A fada do amor
Cap. 3
Por Josiane Veiga
Tea tocou os lábios num misto de raiva e alegria. Um beijo. Um único beijo fez uma revolução nela. Havia sido tão bom. Quando Kaiba a puxou e lhe beijou ela cerrou os lábios, mas o cheiro dele, uma mistura de especiarias e rosas a envolveu de uma forma que sem perceber ela abriu os lábios permitindo que ele lhe invadisse. Sentiu vergonha. O que aquele infeliz estaria pensando dela agora. O que importava? Talvez lhe importasse muito. Até demais. Fechou os olhos e recordou o toque das peles...dos lábios...boca com boca.
-... dessa maneira os climas quentes se caracterizam por temperaturas superiores a 20º...- o resto que a professora falou se perdeu no ar.
20º graus? –pensou Tea- eu poderia me considerar um clima quente quando fui beijada por Seto. Com certeza minha temperatura foi mto superior.
Neste momento o sinal toca acabando mais um dia no colégio. Tea arruma rápido o material. Tinha que trabalhar a tarde e precisava também fazer os deveres, pois sabia que chegaria cansada a noite e sem animo portanto de fazer nada.
-Posso falar contigo?
Ela não teve coragem de levantar o rosto. Sentiu-se avermelhar na hora.
-Se não quiser falar, pelo menos me escute. Desculpe o que fiz ontem.
Ele estava arrependido?
-...isso nunca mais vai se repetir...
Não iria beija-la novamente?
-... por favor me perdoe...
Tea não sabia que ficava feliz pela decepção com Kaiba, ou chorava, jogando- - se a seus pés para que lhe desse um beijo... o último...o de despedida.
-Claro Kaiba. Eu entendo. –estendeu a mão- vamos ser amigos?
Ele sorriu.
-Vamos... eu fico muito feliz.
Seto a levou até o portão de casa. Quando ela entrou em seu quarto, sentiu- se sufocar. Algo doía. Ela não queria que ele se arrependesse. Queria... não sabia.
Seto sentou-se sobre a escrivaninha com o intuito de analisar projetos para o "Kaiba land " seu novo parque temático. Mas não conseguiu se concentrar. Ser amigo de Tea não era o que queria. "mas é um começo" suspirou. Quem sabe não podia conquista-la. Sempre existe alguma chance. Será?
Os dois convidaram o resto do grupo para ir ao cinema, mas Tristan já havia comprado ingressos de vale tudo, Joey foi ver a irmã e Yugi simplesmente falou que não sentia vontade de sair. Como Tea estava louca para ver "o tigre e o dragão" em uma reapresentação ela não hesitou em aceitar o convide do mais novo amigo. Mas durante a sessão percebeu que foi um erro.
Seto segurou sua mão durante boa parte do filme e quando este acabou, não a soltou. E o mais estranho é que Tea não queria que ele soltasse. Eles foram até um quiosque da praça, compraram um refrigerante e saíram caminhando e falando de banalidades. Pareciam dos namorados. Mas não eram, afirmou Tea para si mesma, não era nada de Kaiba, e nem poderia ser. Nunca seria porque ela não gostava dele. Ou gostava tanto que nunca aceitaria.
-Nós poderíamos alugar alguns filmes e assistir lá em casa.
-Como?
-O que houve Tea...esta longe daqui
-Estava pensando bobagens.
Pensava em Yugi, afirmava para si mesmo Kaiba tentando lutar contra o sentimento terrível do ciúme. Então tomou uma decisão, havia perdido muito para Yugi Motto, mas não perderia aquela que pela 1º vez na vida o fez perder o sono.
Sem pensar em mais nada, e numa rapidez que surpreendeu a garota, a envolveu nos braços e a beijou. Tea correspondeu, o deixando mais confuso ainda. Disse a si mesmo para parar, enquanto colava seu corpo ao dela, deixando claro que estava perdendo o controle. Tea gemeu e ele não agüentou. Mordeu seu pescoço e desceu as mãos de suas costas até o seu quadril. Tea estava rendida, não esboçou reação. Ela era inexperiente, mas ele não – repreendeu-se - deveria parar com aquilo. Só mais um beijo – prometeu a si mesmo- ela o beijava com tanto ardor que ele lhe devia isso. Mas a loucura foi tanta que ele perdeu a conta dos beijos e sem perceber a foi levando até um lado escuro da praça. Havia muitas arvores e arbustos. Ninguém os veria. Isso acendeu seu desejo. Ele puxou a blusa dela para cima deixando os seios nus. Não eram volumosos. Mas eram perfeitos. E pareciam implorar por beijos. Ele fez-lhes a vontade, lambendo e beijando delicadamente seus seios.
-Seto...- murmurou Tea, entregue aos seus braços.
De repente a honra foi mais forte que a luxuria. Aquela não era a hora nem o momento de fazer aquilo. Tea era importante demais pra ele. Foi a única mulher que lhe chamou a atenção em toda sua vida, a queria muito... mas muito mais que uma noite. Abaixou a blusa dela, lhe deu um selinho e esperou ela abrir os olhos para lhe dizer:
-Preciso leva-la embora.
Aquilo foi um balde de água fria na emoção dela.
Continua.... Março 2003-03-08
Jo_jessie.rocket@bol.com.br
Criticas, sugestões... me escrevam....é sempre bom saber da opinião dos leitores.
Cap. 3
Por Josiane Veiga
Tea tocou os lábios num misto de raiva e alegria. Um beijo. Um único beijo fez uma revolução nela. Havia sido tão bom. Quando Kaiba a puxou e lhe beijou ela cerrou os lábios, mas o cheiro dele, uma mistura de especiarias e rosas a envolveu de uma forma que sem perceber ela abriu os lábios permitindo que ele lhe invadisse. Sentiu vergonha. O que aquele infeliz estaria pensando dela agora. O que importava? Talvez lhe importasse muito. Até demais. Fechou os olhos e recordou o toque das peles...dos lábios...boca com boca.
-... dessa maneira os climas quentes se caracterizam por temperaturas superiores a 20º...- o resto que a professora falou se perdeu no ar.
20º graus? –pensou Tea- eu poderia me considerar um clima quente quando fui beijada por Seto. Com certeza minha temperatura foi mto superior.
Neste momento o sinal toca acabando mais um dia no colégio. Tea arruma rápido o material. Tinha que trabalhar a tarde e precisava também fazer os deveres, pois sabia que chegaria cansada a noite e sem animo portanto de fazer nada.
-Posso falar contigo?
Ela não teve coragem de levantar o rosto. Sentiu-se avermelhar na hora.
-Se não quiser falar, pelo menos me escute. Desculpe o que fiz ontem.
Ele estava arrependido?
-...isso nunca mais vai se repetir...
Não iria beija-la novamente?
-... por favor me perdoe...
Tea não sabia que ficava feliz pela decepção com Kaiba, ou chorava, jogando- - se a seus pés para que lhe desse um beijo... o último...o de despedida.
-Claro Kaiba. Eu entendo. –estendeu a mão- vamos ser amigos?
Ele sorriu.
-Vamos... eu fico muito feliz.
Seto a levou até o portão de casa. Quando ela entrou em seu quarto, sentiu- se sufocar. Algo doía. Ela não queria que ele se arrependesse. Queria... não sabia.
Seto sentou-se sobre a escrivaninha com o intuito de analisar projetos para o "Kaiba land " seu novo parque temático. Mas não conseguiu se concentrar. Ser amigo de Tea não era o que queria. "mas é um começo" suspirou. Quem sabe não podia conquista-la. Sempre existe alguma chance. Será?
Os dois convidaram o resto do grupo para ir ao cinema, mas Tristan já havia comprado ingressos de vale tudo, Joey foi ver a irmã e Yugi simplesmente falou que não sentia vontade de sair. Como Tea estava louca para ver "o tigre e o dragão" em uma reapresentação ela não hesitou em aceitar o convide do mais novo amigo. Mas durante a sessão percebeu que foi um erro.
Seto segurou sua mão durante boa parte do filme e quando este acabou, não a soltou. E o mais estranho é que Tea não queria que ele soltasse. Eles foram até um quiosque da praça, compraram um refrigerante e saíram caminhando e falando de banalidades. Pareciam dos namorados. Mas não eram, afirmou Tea para si mesma, não era nada de Kaiba, e nem poderia ser. Nunca seria porque ela não gostava dele. Ou gostava tanto que nunca aceitaria.
-Nós poderíamos alugar alguns filmes e assistir lá em casa.
-Como?
-O que houve Tea...esta longe daqui
-Estava pensando bobagens.
Pensava em Yugi, afirmava para si mesmo Kaiba tentando lutar contra o sentimento terrível do ciúme. Então tomou uma decisão, havia perdido muito para Yugi Motto, mas não perderia aquela que pela 1º vez na vida o fez perder o sono.
Sem pensar em mais nada, e numa rapidez que surpreendeu a garota, a envolveu nos braços e a beijou. Tea correspondeu, o deixando mais confuso ainda. Disse a si mesmo para parar, enquanto colava seu corpo ao dela, deixando claro que estava perdendo o controle. Tea gemeu e ele não agüentou. Mordeu seu pescoço e desceu as mãos de suas costas até o seu quadril. Tea estava rendida, não esboçou reação. Ela era inexperiente, mas ele não – repreendeu-se - deveria parar com aquilo. Só mais um beijo – prometeu a si mesmo- ela o beijava com tanto ardor que ele lhe devia isso. Mas a loucura foi tanta que ele perdeu a conta dos beijos e sem perceber a foi levando até um lado escuro da praça. Havia muitas arvores e arbustos. Ninguém os veria. Isso acendeu seu desejo. Ele puxou a blusa dela para cima deixando os seios nus. Não eram volumosos. Mas eram perfeitos. E pareciam implorar por beijos. Ele fez-lhes a vontade, lambendo e beijando delicadamente seus seios.
-Seto...- murmurou Tea, entregue aos seus braços.
De repente a honra foi mais forte que a luxuria. Aquela não era a hora nem o momento de fazer aquilo. Tea era importante demais pra ele. Foi a única mulher que lhe chamou a atenção em toda sua vida, a queria muito... mas muito mais que uma noite. Abaixou a blusa dela, lhe deu um selinho e esperou ela abrir os olhos para lhe dizer:
-Preciso leva-la embora.
Aquilo foi um balde de água fria na emoção dela.
Continua.... Março 2003-03-08
Jo_jessie.rocket@bol.com.br
Criticas, sugestões... me escrevam....é sempre bom saber da opinião dos leitores.
