MENSAGEM PARA VOCÊ

AUTHOR: Lady K. Roxton

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

COMMENTS: Marina, foi uma super surpresa saber q vc é leitora! Adorei! E viu como essa semana to boazinha, colocando bem rápido os capítulos? rs... Espero continuar te vendo por aqui sempre q possível ;-)

Tata, se fôssemos levar em conta uma estória comum, com certeza Roxton e Marguerite se lembrariam. Mas se levarmos em conta q o Rox conheceu a "Viúva negra de Viena" e naum sabia q era a Marg tudo é possível... E em todo caso, a culpa da falta de memória vai ser algum tipo de mágica pq parece q algo sempre os manteve juntos e separados a vida toda né? E continuo anotando suas sugestões de fic, ok? :-)

Rosa, espero q vc naum tenha passado mta raiva com a página do ff rs... Eles estão enrolando demais p/ liberar as fic!!! Mas é como sempre dizem: nunca se case com alguém cuja mãe se chame esperança (no caso sua sogra) pq a a esperança é a última q morre rs... Não desista!!!

Bjus à minha mana Lê q tomo mó susto ontem, mas graças a Deus naum foi nada mais grave. Fica com Deus!!!

Divirtam-se! E review!!! Naum vou mais perguntar se devo continuar escrevendo, ok? rs...

ESCLARECIMENTOS: "O lírio do vale" é o nome de um romance de Balzac e qdo Werther chama Lady Avebury dessa forma (como Machado de Assis faz em Memórias póstumas de Brás Cubas) é a essa obra q se refere o apelido. Fica como um detalhe referente às obras que eles lêem (super chiquê né? rs...).

Werther é o personagem principal do livro que leva seu nome, de Goethe. É uma obra clássica do romantismo. É um romance epistolar (formado por cartas) do jovem Werther a seu amigo, contando seus sofrimentos e alegrias no amor com Charlote. Romantisíssimo, por isso Roxton não gostou mto de ter esse pseudônimo rs...

Sobre o Maupassant, realmente os contos q serão falados no capítulo de hj são mto interessante, vale a pena ler.

Capítulo 3

"Teus olhos são meus livros.

Que livro há aí melhor,

Em que melhor se leia

A página do amor?"

(Machado de Assis – In: Falenas)

A correspondência entre Marguerite e Roxton fluía naturalmente com o passar do tempo. Discutiam tudo e nada em suas cartas: política, literatura, hábitos da sociedade, comportamento, história, só não falavam de si mesmos, quem eram, o que faziam, seus nomes. Marguerite já começava a perguntar-se por quanto tempo iria suportar essa "amizade" que prometia transformar-se em algo mais forte.

Numa das cartas, a herdeira comentara que recentemente havia lido os contos "A Vênus de Ille" e "As jóias", de Maupassant, e que os havia achado interessantíssimos. Werther lhe disse que conhecia outros trabalhos do escritor, mas não esses em particular. Contou que depois de ler a carta dela, saiu pelas livrarias da cidade para procura-los, mas estavam em falta. Ela se perguntava se seria muita intimidade mandar a seu amigo o próprio livro... pensou melhor e preferiu não arriscar, ele poderia interpreta-la mal, quem sabe.

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Apesar das nuvens cinzas carregadas e das baixas temperaturas, naquele dia não choveu.

Marguerite estava saindo do prédio do governo, distraída, quando sentiu puxarem seu braço.

"Pensou que eu não viria buscar o casaco, não é mesmo?"

"Oh... e isso lhe dá o direito de me cercar na rua? Vou pegar seu casaco para que o leve de uma vez e assim não volte mais" ela respondeu fria, libertando-se dele.

"Marguerite, o casaco foi apenas um pretexto. O que queria mesmo era vê-la. Posso leva-la para casa, meu carro está bem ali" disse apontando para o outro lado da rua.

"Em primeiro lugar, senhor, não lhe dei liberdade para que me chamasse pelo primeiro nome. Se não quer seu casaco de volta, terei prazer em joga-lo no lixo. E finalmente, não acha mesmo que vou aceitar carona de um estranho, não é mesmo?"

"Do que tem medo? Prometo não tentar nada, apenas gostaria de..."

"Não, não gostaria, com licença!"

"Está bem: Senhorita Krux" ele foi dizendo ficando no caminho dela, impedindo-a de seguir em frente, "lamento ter sido precipitado fazendo um convite que possa ter parecido atrevido, mas garanto que não foi minha intenção desrespeita-la. Posso ao menos convidar a mulher mais linda de Londres para um café?"

Ele realmente era muito atrevido... mas tão encantador! Marguerite sentia algo estranho por ele: primeiro sentia vontade de esbofeteá-lo, humilha-lo, dizer coisas atrevidas, mas ao mesmo tempo sentia-se orgulhosa por ter um homem tão lindo e tão insistente correndo atrás dela.

Porém, durante o pouco tempo em que ficaram no café, ela fez questão de mostrar todo o seu humor ácido, entretanto ele sempre tinha uma boa resposta, inteligente e bem humorada, o que a deixava mais raivosa.

E ele não a convenceu a aceitar a carona, despediram-se e Roxton ficou observando-a tomar a direção do bonde.

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A cabeça de Marguerite estava cada vez mais confusa. Sentia algo por Roxton e, ao mesmo tempo, não conseguia ignorar que as cartas de Werther também tinham desperto algum sentimento nela. Mas como era possível amar um homem sem rosto, sem nome?

Em sua casa, no aconchego de seu quarto, Roxton tinha as mesmas dúvidas. Não sabia nada sobre Marguerite, mas sentia poderia chegar a amá-la profundamente em breve. Mas também havia Lady Avebury, o seu "lírio do vale", como gostava de chamá-la. Sentia conhecer a alma dela, mas sabia que era uma falsa ilusão. Talvez ela mentisse, talvez alguém escrevesse as cartas para ela... havia mil hipóteses rodando seus pensamentos. Não seria a hora de marcar um encontro?

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"Ele propôs um encontro!" Marguerite exclama num misto de alegria e medo diante de Alex.

"Finalmente, né? O que mais diz? Quando? Onde?" a amiga questionava mais empolgada que a herdeira.

"Ele não marcou nada, Alex! Disse para que eu pensasse e mandasse uma resposta, se possível já dizendo quando e onde, que ele irá sem falta."

"Madge, não quer que você saia de casa... Temos sido mais do que irmãs, você é a única família que tenho. Será tão dolorido para mim quando..." um ar sombrio manchava as delicadas feições de Alexandra.

"Você está falando do que afinal?"

"Ora, de quando se casar com esse Werther!"

Marguerite sorriu gentilmente.

"Ei bobinha, só vou a um encontro, ok? E levando-se em conta as suas experiências, parece que vou me dar muito mal" ela disse abraçando sua amiga, que começou a sorrir, logo mudando de assunto.

"Chega desse assunto, temos um baile para ir. Precisamos de vestidos novos e também..."

"Baile?" a herdeira perguntava confusa com a mudança de ânimo repentina de Alex. "Que bendito baile é esse?"

"Madge! Na casa de Lord Roxton!"

"Um baile na casa de 'Lord Roxton'!" ela repetiu a si mesma, perguntando-se se realmente seria uma boa idéia aparecer por lá.

CONTINUA...