MENSAGEM PARA VOCÊ – Capítulo 4

AGRADECIMENTOS E COMENTÁRIOS:

Essa semana foi uma loucura, mas finalmente está aki o 4º capítulo! As review chegaram com mais de uma semana de atraso: eu naum tava recebendo por e-mail (o fanfic me avisa qdo tem) e nem conseguindo acessa-las no site. Mas agora tah blz (tirando esse pc chinfrin q to usando né?).

Bjus p/ Lê! To morrendo de saudade de vc! Qdo num é vc, sou eu q to sem pc né? Mas isso é temporário, eu sei. Ainda naum recebi seu kit e o meu p/ vc tah prontinho, só falta eu kreve a cartinha básica, tah? :-) Valeu por tudo!

Rosa, nunca vou esquecer as primeiras fãs, por isso mesmo q kero vc sempre me mandando review, tah? Hoje naum vou indicar mtos livros q é p/ vc naum ficar tentada, tah bom? rs... Ah e o sobre o baile, eu tbem fikei ansiosa qdo fui escrever, era como se eu fosse ir ao baile rs... engraçado, né? (bom, na imaginação, vc e eu estaremos lá!) E num se preocupe, na Lagoa, o Rox vai passar uma semana inesquecível hehehe

Mary, eu adoro ler!!! Bom, sou suspeita, né? To me formando em Letras este ano :-) Que tipo de estórias vc gosta? Com certeza posso recomendar mta coisa... só me diga o tipo, ok?

Jessy, a Lady Catol tah de golpe, eu conheço ela de outros carnavais rs... Eu tbem kero os capítulos dela e ela só enrolando a gente... Aliás, Lady Carol, onde q tah a famosa foto do Rox semi-nu? Estamos esperando até hj, viu?

Obrigada a todas vc's q me enviaram review, msg cia. e obrigada tbem p/ quem leu, mesmo sem ter deixado msg. Rox bjus e divirtam-se!

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Capítulo 4

"Duas palavras resumiriam meu destino: morte e inferno. A vida, depois que eu perdesse Catarina, seria para mim um inferno. [...] Quando mesmo que ele a amasse com todas as forças de seu ser franzino, não conseguiria nunca amá- la, em oitenta anos, tanto quanto eu a amo em um dia. E Catarina tem um coração tão profundo quanto o meu. Seria mais fácil aquele cocho conter toda a água do mar do que o coração de Linton absorver todo o amor de sua mulher." (Emily Brontë, In: O morro dos ventos uivantes)

A tarde daquele dia havia sido dedicada à uma verdadeira "operação de beleza" para Marguerite e Alexandra: manicure, pedicure, cabeleireiro, maquiagem e os últimos detalhes dos vestidos com a costureira.

Marguerite não estava muito empolgada com o baile, mas como Alex estava totalmente contente e animada, não percebeu a falta de entusiasmo de sua amiga. Ela ficava pensando se Roxton não acharia que ela foi lá apenas para vê-lo, com certeza isso alimentaria seu ego e o faria se sentir o máximo, mais do que o normal.

"Você conhece a família Roxton?" Marguerite se sufocaria se não perguntasse isso à amiga enquanto estavam descendo do carro e indo em direção à casa dos Roxton.

"Muito pouco. Lord Roxton tem negócios com papai e por isso o vi algumas vezes. Ah e conheço, dos bailes, sua sobrinha, Carol; você irá gostar dela."

"Uhm, tenho certeza que sim" ela disse a si mesma, pensando que provavelmente não, se ela fosse mal educada como John Roxton.

"Mas por quê esse interesse nos Roxton?" Alex perguntou estranhando o interesse de Marguerite.

"Oh nada em especial, mas já que vamos a um baile oferecido por Lord Roxton..." Marguerite fingia um ar de desinteresse.

"Madge, lembra-se daquela vez que você colocou cola no cabelo de uma garota chata do colégio? Lembra-se que eu sabia que era você, mesmo todos tendo acreditado na sua palavra?

É a mesma coisa... você não me engana, conta logo."

"Ai que droga, Alex! Está bem! Lembra do chato que conheci no outro dia?"

"Ah o grosseiro, desagradável e asqueroso que te seguiu depois do trabalho?"

"É, ele mesmo... ele é... John Roxton."

Alex ficou olhando, de boca aberta, como se esperasse mais.

"Não vai falar nada? Me forçou a falar para agora ficar calada?"

"Hahahaha não acredito! Madge, ele é um ótimo partido, você tirou a sorte grande!"

Marguerite ficou irritada com a idéia de casar-se com alguém como Roxton. Em seu conceito sobre ele, via-o como um mulherengo, safado, cafajeste, desses que não resistem a um rabo de saia. A herdeira foi andando na frente, furiosa com Alex. Ao entrar no salão, deu de cara com Roxton e ficou ali parada, olhando, enquanto ele vinha em sua direção.

Roxton chegou bem perto e beijou a mão de Marguerite.

"Que doce surpresa! Está linda, Marguerite. Quando o baile começar, quero que sua primeira dança seja minha. Gostaria de beber algo?"

Antes que ela pudesse responder, uns homens o chamaram e ele teve que pedir licença, dizendo que voltaria em seguida.

"Concordo plenamente com você: ele é grosseiro, mal educado, asqueroso e extremamente feio. Nunca mais quero vê-lo" era Alex tirando um sarrinho básico de Marguerite.

"Posso ter distorcido um pouco as coisas, mas isso não muda o que ele é. Olha lá: está paquerando aquela loira ridícula. Que horror, ela está beijando o rosto dele, que descarada!"

"Madge, a loira é bonita... Só deixe-me dizer uma coisa: acho que você está com ciúmes. Mas pode ficar tranqüila, aquela é Carol, a prima dele."

"Ciúmes, eu? Não seja ridícula!"

"A única ridícula aqui é você. E se prepare: a música vai começar e ele está vindo para cá."

O longo vestido verde-água de Marguerite parecia flutuar com as voltas que ela e John davam pelo salão, eram o casal mais bonito do baile e atraíam totalmente a atenção dos convidados. Os pais de Roxton o olhavam com carinho, achavam que a pequena pressão feita por eles talvez tivesse funcionado e seu filho, finalmente, havia escolhido uma pretendente.

Sentindo-se cansada, Marguerite pediu para descansar um pouco. John, atendendo ao pedido, imediatamente já a estava levando para onde estavam seus pais.

"Para onde está me levando?" Marguerite assustou-se.

"Ora, para que conheça meus pais. Eles não me perdoariam se depois de dançar com a dama mais bonita deste baile, não a apresentasse a eles."

"É que... bom... agora estou com muita sede. Por quê não vai lá enquanto bebo algo e me encontra novamente."

"Promete que não vai fugir?"

"Não seja bobo! Para onde eu iria?"

Assim a herdeira conseguiu despistar John Roxton. A situação estava fugindo totalmente ao controle. Afinal, o que ele queria? Ela estava, pela primeira vez na vida, insegura diante de um homem. Não sabia se saía correndo antes que ficasse presa a uma armadilha sem fuga ou se deveria mergulhar até o fundo nesse oceano de emoções que se abria diante de seus olhos. Nunca havia conhecido alguém como Roxton, ele poderia ser a felicidade suprema ou a desgraça absoluta.

Enquanto ela bebia uma taça de vinho, Roxton conversava com seu irmão, William. Havia pedido a ele que avisasse Marguerite que a estava esperando no jardim.

"Tem certeza que quer fazer isso? Você sabe que agora que convencemos papai a nos deixar fazer o safari na África não precisamos mais procurar pretendentes, pelo menos por enquanto."

"Eu sei William. Mas eu quero fazer isso. Quero que ela seja minha prometida" John respondeu decidido.

"Meu Deus, você está apaixonado de verdade! Se é isso que quer mesmo, parabéns! Vou chamá-la agora."

Roxton esperava Marguerite sentado em um banco, em frente a um chafariz cheio de anjinhos. A lua derramava sobre o lugar um brilho prateado, quase sobrenatural. Era a noite ideal para trocar juras de amor eterno e ele se perguntava se alguma vez havia visto um conjunto tão harmonioso como esse ou se era apenas seu amor que distorcia a visão. Não importava. Sentia-se feliz e logo teria Marguerite, para sempre.

Passos delicados vinham em sua direção, um sorriso escapou de seus lábios, que sussurraram "Marguerite..." Porém, quando se virou...

"Vivian? O que está fazendo aqui?"

"John, já percebi o que pretende fazer. Dançou a noite toda com aquela garota e agora a espera aqui, para quê? Você sabe quem é ela?"

"Vivian, o que você quer?"

"Ela não serve para você. É uma maldita órfã, sem família, como poderia chegar a ser uma lady algum dia? Meu pai ficaria tão contente se voltássemos..." a bela jovem de cabelos avermelhados dizia, enquanto chegando cada vez mais perto, prestes a beija-lo.

"Vivian, já acabou tudo entre..." John não teve tempo para terminar de falar, sua ex já estava forçando os lábios dele contra os seus. E justamente nessa hora, chega Marguerite: o que ela poderia fazer? Ficou parada, as lágrimas manchando a face que minutos antes, estivera tão feliz e saiu correndo.

Se tivesse ficado apenas alguns minutos mais, teria visto Roxton empurrar a garota e deixa-la para procurar a herdeira... mas já era tarde, Marguerite não estava mais na festa.

CONTINUA...

Ai gente, coitadinha da Marguerite! E agora, o que o Rox vai fazer? Review, please!