MENSAGEM – Capítulo 6
AUTHOR: Lady K. Roxton
COMMENTS & THANKS:
Marina, obrigada pela "alta fidelidade" rs... Continue e lendo e sempre q possível, mande msg, ok? É mto bom saber q efeito as estórias estão provocando em vc's!
Rosa, vc tbem entrou no clima das q odeiam a Vivian, né? Aliás, quem não odeia a essa altura!!! Espero te surpreender pq acho q vc naum esperava algumas "coisinhas" neste capítulo rs...
Lê maninha, acho melhor castigo p/ a Vivian será o desprezo do fufucho rs... Mas calma, vou dar uma colher de chá p/ o Will e a Alex, tenha paciência rs... (no final td dará certo lol)
Lady Carol, este capítulo aki vc virou estrela, hein? Apareceu mais q a Alex rs... Sei q vc anda ocupada mas tenta aparecer qdo der, tah bom? Adoro vc e suas fics... se cuida amiga!!!
Tata, achu q este capítulo vc vai gostar, tah cheio de surpresas!!! Vou aceitar a sugestão do parzinho Alex e Will, vai ficar mto fofinho rs... A flor eu pensei em pôr, mas achei q ia ser mto plagio e resolvi deixar quieto rs... Espero q seu desejo suicida tenha se acalmado, viu q fim um capítulo gde?
Bjus a todas e tbem p/ quem foi malvado e naum deixou review, naum é mesmo Vygotsky, meu amigo anônimo? Rs... Rox bjus, divirtam-se e deixem review ou eu naum solto nada por um bom tempo hehehehehe
...................................*****.................................... ..
Capítulo 6
Marguerite analisava detidamente a entrada do elegante café enquanto vias pessoas que entravam. Eram tantos rostos desconhecidos, qualquer um poderia ser Werther. Ela estava com o livro de contos de Maupassant em mãos, mas ela não teria como saber como seu correspondente estaria; talvez pudesse até passar por ela e ignora-la, se não gostasse do que via.
Lembrou-se por um instante da difícil escolha sobre a roupa para o encontro: ela queria algo vermelho, sua cor favorita. Alex, em compensação, preferia branco "Como uma noiva, mas sem ser muito direta" ela dizia. O impasse seguiu-se durante horas, até que ela resolveu usar uma saia bege e uma blusa com decote em V (que Marguerite achou escandalosa, mas Alex achou muito apropriada) de meia manga, de onde pedia um cordãozinho dourado para ficar amarrado. Também colocou um casaquinho leve que fazia par com a saia e um chapéu marrom que fazia par com os sapatos.
Sentou-se à mesa, colocou o livro sobre ela e ficou esperando: faltavam cinco minutos para a hora marcada. Enquanto isso, pensava no que iria encontrar, no que iria dizer... Sentia-se um pouco mal por estar sozinho, afinal não era adequado para uma senhorita sentar-se em local público desacompanhada. Geralmente ela não se importaria com a opinião dos outros, mas ao pensar no misterioso Werther, ficava insegura sobre o que ele pensaria dela.
...............................*****.............................
Um poco antes, na casa dos Roxton...
John usava terno e calças marrom, uma gravata segundo os costumes da época e chapéu combinando.
"Ummmmmmmmm alguém caiu dentro do frasco de perfume, hein?"
Era Carol, ao lado de William, na sala, vendo Roxton descer.
"Acham que eu exagerei?"
"Claro que não, primo, você está muito cheiroso, ela vai adorar. E vai ver que você toma banho também!"
"Bom, perfume não é sinônimo de banho, olhem só os franceses" William comentou, provocando riso em todos.
"Boa sorte, primo! Vai ser um sucesso!"
"Me ajudem! William! John!"
Os gritos desesperados vinham da biblioteca e eram da mãe de Roxton, Elizabeth.
Todos correram para ver do que se tratava e encontraram Roxton pai caído no chão, inconsciente, e Lady Roxton tentando levanta-lo, desesperada.
Carol foi ligar para o médico da família, enquanto os irmãos levavam Lord Roxton para o quarto.
O encontro havia sido apagado totalmente da agenda de John.
......................................*****.................................
E Marguerite esperava, e esperava. Passou quase meia hora sentada naquele café, tomando uma xícara de chá. Sentia-se uma idiota por haver confiado novamente em outro homem. Era humilhante para ela pensar que o tempo todo Werther esteve brincando com ela ou, o que era pior, que a viu e, não gostando da visão, foi embora sem lhe dar nenhuma explicação. Mentiras, tudo mentiras. "Até quando? Tudo sempre tem que ser tirado da minha vida? Por quê não posso ter tudo que as outras pessoas têm?"
Pagou a conta e saiu rapidamente, arrasada. Sentia que todos a olhavam e riam dela (claro que era impressão), que sabiam de tudo, que sabiam que havia feito um papel ridículo: marcar um encontro com um desconhecido e que ele nem sequer apareceu.
Invisível aos olhos de todos, inclusive aos de Marguerite, estava um druida (o mesmo de HOTS) observando a tudo e ao ver Marguerite sair tão triste, sorriu trinfante.
"Mais uma vez, eu consegui, Morrighan. Você não encontrará jamais seu guardião e eu estarei sempre por perto para me certificar disso."
....................................****.................................
Agora, longe dos olhares de todos, Marguerite caminhava por um trecho pouco movimentado do centro de Londres. As lágrimas caíam silenciosas por seu rosto, um choro mudo, porém que continha toda a sua tristeza e frustração.
Então parou e olhou para o livro em suas mãos. "Afinal, por quê ainda estou com ele nas mãos? Maldito Werther!" e jogou-o em um beco com toda sua força, continuando seu caminho de volta para casa. Mas antes que pudesse se afastar, ouviu uma voz infantil chama-la:
"Moça! Moça! Acho que deixou cair seu livro!"
Ela virou-se e viu um garotinho de, no máximo, 6 anos. Cabelos ruivos, dois imensos olhos azuis iluminando um rostinho sardento. Estava bastante sujo e mal vestido. Ele repetiu: "Moça, seu livro."
Ela aproximou-se mais. "Eu não quero mais esse livro, por isso joguei fora."
"Não quer? Então posso ficar com ele?"
"Mas por quê um garotinho tão pequeno iria querer um livro? Não é um brinquedo muito divertido, eu suponho."
"Não é. Mas tem um lugar que compra ele... e eu vou dar o dinheiro para minha mãe comprar comida" ele falou num tom sereno, mas o suficiente para tocar o coração de Marguerite.
"Pode ficar. E entregue isso aqui para sua mãe, está bem?" colocou na mão do menino uma bolsinha cheia de dinheiro e afastou-se. Só teve tempo de ouvir o menino gritando: "Obrigado, moça! Obrigado!"
.............................*****................................
Lord Roxton apenas pregou um susto em sua família: tivera o desmaio porque sua pressão estava muito alta. O médico fez uma série de recomendações e, dentre elas, a pior, para Lord Roxton, era ter que largar seus adorados charutos. A família o vigiava o tempo todo, não havia como ele escapar.
Passado o susto, Roxton lembrou-se do encontro e ressentiu-se muito. Entretanto, apesar das súplicas de Carol, não quis que mais nenhuma carta fosse enviada. Acreditava que talvez não fosse para ser, que era destino não conhecê-la ou quem sabe até se reconciliar com Marguerite (coisa praticamente impossível a essa altura, mas ele ainda tinha esperança), que não era certo iludir uma mulher que se mostrou de tão puros sentimentos e uma refinada cultura.
No fundo, ainda que parecesse a maior bobagem, e isso ele não admitia nem para sua sombra, tinha um desejo secreto de que Lady Avebury fosse Marguerite... seria tão bom, seria o fim de seus sofrimentos. No fundo ligava à imagem de Marguerite (que ele conhecia tão pouco) com à personalidade de Lady Avebury (que ele nunca havia visto). A mistura das duas, em um só ser, seria sua alma gêmea. Machucava-o pensar que isso era impossível.
Carol, tentando fazer algo por seu primo, foi até o centro da cidade comprar algo que o deixasse mais disposto. Percorreu perfumarias, lojas de roupas, artigos masculinos... o que dar a um homem que tem praticamente tudo, no sentido material? Foi até a livraria de raridades e procurou em praticamente todas as prateleiras algo interessante. Lembrou-se que ele havia procurado os contos de Maupassant por várias vezes desde a indicação de Lady Avebury e, para sua alegria, o vendedor possuía um belíssimo exemplar de capa dura toda em veludo e letras douradas.
"Pode embrulhar para presente, por favor?"
"Sim, senhorita" o vendedor respondeu, pegando o livro e embrulhando-o em um papel marrom meio amassado (parecia ter pego humidade).
"Desculpe, senhor, mas esse papel não está bonito. Haveria outro?"
"Sinto muito, senhorita."
"Ah, não faz mal, posso comprar em outro lugar. Obrigada."
Carol chegou à casa de seu tio com o livro e o papel de presente dentro de uma sacola. Iria embrulhar ali mesmo para entrega-lo em seguida.
Foi para a biblioteca e começou a cortar o papel do tamanho do livro. "É um exemplar belíssimo, por que alguém se livraria dele?" pensava consigo mesma. "E foi tão barato! Será que tem algum defeito interno? Que distraída, pode ter alguma dedicatória, isso pode ter desvalorizado você, não é? Vamos ver..." abriu o livro e já na capa, encontrou uma letra que lhe era totalmente familiar. "Oh meu Deus!"
Escondeu o livro na gaveta e saiu chamando por William.
"O que foi , Carol, que escândalo é esse?" John perguntou ao vê-la subir a escada apressada.
"Ouvi me chamarem?" Will ia ao encontro da prima.
"Will, precisamos conversar... agora! Na biblioteca! Desculpe, John, é particular" ela concluiu puxando Willian pelo braço, deixando John mais curioso que tudo.
"Ei, calma! O que aconteceu? Que assunto que John não pode saber?"
Ela nem respondeu, foi direto para a gaveta e tirou o livro. "Eu fui ao centro hoje comprar um presente para o John e trouxe esse livro."
"Ah me chamou aqui para isso???"
"Cala a boca e lê a dedicatória!"
Assim que seus olhos pousaram na dedicatória, ele olhou incrédulo para sua prima. "Isso é possível?" E leu em voz alta:
"Querido Werther
Aceite este livro como uma singela prova de meu carinho e amizade por você.
Sua sincera amiga,
Marguerite Krux (Lady Avebury)
Londres, 17 de maio"
"Baby you're my destiny
You and I were meant to be
With all my heart and soul
I give my love to have and hold
And as I far as I can see
From now until eternity
You were always meant to be my destiny"
(Destiny, Jim Brickman)
CONTINUA!!!
Quer ler o resto? Intaum deixa review!!!!!
AUTHOR: Lady K. Roxton
COMMENTS & THANKS:
Marina, obrigada pela "alta fidelidade" rs... Continue e lendo e sempre q possível, mande msg, ok? É mto bom saber q efeito as estórias estão provocando em vc's!
Rosa, vc tbem entrou no clima das q odeiam a Vivian, né? Aliás, quem não odeia a essa altura!!! Espero te surpreender pq acho q vc naum esperava algumas "coisinhas" neste capítulo rs...
Lê maninha, acho melhor castigo p/ a Vivian será o desprezo do fufucho rs... Mas calma, vou dar uma colher de chá p/ o Will e a Alex, tenha paciência rs... (no final td dará certo lol)
Lady Carol, este capítulo aki vc virou estrela, hein? Apareceu mais q a Alex rs... Sei q vc anda ocupada mas tenta aparecer qdo der, tah bom? Adoro vc e suas fics... se cuida amiga!!!
Tata, achu q este capítulo vc vai gostar, tah cheio de surpresas!!! Vou aceitar a sugestão do parzinho Alex e Will, vai ficar mto fofinho rs... A flor eu pensei em pôr, mas achei q ia ser mto plagio e resolvi deixar quieto rs... Espero q seu desejo suicida tenha se acalmado, viu q fim um capítulo gde?
Bjus a todas e tbem p/ quem foi malvado e naum deixou review, naum é mesmo Vygotsky, meu amigo anônimo? Rs... Rox bjus, divirtam-se e deixem review ou eu naum solto nada por um bom tempo hehehehehe
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Capítulo 6
Marguerite analisava detidamente a entrada do elegante café enquanto vias pessoas que entravam. Eram tantos rostos desconhecidos, qualquer um poderia ser Werther. Ela estava com o livro de contos de Maupassant em mãos, mas ela não teria como saber como seu correspondente estaria; talvez pudesse até passar por ela e ignora-la, se não gostasse do que via.
Lembrou-se por um instante da difícil escolha sobre a roupa para o encontro: ela queria algo vermelho, sua cor favorita. Alex, em compensação, preferia branco "Como uma noiva, mas sem ser muito direta" ela dizia. O impasse seguiu-se durante horas, até que ela resolveu usar uma saia bege e uma blusa com decote em V (que Marguerite achou escandalosa, mas Alex achou muito apropriada) de meia manga, de onde pedia um cordãozinho dourado para ficar amarrado. Também colocou um casaquinho leve que fazia par com a saia e um chapéu marrom que fazia par com os sapatos.
Sentou-se à mesa, colocou o livro sobre ela e ficou esperando: faltavam cinco minutos para a hora marcada. Enquanto isso, pensava no que iria encontrar, no que iria dizer... Sentia-se um pouco mal por estar sozinho, afinal não era adequado para uma senhorita sentar-se em local público desacompanhada. Geralmente ela não se importaria com a opinião dos outros, mas ao pensar no misterioso Werther, ficava insegura sobre o que ele pensaria dela.
...............................*****.............................
Um poco antes, na casa dos Roxton...
John usava terno e calças marrom, uma gravata segundo os costumes da época e chapéu combinando.
"Ummmmmmmmm alguém caiu dentro do frasco de perfume, hein?"
Era Carol, ao lado de William, na sala, vendo Roxton descer.
"Acham que eu exagerei?"
"Claro que não, primo, você está muito cheiroso, ela vai adorar. E vai ver que você toma banho também!"
"Bom, perfume não é sinônimo de banho, olhem só os franceses" William comentou, provocando riso em todos.
"Boa sorte, primo! Vai ser um sucesso!"
"Me ajudem! William! John!"
Os gritos desesperados vinham da biblioteca e eram da mãe de Roxton, Elizabeth.
Todos correram para ver do que se tratava e encontraram Roxton pai caído no chão, inconsciente, e Lady Roxton tentando levanta-lo, desesperada.
Carol foi ligar para o médico da família, enquanto os irmãos levavam Lord Roxton para o quarto.
O encontro havia sido apagado totalmente da agenda de John.
......................................*****.................................
E Marguerite esperava, e esperava. Passou quase meia hora sentada naquele café, tomando uma xícara de chá. Sentia-se uma idiota por haver confiado novamente em outro homem. Era humilhante para ela pensar que o tempo todo Werther esteve brincando com ela ou, o que era pior, que a viu e, não gostando da visão, foi embora sem lhe dar nenhuma explicação. Mentiras, tudo mentiras. "Até quando? Tudo sempre tem que ser tirado da minha vida? Por quê não posso ter tudo que as outras pessoas têm?"
Pagou a conta e saiu rapidamente, arrasada. Sentia que todos a olhavam e riam dela (claro que era impressão), que sabiam de tudo, que sabiam que havia feito um papel ridículo: marcar um encontro com um desconhecido e que ele nem sequer apareceu.
Invisível aos olhos de todos, inclusive aos de Marguerite, estava um druida (o mesmo de HOTS) observando a tudo e ao ver Marguerite sair tão triste, sorriu trinfante.
"Mais uma vez, eu consegui, Morrighan. Você não encontrará jamais seu guardião e eu estarei sempre por perto para me certificar disso."
....................................****.................................
Agora, longe dos olhares de todos, Marguerite caminhava por um trecho pouco movimentado do centro de Londres. As lágrimas caíam silenciosas por seu rosto, um choro mudo, porém que continha toda a sua tristeza e frustração.
Então parou e olhou para o livro em suas mãos. "Afinal, por quê ainda estou com ele nas mãos? Maldito Werther!" e jogou-o em um beco com toda sua força, continuando seu caminho de volta para casa. Mas antes que pudesse se afastar, ouviu uma voz infantil chama-la:
"Moça! Moça! Acho que deixou cair seu livro!"
Ela virou-se e viu um garotinho de, no máximo, 6 anos. Cabelos ruivos, dois imensos olhos azuis iluminando um rostinho sardento. Estava bastante sujo e mal vestido. Ele repetiu: "Moça, seu livro."
Ela aproximou-se mais. "Eu não quero mais esse livro, por isso joguei fora."
"Não quer? Então posso ficar com ele?"
"Mas por quê um garotinho tão pequeno iria querer um livro? Não é um brinquedo muito divertido, eu suponho."
"Não é. Mas tem um lugar que compra ele... e eu vou dar o dinheiro para minha mãe comprar comida" ele falou num tom sereno, mas o suficiente para tocar o coração de Marguerite.
"Pode ficar. E entregue isso aqui para sua mãe, está bem?" colocou na mão do menino uma bolsinha cheia de dinheiro e afastou-se. Só teve tempo de ouvir o menino gritando: "Obrigado, moça! Obrigado!"
.............................*****................................
Lord Roxton apenas pregou um susto em sua família: tivera o desmaio porque sua pressão estava muito alta. O médico fez uma série de recomendações e, dentre elas, a pior, para Lord Roxton, era ter que largar seus adorados charutos. A família o vigiava o tempo todo, não havia como ele escapar.
Passado o susto, Roxton lembrou-se do encontro e ressentiu-se muito. Entretanto, apesar das súplicas de Carol, não quis que mais nenhuma carta fosse enviada. Acreditava que talvez não fosse para ser, que era destino não conhecê-la ou quem sabe até se reconciliar com Marguerite (coisa praticamente impossível a essa altura, mas ele ainda tinha esperança), que não era certo iludir uma mulher que se mostrou de tão puros sentimentos e uma refinada cultura.
No fundo, ainda que parecesse a maior bobagem, e isso ele não admitia nem para sua sombra, tinha um desejo secreto de que Lady Avebury fosse Marguerite... seria tão bom, seria o fim de seus sofrimentos. No fundo ligava à imagem de Marguerite (que ele conhecia tão pouco) com à personalidade de Lady Avebury (que ele nunca havia visto). A mistura das duas, em um só ser, seria sua alma gêmea. Machucava-o pensar que isso era impossível.
Carol, tentando fazer algo por seu primo, foi até o centro da cidade comprar algo que o deixasse mais disposto. Percorreu perfumarias, lojas de roupas, artigos masculinos... o que dar a um homem que tem praticamente tudo, no sentido material? Foi até a livraria de raridades e procurou em praticamente todas as prateleiras algo interessante. Lembrou-se que ele havia procurado os contos de Maupassant por várias vezes desde a indicação de Lady Avebury e, para sua alegria, o vendedor possuía um belíssimo exemplar de capa dura toda em veludo e letras douradas.
"Pode embrulhar para presente, por favor?"
"Sim, senhorita" o vendedor respondeu, pegando o livro e embrulhando-o em um papel marrom meio amassado (parecia ter pego humidade).
"Desculpe, senhor, mas esse papel não está bonito. Haveria outro?"
"Sinto muito, senhorita."
"Ah, não faz mal, posso comprar em outro lugar. Obrigada."
Carol chegou à casa de seu tio com o livro e o papel de presente dentro de uma sacola. Iria embrulhar ali mesmo para entrega-lo em seguida.
Foi para a biblioteca e começou a cortar o papel do tamanho do livro. "É um exemplar belíssimo, por que alguém se livraria dele?" pensava consigo mesma. "E foi tão barato! Será que tem algum defeito interno? Que distraída, pode ter alguma dedicatória, isso pode ter desvalorizado você, não é? Vamos ver..." abriu o livro e já na capa, encontrou uma letra que lhe era totalmente familiar. "Oh meu Deus!"
Escondeu o livro na gaveta e saiu chamando por William.
"O que foi , Carol, que escândalo é esse?" John perguntou ao vê-la subir a escada apressada.
"Ouvi me chamarem?" Will ia ao encontro da prima.
"Will, precisamos conversar... agora! Na biblioteca! Desculpe, John, é particular" ela concluiu puxando Willian pelo braço, deixando John mais curioso que tudo.
"Ei, calma! O que aconteceu? Que assunto que John não pode saber?"
Ela nem respondeu, foi direto para a gaveta e tirou o livro. "Eu fui ao centro hoje comprar um presente para o John e trouxe esse livro."
"Ah me chamou aqui para isso???"
"Cala a boca e lê a dedicatória!"
Assim que seus olhos pousaram na dedicatória, ele olhou incrédulo para sua prima. "Isso é possível?" E leu em voz alta:
"Querido Werther
Aceite este livro como uma singela prova de meu carinho e amizade por você.
Sua sincera amiga,
Marguerite Krux (Lady Avebury)
Londres, 17 de maio"
"Baby you're my destiny
You and I were meant to be
With all my heart and soul
I give my love to have and hold
And as I far as I can see
From now until eternity
You were always meant to be my destiny"
(Destiny, Jim Brickman)
CONTINUA!!!
Quer ler o resto? Intaum deixa review!!!!!
