MENSAGEM PARA VOCÊ – Capítulo 7
AUTHOR: Lady K. Roxton
COMMENTS & THANKS:
Mila e Nathy, vc's acham q eu enrolei mto? Naum, né? Rs...
Camilla, vc precisa se tratar rs... mas naum kero q vc se cure naum, continua lendo minhas fics, tah? E Deixando review, com certeza!!!
Tata, num é p/ ficar com inveja da Marg naum, todas nós keremos ter um protetor feito o santo mesmo né rs... Nusss tu tah lendo mta fic muié, por isso q ocê fica pirada rs... Adoro suas review, tah? Continua deixando!!!
Carol, vc tah aparecendo mais q a Marg, daki a pouco tu vai assumir a fic p/ vc né rs... e vai virar estrela!!! Jah ouço o povo na rua comentando: vc viu o q a Carol fez ontem na Mensagem p/ vc? Rs... Te adoro, sei q vc tem mta coisa p/ fazer aí, mas continue por perto!!! Te adoro!!!
Rosa, tuas review taum encolhendo, q q foi? Achu q vc precisa me bajular mais hehehehe brincadeira!!! E aí, tah gostando das "coincidências"? rs...
Marina, num pira naum, pelo menos naum antes do fim pq eu kero sua review hehehehe
Towanda, vc é doida pelas minhas fics q eu sei. Ker q eu revele a sua identidade e as msg q vc manda pedindo mais capítulos de fics? Hehehehe
Lê, kd minha review lolzinha?
Obrigada pelas review e a todas q leram mas num deixaram, porém essa vida vai acabar. Ou deixam review ou num tem cap. 7 (q é o final). Rox bjus!!!
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Capítulo 7
"Ia, afinal, possuir as alegrias do amor, a febre da felicidade, de que já desesperara. Entrava em algo de maravilhoso onde tudo era paixão, êxtase, delírio; uma imensidão azulada a envolvia, os píncaros do sentimento cintilavam sob a sua imaginação, e a vida cotidiana aparecia-lhe longínqua, distante, na sombra, entre os intervalos daquelas alturas" (Gustave Flaubert, in: Madame Bovary).
"Posso saber o que os dois estão tramando?" John entrara na biblioteca sem bater.
Willian rapidamente escondeu o livro atrás de si.
"Perguntei o que os dois estão fazendo... desde quando vocês têm segredinhos?"
"Não são segredinhos, John. Apenas queria... é... você sabe... conversar com o Will... será que não posso? Aliás, gostaria que nos desse licença."
"Carol, talvez fosse melhor contar a verdade."
John assistia ao embaraço dos dois de braços cruzados, sorrindo. Afinal, quem eles queriam enganar? John Roxton, um homem de instintos e percepções aguçadas? Seria ingenuidade da parte deles. E isso sem contar que ele já havia notado a tentativa de William de esconder o livro.
"Droga William, como você é fofoqueiro! Sabe, é que eu ia te dar um presente que comprei hoje, mas não tive tempo de embrulhar. Chamei William aqui para me ajudar. Era isso! Agora você pode sair? Apesar de que a surpresa foi estragada!" ela mentiu muito mal.
"Eu sei que não é isso, você não sabe mentir, prima. Mas está bem, se não quer me contar o que é, não me importo. E quanto a você William, lembre-se que temos que tirar os documentos necessários para a viagem ainda hoje" disse por fim e saiu.
"Será que ele desconfiou?" Will perguntou, respirando aliviado.
"Não sei, mas amanhã vou à casa de Alexandra para ver se descubro algo."
"Não mesmo! Eu é que vou, você nem a conhece, ela não vai te contar nada."
"E desde quando o senhor é íntimo dela?" Carol perguntou zombando.
"Eu não sou íntimo, mas tenho mais contato que você. Não exatamente um contato, mas trocamos umas palavras no dia do baile e estava esperando ter um motivo para procurá-la novamente. Enfim, você não tem nada que fazer lá."
"É, parece que vou perder meus dois primos preferidos de uma vez" ela disse enquanto ele lhe estendia o braço e eles saíam da biblioteca.
A vida de Roxton e Marguerite parecia perdida num emaranhado de fios que nunca poderiam encontrar-se. Porém, desafiando a tudo que os separava, seus caminhos teimavam por continuar se cruzando e os fios, aos poucos, foram unindo-se uns aos outros. Uma força muito maior à compreensão agia secretamente, encaixando suas vidas como a um imenso quebra-cabeça.
........................................*****............................... .....
No dia seguinte, William foi cedo para a casa de Alex, que por sinal ficou surpresa quando o mordomo a avisou. Perguntava-se que motivo o traria tão cedo para sua casa, teria vindo por ela? Ou algo relacionado à sua amiga?
William esperava-a impaciente. Estava sentado no sofá com o livro entre as mãos, costas curvadas para frente. Ao vê-la entrar, levantou-se imediatamente para cumprimentá-la e seu rosto iluminou-se de uma alegria celestial.
"Bom dia, espero não estar sendo inconveniente procurando-a tão cedo."
"Bom dia. Claro que não, mas se veio para falar com Marguerite, então temo que perdeu sua viagem. Ela não costuma levantar-se tão cedo e..."
"Na verdade, eu não vim por ela."
Imediatamente, o rosto de Alexandra ruborizou-se e ela sentiu uma onda varrer todo seu corpo. "Ora, então veio por quê? Por mim?" ela pensou.
Percebendo o embaraço que causara, Will continuou: "Bom, por ela também e... por você. Mas por enquanto vamos falar dela, isso é realmente urgente" e entregou-lhe o livro.
Claro que Alexandra ao pega-lo deu-se conta de que era o livro de Marguerite, o mesmo que ela levara ao encontro. Mas nunca soube o que aconteceu com ele, já que Madge nunca contou o que ocorrera exatamente naquela noite.
A questão que pairava sobre Alex era: como o livro foi parar com William? Ele contou toda a história, desde a idéia das cartas até como o livro foi parar nas mãos dele e de Carol. Os dois começaram a juntar as peças, as coincidências, tudo se encaixava. Não restavam dúvidas de que uma força poderosíssima estava trabalhando para uni-los.
Predestinação? Que outra palavra poderia ser? Estava tudo escrito nas estrelas, ao que parecia.
Esclarecido todo o caso, William e Alexandra foram até a propriedade dos Roxton contar tudo para John. Não era justo que duas pessoas que se gostavam tanto ficassem separadas por culpa de mal entendidos sem importância. E eles estavam dispostos a qualquer coisa para fazer com que os dois voltassem.
........................****.......................
"Preciso vê-la agora! Ela vai ficar tão feliz quando eu contar... quando ela souber a verdade e que tudo não passou de um grande mal entendido!" John exclamou assim que seu irmão, sua prima e Alexandra lhe contaram o que aconteceu.
"Me desculpe estragar sua alegria, mas conheço a Madge. Ela não vai perdoar assim tão fácil. Você precisa provar realmente que gosta dela e que nunca a magoaria. Madge já sofreu muito e não confia facilmente nas pessoas."
"Alex tem razão" Carol continuou. "Você precisa provar que vale a pena, primo. Talvez se provasse o quanto ela é importante, que se preocupa com ela, algum detalhe, algo que ela goste... não sei."
John foi até a janela e ficou olhando o tapete verdinho que cobria seu jardim. Estava tudo florido apesar do frio e uma débil borboleta veio em sua direção, pousando em uma flor. Em seguida, saiu voando, deixando-o observando suas asas alaranjadas. Subitamente, um flash passou por sua mente.
"Tenho uma idéia! Mas vou precisar da ajuda de todos vocês."
"O que é?" todos perguntaram em coro.
"Uma vez, Marguerite e eu discutíamos em nossas cartas um certo trecho de O Morro dos Ventos Uivantes, onde os personagens falavam sobre como seria o paraíso para eles."
"E daí?" Alex interrompeu.
John foi correndo até seu quarto e trouxe uma caixinha e de dentro tirou um punhado de cartas: eram todas de Marguerite. Ficou rebuscando aquele monte até que pareceu ter encontrado o que buscava. "Aqui!" exclamou, em seguida, começou a ler a parte que esteve buscando:
"Quando criança, sentia uma solidão imensa... nesses momentos, tudo que desejava era deixar este mundo para sempre e receber o descanso eterno. Você me contou como pensa no paraíso e terei que discordar: o meu paraíso deverá ter dias ensolarados, porém frescos. O céu será bem azul, sem nenhuma nuvem. Tudo estará colorido e perfumado com o desabrochar das flores e eu vou estar sentada em um balanço, sentindo a brisa tocar meu rosto suavemente. Meu vestido será da cor do céu e vai flutuar no ritmo do vento. Finalmente, várias borboletas, não dessas comuns, mas daquelas de asas azuis que só vemos em museus, virão em minha direção e eu tentarei pega-las. Depois, me deitarei no chão, olhando o céu pela última vez e dormirei um sono tranqüilo, para sempre."
"John, o que está tentando nos dizer?" William perguntou.
"Não é óbvio? Esse lugar existe! Na propriedade dos pais de Carol há um imenso carvalho com um balanço em que costumávamos brincar quando crianças e onde as flores desabrocham o ano todo. Vou levá-la até lá para conversarmos!"
"Só faltam as borboletas, irmão" William disse céptico.
"Eu posso arrastar a Marguerite se você arranjar as borboletas azuis" Alexandra provocou Roxton.
"Se minha Marguerite quer borboletas azuis, ela terá borboletas azuis!"
.....................................****................................... ...
Traçados os últimos detalhes do plano, que seria executado no dia seguinte, William ofereceu-se para levar Alex em casa pois ela havia vindo no carro dele.
"Não quero incomodar, sei que você deve ter muitos afazeres e eu posso voltar com seu motorista, não se incomode comigo."
"Eu só me incomodaria se cometesse o crime de deixa-la partir sozinha" foi sua resposta, enquanto tomando uma de suas mãos afetuosamente. Ela o olhou nos olhos, e que olhos, Alex pensou! Tão azuis, lembravam o mar num dia de calmaria e ela sentia que poderia naufragar a qualquer instante naqueles olhos, mas seria tão doce perder-se neles para sempre. Em seguida, sentiu suas bochechas corarem com a proximidade dele e abaixou o olhar.
Mensagem entendida, Will beijou-a no rosto e depois em sua mão e foram de braços dados para o carro.
CONTINUA...
AUTHOR: Lady K. Roxton
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Mila e Nathy, vc's acham q eu enrolei mto? Naum, né? Rs...
Camilla, vc precisa se tratar rs... mas naum kero q vc se cure naum, continua lendo minhas fics, tah? E Deixando review, com certeza!!!
Tata, num é p/ ficar com inveja da Marg naum, todas nós keremos ter um protetor feito o santo mesmo né rs... Nusss tu tah lendo mta fic muié, por isso q ocê fica pirada rs... Adoro suas review, tah? Continua deixando!!!
Carol, vc tah aparecendo mais q a Marg, daki a pouco tu vai assumir a fic p/ vc né rs... e vai virar estrela!!! Jah ouço o povo na rua comentando: vc viu o q a Carol fez ontem na Mensagem p/ vc? Rs... Te adoro, sei q vc tem mta coisa p/ fazer aí, mas continue por perto!!! Te adoro!!!
Rosa, tuas review taum encolhendo, q q foi? Achu q vc precisa me bajular mais hehehehe brincadeira!!! E aí, tah gostando das "coincidências"? rs...
Marina, num pira naum, pelo menos naum antes do fim pq eu kero sua review hehehehe
Towanda, vc é doida pelas minhas fics q eu sei. Ker q eu revele a sua identidade e as msg q vc manda pedindo mais capítulos de fics? Hehehehe
Lê, kd minha review lolzinha?
Obrigada pelas review e a todas q leram mas num deixaram, porém essa vida vai acabar. Ou deixam review ou num tem cap. 7 (q é o final). Rox bjus!!!
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Capítulo 7
"Ia, afinal, possuir as alegrias do amor, a febre da felicidade, de que já desesperara. Entrava em algo de maravilhoso onde tudo era paixão, êxtase, delírio; uma imensidão azulada a envolvia, os píncaros do sentimento cintilavam sob a sua imaginação, e a vida cotidiana aparecia-lhe longínqua, distante, na sombra, entre os intervalos daquelas alturas" (Gustave Flaubert, in: Madame Bovary).
"Posso saber o que os dois estão tramando?" John entrara na biblioteca sem bater.
Willian rapidamente escondeu o livro atrás de si.
"Perguntei o que os dois estão fazendo... desde quando vocês têm segredinhos?"
"Não são segredinhos, John. Apenas queria... é... você sabe... conversar com o Will... será que não posso? Aliás, gostaria que nos desse licença."
"Carol, talvez fosse melhor contar a verdade."
John assistia ao embaraço dos dois de braços cruzados, sorrindo. Afinal, quem eles queriam enganar? John Roxton, um homem de instintos e percepções aguçadas? Seria ingenuidade da parte deles. E isso sem contar que ele já havia notado a tentativa de William de esconder o livro.
"Droga William, como você é fofoqueiro! Sabe, é que eu ia te dar um presente que comprei hoje, mas não tive tempo de embrulhar. Chamei William aqui para me ajudar. Era isso! Agora você pode sair? Apesar de que a surpresa foi estragada!" ela mentiu muito mal.
"Eu sei que não é isso, você não sabe mentir, prima. Mas está bem, se não quer me contar o que é, não me importo. E quanto a você William, lembre-se que temos que tirar os documentos necessários para a viagem ainda hoje" disse por fim e saiu.
"Será que ele desconfiou?" Will perguntou, respirando aliviado.
"Não sei, mas amanhã vou à casa de Alexandra para ver se descubro algo."
"Não mesmo! Eu é que vou, você nem a conhece, ela não vai te contar nada."
"E desde quando o senhor é íntimo dela?" Carol perguntou zombando.
"Eu não sou íntimo, mas tenho mais contato que você. Não exatamente um contato, mas trocamos umas palavras no dia do baile e estava esperando ter um motivo para procurá-la novamente. Enfim, você não tem nada que fazer lá."
"É, parece que vou perder meus dois primos preferidos de uma vez" ela disse enquanto ele lhe estendia o braço e eles saíam da biblioteca.
A vida de Roxton e Marguerite parecia perdida num emaranhado de fios que nunca poderiam encontrar-se. Porém, desafiando a tudo que os separava, seus caminhos teimavam por continuar se cruzando e os fios, aos poucos, foram unindo-se uns aos outros. Uma força muito maior à compreensão agia secretamente, encaixando suas vidas como a um imenso quebra-cabeça.
........................................*****............................... .....
No dia seguinte, William foi cedo para a casa de Alex, que por sinal ficou surpresa quando o mordomo a avisou. Perguntava-se que motivo o traria tão cedo para sua casa, teria vindo por ela? Ou algo relacionado à sua amiga?
William esperava-a impaciente. Estava sentado no sofá com o livro entre as mãos, costas curvadas para frente. Ao vê-la entrar, levantou-se imediatamente para cumprimentá-la e seu rosto iluminou-se de uma alegria celestial.
"Bom dia, espero não estar sendo inconveniente procurando-a tão cedo."
"Bom dia. Claro que não, mas se veio para falar com Marguerite, então temo que perdeu sua viagem. Ela não costuma levantar-se tão cedo e..."
"Na verdade, eu não vim por ela."
Imediatamente, o rosto de Alexandra ruborizou-se e ela sentiu uma onda varrer todo seu corpo. "Ora, então veio por quê? Por mim?" ela pensou.
Percebendo o embaraço que causara, Will continuou: "Bom, por ela também e... por você. Mas por enquanto vamos falar dela, isso é realmente urgente" e entregou-lhe o livro.
Claro que Alexandra ao pega-lo deu-se conta de que era o livro de Marguerite, o mesmo que ela levara ao encontro. Mas nunca soube o que aconteceu com ele, já que Madge nunca contou o que ocorrera exatamente naquela noite.
A questão que pairava sobre Alex era: como o livro foi parar com William? Ele contou toda a história, desde a idéia das cartas até como o livro foi parar nas mãos dele e de Carol. Os dois começaram a juntar as peças, as coincidências, tudo se encaixava. Não restavam dúvidas de que uma força poderosíssima estava trabalhando para uni-los.
Predestinação? Que outra palavra poderia ser? Estava tudo escrito nas estrelas, ao que parecia.
Esclarecido todo o caso, William e Alexandra foram até a propriedade dos Roxton contar tudo para John. Não era justo que duas pessoas que se gostavam tanto ficassem separadas por culpa de mal entendidos sem importância. E eles estavam dispostos a qualquer coisa para fazer com que os dois voltassem.
........................****.......................
"Preciso vê-la agora! Ela vai ficar tão feliz quando eu contar... quando ela souber a verdade e que tudo não passou de um grande mal entendido!" John exclamou assim que seu irmão, sua prima e Alexandra lhe contaram o que aconteceu.
"Me desculpe estragar sua alegria, mas conheço a Madge. Ela não vai perdoar assim tão fácil. Você precisa provar realmente que gosta dela e que nunca a magoaria. Madge já sofreu muito e não confia facilmente nas pessoas."
"Alex tem razão" Carol continuou. "Você precisa provar que vale a pena, primo. Talvez se provasse o quanto ela é importante, que se preocupa com ela, algum detalhe, algo que ela goste... não sei."
John foi até a janela e ficou olhando o tapete verdinho que cobria seu jardim. Estava tudo florido apesar do frio e uma débil borboleta veio em sua direção, pousando em uma flor. Em seguida, saiu voando, deixando-o observando suas asas alaranjadas. Subitamente, um flash passou por sua mente.
"Tenho uma idéia! Mas vou precisar da ajuda de todos vocês."
"O que é?" todos perguntaram em coro.
"Uma vez, Marguerite e eu discutíamos em nossas cartas um certo trecho de O Morro dos Ventos Uivantes, onde os personagens falavam sobre como seria o paraíso para eles."
"E daí?" Alex interrompeu.
John foi correndo até seu quarto e trouxe uma caixinha e de dentro tirou um punhado de cartas: eram todas de Marguerite. Ficou rebuscando aquele monte até que pareceu ter encontrado o que buscava. "Aqui!" exclamou, em seguida, começou a ler a parte que esteve buscando:
"Quando criança, sentia uma solidão imensa... nesses momentos, tudo que desejava era deixar este mundo para sempre e receber o descanso eterno. Você me contou como pensa no paraíso e terei que discordar: o meu paraíso deverá ter dias ensolarados, porém frescos. O céu será bem azul, sem nenhuma nuvem. Tudo estará colorido e perfumado com o desabrochar das flores e eu vou estar sentada em um balanço, sentindo a brisa tocar meu rosto suavemente. Meu vestido será da cor do céu e vai flutuar no ritmo do vento. Finalmente, várias borboletas, não dessas comuns, mas daquelas de asas azuis que só vemos em museus, virão em minha direção e eu tentarei pega-las. Depois, me deitarei no chão, olhando o céu pela última vez e dormirei um sono tranqüilo, para sempre."
"John, o que está tentando nos dizer?" William perguntou.
"Não é óbvio? Esse lugar existe! Na propriedade dos pais de Carol há um imenso carvalho com um balanço em que costumávamos brincar quando crianças e onde as flores desabrocham o ano todo. Vou levá-la até lá para conversarmos!"
"Só faltam as borboletas, irmão" William disse céptico.
"Eu posso arrastar a Marguerite se você arranjar as borboletas azuis" Alexandra provocou Roxton.
"Se minha Marguerite quer borboletas azuis, ela terá borboletas azuis!"
.....................................****................................... ...
Traçados os últimos detalhes do plano, que seria executado no dia seguinte, William ofereceu-se para levar Alex em casa pois ela havia vindo no carro dele.
"Não quero incomodar, sei que você deve ter muitos afazeres e eu posso voltar com seu motorista, não se incomode comigo."
"Eu só me incomodaria se cometesse o crime de deixa-la partir sozinha" foi sua resposta, enquanto tomando uma de suas mãos afetuosamente. Ela o olhou nos olhos, e que olhos, Alex pensou! Tão azuis, lembravam o mar num dia de calmaria e ela sentia que poderia naufragar a qualquer instante naqueles olhos, mas seria tão doce perder-se neles para sempre. Em seguida, sentiu suas bochechas corarem com a proximidade dele e abaixou o olhar.
Mensagem entendida, Will beijou-a no rosto e depois em sua mão e foram de braços dados para o carro.
CONTINUA...
