Capítulo 4: A Lagarta
Zechs olhou Heero. Ele era muito quieto.
Depois de um sorriso perguntou – Quem é você?
Heero estava um pouco confuso (para não dizer totalmente), porém resolveu tentar responder. – Eu, eu não sei. Bom eu achava que sabia, mas agora, eu não sei. Eu estou sempre trocando de grande para pequeno e depois para grande novamente.
- Como? – Zechs perguntou – Explique você mesmo.
- Eu não posso explicar a mim mesmo porque eu não sou eu mesmo, você vê?
- Eu não vejo – disse Zechs
- Eu penso que é muito difícil de explicar, bem, um dia você se transformará numa borboleta. – eu acho, geralmente é isso que acontece com lagartas, e você está como uma lagarta, mas se bem que nesse lugar tudo é possível, mas mesmo assim – pensou Heero e depois tornou a falar – Você achará um pouco estranho, não achará?
- Eu não acharei – observou Zechs.
- Bem, eu acho muito estranho – disse Heero – eu nunca deveria achar nada estranho, mas aqui tudo é estranho – pensou por fim.
- Você ... quem é você? – perguntou Zechs de novo.
- Eu gostaria de saber quem é você primeiro – interrogou Heero, dependendo da resposta que tivesse, responderia de acordo, ou não.
- Por que? – Zechs replicou em seguida
Isso realmente não era esperado por Heero. Ele não poderia responder por que gostaria de saber.
- Venha cá. Eu quero falar com você – disse por fim Zechs ao perceber que não teria resposta.
Heero foi até o cogumelo.
- Você nunca deve ficar zangado – falou Zechs
- É só isso? – perguntou Heero, agora sim zangado.
- Não – Zechs fumou seu charuto por um tempo, depois desceu do cogumelo e encarou aqueles olhos azuis cobalto, para depois falar novamente. – Um lado o tornará maior e o outro lado o fará menor.
- Um lado de que? O outro lado do que? – Heero estava totalmente lerdo em seu pensamento devido a confusão que aquele lugar lhe causou.
- Do cogumelo, é claro.
- Como um círculo pode ter dois lados? A não ser que.... – Heero retirou um pedaço de cima do cogumelo e outro debaixo dele...
- Qual desse pedaços me tornará maior? – perguntou por fim, mas não teve resposta.
Ele comeu um pequeno pedaço e começou a se tornar menor, comeu o outro pedaço e se tornou muito grande. Foi comendo um pouco de cada até ter seu tamanho original.
- Agora eu poderei achar aquele jardim e sair daqui – disse a si mesmo.
Heero andou pela floresta, e acabou vendo uma pequena casa.
- Alguém lá dentro deve saber de alguma coisa, mas estou grande de mais para perguntar – resolveu comer um pedaço do cogumelo e se tornou menor.
Zechs olhou Heero. Ele era muito quieto.
Depois de um sorriso perguntou – Quem é você?
Heero estava um pouco confuso (para não dizer totalmente), porém resolveu tentar responder. – Eu, eu não sei. Bom eu achava que sabia, mas agora, eu não sei. Eu estou sempre trocando de grande para pequeno e depois para grande novamente.
- Como? – Zechs perguntou – Explique você mesmo.
- Eu não posso explicar a mim mesmo porque eu não sou eu mesmo, você vê?
- Eu não vejo – disse Zechs
- Eu penso que é muito difícil de explicar, bem, um dia você se transformará numa borboleta. – eu acho, geralmente é isso que acontece com lagartas, e você está como uma lagarta, mas se bem que nesse lugar tudo é possível, mas mesmo assim – pensou Heero e depois tornou a falar – Você achará um pouco estranho, não achará?
- Eu não acharei – observou Zechs.
- Bem, eu acho muito estranho – disse Heero – eu nunca deveria achar nada estranho, mas aqui tudo é estranho – pensou por fim.
- Você ... quem é você? – perguntou Zechs de novo.
- Eu gostaria de saber quem é você primeiro – interrogou Heero, dependendo da resposta que tivesse, responderia de acordo, ou não.
- Por que? – Zechs replicou em seguida
Isso realmente não era esperado por Heero. Ele não poderia responder por que gostaria de saber.
- Venha cá. Eu quero falar com você – disse por fim Zechs ao perceber que não teria resposta.
Heero foi até o cogumelo.
- Você nunca deve ficar zangado – falou Zechs
- É só isso? – perguntou Heero, agora sim zangado.
- Não – Zechs fumou seu charuto por um tempo, depois desceu do cogumelo e encarou aqueles olhos azuis cobalto, para depois falar novamente. – Um lado o tornará maior e o outro lado o fará menor.
- Um lado de que? O outro lado do que? – Heero estava totalmente lerdo em seu pensamento devido a confusão que aquele lugar lhe causou.
- Do cogumelo, é claro.
- Como um círculo pode ter dois lados? A não ser que.... – Heero retirou um pedaço de cima do cogumelo e outro debaixo dele...
- Qual desse pedaços me tornará maior? – perguntou por fim, mas não teve resposta.
Ele comeu um pequeno pedaço e começou a se tornar menor, comeu o outro pedaço e se tornou muito grande. Foi comendo um pouco de cada até ter seu tamanho original.
- Agora eu poderei achar aquele jardim e sair daqui – disse a si mesmo.
Heero andou pela floresta, e acabou vendo uma pequena casa.
- Alguém lá dentro deve saber de alguma coisa, mas estou grande de mais para perguntar – resolveu comer um pedaço do cogumelo e se tornou menor.
