Capítulo 4
O confronto
N/A: Desculpem a demora.
-O quê? Nem pensar! Eu não vou trabalhar com ela!
-Não há nada que possas fazer, Malfoy! São ordens do Ministro.
-Mas porquê isto agora?
-Descrédito perante a comunidade mágica. Toda a gente sabe que ele não se preocupa com os muggles, então tem de fazer alguma coisa....
-E tinha logo de vir para o meu lado?
-Bem Malfoy... Acontece! – Disse num sorriso trocista antes de desaparecer, fechando a porta.
----- // -----
-Kim, já sabes quem vai ser o jornalista que vai fazer a matéria sobre o nosso departamento?
-Por acaso sei.
-E...? – a ruiva já estava a ficar impaciente.
-Bem... não faças essa cara... isto é difícil!
-Difícil, porquê?
-Porque quem vai fazer a entrevista é o... o Draco Malfoy.
-Estás a brincar, não estás?
-Bem, na verdade, não, é mesmo ele o jornalista, afinal ele é o director da secção do jornal que está encarregado da reportagem.
-Isto não me está a acontecer...
----- // -----
Se Draco Malfoy achava a sua vida deplorável, estava agora à beira de cometer o suicídio. Com todos os problemas que tinha o ministro da magia acabara de lhe arranjar mais um. Fazer uma reportagem sobre muggles já era mau então ter como par uma Weasley era um absurdo.
Mas Virgínia Weasley também não estava melhor. Ela normalmente nunca contestava as ordens de um superior mas desta vez era diferente pois ela era obrigada a trabalhar com uma pessoa que a desprezava. Ainda pensava sobre o assunto quando chegou a casa no fim do dia. Tomou um banho e vestiu- se para dormir. Ainda era cedo e o sono teimava em não vir. Revirava-se pela milésima vez na cama numa tentativa de adormecer, que parecia não dar resultado. Levantou-se e dirigiu-se à sala, sentando-se na frente do computador. Ligou-o para terminar uns documentos do ministério mas não conseguia focar a sua atenção no monitor do computador. Os seus pensamentos estavam no Malfoy e no tempo em que seria obrigada a conviver com ele.
Ao entrar na sua caixa de correio electrónico reparou na existência de um e-mail desconhecido.
"G
Realmente os meus tempos de estudante foram algo de memorável. Na maior parte do tempo marcados por acontecimentos desagradáveis, mas a diversão era algo constante.
Os meus únicos companheiros eram, por assim dizer, dois armários sem qualquer tipo de inteligência avançada. Eles não conseguiam construir uma frase com mais de cinco palavras, e admiro-me como conseguiram passar todos aqueles anos e se existem coisas que ninguém consegue explicar essa é uma delas.
Outra das coisas que não consigo explicar é o facto de me sentir impelido a responder ao teu mail, é algo no meu subconsciente que me atrai para o computador cada vez que entro em casa, é algo realmente estranho.
Sem mais assunto
D"
Tinham dois meses para fazer a matéria sobre os muggles, que tinha de ser editada no inicio do mês de Novembro, altura das eleições do Ministro da Magia.
Já tinha tomado consciência que teria de trabalhar com uma Weasley, e por vezes tinha alguns pensamentos positivos do tipo:
"Isto não é mau de todo, afinal podia ser obrigado a trabalhar com o irmão dela..."
Tinha combinado a primeira reunião para o dia seguinte, porque segundo ele, quanto mais depressa melhor.
----- // -----
A ruiva acordou apreensiva aquela manhã, teria de começar a com o Malfoy naquela tarde, e as suas expectativas não eram as melhores.
-Gina! – Chamou Kim, assim que ela entrou na secção – A reunião com o Sr. Malfoy é as 15.30, não te esqueças. -Como se eu conseguisse...
Aquelas horas de trabalho passaram depressa, depressa de mais para o seu gosto, e a proximidade da hora da reunião fazia aumentar cada vez mais o seu nervosismo. Eram precisamente 15:30 quando ouviu uma batida na porta do escritório. -Entre – disse um pouco a medo -Gina o Sr. Malfoy já chegou, posso manda-lo entrar? -Sim.
A rapariga saiu da sala e pouco depois o loiro entrou. Eles olharam fixamente um para o outro, e a ruiva, alem de captar automaticamente o sorriso cínico conseguiu reconhecer ódio naquele olhar gelado.
-Posso começar a fazer as perguntas ou tenho de esperar que tu acabes de babar? -Ah! Ah! Ah! Muito engraçado Malfoy, o teu humor continua bom como sempre. Vamos ao trabalho que eu tenho mais que fazer e tenho de ir ter com uma pessoa antes das seis. -Encontro com o Potter, suponho? -Nem sequer faço comentários.
Começaram a falar sobre o trabalho do departamento e as funções deste. Draco fazia as perguntas e Virgínia respondia prontamente. De vez em quando o loiro tentava provoca-la, com comentários impróprios e a ruiva respondia com um olhar reprovador ou alguma frase que dava a Draco vontade de rir. Quem visse a cena poderia afirmar que se tratava de um casal de namorados, sempre a discutir um com o outro.
-Weasley, responde à porcaria da pergunta que eu te fiz! -Já respondi. -Não achas que eu vou escrever isso "na minha" reportagem, pois não? -Que eu saiba quem gosta de alterar os factos é a Rita Skeeter, e tu não és a Rita Skeeter pois não? Ou há algo que eu deva saber? – Perguntou num sorriso. -Muito engraçado! Se não fosses uma Weasley até era capaz de rir. Não está na altura te ires ter com o teu amado Potter? – Perguntou olhando para o relógio. -Primeiro, eu não vou ter com o Harry, segundo, ele não é o meu amado e terceiro, o que é que tu tens a ver com isso? -Nada, Nada, apenas achei que gostarias de saber que já são sete horas. -O quê? Quer dizer que não está mais ninguém aqui? -Pelos vistos – respondeu calmamente. -Oh não! A minha mãe vai matar-me, eu não podia chegar tarde, vai lá estar toda a família! -Reunião Weasley, que emocionante. -Cala a boca Malfoy! -Já não está aqui quem falou – pegou nas suas coisas e desaparatou-se.
----- // -----
Aquela tinha sido, definitivamente, uma tarde bastante estranha. Era suposto ele ter odiado aquela tarde, mas não odiou, bem, no principio a presença dela incomodava-o mas depois as tentativas de a irritar tornaram- se uma diversão
"Não, não! Draco Malfoy! Tu odiaste esta tarde, assim como odeias aquela ruiva e todos os Weasley pobretões!"
Ele repreendia-se mentalmente e tentava pensar em outros assuntos, mas todos os esforços foram infrutíferos, visto que o seu pensamento voltava sempre para uma certa ruiva, uma ruiva que supostamente devia odiar.
----- // -----
Ficou especada na sala, sem conseguir decidir o que fazer a seguir, porque ela não tinha nada combinado, era apenas uma desculpa para se livrar de Draco.
Draco! Realmente aquela tarde não correra como previsto, afinal ela devia ter passado a pior tarde da sua vida e aquela tinha sido uma tarde como outra qualquer.
"Bem, não como outra qualquer, porque a minha companhia era muito especial. Hei! Desde quando é que o Draco é especial? Desde quando é que passou de Malfoy para Draco?"
Foi assim, confusa, que Gina voltou para casa.
----- //----- Fim do 4º Capítulo ----- // -----
N/A: Comentem por favor.
O confronto
N/A: Desculpem a demora.
-O quê? Nem pensar! Eu não vou trabalhar com ela!
-Não há nada que possas fazer, Malfoy! São ordens do Ministro.
-Mas porquê isto agora?
-Descrédito perante a comunidade mágica. Toda a gente sabe que ele não se preocupa com os muggles, então tem de fazer alguma coisa....
-E tinha logo de vir para o meu lado?
-Bem Malfoy... Acontece! – Disse num sorriso trocista antes de desaparecer, fechando a porta.
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-Kim, já sabes quem vai ser o jornalista que vai fazer a matéria sobre o nosso departamento?
-Por acaso sei.
-E...? – a ruiva já estava a ficar impaciente.
-Bem... não faças essa cara... isto é difícil!
-Difícil, porquê?
-Porque quem vai fazer a entrevista é o... o Draco Malfoy.
-Estás a brincar, não estás?
-Bem, na verdade, não, é mesmo ele o jornalista, afinal ele é o director da secção do jornal que está encarregado da reportagem.
-Isto não me está a acontecer...
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Se Draco Malfoy achava a sua vida deplorável, estava agora à beira de cometer o suicídio. Com todos os problemas que tinha o ministro da magia acabara de lhe arranjar mais um. Fazer uma reportagem sobre muggles já era mau então ter como par uma Weasley era um absurdo.
Mas Virgínia Weasley também não estava melhor. Ela normalmente nunca contestava as ordens de um superior mas desta vez era diferente pois ela era obrigada a trabalhar com uma pessoa que a desprezava. Ainda pensava sobre o assunto quando chegou a casa no fim do dia. Tomou um banho e vestiu- se para dormir. Ainda era cedo e o sono teimava em não vir. Revirava-se pela milésima vez na cama numa tentativa de adormecer, que parecia não dar resultado. Levantou-se e dirigiu-se à sala, sentando-se na frente do computador. Ligou-o para terminar uns documentos do ministério mas não conseguia focar a sua atenção no monitor do computador. Os seus pensamentos estavam no Malfoy e no tempo em que seria obrigada a conviver com ele.
Ao entrar na sua caixa de correio electrónico reparou na existência de um e-mail desconhecido.
"G
Realmente os meus tempos de estudante foram algo de memorável. Na maior parte do tempo marcados por acontecimentos desagradáveis, mas a diversão era algo constante.
Os meus únicos companheiros eram, por assim dizer, dois armários sem qualquer tipo de inteligência avançada. Eles não conseguiam construir uma frase com mais de cinco palavras, e admiro-me como conseguiram passar todos aqueles anos e se existem coisas que ninguém consegue explicar essa é uma delas.
Outra das coisas que não consigo explicar é o facto de me sentir impelido a responder ao teu mail, é algo no meu subconsciente que me atrai para o computador cada vez que entro em casa, é algo realmente estranho.
Sem mais assunto
D"
Tinham dois meses para fazer a matéria sobre os muggles, que tinha de ser editada no inicio do mês de Novembro, altura das eleições do Ministro da Magia.
Já tinha tomado consciência que teria de trabalhar com uma Weasley, e por vezes tinha alguns pensamentos positivos do tipo:
"Isto não é mau de todo, afinal podia ser obrigado a trabalhar com o irmão dela..."
Tinha combinado a primeira reunião para o dia seguinte, porque segundo ele, quanto mais depressa melhor.
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A ruiva acordou apreensiva aquela manhã, teria de começar a com o Malfoy naquela tarde, e as suas expectativas não eram as melhores.
-Gina! – Chamou Kim, assim que ela entrou na secção – A reunião com o Sr. Malfoy é as 15.30, não te esqueças. -Como se eu conseguisse...
Aquelas horas de trabalho passaram depressa, depressa de mais para o seu gosto, e a proximidade da hora da reunião fazia aumentar cada vez mais o seu nervosismo. Eram precisamente 15:30 quando ouviu uma batida na porta do escritório. -Entre – disse um pouco a medo -Gina o Sr. Malfoy já chegou, posso manda-lo entrar? -Sim.
A rapariga saiu da sala e pouco depois o loiro entrou. Eles olharam fixamente um para o outro, e a ruiva, alem de captar automaticamente o sorriso cínico conseguiu reconhecer ódio naquele olhar gelado.
-Posso começar a fazer as perguntas ou tenho de esperar que tu acabes de babar? -Ah! Ah! Ah! Muito engraçado Malfoy, o teu humor continua bom como sempre. Vamos ao trabalho que eu tenho mais que fazer e tenho de ir ter com uma pessoa antes das seis. -Encontro com o Potter, suponho? -Nem sequer faço comentários.
Começaram a falar sobre o trabalho do departamento e as funções deste. Draco fazia as perguntas e Virgínia respondia prontamente. De vez em quando o loiro tentava provoca-la, com comentários impróprios e a ruiva respondia com um olhar reprovador ou alguma frase que dava a Draco vontade de rir. Quem visse a cena poderia afirmar que se tratava de um casal de namorados, sempre a discutir um com o outro.
-Weasley, responde à porcaria da pergunta que eu te fiz! -Já respondi. -Não achas que eu vou escrever isso "na minha" reportagem, pois não? -Que eu saiba quem gosta de alterar os factos é a Rita Skeeter, e tu não és a Rita Skeeter pois não? Ou há algo que eu deva saber? – Perguntou num sorriso. -Muito engraçado! Se não fosses uma Weasley até era capaz de rir. Não está na altura te ires ter com o teu amado Potter? – Perguntou olhando para o relógio. -Primeiro, eu não vou ter com o Harry, segundo, ele não é o meu amado e terceiro, o que é que tu tens a ver com isso? -Nada, Nada, apenas achei que gostarias de saber que já são sete horas. -O quê? Quer dizer que não está mais ninguém aqui? -Pelos vistos – respondeu calmamente. -Oh não! A minha mãe vai matar-me, eu não podia chegar tarde, vai lá estar toda a família! -Reunião Weasley, que emocionante. -Cala a boca Malfoy! -Já não está aqui quem falou – pegou nas suas coisas e desaparatou-se.
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Aquela tinha sido, definitivamente, uma tarde bastante estranha. Era suposto ele ter odiado aquela tarde, mas não odiou, bem, no principio a presença dela incomodava-o mas depois as tentativas de a irritar tornaram- se uma diversão
"Não, não! Draco Malfoy! Tu odiaste esta tarde, assim como odeias aquela ruiva e todos os Weasley pobretões!"
Ele repreendia-se mentalmente e tentava pensar em outros assuntos, mas todos os esforços foram infrutíferos, visto que o seu pensamento voltava sempre para uma certa ruiva, uma ruiva que supostamente devia odiar.
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Ficou especada na sala, sem conseguir decidir o que fazer a seguir, porque ela não tinha nada combinado, era apenas uma desculpa para se livrar de Draco.
Draco! Realmente aquela tarde não correra como previsto, afinal ela devia ter passado a pior tarde da sua vida e aquela tinha sido uma tarde como outra qualquer.
"Bem, não como outra qualquer, porque a minha companhia era muito especial. Hei! Desde quando é que o Draco é especial? Desde quando é que passou de Malfoy para Draco?"
Foi assim, confusa, que Gina voltou para casa.
----- //----- Fim do 4º Capítulo ----- // -----
N/A: Comentem por favor.