Capitulo 7
O principio de uma amizade N/A: Desculpem a demora.... os estudos estão cada vez + complicados..... Tá
aki Rute!!!!
Chegou de manhã cedo ao ministério. Tinha decidido que o acontecimento da tarde passada não iria influenciar a sua relação com Draco, estritamente profissional. Não se sentia nervosa com a aproximação da reunião mas assim que ele bateu á porta um arrepio familiar percorreu- lhe o corpo.
-Entre – Disse numa voz pouco segura.
-Boa tarde – Cumprimentou o loiro assim que entrou na sala.
-Boa tarde – Respondeu pouco à vontade.
-Vamos trabalhar? – Perguntou no seu habitual tom frio.
Gina não esperava que o loiro não voltasse a falar do sucedido mas não estava preparada para a reacção fria dele. Olhava para um ponto distante da sala, estava bastante concentrada nos seus pensamentos quando foi interrompida por Draco.
-Virgínia.... Virgínia – Chamou passando a mão em frente do rosto da ruiva – Está tudo bem contigo?
-Ahn? O quê? Não.... Não sei... que dizer .... O que é que tu perguntaste?
-Se estava tudo bem contigo.
-Mais ou menos.... Quer dizer... está tudo bem – Disse bastante envergonhada.
-Por causa daquilo que aconteceu ontem?
A ruiva apenas corou, mas Draco nem chegou a reparar.
-Quer dizer, eu também ficava chateado se isso me acontecesse – Continuou – Bem o rapazinho fez te esperar bastante, ao menos apareceu?
-Ah... sobre isso ... não, ele não apareceu... ou se apareceu.... Bem de qualquer maneira....
-De qualquer maneira...? O que significa isso?
Gina contou-lhe a história dos mails e do encontro que devia ter acontecido na tarde passada. Draco ouviu tudo, fingindo prestar atenção, afinal ele sabia mais do que aparentava.
-Mas eu não entendo como é que tu conseguiste marcar um encontro sem o conhecer.
-Eu também não tenho um motivo, é algo que me obriga a confiar nele.
-Achas que ele vai voltar a escrever-te?
-Eu espero que sim, independentemente do que aconteceu, acredito que tenha tido um motivo forte.
-E se ele não der nenhuma desculpa aceitável?
-Eu não sei, alguma coisa ele há-de dizer.
-Tens razão – Respondeu pensativo.
-Já reparaste que é a primeira vez que temos uma conversa civilizada?
O loiro não respondeu e decidiu mudar de assunto.
-Já viste que horas são? Ainda não fizemos nada!
Recomeçaram a trabalhar, esta vez sem interrupções.
----- // -----
Chegou a casa bem mais feliz, aquela conversa com Draco tinha lhe feito bem. Não estava à espera de ter aquela conversa com alguém muito menos com alguém como ele.
Sentou-se despreocupadamente em frente do computador e verificou a existência de uma nova mensagem.
"G
Queria pedir-te imensas desculpas pelo que aconteceu na quinta- feira. Realmente não era minha intenção deixar-te À espera, mas tenho uma explicação.
Eu fui aos jardins centrais, tal como tínhamos combinado, por volta das cinco horas. Instantaneamente a tua presença captou a minha atenção e pude constatar, pelo livro que seguravas, que serias a minha companhia naquela tarde. Fiquei a observar por breves momentos e quando finalmente decidi aproximar-me reparei que já tinhas companhia. Esperei um pouco para que o rapaz fosse embora mas como continuaram a conversar resolvi retornar a casa.
Espero que a minha atitude não tenha causado nenhum transtorno. Infelizmente não vai ser possível marcar-mos um encontro para breve porque vou de viagem, de qualquer forma a proposta ainda continua de pé.
D"
-----//-----
Tinha passado maior parte da noite anterior a tentar escrever uma desculpa para enviar à ruiva. Sentia-se mal por ter de lhe mentir daquela forma mas agora não era a altura de lhe contar a verdade.
-----//-----
Gina andava de um lado para o outro na sala. Não conseguia para de pensar em Draco e na forma como ele a tinha tratado nos últimos dias. Sentia-se estranhamente bem na companhia dele, como se ele fosse um porto seguro no meio da tempestade, e quando não estava com ele sentia-se vazia, sozinha, deprimida. Era estranho sentir algo assim põe ele, afinal ela começara a conhece-lo melhor na ultima semana mas mesmo assim não conseguia deixar de sentir uma espécie de saudades.
-----//-----
Não muito longe dali, um certo loiro encontrava-se numa situação semelhante. Estava sentado em frente ao computador, na tentativa de escrever a primeira parte da matéria para o jornal mas não estava a conseguir focar a sua atenção no ecrã do computador, todos os seus pensamentos estavam concentrados numa só pessoa. Naquele momento, em que estava totalmente desligado do mundo exterior, todo o seu corpo, até ao mais ínfimo átomo, desejava a presença e o toque suave e quente da ruiva. Queria sentir as mãos dela no seu pescoço e os seus lábios nos dela, sentir o perfume que ela emanava, queria te-la como sua nem que fosse por breves momentos. Tinha de arranjar uma maneira de a encontrar, para poder voltar a olhar fixamente aqueles olhos que o envolviam de uma forma surpreendente.
"Tem de haver uma maneira"
Levantou-se da cadeira e dirigiu-se à varanda. Observou o pôr do sol como se fosse a primeira vez, pois agora que a ruiva o envolvera ele chegara à conclusão que as coisas mais simples são as mais belas.
-----//-----
Aquilo que começara por ser uma obrigação profissional havia-se tornado numa espécie de amizade e agora, pelo menos da sua parte, transformara-se num sentimento muito mais forte. Era nisso que a ruiva pensava naquela tarde de segunda feira quando foi interrompida por umas batidas na porta.
-Entre.
-Virgínia, está aqui uma pessoa para te ver, mando entrar?
-Sim, mas já agora que é?
A rapariga não respondeu, apenas desapareceu atrás da porta, dando lugar, uns segundos depois a um jovem loiro.
-Draco! – Exclamou a ruiva surpresa – O que estás aqui a fazer?
O loiro mordeu a língua para não fazer um comentário maldoso.
-É que eu esqueci-me duns papeis aqui, da ultima vez que cá estive – disse calmamente.
-Eu não encontrei nada, mas posso procurar se quiseres – respondeu amavelmente, com um sorriso nos lábios.
-Dava-me jeito, mas se estiveres ocupada volto noutra altura.
-Não! – quase gritou – quer dizer... eu não estou ocupada.
A ruiva começou a procurar os papeis de Draco, numa grande pilha de folhas. Como era obvio , por mais que procurasse, não iria encontrar as folhas, porque pura e simplesmente elas não existiam. Isto era tudo parte do "plano" do loiro para ver Virgínia.
-Deixa que eu ajudo-te – disse olhando para a pilha de folhas que a ruiva remexia. Estendeu a mão para pegar em algumas folhas e enquanto o fazia a sua mão tocou levemente na da ruiva. Olharam-se intensamente por uns minutos antes da ruiva quebrar o contacto visual baixando a cabeça. Então o loiro aproveitou e conjurou umas folhas com anotações que colocou no fundo da pilha.
Sentou-se calmamente, fingindo analisar as folhas enquanto observava a ruiva.
Virgínia estava muito nervosa com a presença dele. Nunca se sentira tão nervosa com a presença de alguém, nem mesmo na de Harry quando ainda era apaixonada por ele.
-Achei as folhas – anunciou aliviada
-Bem, obrigado por tudo, agora que já as tenho vou embora.
-Não vás... quer dizer... ficas-te tão pouco tempo.... Quer dizer... nem sequer falamos direito.
-Tens razão, mas não quero atrapalhar o teu trabalho.
-Mas não atrapalhas, eu não estava a fazer nada antes de tu chegares.
-tens a certeza?
-Tenho. Queres ir tomar um café?
-Tens mesmo a certeza que não estou a atrapalhar?
-Tenho. Vamos?
O loiro apenas assentiu com a cabeça e seguiu a ruiva que saia da sala bastante alegre.
-Kim, não sei se ainda volto hoje, de qualquer maneira fecha o escritório – disse à secretária enquanto se encaminhava para a saída.
Caminhavam pela rua pouco movimentada quando Virgínia, aparentemente, tropeçou desequilibrando-se. Fechou os olhos à espera do embate contra o chão mas este nunca chegou a acontecer e em vez disso ouviu uma voz bem perto do seu ouvido.
-Nos meus braços outra vez Virgínia – disse segurando a ruiva, impedindo-a de bater no chão – Isto está a tornar-se um vicio.
-Obrigado – disse a ruiva meio sem graça, livrando-se delicadamente dos braços do loiro – Que porcaria – reclamou apontando para a bota – O salto partiu-se, não acredito nisto, tenho de ir a casa mudar de calçado.
-É muito longe? Porque se for eu espero aqui enquanto tu te materializas.
-Não, a minha casa fica naquele prédio – disse apontando para um edifício mais à frente.
-Ok, vamos lá então – disse estendendo o braço para a ruiva se apoiar.
Quando chegaram ao apartamento e a ruiva mandou Draco entrar ele ficou especado na soleira da porta.
-O que foi? – Perguntou a ruiva já dentro de casa, despindo o casaco comprido que usava, deixando à mostra as suas longas pernas – Com medo que a casa te caía em cima? – Perguntou a rir.
-Estava só a ver – Respondeu. Quando é que Draco Malfoy no seu estado perfeito entraria na casa de um Weasley? – Onde é que ponho? – Perguntou mostrando-lhe o casaco.
-Em qualquer lado. Espera só um pouco que vou trocar de sapatos.
Draco deu uma vista de olhos na casa e dirigiu-se para a sala, pousando o casaco num dos sofás.
-Já estou pronta – disse a ruiva aparecendo por trás dele – Será que vale a pensa descermos agora? Quer dizer, está a ficar tarde e eu posso fazer o café.
-Por mim tudo bem – concordou o loiro.
-Então espera um pouco que eu já volto com o café. Põe-te à vontade – Disse apontando para os sofás.
Draco sentou-se num dos sofás à espera de Virgínia. Minutos depois ela entrou na sala carregando uma bandeja que acidentalmente derrubou em cima das calças do loiro, numa zona bastante comprometedora. A face dele passou de pálida para muito pálida e em seguida assumiu um tom vermelho, algo que nunca acontecera antes.
-Desculpa, que desastrada que eu sou. Está tudo bem?
O loiro só conseguiu pronunciar duas palavras.
-Está quente!
-Tira as calças – Draco arregalou os olhos ao ouvir a ruiva – Tira as calças antes que piore.
-Fazes tudo para me ver sem roupa não é? – Mesmo nas situações mais criticas o loiro não perdia o seu humor sarcástico. A ruiva ficou vermelha de vergonha e raiva.
-Deixa de ser criança e tira logo a porcaria das calças – disse exaltada.
Draco ainda pensou em argumentar mas viu que não valia a pena e assim como a ruiva ordenara ele tirou as calças. Assim que o fez a rapariga caiu na gargalhada.
-O que é que foi?
Ela nada respondeu. Estava agora praticamente deitada no sofá com as mãos sobre o estômago, sem conseguir controlar o riso.
----- //----- Fim do 7º Capítulo ----- // -----
N/A: Comentem pff .....
O principio de uma amizade N/A: Desculpem a demora.... os estudos estão cada vez + complicados..... Tá
aki Rute!!!!
Chegou de manhã cedo ao ministério. Tinha decidido que o acontecimento da tarde passada não iria influenciar a sua relação com Draco, estritamente profissional. Não se sentia nervosa com a aproximação da reunião mas assim que ele bateu á porta um arrepio familiar percorreu- lhe o corpo.
-Entre – Disse numa voz pouco segura.
-Boa tarde – Cumprimentou o loiro assim que entrou na sala.
-Boa tarde – Respondeu pouco à vontade.
-Vamos trabalhar? – Perguntou no seu habitual tom frio.
Gina não esperava que o loiro não voltasse a falar do sucedido mas não estava preparada para a reacção fria dele. Olhava para um ponto distante da sala, estava bastante concentrada nos seus pensamentos quando foi interrompida por Draco.
-Virgínia.... Virgínia – Chamou passando a mão em frente do rosto da ruiva – Está tudo bem contigo?
-Ahn? O quê? Não.... Não sei... que dizer .... O que é que tu perguntaste?
-Se estava tudo bem contigo.
-Mais ou menos.... Quer dizer... está tudo bem – Disse bastante envergonhada.
-Por causa daquilo que aconteceu ontem?
A ruiva apenas corou, mas Draco nem chegou a reparar.
-Quer dizer, eu também ficava chateado se isso me acontecesse – Continuou – Bem o rapazinho fez te esperar bastante, ao menos apareceu?
-Ah... sobre isso ... não, ele não apareceu... ou se apareceu.... Bem de qualquer maneira....
-De qualquer maneira...? O que significa isso?
Gina contou-lhe a história dos mails e do encontro que devia ter acontecido na tarde passada. Draco ouviu tudo, fingindo prestar atenção, afinal ele sabia mais do que aparentava.
-Mas eu não entendo como é que tu conseguiste marcar um encontro sem o conhecer.
-Eu também não tenho um motivo, é algo que me obriga a confiar nele.
-Achas que ele vai voltar a escrever-te?
-Eu espero que sim, independentemente do que aconteceu, acredito que tenha tido um motivo forte.
-E se ele não der nenhuma desculpa aceitável?
-Eu não sei, alguma coisa ele há-de dizer.
-Tens razão – Respondeu pensativo.
-Já reparaste que é a primeira vez que temos uma conversa civilizada?
O loiro não respondeu e decidiu mudar de assunto.
-Já viste que horas são? Ainda não fizemos nada!
Recomeçaram a trabalhar, esta vez sem interrupções.
----- // -----
Chegou a casa bem mais feliz, aquela conversa com Draco tinha lhe feito bem. Não estava à espera de ter aquela conversa com alguém muito menos com alguém como ele.
Sentou-se despreocupadamente em frente do computador e verificou a existência de uma nova mensagem.
"G
Queria pedir-te imensas desculpas pelo que aconteceu na quinta- feira. Realmente não era minha intenção deixar-te À espera, mas tenho uma explicação.
Eu fui aos jardins centrais, tal como tínhamos combinado, por volta das cinco horas. Instantaneamente a tua presença captou a minha atenção e pude constatar, pelo livro que seguravas, que serias a minha companhia naquela tarde. Fiquei a observar por breves momentos e quando finalmente decidi aproximar-me reparei que já tinhas companhia. Esperei um pouco para que o rapaz fosse embora mas como continuaram a conversar resolvi retornar a casa.
Espero que a minha atitude não tenha causado nenhum transtorno. Infelizmente não vai ser possível marcar-mos um encontro para breve porque vou de viagem, de qualquer forma a proposta ainda continua de pé.
D"
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Tinha passado maior parte da noite anterior a tentar escrever uma desculpa para enviar à ruiva. Sentia-se mal por ter de lhe mentir daquela forma mas agora não era a altura de lhe contar a verdade.
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Gina andava de um lado para o outro na sala. Não conseguia para de pensar em Draco e na forma como ele a tinha tratado nos últimos dias. Sentia-se estranhamente bem na companhia dele, como se ele fosse um porto seguro no meio da tempestade, e quando não estava com ele sentia-se vazia, sozinha, deprimida. Era estranho sentir algo assim põe ele, afinal ela começara a conhece-lo melhor na ultima semana mas mesmo assim não conseguia deixar de sentir uma espécie de saudades.
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Não muito longe dali, um certo loiro encontrava-se numa situação semelhante. Estava sentado em frente ao computador, na tentativa de escrever a primeira parte da matéria para o jornal mas não estava a conseguir focar a sua atenção no ecrã do computador, todos os seus pensamentos estavam concentrados numa só pessoa. Naquele momento, em que estava totalmente desligado do mundo exterior, todo o seu corpo, até ao mais ínfimo átomo, desejava a presença e o toque suave e quente da ruiva. Queria sentir as mãos dela no seu pescoço e os seus lábios nos dela, sentir o perfume que ela emanava, queria te-la como sua nem que fosse por breves momentos. Tinha de arranjar uma maneira de a encontrar, para poder voltar a olhar fixamente aqueles olhos que o envolviam de uma forma surpreendente.
"Tem de haver uma maneira"
Levantou-se da cadeira e dirigiu-se à varanda. Observou o pôr do sol como se fosse a primeira vez, pois agora que a ruiva o envolvera ele chegara à conclusão que as coisas mais simples são as mais belas.
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Aquilo que começara por ser uma obrigação profissional havia-se tornado numa espécie de amizade e agora, pelo menos da sua parte, transformara-se num sentimento muito mais forte. Era nisso que a ruiva pensava naquela tarde de segunda feira quando foi interrompida por umas batidas na porta.
-Entre.
-Virgínia, está aqui uma pessoa para te ver, mando entrar?
-Sim, mas já agora que é?
A rapariga não respondeu, apenas desapareceu atrás da porta, dando lugar, uns segundos depois a um jovem loiro.
-Draco! – Exclamou a ruiva surpresa – O que estás aqui a fazer?
O loiro mordeu a língua para não fazer um comentário maldoso.
-É que eu esqueci-me duns papeis aqui, da ultima vez que cá estive – disse calmamente.
-Eu não encontrei nada, mas posso procurar se quiseres – respondeu amavelmente, com um sorriso nos lábios.
-Dava-me jeito, mas se estiveres ocupada volto noutra altura.
-Não! – quase gritou – quer dizer... eu não estou ocupada.
A ruiva começou a procurar os papeis de Draco, numa grande pilha de folhas. Como era obvio , por mais que procurasse, não iria encontrar as folhas, porque pura e simplesmente elas não existiam. Isto era tudo parte do "plano" do loiro para ver Virgínia.
-Deixa que eu ajudo-te – disse olhando para a pilha de folhas que a ruiva remexia. Estendeu a mão para pegar em algumas folhas e enquanto o fazia a sua mão tocou levemente na da ruiva. Olharam-se intensamente por uns minutos antes da ruiva quebrar o contacto visual baixando a cabeça. Então o loiro aproveitou e conjurou umas folhas com anotações que colocou no fundo da pilha.
Sentou-se calmamente, fingindo analisar as folhas enquanto observava a ruiva.
Virgínia estava muito nervosa com a presença dele. Nunca se sentira tão nervosa com a presença de alguém, nem mesmo na de Harry quando ainda era apaixonada por ele.
-Achei as folhas – anunciou aliviada
-Bem, obrigado por tudo, agora que já as tenho vou embora.
-Não vás... quer dizer... ficas-te tão pouco tempo.... Quer dizer... nem sequer falamos direito.
-Tens razão, mas não quero atrapalhar o teu trabalho.
-Mas não atrapalhas, eu não estava a fazer nada antes de tu chegares.
-tens a certeza?
-Tenho. Queres ir tomar um café?
-Tens mesmo a certeza que não estou a atrapalhar?
-Tenho. Vamos?
O loiro apenas assentiu com a cabeça e seguiu a ruiva que saia da sala bastante alegre.
-Kim, não sei se ainda volto hoje, de qualquer maneira fecha o escritório – disse à secretária enquanto se encaminhava para a saída.
Caminhavam pela rua pouco movimentada quando Virgínia, aparentemente, tropeçou desequilibrando-se. Fechou os olhos à espera do embate contra o chão mas este nunca chegou a acontecer e em vez disso ouviu uma voz bem perto do seu ouvido.
-Nos meus braços outra vez Virgínia – disse segurando a ruiva, impedindo-a de bater no chão – Isto está a tornar-se um vicio.
-Obrigado – disse a ruiva meio sem graça, livrando-se delicadamente dos braços do loiro – Que porcaria – reclamou apontando para a bota – O salto partiu-se, não acredito nisto, tenho de ir a casa mudar de calçado.
-É muito longe? Porque se for eu espero aqui enquanto tu te materializas.
-Não, a minha casa fica naquele prédio – disse apontando para um edifício mais à frente.
-Ok, vamos lá então – disse estendendo o braço para a ruiva se apoiar.
Quando chegaram ao apartamento e a ruiva mandou Draco entrar ele ficou especado na soleira da porta.
-O que foi? – Perguntou a ruiva já dentro de casa, despindo o casaco comprido que usava, deixando à mostra as suas longas pernas – Com medo que a casa te caía em cima? – Perguntou a rir.
-Estava só a ver – Respondeu. Quando é que Draco Malfoy no seu estado perfeito entraria na casa de um Weasley? – Onde é que ponho? – Perguntou mostrando-lhe o casaco.
-Em qualquer lado. Espera só um pouco que vou trocar de sapatos.
Draco deu uma vista de olhos na casa e dirigiu-se para a sala, pousando o casaco num dos sofás.
-Já estou pronta – disse a ruiva aparecendo por trás dele – Será que vale a pensa descermos agora? Quer dizer, está a ficar tarde e eu posso fazer o café.
-Por mim tudo bem – concordou o loiro.
-Então espera um pouco que eu já volto com o café. Põe-te à vontade – Disse apontando para os sofás.
Draco sentou-se num dos sofás à espera de Virgínia. Minutos depois ela entrou na sala carregando uma bandeja que acidentalmente derrubou em cima das calças do loiro, numa zona bastante comprometedora. A face dele passou de pálida para muito pálida e em seguida assumiu um tom vermelho, algo que nunca acontecera antes.
-Desculpa, que desastrada que eu sou. Está tudo bem?
O loiro só conseguiu pronunciar duas palavras.
-Está quente!
-Tira as calças – Draco arregalou os olhos ao ouvir a ruiva – Tira as calças antes que piore.
-Fazes tudo para me ver sem roupa não é? – Mesmo nas situações mais criticas o loiro não perdia o seu humor sarcástico. A ruiva ficou vermelha de vergonha e raiva.
-Deixa de ser criança e tira logo a porcaria das calças – disse exaltada.
Draco ainda pensou em argumentar mas viu que não valia a pena e assim como a ruiva ordenara ele tirou as calças. Assim que o fez a rapariga caiu na gargalhada.
-O que é que foi?
Ela nada respondeu. Estava agora praticamente deitada no sofá com as mãos sobre o estômago, sem conseguir controlar o riso.
----- //----- Fim do 7º Capítulo ----- // -----
N/A: Comentem pff .....
