Capitulo 13

Casados de Fresco

N/A: Pois é cá está mais um capitulo, para dizer a verdade, cá está o penúltimo capitulo desta fic ..... como de costume quero agradecer a todos os que comentaram... fizeram com que eu tivesse o animo de continuar e acabar de
escrever esta fic... Obrigado.....

-Virgínia, temos de ir ao médico. Já andas assim à uma semana.
-Deve ser dos nervos do casamento.
-Mas isso não é natural. Já é a segunda vez que desmaias hoje, começo a ficar preocupado.
-É do cansaço, tenho tido muito que fazer, muito trabalho no ministério, os preparativos para o casamento.
-Temos tempo. Ainda faltam duas semanas, pedes ajuda à tua mãe e tiras umas férias no ministério.
-Não te preocupes Draco, está tudo bem – Disse mesmo antes de ter uma tontura.
-Achas que está tudo bem? E isto agora foi o quê? Sem mais desculpas Virgínia, vamos ao médico e é agora.
-Mas... mas
-Sem mas, vamos.

Virgínia arranjou-se contrariada e ambos se aparataram no St. Mungus. Foram atendidos por uma recepcionista, que lhes indicou a sala de espera onde aguardaram.

-Odeio hospitais – Comentou o loiro em tom baixo.
-Eu também, mas estamos aqui por tua insistência.
-Correcção, estamos aqui pela tua saúde.

Foram chamados por uma enfermeira simpática, que os conduziu ao consultório. Era uma sala ampla, rodeada de objectos estranhos, dos quais eles desconheciam a finalidade.

-Boa tarde – Cumprimentou o médico que os esperava – Sentem-se – Indicou duas cadeiras .

Draco e Virgínia retribuíram o cumprimento e sentaram-se de frente para o médico.

-O que os traz aqui?

Antes que a ruiva pudesse responder, Draco tomou a palavra.

-Ela não se anda a sentir muito bem, na verdade desmaia várias vezes ao dia. -E sabe qual possa ser a causa desses desmaios? – Perguntou o médico À ruiva. -Stress e cansaço. -Vou fazer alguns exames para ver se está tudo em ordem.

Vários minutos e muitos exames depois o médico tornou a sentar-se na secretária.

-E então? – Perguntou o loiro impaciente. -Isto vai passar – Começou. Fez-se ouvir um suspiro de alívio por parte da ruiva – Daqui a uns meses....
-Como assim, daqui a uns meses? È grave – Perguntou Draco, um tanto ou quanto alarmado.
-Depende do ponto de vista – Respondeu num sorriso.

Draco não estava a entender nada, o médico sorria e a ruiva parecia mais radiante do que nunca, como é que uma doença poderia ser assim tão positiva?

-O Sr. vai ser pai...- Disse o médico. Draco ficou mais pálido do que o habitual e manteve-se estático, encarando o médico - ... de gémeos.

A medicina bruxa era extremamente avançada, principalmente naquele nível.
O loiro permanecia estático, sem qualquer reacção, apenas fixava um ponto para além do médico.

-Eu deixo-vos a sós por um momento – Disse o médico, retirando-se.
-Draco? – Chamou a ruiva docemente.

Draco continuou na mesma posição de antes, alterando apenas a trajectória do seu olhar, fixando os olhos castanhos da rapariga. Olhava-a duma forma diferente, duma forma que ela só havia visto uma vez, quando ele a "salvara" de Hugh, um olhar de protecção, amor e carinho.
-Draco? – Tornou a chamar, tomando o rosto dele entre as mãos e encostando a sua testa à dele.
-Tens a consciência do que isto significa? – Perguntou saindo do transe. A ruiva olhou-o duma forma questionadora – Significa que eu sou o homem mais feliz da face da terra – Acrescentou beijando-a ternamente.

Depois de saírem do hospital dirigiram-se para a casa da ruiva. Draco sentou-se no sofá e Virgínia sentou-se ao colo dele, aninhando-se no seu peito.

-Onde vamos morar depois do casamento? Esta casa é suficiente para nós dois mas não para nós quatro.
-Eu tinha uma surpresa para ti, era só para te mostrar depois do casamento, mas uma vez que tu me surpreendeste hoje, não vejo mal em fazer o mesmo.
-Qual surpresa?
-Calma curiosa...fecha os olhos...
-Tem mesmo de ser?
-Queres estragar a surpresa?

A ruiva fechou os olhos contrariada. Sentiu um movimento à sua volta e apercebeu-se que já não estava na sua sala.

-Podes abrir – A voz do loiro soou suave ao seu ouvido.

Estava numa sala ampla, ricamente decorada. A luz do fim de tarde entrava pelas grandes janelas, reflectindo no chão brilhante as sombras dos objectos dispostos pela sala.
A ruiva estava pasma com aquilo que via, sabia que Draco tinha bom gosto, mas não imaginava isso até aquele ponto.

-Gostas? – Perguntou, abraçando-a por trás e apoiando o seu queixo no ombro dela.
-É linda – Respondeu.
-Espera para veres o resto....
-As restantes divisões têm a mesma dimensão que esta?
-Excepto os quartos de hospedes, que são um pouco menores.... – Disse com indiferença.
-"Os quartos"?
-Sim – Respondeu como se fosse a coisa mais natural do muno – Quatro, claro que ainda temos os três principais.
-Sete quartos no total? Eu não esperava uma mansão!
-Não é uma mansão, na realidade não é tão grande como eu queria.... Mas nesta zona não podia ser maior....
-Está óptima! – Disse voltando-se para ele – Contigo qualquer lugar serve – Beijou-o carinhosamente.
-Bom saber.... – Vamos ver o resto da casa?
-Porque não?

Percorreram todas as divisões da casa, tão bem decoradas como a sala. Ficou espantada com a imponência do quarto principal.
As paredes eram dum tom pérola com pequenos detalhes em branco. O centro do quarto era ocupado por uma enorme cama de casal, de madeira clara, coberta por uma colcha branca com bordados dourados. As restantes mobílias do quarto eram igualmente de madeira clara e do lado esquerdo havia uma porta que dava para uma casa de banho.

-O que é que achaste? – Perguntou Draco no final da "visita guiada".
-Lindo.
-Eu sei que sou lindo, estava a falar da casa.
-E o Sr. Convencido que não viesse com uma das suas piadas.
-E a Sra. Respondona que não viesse com uma das suas respostas....
-Adorei a casa, principalmente o quarto....
-Sabia que ias gostar....
-Mal posso esperar para me mudar para aqui....
-Faltam apenas duas semanas .... Duas semanas para seres oficialmente uma Malfoy.

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-Não sei porque é que lhe chamam enjoos matinais se passo todo dia enjoada.
-Eu sei que não é uma coisa fácil, afinal eu estive grávida seis vezes, mas vais ver que isso passa....
-Mãe, eu acho que nunca estive tão nervosa.
-Tem calma Gininha, vai correr tudo bem.
-Eu sei, mas não consigo deixar de me sentir nervosa, não é todos os dias que se casa.
-Por isso mesmo, aproveita.

Fazia os últimos ajustes na roupa e na maquilhagem antes do casamento. A cerimónia teria lugar no jardim da Toca, que fora devidamente ornamentado. Os convidados não eram muitos, apenas a família de Virgínia, os irmãos e as respectivas mulheres e filhos, alguns amigos da ruiva e os colegas de trabalho de Draco.

-Vamos descer, já estão todos à tua espera – Anunciou Molly.

Virgínia termia levemente, tamanhos eram os nervos que sentia. Seu pais esperava por ela no final das escadas. Desceu lentamente e caminhou de braço dado com Arthur pelo jardim, em direcção a Draco. O loiro sorria como nunca ninguém tinha visto, um sorriso de pura felicidade, como se lhe tivessem dado o melhor dos presentes que alguém poderia imaginar.
Foi uma cerimónia simples, seguida duma festa maravilhosa. Virgínia sorria mais do que nunca e apesar da má disposição o nervosismo tinha dado lugar à felicidade.

Já era noite quando saíram da Toca. Dirigiram-se À nova casa, extremamente cansados mas absolutamente felizes.
Virgínia deitou-se no sofá, apoiando a cabeça nas pernas do loiro.

-Não sei como é que passei tanto tempo sem ti.....
-É, também não sei como é que passas-te tanto tempo sem mim....
-Convencido.
-Respondona.
-Arrogante.
-Chata.
-Mimado.
-Implicante.
-Orgulhoso.
-Cansativa.
-Insistente.
-Teimosa.
-Lindo – Concluiu dando-se por vencida. Draco inclinou-se e beijou a ruiva docemente.
-É verdade aquilo que me disseste à uns tempos?
-Provavelmente, o que é que eu te disse?
-Que nunca foste feliz....
-Não antes de te conhecer... - Disse pousando a mão direita no ventre da ruiva – Não antes de tu entrares na minha vida e me transformares no homem mais feliz que já alguma vez existiu.... Eu amo-te, sabias?
-Sabia....
-E depois eu é que sou o convencido....
-Não tenho culpa se aprendi com o melhor...
-É, eu sou o melhor....

Ficaram em silencio, Draco afagava suavemente os cabelos ruivos e a rapariga acariciava a mão de Draco que permanecia no seu ventre.

-Virgínia... Virgínia – Chamou sem obter qualquer resposta – Virgínia....

A ruiva dormia profundamente, com um sorriso nos lábios. Draco ergue- se cuidadosamente e carregou Virgínia até ao quarto. Assim que ele a deitou na cama ela remexeu-se e abriu os olhos sonolentamente.

-Já é de manhã? – Perguntou em voz baixa.
-Não, acabaste de adormecer... vestida e tudo...

A ruiva levantou-se preguiçosamente e trocou o longo vestido branco por uma leve camisola. Aninhou-se nos braços do loiro e tornou a adormecer.

-Adoro-te ruivinha ... - Murmurou ao ouvido da rapariga – A minha ruivinha .... Só minha ... - Beijou suavemente a face da ruiva e ficou ali a observa-la, a velar o seu sono.

----- //----- Fim do 13º Capítulo ----- // -----

N/A: Pois é voltei com + um capitulo ... o penúltimo .... O último já está escrito só falta passar para o computador .... Mas a actualização depende de vocês ... é, resolvi fazer um pouco de chantagem emocional .... Actualização só com review ... brincadeirinha .... Eu vou actualizar de qq forma... quer vocês queiram quer não ... Mas deixem um comentáriozinho só para deixar a autora feliz ... nem k seja um a dizer que eu escrevo imensamente mal ... que devia ser proibida de expor as minhas fics num site decente como este ... qq coisa ... para eu saber que alguém lê as minhas fics .... Para além de todos os que
comentaram, a quem eu agradeço imenso .... Então vou indo .... NÃO PERCAM O
PROXIMO (E ULTIMO) CAPITULO PORQUE NÓS TAMBÉM NÃO ....Bjxs ....