Capitulo 14

Talvez o final

N/A: Eu não devia estar a actualizar a fic, pq ninguém comentou ... e eu
fiquei completa e totalmente destroçada .... Ok isto foi a minha parte melodramática a falar, mlhr a escrever... de qq maneira aqui está o ultimo capitulo e espero que gostem tanto de o ler como eu gostei do escrever ....
Bjxs a todos... Ah!!! Bem dedico este capitulo a todos os leitores, principalmente a todos aqueles que leram e comentaram contribuindo para o
progresso desta fic .... Agr sim, o último capitulo....

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-Eu não vou discutir isso contigo outra vez Draco. Já disse que vou trabalhar enquanto puder.

-Mas não vês que eu só quero o teu bem, o vosso bem....

-Eu estou grávida de 6 meses, não estou inválida!

-Dizem todas o mesmo... mas de qualquer maneira Virgínia, eu não quero que aconteça algo de errado. -Não vai acontecer.... Eu prometo ... - Disse beijando-o

-Eu não sei o que faria se algo vos acontecesse – Disse acariciando a barriga saliente da ruiva.

-Não te preocupes... não vai acontecer nada connosco....

Desde do principio da gravidez que os dois discutiam daquela forma, sempre por motivos relacionados, directa ou indirectamente, com os gémeos.

....

Virgínia já estava no 8º mês de gravidez. Tinha deixado de trabalhar no 7º mês por ordem médica. Agora passava os seus dias em casa, muitas vezes sem nada para fazer.

-Chagas-te mais cedo! – Exclamou assim que o loiro entrou em casa.

-Saudades – Abraçou-a com alguma dificuldade e beijou-a ternamente.

-Esse tom não me engana! O que foi desta vez?

-Precisamos de falar. È sobre os gémeos.

-Não vamos começar com esse assunto outra vez!

-Virgínia eles estão quase a nascer e tu sabes o que eu acho.

-Eu não vou deixar de trabalhar depois do parto, não vou mesmo!

-Mas são os nossos filhos!

-Mas eu não vou abdicar do meu trabalho!

-Eu não te peço isso! Tenta compreender, quero que eles tenham a melhor educação possível... e nada melhor do que a mãe... principalmente nos primeiros anos.

-Já disse Draco! Eu não desisto do meu trabalho!

-Óptimo! – O loiro parecia irritado. Saiu de casa, batendo com a porta.

Virgínia ficou preocupada, era a primeira vez que ele fazia aquilo, normalmente "ia amuar" para o quarto e logo voltava para fazer as pazes, aquilo realmente não era normal.

Sentiu uma pontada forte no ventre. Caminhou até ao sofá e pousou as mãos na barriga. Sentiu novamente a mesma dor, desta vez um pouco mais forte.

-Tenham calma, está tudo bem .... – Disse massajando a barriga bastante saliente - ... está tudo bem....

As dores cessaram por vários minutos mas quando voltaram eram bem mais intensas.

-Não façam isso com a vossa mãe, não agora....

Mas as dores não dava sinais de abrandar, pelo contrário, eram cada vez mais fortes e cada vez mais frequentes.

-Oh meu Merlin.... Não agora....

Era suposto ela ter uma chave portal que a levasse ao St. Mungus em caso de emergência, mas essa chave estava no quarto, no primeiro andar e ela não tinha condições de a alcançar. Decidiu chamar Molly via Flu. Caminhou até à lareira ornamentada, com dificuldade, e chamou a mãe através das chamas verdes.

-Diz Gininha....

-Mãe, eu não estou a sentir-me muito bem....

-Mas e o Draco?

-Não importa agora, vem para cá, por favor.

Assim que a face de Molly desapareceu da lareira, ela apartou-se ao lado da filha.

-A chave portal está no quarto, no 1º andar, na mesinha de cabeceira do lado esquerdo... não, do lado direito.

Momentos depois a ruiva mais velha apareceu com a chave portal e ambas foram transportadas para o St. Mungus.

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Estava realmente irritado, o dia não lhe tinha corrido nada bem e acabou por discutir com a ruiva.

"Ruivinha... porque é que tens de ser tão teimosa?"

Mas ele não conseguia ficar muito tempo chateado com Virgínia. Aparatou-se em casa e estranhou a falta da ruiva na sala. Subiu até ao quarto e ela também não estava. Procurou em todas as divisões da casa e nada da ruiva. Estava a ficar preocupado, ela não estava em casa e não tinha deixado nenhum bilhete.

Voltou ao quarto principal com grande desconfiança.

"Ela não pode ter ido embora... não por causa desta discussão...."

Abriu o armário e constatou que todas as roupas da ruiva continuavam lá, mas estranhamente continuava com a sensação de que algo estava mal. Não dava pela falta de nada então ela não tinha saído de casa. Sentou-se na cama para tentar pensar melhor, só então reparou que a chave portal não estava na mesinha de cabeceira do lado direito. Levantou-se de rompante e materializou-se no St. Mungus.

Todos aqueles corredores brancos apinhados de gente estavam a confundi-lo. Não conseguia encontrar o caminho para a sala de partos. Encontrou uma recepção onde uma recepcionista informava uma rapariga.

-Por favor...

A mulher parecia não o ouvir

– Desculpe....

Estava a ser educado de mais e pelos vistos não estava a resultar

– Olhe aqui! –Quase gritou – A minha mulher está grávida e foi trazida para aqui de emergência, será que me podia informar para que lado fica a sala de parto?

-Segue este corredor até ao fim, vira à esquerda e depois na primeira à direita.

Draco mal deixou a mulher terminar, disparou pelo corredor fora, quase atropelando as pessoas que por ali circulavam.

Quando lá chegou estava completamente esbaforido e despenteado. Conhecia aquele lugar, tinha lá estado a quando o nascimento do filho de Ron.

Procurou a sala de espera, na esperança de encontrar alguma cabeça ruiva. Na sala de espera só estava Molly que o encarou duma forma estranha.

-Então? – Perguntou duma forma impaciente.

-Ela foi levada para dentro faz algum tempo e ainda não informaram nada.

Draco começou a andar dum lado para o outro, nunca tinha estado tão nervoso, nem no dia do seu casamento. Agora conseguia compreender a impaciência do ruivo quando se encontrava naquela situação.

Sentou-se numa cadeira e enterrou a cabeça entre as mãos.

-A culpa é minha – Suspirou, sentia-se culpado por ter discutido com a ruiva – Eu não sei o que fazer se algo correr mal, se algo lhes acontecer....

-Não é culpa tua – Consolou Molly – Aconteceu porque tinha de
acontecer. Vai tudo correr bem, tenho a certeza.

Draco estava desesperado e sentia-se imensamente culpado. Ainda estava sentado na cadeira com a cara enterrada nas mãos quando uma enfermeira entrou na sala.

-Quem é que está a acompanhar Sra. Virgínia Weasley?

-Malfoy, Virgínia Malfoy, sou eu que estou com ela – Respondeu o loiro erguendo-se da cadeira – Esta tudo bem com ela?

-Com ela sim e com as meninas também – Um sorriso iluminou a face de Draco – O problema é com o rapaz...

-Rapaz? Qual rapaz?

-A sua mulher deu á luz três crianças, duas meninas e um menino, mas parece ter havido um problema durante o nascimento deste e achamos que ele pode ser não-magico.

Draco estava pálido, não estava à espera duma noticia daquelas, um terceiro filho, muito menos não-mágico, mas ainda assim não cabia em si de contente, estava tudo bem com a sua ruiva e com os seus três filhos.

"Três... três filhos...."

-Posso vê-los?

A mulher sorriu e fez sinal para que o loiro a seguisse.

Entrou num quarto totalmente branco e logo vislumbrou a sua ruiva. Estava mais pálida que o habitual, cada sarda do seu rosto estava agora visível mas ainda assim era possível perceber a felicidade nos olhos dela.

Draco avançou até à sua ruiva e beijou-a muito delicadamente, como se
duma boneca de porcelana se tratasse.

-Três? - Perguntou a sorrir.

-Parece que sim, foi uma surpresa e tanto mas....

-Eu sei, ele pode ser não-mágico mas isso não faz diferença, mesmo que ele seja ruivo eu vou gostar dele da mesma forma....

-Bom saber, porque ele é ruivo – Concluiu a sorrir.

-Desculpa... por ter sido tão parvo... eu sei que a culpa foi toda minha .... – Não acabou a frase pois a ruiva beijou-o

-Está tudo bem agora – Disse abraçada a ele.

-Já escolhestes os nomes?

-Os das gémeas, Hanna e Lana, o que achas?

-Sonoro, gostei, e o do rapaz?

-Escolhe tu.

-Ele é ruivo, não é? – Virgínia acenou afirmativamente – Então fica Aidan, que significa fogo. Achas que posso vê-los?

-Acho que sim.

-Então já volto – Beijou-a docemente – Vou pedir à tua mãe para te vir fazer companhia.

Saiu do quarto, avisou Molly e em seguida foi à procura do berçário. Através do vidro viu os seus três filhos, as gémeas, uma de cada lado e Aidan no meio. Em comparação com as irmãs, Aidan era pequeno, deixando transparecer um ar desprotegido.

Queria estar perto dos três e de Virgínia, sentia-se orgulhoso por eles serem só seus.

....

Se lhe dissessem como aquela vida iria ser complicada ele nunca acreditaria. Ter um filho para cuidar é muito trabalho, mas ter três é loucura, o triplo do trabalho, o triplo dos encargos. Quando um chorava, três choravam, quando um queria atenção, três queriam atenção, estavam sincronizados à milésima de segundo. Draco e Virgínia não tinham mãos a medir e para a ruiva tudo se tornava mais complicado na hora de mamar, eram três bebés esfomeados ansiando por leite materno. Mas mesmo assim nada poderia retirar a alegria daquele casal.

Com o tempo as crianças foram crescendo. Aidan que quando bebé era o mais frágil era agora uma criança rechonchuda e muito alegre. Hanna e Lana já davam sinais de possuir magia, sempre que choravam alguma coisa se quebrava e quando estavam felizes e gargalhavam ocorriam pequenos espectáculos de fogo de artifício. Aidan, mesmo não possuindo magia era o mais pestinha dos três, escondia os brinquedos das irmãs só para as ver chorar e por consequente ver os objectos que as rodeavam acabarem completamente estilhaçados.

Draco e Virgínia tinham orgulho da sua nova família. A ruiva acabou por ter de ficar em casa a cuidar dos trigémeos.

Os anos passaram, os trigémeos estavam agora com cinco anos. Hanna e Lana tinham crescido bastante, eram loiras com uns profundos olhos castanhos- claros, tinham puxado a timidez da mãe, eram muito envergonhadas e coravam por tudo e por nada. Por outro lado Aidan era muito ruivo, dono duns belos olhos azuis e embora por fora fosse um típico Weasley com direito a sardas e tudo, por dentro era uma copia perfeita de um Malfoy, frio, um tanto ou quanto arrogante e acima de tudo muito mimado, pudera era o menino querido de Draco, o seu total orgulho. Mas mesmo sendo um verdadeiro espécimen do Malfoy tinha adquirido os genes dos gémeos Weasley, qualquer situação era alvo de brincadeira e partida.

Escusado será dizer que ficou nos Slytherin quando entrou em Hogwarts e as irmãs eram as únicas Gryffindor com quem falava.

É claro que se estão a perguntar "Mas ele não tinha nascido sem magia?", pois foi exactamente essa a reacção de Draco e Virgínia a quando a entrega das cartas de Hogwarts, em que em vez de duas chegara três corujas.

Não se pode dizer que viveram felizes para sempre, tiveram as suas desavenças e grandes sustos por causa dos trigémeos como quando Aidan quase foi expulso por quase ter provocado a morte dumas Hunfllepuff no seu segundo ano, ou quando Lana chegou a casa nas férias de Natal do seu quarto ano a dizer que namorava com um Slytherin ou até mesmo quando Hanna avisou os pais que "andava a sair", durante o seu quarto ano, com o filho de Harry Potter, um ano mais novo que ela.

-Sinto falta das crianças – Disse Draco, na noite de Natal, abraçado a Virgínia.

-Tenta compreender, eles estão no quinto ano, ano de exames, é natural que não venham para casa nas férias.

-Mesmo assim...não é só disso que sinto falta...tenho saudades de quando o Aidan corria atrás das gémeas, de quando eles andavam por ai, a gritar pela casa...

-Se é dos gritos que sentes falta, não vais ficar assim por muito tempo... talvez por mais oito meses....

-Tu queres dizer que... não ... tudo outra vez?

A ruiva acenou afirmativamente.

-Eu amo-te, sabias? – Perguntou depois de beijar a ruiva demoradamente.

-Sabia.......

----- //----- Fim ----- // -----

Bem.... Espero que o final tenha ficado do agrado de todo o mundo .... Eu AMEI
escrever este fim, foi uma coisa que saiu assim, de repente, em cinco minutos estava escrito o ultimo capitulo... é claro que eu fiquei um pouco triste, por ter acabado a fic... mas não poderia continuar a escrever para
sempre... se não corria o risco de transformar a minha fic numa novela
interminável....

Agora os agradecimentos:

Rute Riddle: Bigadu miga por teres comentado todos estes capítulos, por teres tido a paciência de me aturar na escola e acima de tudo por me dares algumas ideias brilhantes para eu sair dos vários bloqueios que sucederam .... Sim, sim e fica aki escrito que o 8º capitulo foi dedicado a ti ... sim o
das cobrinhas ... pq tu mereces .... (olha lá, foi impressão minha ou esta
ultima frase parecia um anuncio de shapoos?)

Ann e Carol Malfoy Potter: Obrigado por terem comentado e fico feliz por terem gostado da minha fic, pois é para isso que ela serve, para entreter
os leitores.

Fefs Malfoy e Lú: Fico contente de ter descrito o Draco duma forma convincente, porque nem sempre é fácil conciliar a faceta apaixonada com
aquela personalidade tipicamente Malfoy.

Shadow Maid: Eu escrevi esta fic baseado nesse filme, porque simplesmente eu o adoro, assim como os outros filmes em que Meg Ryan e Tom Hankws entram
juntos porque eu acho que eles fazem um casal simplesmente maravilhoso.

Espero não ter esquecido de ninguém... se o fiz por favor mandem um mail para
Kikafelton_87@hotmail.com e eu venho a correr acrescentar o nome .... Bem
acho que fico por aqui mesmo ... Bem para quem não leu recomendo "A
Proposta" da minha autoria "Escolhas a Fazer", "Escolhas Feitas" e "Um amora para sempre" da Rute Riddle .....Ah! Em breve vou colocar uma nova fic que provavelmente vai ter o nome "Charmed" outra D/G ... como sempre, mas um
D/G diferente, mais leve .... Bjxs a todos .... FUI!!!!!