Capítulo 10 – Planos e mais planos

- Donnington, você disse?

- Donnington – ela confirmou.

- Alguém com esse nome lhe vem a cabeça? – Draco perguntou.

Morgan Goldman, sua cabeça aparecendo por entre as chamas da lareira, pensou por um momento, dizendo por fim:

- Não, absolutamente nada.

- Acha que pode ser alguma pista, algum código relacionado aos comensais?

- É provável. Vejam o que podem descobrir sobre isso. E quero ser avisado caso descubram algo mais.

- Faremos isso.

E assim a cabeça de Goldman desapareceu por entre as chamas.

Draco bufou.

- Como é que vamos descobrir isso? Ainda mais sem levantar suspeita?

- Deveríamos dar um jeito de perguntar a algum comensal de um jeito casual, como quem não quer nada...

- Grande plano, Virgínia! Agora dá para voltar para a Terra e entender que qualquer pergunta desse tipo levantaria suspeita?

Gina ficou levemente ofendida.

- Ora, daremos um jeito..

Draco rolou os olhos.

- Claro que daremos um jeito... talvez em uns dez anos eu consiga pensar num plano, porque você, nem em vinte!

Agora ela ficara realmente ofendida.

- E você se acha muito bom, não é mesmo?

Draco comprimiu os lábios. Sabia que tinha tocado em um de seus pontos fracos, a incompetência. Mas o que ele poderia fazer se era verdade? Poxa, aquilo estava fora de cogitação!

- Bem, pelo menos não tenho planos idiotas.

- Não tem porque você simplesmente não tem planos!

- Eu tenho um plano.

- Pois então me diga.

Draco bufou pela segunda vez naquela manhã. Sentou-se num dos sofás e pôs-se a pensar.

Minutos depois olhou para Gina com uma expressão de triunfo na face e falou:

- Podemos seqüestrar um comensal e fazer a Maldição Imperius nele, depois do que descobríssemos, colocaríamos um feitiço de memória nele!

Se em algum momento de sua vida Gina fosse querer cortar a cabeça de alguém ao meio para ver se lá realmente tinha um cérebro, o momento era esse.

- Você é idiota? Acha que não vão descobrir? Existe um feitiço que detecta quando um feitiço de memória foi feito na pessoa, e podem tirar o feitiço dele. Aí, meu caro, estaríamos fritos.

- Então poderíamos matá-lo depois – sugeriu.

Sim, ela poderia realmente cortar a cabeça dele ao meio, porque era simplesmente absurda a idéia de uma pessoa com cérebro ser tão estúpida!

- Cale a boca, não diga mais nada senão você corre o sério risco de não viver para ver um plano.

Agora ele era o irritado.

- "timo, Sra. Perfeição, arranje um plano sozinha já que o meu é tão ruim.

E dizendo isso, foi para o quarto, onde trancou a porta.

***

Gina não estava ouvindo a reunião em si, em vez disso estava pensando sobre o que iria fazer.

Draco havia sido tão infantil! Não que ela houvesse sido exatamente o modelo de maturidade, mas isso não vinha ao caso...

Já havia planejado tudo. Iria convidar Alex Masters para sair, fingindo ter brigado com Draco (o que de fato era verdade) e lá veria se conseguia tirar uma pista dele. Sim, pista, pois por mais que odiasse ter de afirmar, Draco estava certo, levantaria suspeita. Mas não tinha outro jeito de descobrir.

Draco estava sentado ao lado de Gina, e também não estava prestando a mínima atenção à reunião. Pensando agora em seu plano, havia chegado à conclusão de que realmente seria uma loucura. Não que não gostasse da idéia de matar Masters, porém tinha grandes chances de dar errado. Mas é claro que ele nunca admitiria isso.

- ... e vamos nos encontrar com os comensais ingleses depois de amanhã.

Draco e Gina, no exato momento, levantaram as cabeças, discretamente alertas.

- Como? – Gina perguntou.

Alex se virou para ela.

- Como o quê, Victória?

- Por que é que vamos nos encontrar com os comensais ingleses? Desculpe, não estava prestando atenção.

Alex sorriu.

- Iremos fazer um ataque a Hogsmeade, e como será um ataque forte, precisaremos nos juntar.

- Oh, sim. Claro...

Ela baixou a cabeça. Teriam que descobrir algo o mais rápido possível. Certamente alguns dos comensais ingleses os reconheceriam. Draco principalmente. Provavelmente um dos amiguinhos de infância dele...

- Mas é só depois de amanhã, não se preocupe – ele assegurou.

Ela assentiu.

- Bom, por hoje é só.

Cinco minutos depois o último dos comensais foi embora. Todos, menos Draco e Virgínia.

- Vamos – resmungou Draco, seco.

- Vai você, vou conversar com Alex.

- Pra quê?!

- Não lhe interessa. Não era pra eu fazer um plano sozinha? Pois já fiz.

Ele ia dizer alguma coisa, mas após um mero momento de reflexão, virou-se e, sem dizer mais nada, desaparatou. (N/A: sim, desaparatou, a partir de agora eles vão aparatar e desaparatar para ir às reuniões, eles já estão mais do que acostumados a ir, não é mesmo?).

Gina respirou fundo e chamou Alex.

- Sim?

- O que você acha de nós sairmos hoje à noite? – ela decidiu ir direto ao ponto.

Ele pareceu pensativo por um instante.

- Não acho que seu namorado vá gostar.

- E quem liga para ele?

Alex fez uma cara intrigada. Gina resolveu explicar.

- Nós brigámos.

- Ah, entendo. Bem, nesse caso acho uma ótima idéia! – ele sorriu.

Ela retribuiu o sorriso. Estava a dar certo...

- Onde vamos, então?

- Conheço um ótimo restaurante de comida japonesa. Você gosta?

- Adoro!

Ele lhe passou o endereço.

- "timo. Nos encontramos lá, então. Às sete.

***

- Não acredito nisso!

Se raiva misturada com ciúmes, misturada com indignação, com um tanto de frustração, fosse fatal, Draco certamente estaria morto agora.

- Pois pode acreditar, meu querido.

- Eu... EU NÃO ACREDITO NISSO!

Sua face, usualmente tão pálida, estava vermelha. Gina nunca o havia visto tão bravo.

- Não grite! A culpa é toda sua.

- Minha? – um tom um pouco mais avermelhado apareceu em suas bochechas. Se ele não estivesse tão furioso e Gina não tivesse certeza de que estaria morta se fizesse isso, ela provavelmente riria da cara dele. Era no mínimo cômico.

- Sim, sua. Ninguém mandou me subestimar. Agora meu plano vai dar certo e você vai ficar com, além de ciúmes, muito mais raiva do que agora! – e sem querer ela começou a rir.

Não dava mais para suportar. Os ciúmes dele era hilário. E o pior de tudo isso era que ele nem direito tinha de ficar com ciúmes.

- O que é engraçado?

Ela conseguiu segurar um pouco a risada. Apenas sorria agora.

- Você. Você e seu ciúme ridículo.

Ele bufou.

- Não é ciúme.

Ela começou a rir levemente de novo. Ele parecia ter se acalmando um pouco.

- É somente um plano. Só vou sair com ele porque acho que ele pode nos levar aos códigos.

Ele sentou-se no sofá.

- Eu não disse nada. Vá, problema seu.

Ela fez uma expressão indignada.

- Você estava gritando até agora por causa disso.

- Foi antes de eu chegar à conclusão de que o problema é só 'seu' – ele fez questão de frisar a última palavra.

- E lá começamos com a criancice de novo – Gina resmungou em um tom baixo.

E dizendo isso foi para o seu quarto. Ainda tinha de se arrumar.

Sentado no sofá, Draco colocou sua cabeça por entre as mãos. Aquilo estava sendo tão mais complicado do que ele havia pensado que fosse. Não a missão em si. Isso estava até fácil. Virgínia era o problema. Ela era complicada.

Bem, ele não poderia deixar de admitir que ele também não tinha o melhor temperamento do mundo, mas ela era pior! Por que ela gostava de provocá-lo desse modo? Ela deveria saber que ele ficava louco de ciúmes quando ela fazia essas coisas. Ela vivia fazendo isso com Potter quando eles ainda namoravam em Hogwarts, e ele simplesmente queria matá-la nesses momentos.

Mas claro que não poderia viver sem ela...

Foi pensando nisso que se levantou do sofá e bateu na porta do quarto.

- Virgínia?

Ela não respondeu.

- Virgínia, por favor...

- O que você quer? – a voz abafada dela perguntou.

- Me deixe entrar.

Ela soltou um muxoxo. Foi até a porta e abriu-a. A boca de Draco imediatamente se escancarou.

Ela estava só com uma toalha enrolada no corpo.

- O que você quer?

O loiro abriu e fechou a boca varias vezes antes de balbuciar alguma coisa totalmente incompreensível.

- Fale direito, criatura! – Gina resmungou ajeitando a toalha em torno de si.

- Não sei. Esqueci o que eu ia falar – foi tudo o que saiu de sua boca.

- "timo, então tchau – ela já ia fechando a porta na cara dele, mas ele foi mais rápido e entrou no quarto. – Draco...

- Virgínia, não vá.

Ela franziu levemente o cenho.

- E porque não, o problema não era meu?

Draco bufou.

- Por que você tem que ser assim?

Ela franziu mais ainda o cenho. Resolveu ignorá-lo. Pegou outra toalha e começou a secar os cabelos.

Draco cruzou os braços e ficou observando-a.

Quando ela percebeu que ele não faria nada, soltou um muxoxo e virou-se para ele.

- Dá pra me dar licença? Tenho que me trocar.

Ele ficou um tempo quieto. Então resolveu perguntar de uma vez o que estava martelando em sua cabeça.

- Você está brava comigo?

- O que você acha?

Ele chegou mais perto dela.

- Eu acho que você é muito irritadinha... – ele sussurrou.

As pernas da ruiva bambearam. Ele pegou na mão dela e puxou-a para si. Repentinamente, Gina se sentiu tão leve.

Ele colocou suas mãos na cintura dela, abraçando-a fortemente.

- Draco...

- Vamos acabar com isso de uma vez.

E começou a beijá-la. Ela pôs suas mãos nos ombros dele. E em um segundo estavam andando para trás, em direção à cama.

Draco empurrou-a para cima da cama com um gesto, ao mesmo tempo carinhoso e violento, sem nunca soltarem suas bocas, suas línguas se explorando com uma avidez incrível. Gina puxava a camisa dele para cima, tentando tirá-la, mas estava por demais entretida com as mãos do loiro, que passeavam por suas coxas.

Ele corria suas mãos pela parte interna de suas coxas, subindo cada vez mais. Gina finalmente conseguiu tirar a camisa dele, passando suas mãos por suas costas musculosas. Ela notou que o tempo havia feito muito bem ao corpo do loiro, que antes era magro e com músculos pouco desenvolvidos.

E ao pensar nessa última palavra, também se lembrou que tinha algo para desenvolver: seu plano.

Ela rapidamente se soltou de Draco, a fim de ele não ter tempo de agarrá-la novamente.

- Tenho que ir, querido – disse, um pouco ironicamente.

A expressão no rosto dele era uma mistura idêntica à de minutos atrás; fúria, ciúmes e indignação, mas dessa vez, principalmente, frustração.

- Você não fez isso – ele replicou mal acreditando naquela criatura infernal à sua frente.

Infernal, sim, tanto física quanto mentalmente. Ela era o demônio em pessoa. E aqueles cabelos vermelhos só ajudavam ainda mais.

- Vamos, se mexa, estou atrasada Draco!

- Ah, agora é que você não vai mesmo! Como você ousa me provocar dessa maneira e sair sem mais nem menos?

Ao dar uma rápida olhada nas partes baixas dele, ela percebeu o quanto o havia provocado. Ficou corada na mesma hora.

- Agora não, por favor.

E dizendo isso, pegou suas roupas (antes dobradas delicadamente em cima da cama) do chão, amarrotadas, as levou ao banheiro e trancou a porta.

Draco se jogou na cama, não acreditando naquele dia.

***

- Olá, Victória! Nossa, como você está linda.

E Gina realmente estava. Ela havia se trocado rápido, mas havia caprichado. Afinal, quem poderia dizer que a pressa é inimiga da perfeição a olhando agora? Seu vestido na altura dos joelhos cinza lhe caia como uma luva e seus cabelos estavam soltos, caindo sobre seu delicado rosto.

Quando ela havia saído do banheiro, não encontrou Draco em nenhum lugar do quarto, e, ao investigar, em nenhum lugar da casa. Mas logo o achou na varanda. Ela dissera que estava indo, mas ele não respondera nada, então ela simplesmente fora embora. E agora, lá estava ela.

- Obrigada, Alex, você também está muito bem.

Ele deu um sorriso simpático.

- Vamos.

Sentaram-se numa mesa bem à frente de uma janela, por onde dava para ver o mar.

O garçon logo apareceu, dando um cardápio para cada um.

Se decidiram e pediram os pratos.

- Então, Alex, me diga, faz quanto tempo que você é um comensal?

- Há uns dois anos, acho.

Eles ficaram em silêncio por um segundo, até Gina formular outra pergunta em sua cabeça. Tinha que tomar cuidado.

- Orwen sempre foi daquele jeito?

A face de Alex adquiriu uma expressão estranha.

- Por que pergunta isso?

"Vai ser mais difícil do que eu pensei..."

- Porque ele não é muito normal... é? – perguntou delicadamente.

Alex de repente sorriu, para seu alívio.

- Ele é muito misterioso, nunca ninguém soube exatamente de onde ele veio. É até mais misterioso que o próprio Lord, eu diria... sabemos de onde ele vem, como foi sua infância, mas quanto a Orwen, tudo o que sei é que ele não tem pais desde muito pequeno e possui uma enorme fúria contida em seu interior.

Gina deu uma leve estremecida ao ouvi-lo falando de Voldemort. Sabia melhor do que ninguém de sua vida.

- Você o conhece bem, na medida do possível? – "Não se precipite, Gina", ela mesma se censurou, mas estava ansiosa por saber se poderia descobrir algo.

- Bem, diria que sim... mas vamos mudar de assunto, sim?

- Claro! Que assunto você sugere?

- Fale-me um pouco de sua vida.

A ruiva franziu levemente o cenho. Por essa pergunta ela não esperava. Deveria, já que é uma coisa sobre a qual geralmente se conversa nos primeiros encontros, mas nem havia pensado nisso.

- Bem... minha família sempre foi um pouco pobre – resolveu contar uma meia verdade, - mas eu sempre quis sair daquela vida... crescer, ficar independente. E comecei a me interessar pelo lado negro. Não o acha bem mais interessante?

- Com certeza! Sempre achei. Meus pais sempre foram do lado negro, então eu meio que não tinha outra escolha.

Conversaram sobre coisas cotidianas, até suas comidas chegaram, e então as comeram em silêncio.

Até que Alex fez uma pergunta que a fez arregalar os olhos de surpresa.

- Quando vai voltar para Inglaterra?

- Como?!

- Você pretende ser comensal aqui nos Estados Unidos para sempre?

Ela franziu o cenho.

- Não tinha pensado nisso... – disse sinceramente.

Alex sorriu humildemente.

- Sabe, às vezes acho que deveria sair daqui, esquecer tudo isso. Mas não conte a ninguém, é segredo – ele piscou um olho.

Gina sorriu.

- Entendo.

- Mas não poderia, se fugisse eles viriam atrás de mim... sei demais para poder escapar.

E aquilo estava começando a ficar interessante!

- Coisas como...? – Gina pressionou.

- Como códigos, ataques... Muitas coisas, afinal, sou eu que administro tudo aqui! Orwen somente se comunica com o Lord.

- Você não fala com ele?

- Não, nunca.

Gina resolveu pressionar um pouco mais.

- Mas você sabe o esconderijo dele, não sabe?

Ela pode perceber uma certa desconfiança em seus olhos, mas logo desapareceu.

- Na verdade, mais ou menos.

A ruiva o olhou confusa.

- Como assim?

- Sei a base, mas não sei como entrar. Isso somente Orwen sabe.

- Mas será que é tão difícil?

- Por que quer saber? – ele perguntou, agora desconfiado.

"Isso sua idiota, estrague tudo!"

- Ora, acho que todos os comensais querem saber onde é, não acha? – ela deu uma risada sarcástica, mas somente Draco saberia dizer que era também muito falsa e incerta.

A expressão dele pareceu se suavizar consideravelmente.

Nesse momento o garçon os interrompeu.

-  Desejam alguma sobremesa?

Alex olhou para Gina interrogativamente.

- Não, só queria um café puro, por favor – ela pediu.

- Dois – Alex replicou.

Dez minutos depois, eles estavam saindo do restaurante após uma divertida discussão de quem iria pagar a conta. Por fim, decidiram dividi-la.

- Foi ótimo, Victória.

Ela sorriu.

- Sim, tive uma ótima noite. Poderemos marcar outro encontro algum dia destes.

O rosto dele pareceu se iluminar.

- Sim, seria ótimo! – mas então seu sorriso se desfez. – Mas você certamente voltará com seu namorado.

- Ora, não vamos precipitar o futuro. Bem, já é tarde. Tenho que ir.

- O.k. Tem certeza que não quer que eu te leve?

- Não, não precisa. Mas agradeço mesmo assim.

Ela lhe deu um beijo no rosto.

- Tchau.

Assim que chegou no quarto do hotel, seus olhos procuraram ansiosamente por Draco. Mas ele não estava em lugar nenhum da sala.

Nem na varanda.

Mas assim que ela abriu a porta do quarto, o achou.

Ele estava deitado na cama dormindo, e aparentemente, de modo profundo. Ela não sabia se devia achar ruim ou sorrir. Ela havia dito que 'ela' dormia na cama e ele no sofá.

Mas então, ele estava tão adorável que não se atreveria a acordá-lo. Um sorriso surgiu em seus lábios ao chegar mais perto da cama. Ele parecia um anjo.

Ela se abaixou ao seu lado, observando-o ainda mais de perto. Sua mão foi automaticamente para seus cabelos. Ela não deveria, sabia. Se ele acordasse ficaria bravo. Mas era tentador.

Uma lágrima caiu de seus olhos ao se lembrar daquela época maravilhosa em Hogwarts, quando nada lhe preocupava. Eram só provas, lições e seu namoro.

Como a vida mudava, não?

Ela sacudiu a cabeça, tentando tirar isso de seus pensamentos.

Levantou-se. É, pelo jeito teria que "agüentá-lo" do seu lado a noite toda.

Suspirando, começou a tirar a roupa, trocando-a pela sua camisola preta de seda. Era um tanto curta, ela sabia, mas isso não importava agora. Só o que importava era dormir.

Não havia descoberto nada hoje, mas no fundo ela sabia que não iria. Mas conhecera Alex um pouco mais, e eles poderiam ter mais encontros. E assim, quem sabe, ele não poderia confiar nela?

Ela achava um tanto estranho ele ser um comensal, parecia ser uma pessoa tão boa! Bem, de qualquer jeito, isso não importava agora.

Ela se enfiou por entre os cobertores, ao lado de Draco.

Havia acabado de se ajeitar, quando sentiu um braço a envolvendo. Num susto, olhou para o lado, para ver se ele havia acordado.

Mas o loiro ainda estava dormindo profundamente.

Gina, sem escolha, sorriu, fechando seus olhos e dormindo quase instantaneamente.

N/A: Sim, eu demorei, eu sei, eu sei... me desculpem! Mas tiveram vários contratempos... primeiro fiquei um mês sem Internet por causa de um vírus e depois mais duas semanas até me devolverem o computador (que foi formatar). Então num lindo dia minha querida mãe sem querer excluiu o capítulo, que já tava na metade, e lá vai a Isabela escrever tuudo de novo... mas no fim foi bom, porque acho que esse ficou melhor que aquele!

E vocês, o que acharam? Por favor me mandem reviews, e-mail, qualquer coisa, mas ME DIGAM O QUE ACHARAM!!!! Eu imploro!!!

E vocês viram como o capítulo ficou bem grandinho, né? E teve romance, ciúmes.... vai, por favor, deixem revieeeewwwws!!!!!! =)