A LAGOA – Capítulo 4

AUTHOR: Lady K. Roxton

COMMENTS: Finalmente tá aqui o novo capítulo né! Mas vc's taum deixando poucas review, vc's num acham? Se num tiver review naum tem capítulo novo hehehe sejam boazinhas e eu serei tbem, ok?

Tata, os capítulos q eu ponho saum gdes! E naum kero exagerar pq se naum vc's se cansam de ler rs... E tbem às vezes num sai taum gde pq chega num ponto misterioso, aí eu sou obrigada a enrolar né? Rs...

Rosa, vc é sacana hein, ker ver o santo se dando mal né rs... bom, mas acho q nesse capítulo vou conseguir atender pelos menos em parte as suas expectativas rs...

Fabi, to morrendo de saudade de vc! Volta logo! E sua caixa de e-mail tah limpinha, pode ficar tranqüila. Rox bjus!

A música que cito em algumas partes é You belong to me (Litehouse). Essa música é mto linda, td a ver com os fofuxos e a Catseye fez um music vídeo com ela q ficou TDB! Vale a pena conferir.

Obrigada a todas que estão lendo esta fic, mesmos quem não deixa review. Divirtam-se e enviem seus comentários! Adoro todas vocês! :-)

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Capítulo 4

Um escravo tocou o tambor e a luta começou e, para a surpresa de Roxton, Marguerite manejava incrivelmente bem os punhais, era como se tivesse feito isso durante toda a vida. A luta, entretanto, era como uma apresentação artística: os golpes nunca eram destinados a ferir o oponente. Por um instante, o caçador lembrou-se das lutas as amazonas que também não tinham o objetivo de ferir.

A habilidade e graça de Marguerite eram inacreditáveis aos olhos de Roxton, ele continuava chocado e começava a perguntar-se se talvez não tivesse perdido-a para sempre. Aquela não era sua Marguerite. Não poderia ser.

Porém agora, diferente do episódio com a amazona, Marguerite venceu: sua oponente estava caída no chão e a herdeira apontava o punhal para seu pescoço. Seti levantou-se, batendo palmas e vindo na direção dela, que imediatamente levantou sua máscara e sorriu para ele.

"Muito bem! Está a cada dia melhor, minha Nefer! Quem melhor do que minha rainha para proteger os segredos mágicos da rosa negra?"

"Rosa negra? Ele teve coragem de entregar a Marguerite a causa dessa mudança de personalidade? Ou esse rei é muito idiota ou está confiante demais. Vou descobrir um jeito de te salvar, Marguerite, não vou deixa-la para trás nunca" Roxton dizia a si mesmo.

Acabado o espetáculo, todos foram saindo e a herdeira foi em direção a seu escravo-guarda-costas-gato-gostoso-sarado-Roxton:

"Me acompanhe, tenho algo para você fazer. Só porque está fazendo o trabalho de um medjai não significa que vai ficar à toa o dia todo. Você precisa valer o que come."

Foram para o quarto dela, onde havia uma porta que levava para outro quarto. Lá, a herdeira moveu o braço de uma estátua de Hórus e uma nova porta se abriu, dando em um corredor escuro, onde bem distante se final uma luz no fim.

Ela fez sinal para que a seguisse e começaram a caminhar. Roxton, pela primeira vez na vida sentia-se inseguro diante da mulher que ele amava, ou quem quer que ela fosse agora. O corredor estreito, sem ventilação, prendia o perfume de Marguerite no ar, indo parar direto nos pulmões do caçador. Sentia vontade de agarrá-la pelo braço com toda sua força, empurra-la contra a parede, se fosse preciso, para que ela não escapasse, fazendo-a engolir toda a arrogância que agora possuía e finalmente silenciar seus protestos com um tórrido beijo. Sentia todo seu corpo convulsionar-se ao pensar na possibilidade de possuí-la ali mesmo, naquele instante, afinal, ninguém poderia ouvi-los onde estavam. E porquê não? "Ela bem que merecia" ele pensava.

"See the pyramids along the nile

Watch the sunrise on a tropic isle

Just remember, darling, all the while

You belong to me"

"Chegamos" era ela interrompendo as divagações de Roxton.

Era fantástico: um pequeno jardim escondido do mundo. As paredes que envolviam o lugar eram meticulosamente esculpidas com hieróglifos; no centro, havia uma fonte de mármore branco com uma mulher semi-nua (na opinião de Roxton, na verdade ela estava vestida com as mesmas roupas que Marguerite naquele momento, ou seja: as roupas da luta) segurando uma ânfora de onde jorrava água. E ao redor, os canteiros de flores onde só havia uma planta: a rosa negra. As folhas e os galhos tinham a cor do vinho e as rosas, eram verdadeiramente negras, sem nenhum exagero.

"Por que estamos aqui?" ele finalmente perguntou.

"Eu sou a protetora dos mistérios da rosa negra, em todos os sentidos. Vê as ervas daninhas que começam a crescer por entre as roseiras? Você deverá arranca-las. Ali está o seu material de trabalho. Quando terminar, bata na parede que eu abrirei a passagem para que saia."

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"Roxton! Marguerite!"

Os gritos de Challenger, Verônica e Malone ecoavam pela selva a procura de seus amigos. Não havia nenhuma pista, sinal de luta, sangue, nada...

"Falta um lugar que não procuramos. Posso estar enganado, mas é uma opção" o rosto de Ned iluminara-se com a possibilidade de sucesso.

"Pois então fale logo, não temos tempo a perder" respondeu Challenger.

"Já faz algum tempo que Roxton e eu encontramos um lago de águas transparentes, é um lugar bastante reservado e tranqüilo. Talvez tenham ido para lá e pode ter acontecido algo ou estão lá, sei lá, 'descansando' " respondeu o jornalista.

"Onde fica esse lago?" Verônica e Challenger perguntaram ao mesmo tempo.

"Um pouco antes de onde encontramos Nova Camelot."

"Ned, por quê você e Roxton nunca nos falaram desse lugar?"

"Bom.. eh... nós queríamos fazer uma surpresa.. Roxton, para Marguerite e eu, para você. É realmente um lugar muito lindo" ele ficou amarelo com a declaração que teve que fazer tão repentinamente.

"É e graças à surpresa de vocês nossos amigos podem estar em perigo!"

"Você acha que algum animal pode..."

"É pior que isso... esse lago é sagrado para os descendentes dos egípcios e, segundo li no diário de meus pais, quem viola o lugar é punido com a morte. Não temos um minuto a perder!"

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Terminado o serviço, Roxton voltou pelo corredor. Preferiu não chamar por Marguerite, afinal, se ela havia conseguido sair, ele também poderia. Talvez fosse o mesmo processo que o da entrada: tocar em algo e então a porta se abriria. Assim, ele foi tateando as paredes da saída até que encontrou o que parecia ser uma alavanca; abaixou-a lentamente e a passagem se abriu. Foi silenciosamente até o quarto real e não encontrou ninguém. Ouviu vozes vindas do quarto de banho (onde havia uma imensa banheira só para Marguerite) e se dirigiu até lá.

Pela fresta da porta viu Marguerite usando uma espécie de roupão de linho. Então ela aproximou-se da beirada da banheira e tirou seu traje: agora estava vestida apenas com suas preciosas jóias; os cabelos negros (e agora lisos!) cobriam-lhe as costas.

Teve uma vontade incontrolável de revelar que a esteve observando, toma-la nos braços e faze-la lembrar-se de tudo que haviam passado juntos, mas então percebeu que ela não estava sozinha: Seti a esperava, sentado do outro lado da banheira, que só agora Roxton notara.

O rei era um rival totalmente à altura de Roxton no que se referia à parte física, não deixando nada a desejar. E o caçador sabia disso, o que o deixava com cada vez mais raiva desse homem que lutava, ainda que usando-se de recursos baixos, para roubar o amor da mulher que ele levara longos anos para cativar.

Marguerite entrou na banheira, nua (e disso Roxton fazia questão de se lembrar!), pegou uma esponja e começou a massagear o tórax forte e bem delineado de Seti, que carinhosamente acariciava os cabelos e os seios dela. E Roxton assistindo a tudo, morrendo de raiva.

"I'll be so alone without you

Maybe you'll be lonesome too

Fly the ocean in a silver plane

See the jungle when it's wet with rain

Just remember 'til you're home again

You belong to me"

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A essa altura, Challenger, Verônica e Ned já havian encontrado as roupas e as armas de Roxton e Marguerite deixaram no lago e estavam quase chegando à cidade, sem saber muito bem o que é que os esperava.

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Pois é, Roxton não tem sangue de barata e já ia entrar para tirar satisfações de Seti, mas pensou melhor, o que foi realmente muito difícil para ele. Provavelmente Seti chamaria os guardas e ele seria morto, não que temesse morrer, mas se isso ocorresse, o que seria de Marguerite? Estaria condenada para sempre.

Então voltou para a passagem e começou a bater para que Marguerite a abrisse. Ela demorou um pouco (já se imagina por quê né) e quando o viu, praguejou algo em egípcio e Roxton sentiu-se, em parte, feliz por ter interrompido. Porém, sabia que não estaria sempre para interromper, isso sem contar os momentos em que ele não esteve presente.

O ódio em seu coração brotava como se fosse uma pequena fonte e que, conforme jorrava, corroia seu peito. Já não sabia mais o quê fazer e começava a se perguntar até quando aturaria tudo isso...

"I'll be so alone without you

Maybe you'll be lonesome too

Fly the ocean in a silver plane

See the jungle when it's wet with rain

Just remember 'til you're home again

You belong to me"

CONTINUA!!!!!!