- Não?
- Não, Rony.
Apenas a respiração nervosa de Padma podia ser ouvida. Depois de uma longa ele começa:
- Por que não? Você já...
Mas ela interrompe:
- Melhor olhar para trás.
Notando o tom de aviso ele se virou para trás e lá continuava Padma, ofegando de raiva, quase espumando:
- O que iem nome de Merlin/i você está fazendo aqui? - foi só o que Rony conseguiu dizer.
Não foi uma pergunta muito inteligente:
- Ninguém! iNinguém/i faz isso com Padma Patil! Quem você pensa que é? Me deixando parada no Hospital! E eu morrendo de preocupação!
Rony não se segurou e soltou uma risada:
- Morrendo de tédio seria o melhor termo.
Dizendo isso ele se virou para Hermione:
- Ignore... - ele começou.
Hermione tinha os braços cruzados e um olhar de total desgosto:
- Hermione, você...você não...
E agora sim: PAFT. Levou mais uma vez um golpe raivoso de Padma. Desta vez viu estrelinhas e caiu de boca no chão.
Ficou tudo escuro.
Quando ele abriu os olhos teve aquela sensação de ideja vu/i. Novamente estava em uma cama do St.Mungos e vestindo aquele camisolão desgraçado.
Não teve ânimo de sair correndo desta vez. Olhou devagar a sua volta, finalmente uma boa nova: Padma não estava a vista.
O que tinha dado naquela garota afinal de contas?!
Mulheres...Ele com certeza não entendia elas.
Achava que seria muito romântico ir correndo atrás de Hermione e pedi-la em casamento. Ia ser que nem nas estórias daqueles livros velhos e empoeirados que ela lia.
Achou errado. Não tinha dado nada certo: a corrida foi inútil e o pedido não foi aceito.
A segunda parte era a mais preocupante. Por que ela não tinha aceitado?
O ruivo engoliu seco, temendo responder a própria pergunta.
Lembrou então da hora que tinha acordado da primeira batida na cabeça...Quando tinha ouvido vozes familiares no corredor do hospital.
Os donos das vozes eram Harry e Vítor Krum (sempre ele, o chato de galocha), os dois estavam conversando.
Sobre o que já se pode imaginar, não? Sobre Krum, sobre Krum pedindo Hermione em casamento. Que cara mais chato!
Rony não tinha ouvido toda a conversa mas o que tinha ouvido bastava para o fazer levantar e sair correndo atrás dela. Seu objetivo era chegar antes de Krum, obviamente.
Mas pelo que parecia ele tinha chegado tarde demais. Krum provavelmente tinha feito o que Rony deveria ter feito só que foi burro demais para pensar de primeira: aparatar.
Tão simples, tão bruxo.
Quem é burro sofre, já dizia a mãe dele. E Percy também. Rony odiava quando Percy estava certo.
Ele tinha chegado tarde demais.
Agora Hermione ia se casar com o mala do Krum e ter vários filinhos com cara de carranca, nariz de gancho e muitos pêlos faciais (até se fossem meninas). Os nomes seriam: Carranca, Carranquinha, Gancho e Búlgaro Mala. Eles iam ter vassourinhas irritantes (melhores que a dele) e iam voar e voar e voar em volta da cabeça do Tio Rony e jogar pedras nele.
E ele? Ia ser Tio Rony para todo mundo, ia engordar, arrotar todo hora, tomar muita cerveja trouxa e acabar trabalhando de vendedor de relógios nos parques de Londres. Crianças iam apontar para ele na rua e perguntar "Por que ele não aparatou, mãe?"
Ô vidinha.
Se sua mãe soubesse que esse ia ser o futuro dele com certeza teria fechado as pernas na hora do parto. Ou (se você ainda é uma pessoa inocente das maldades do mundo) ia mandar a cegonha ir embora.
Assim Rony passou seu tempo em St.Mungos...Admirando as várias possibilidades deprimentes para seu futuro. Em todas, porém, havia um traço de esperança...Quem sabe Krum morria bem dolorosamente e lentamente durante uma partida de Quadribol...Quem sabe Rony não virava amante de Hermione...Ou talvez ele conseguisse um Vira-Tempo para voltar no tempo e aparatar...Ou então Hermione percebesse que amava ele na hora de responder aquela pergunta "Você aceita esse homem para ser seu marido na doença e todas aquelas coisas?"
O tempo passou, os medi-bruxos enfiaram poções tranqüilizantes em sua goela e ele acabou terminando sua estada em St.Mungos.
Estava acabado e grogue. Logo que pisou fora do hospital aparatou.
Ia encher a cara. Ia encher muitoooo!
Nota: Agradeço a Lain por inspirar sem querer o título do capítulo!
- Não, Rony.
Apenas a respiração nervosa de Padma podia ser ouvida. Depois de uma longa ele começa:
- Por que não? Você já...
Mas ela interrompe:
- Melhor olhar para trás.
Notando o tom de aviso ele se virou para trás e lá continuava Padma, ofegando de raiva, quase espumando:
- O que iem nome de Merlin/i você está fazendo aqui? - foi só o que Rony conseguiu dizer.
Não foi uma pergunta muito inteligente:
- Ninguém! iNinguém/i faz isso com Padma Patil! Quem você pensa que é? Me deixando parada no Hospital! E eu morrendo de preocupação!
Rony não se segurou e soltou uma risada:
- Morrendo de tédio seria o melhor termo.
Dizendo isso ele se virou para Hermione:
- Ignore... - ele começou.
Hermione tinha os braços cruzados e um olhar de total desgosto:
- Hermione, você...você não...
E agora sim: PAFT. Levou mais uma vez um golpe raivoso de Padma. Desta vez viu estrelinhas e caiu de boca no chão.
Ficou tudo escuro.
Quando ele abriu os olhos teve aquela sensação de ideja vu/i. Novamente estava em uma cama do St.Mungos e vestindo aquele camisolão desgraçado.
Não teve ânimo de sair correndo desta vez. Olhou devagar a sua volta, finalmente uma boa nova: Padma não estava a vista.
O que tinha dado naquela garota afinal de contas?!
Mulheres...Ele com certeza não entendia elas.
Achava que seria muito romântico ir correndo atrás de Hermione e pedi-la em casamento. Ia ser que nem nas estórias daqueles livros velhos e empoeirados que ela lia.
Achou errado. Não tinha dado nada certo: a corrida foi inútil e o pedido não foi aceito.
A segunda parte era a mais preocupante. Por que ela não tinha aceitado?
O ruivo engoliu seco, temendo responder a própria pergunta.
Lembrou então da hora que tinha acordado da primeira batida na cabeça...Quando tinha ouvido vozes familiares no corredor do hospital.
Os donos das vozes eram Harry e Vítor Krum (sempre ele, o chato de galocha), os dois estavam conversando.
Sobre o que já se pode imaginar, não? Sobre Krum, sobre Krum pedindo Hermione em casamento. Que cara mais chato!
Rony não tinha ouvido toda a conversa mas o que tinha ouvido bastava para o fazer levantar e sair correndo atrás dela. Seu objetivo era chegar antes de Krum, obviamente.
Mas pelo que parecia ele tinha chegado tarde demais. Krum provavelmente tinha feito o que Rony deveria ter feito só que foi burro demais para pensar de primeira: aparatar.
Tão simples, tão bruxo.
Quem é burro sofre, já dizia a mãe dele. E Percy também. Rony odiava quando Percy estava certo.
Ele tinha chegado tarde demais.
Agora Hermione ia se casar com o mala do Krum e ter vários filinhos com cara de carranca, nariz de gancho e muitos pêlos faciais (até se fossem meninas). Os nomes seriam: Carranca, Carranquinha, Gancho e Búlgaro Mala. Eles iam ter vassourinhas irritantes (melhores que a dele) e iam voar e voar e voar em volta da cabeça do Tio Rony e jogar pedras nele.
E ele? Ia ser Tio Rony para todo mundo, ia engordar, arrotar todo hora, tomar muita cerveja trouxa e acabar trabalhando de vendedor de relógios nos parques de Londres. Crianças iam apontar para ele na rua e perguntar "Por que ele não aparatou, mãe?"
Ô vidinha.
Se sua mãe soubesse que esse ia ser o futuro dele com certeza teria fechado as pernas na hora do parto. Ou (se você ainda é uma pessoa inocente das maldades do mundo) ia mandar a cegonha ir embora.
Assim Rony passou seu tempo em St.Mungos...Admirando as várias possibilidades deprimentes para seu futuro. Em todas, porém, havia um traço de esperança...Quem sabe Krum morria bem dolorosamente e lentamente durante uma partida de Quadribol...Quem sabe Rony não virava amante de Hermione...Ou talvez ele conseguisse um Vira-Tempo para voltar no tempo e aparatar...Ou então Hermione percebesse que amava ele na hora de responder aquela pergunta "Você aceita esse homem para ser seu marido na doença e todas aquelas coisas?"
O tempo passou, os medi-bruxos enfiaram poções tranqüilizantes em sua goela e ele acabou terminando sua estada em St.Mungos.
Estava acabado e grogue. Logo que pisou fora do hospital aparatou.
Ia encher a cara. Ia encher muitoooo!
Nota: Agradeço a Lain por inspirar sem querer o título do capítulo!