Amar Por Correspondência
Capitulo 07
Causas e Conseqüências
No carro o silencio era constrangedor. Kagome estava sentada no banco de trás e olhava além do vidro do carro com um interesse incrível, parecia estar admirando a paisagem quando na verdade sua mente estava em um lugar bem mais distante. Sango estava à frente e dirigia o carro, aparentemente muito concentrada, no fundo talvez ela estivesse bem preocupada com o que estava acontecendo com a sua amiga. Kagome observou por mais um tempo a paisagem e virou-se visivelmente impaciente para Sango. Já fazia um tempo que esse silencio a estava incomodando.
- Sango! Posso saber a causa de tudo isso?
Sango divagou um pouco antes de responder.
- Kagome, não se esforce muito, você sabe que tem que descansar.
- Ora!!! Ainda não sei o por que disso. Eu não sou nenhuma invalida.
Kagome olhou emburrada para o vidro tentando descobrir algum ponto mais interessante que a conversa que estava tendo com Sango.
- Kagome, não seja tão teimosa. Você não quer piorar quer?
- Que tolice...
Ela sussurrou, um leve tom de melancolia se destacou na sua voz.
- Até parece que eu vou morrer...
Ela se abraçou e fechou os olhos aconchegando-se mais na poltrona do carro. Parecia que tudo que aconteceu há algum tempo atrás voltava a bombardear sua mente e ela tinha de vivenciar tudo de novo. Não tinha mais tanta certeza se conseguiria chegar até o fim. Suas forças se desvaneciam aos poucos.
- Se bem que não seria uma má idéia.
Sango arregalou os olhos.
- Eu voltaria para juntos de todos aqueles que me amaram.
Ela controlou-se para não deixar cair mais lágrimas.
- Nunca diga isso!!! Você acha que sua mãe ficaria feliz se você morresse? Souta gostaria de ver a irmã que ele tanto admira se rendendo tão covardemente? E seu avô, você não pensa nele? Tenho certeza que eles querem que você viva toda sua vida feliz e na hora de partir que isso aconteça numa cama quentinha com todos os seus filhinhos do lado.
- Sango...
A voz da menina saiu embargada.
- Não sei se terei forças para fazer isso tudo. O Souta... Ele era um menino tão alegre...
Ela tentou esconder um soluço sem muito sucesso, pois este foi claramente escutado por Sango.
- Kagome pare de chorar. Tenho certeza que o Souta também quer te ver muito feliz.
Sango falou repentinamente.
- Não faça isso com eles. Eles não querem que você sofra e tem muitas outras pessoas que também querem te ver feliz! Será que não entende isso? Tente não ser tão egoísta.
Kagome ficou surpresa e se calou. O silencio perdurou por mais um tempo. Sango batucou no volante do carro e continuou dirigindo. Olhou para o banco de trás com o canto do olho e teve a impressão que a garota não mais chorava. Mas era só impressão, já que escutou um leve soluço e a face de Kagome estava encoberta pela franja.
- Desculpe por ser tão grossa, mas você tem que parar de chorar.
Sango sorriu amavelmente quando Kagome ergueu levemente a cabeça encarando-a através do espelho retrovisor.
- Tenho certeza que vamos conseguir achar esse maldito culpado por tudo isso.
- Obrigada Sango.
Kagome sorriu tristemente.
- Você é uma grande amiga.
- Não precisa agradecer. Apenas fique bem.
Kagome tentou espantar os maus pensamentos que assolavam sua mente, apesar de estes teimarem em voltar ela acabou concentrando-se na paisagem. Era uma técnica de meditação que seu avô lhe ensinara. Ajudou bastante, apesar de nos primeiros minutos em que se lembrou desta, sua tristeza ter voltado com as lembranças do avô.
"Vou visitá-los assim que tiver coragem"
Ela procurou concentrar-se no canto melódico dos pássaros e esquecer de todo o resto. O barulho do carro e do transito não mais existia, nada mais a afetava. Estava leve. Ela podia ouvir o barulho de água corrente, procurou imaginar-se em um lugar calmo e feliz. Mas para ela era claro que isso existia apenas em sua mente...
^___^
Depois de um tempo rodando pelas ruas da cidade, Sango finalmente chegou em frente a um prédio de porte médio e em um estado considerável. Apesar de não ser luxuoso era algo bem modesto e localizado num dos melhores bairros, um apartamento ali nunca perderia o valor. Segundo a memória não falha de Sango, o oitavo deveria ser o andar de Kagome. Estacionou o carro perto da calçada. Mais silencio havia reinado desde àquela hora e agora não era diferente. Mas ambas sabiam que era só o momento de tensão. Kagome esticou a mão até alcançar o trinco e abriu a porta descendo do carro logo em seguida. Por um momento pensou em ir direto para seu apartamento sem se despedir de Sango, mas depois de pensar um pouco percebeu que seria muita falta de educação e consideração da sua parte. A amiga tinha feito um grande favor vindo deixá-la em casa, apesar dela ter preferido dispensar o incomodo. Ela se virou e apoiando-se na porta já fechada e deu um breve sorriso pela janela desta.
- Muito obrigada, Sango. Não sei o que faria sem você.
- Ora, não foi nada. Tem certeza de que está bem?
- Sim.
Sango ouviu leves batidas nos vidros de sua porta. Ele se encontrava fechado. Levou a mão até o botão e baixou o vidro até um ponto suficiente apenas para receber o panfleto que a mulher entregou.
Sango percebeu quando Kagome lhe olhou de uma forma assustada. Tinha tido um pressentimento estranho.
- O que foi Kagome?
- Não... Nada....
Ela respondeu um pouco distraída. A sensação era a mesma que sentiu antes de desmaiar. Porém, resolveu julgar como um fato simples e tolo, devia ser só mais um sintoma da depressão pós-traumatica descrita pelo Dr. Miroku.
Sango não era idiota, sabia que Kagome escondia algo, mas resolveu não forçar. Perguntaria o motivo daquele medo depois.
Em poucos segundos já não avistavam mais a moça que havia passado e esvaziado logo em seguida o lugar ao lado do carro, tudo muito rapidamente, tão transparente e sorrateira como vento. Escapando até da vista da audaz agente federal, não deixou que tomassem parte de suas feições. Mas Sango sabia que se tratava de uma mulher pelo perfume deixado no ar. Mesmo sendo uma simples humana ela sabia reconhecer o cheiro feminino e masculino, aquele cheiro adocicado e o modo como entregou o panfleto certamente pertenciam a uma mulher. Ela foi retirada de seus devaneios por uma pessoa que achou que já estivesse dentro de casa há muito tempo.
- Eu já vou indo Sango.
Kagome olhou para o apartamento e teve a leve impressão de ver uma luz se apagando no oitavo andar. A janela que talvez correspondesse ao seu apartamento. Mas sua mente convenceu-a rapidamente de que aquilo devia só impressão. Ela estava exausta e sua visão estava lhe pregando peças, a neurose por invasões e assaltantes estava latente naquele momento, ela nem sequer percebeu que seu apartamento podia estar sendo invadido e evacuado enquanto ela tinha essa conversa feliz com Sango. Ela desceu a vista até as mãos ocupadas da amiga, esta mantinha o papel firmemente seguro nas mãos.
- Nos vemos.
Sango respondeu.
Kagome acenou e se virou dando inicio a sua jornada até o ap.
Sango observou Kagome andando por um momento antes de voltar sua atenção para aquele papel. Era um informativo sobre o festival do solstício de inverno que haveria no fim de semana. Sango suspirou, um sorriso se formou lentamente nos seus lábios. Ainda não tinha ouvido notícias do festival de solstício de inverno deste ano, chegou até a achar que não haveria mais. Seria ótimo saldar a chegada do inverno mais uma vez, que apesar de rigoroso era sempre bem recebido pelo povo. Olhando para o céu, Sango pode perceber que o tempo tinha melhorado um pouco, a neve já era menos constante. Talvez até o fim de semana as condições climáticas estivessem favoráveis para a realização do evento. Ela olhou para Kagome e para o papel algumas vezes tentando lembrar de algo que sabia que podia ser útil, mas que no momento fugia de todas as maneiras possíveis de sua mente. Talvez aquela fosse uma boa oportunidade para Kagome se descontrair e conhecer pessoas novas! E a pessoa que acabava de descer de um carro mais atrás do seu despertara nela um plano diabólico. Ela faria com que Inuyasha levasse a menina para o festival, já que Kouga não era mais uma opção tão boa. Não tinha certeza se Inuyasha deixaria que Kagome conhecesse pessoas novas, ele parecia ser do tipo bem temperamental e ciumento, mas era melhor do que nada. Sango riu um pouco, quase tinha pena de Kagome por ter que ser vítima de seu plano.
O rapaz desceu do carro e começava a caminhar em direção ao prédio quando sentiu um solavanco no seu braço direito.
- Ouch!
Inuyasha se virou zangado e ao mesmo tempo surpreso com a força que fez um hanyou parar e quase levar uma queda. Sango o fitava seria. Levantou uma sobrancelha duvidoso enquanto observava a mulher a sua frente, esperava pelo motivo do suave modo que ela encontrou para chamar-lhe a atenção.
- Inuyasha, nós já nos conhecemos antes. Sou Utada Sango.
- Eu sei quem você é. Não sou burro, diga logo o que quer e me deixe em paz.
- Nossa, mas que humor. Como a Kagome agüenta?
- O que você disse?
Inuyasha perguntou estreitando os olhos apesar de ter ouvido muito bem o que a mulher havia falado.
- O que você ouviu. Eu vou direto ao assunto, tenho um favor a pedir.
- Eu não lhe devo nada. Se é só isso, eu já estou indo, tenho mais o que fazer do que ficar batendo papo.
- Espera!
Sango puxou-o novamente proporcionando a segunda quase queda de Inuyasha naquele dia.
- Mas que diabos! Não pode me deixar em paz?
- É sobre a Kagome. Eu não sei se você soube, mas ela não passou muito bem essa manhã...
Sango observou vitoriosa a face do hanyou mudar rapidamente de raiva para preocupação.
- O que aconteceu?
- Nada grave ela apenas precisa se descontrair um pouco, anda com muitas preocupações.
- Keh! E o que eu tenho a ver com isso?
- Você pode ser bem útil para a melhora dela.
- Ora, por que eu ajudaria humanos?
- Eu achei que Kagome significasse algo para você.
Sango falou quando o rapaz já ia dar as costas e começar a se retirar.
- Mas pelo visto tanto faz ela esteja viva ou morta. Talvez ela tenha razão quanto a se sentir rejeitada por certas pessoas.
Inuyasha parou novamente e se virou visivelmente irritado.
- Fale logo o que você quer que eu faça e me deixe em paz mulher.
- Pense sobre isto.
Ela se aproximou e depositou o panfleto na mão de Inuyasha.
- Você e ela. Talvez um pouco de diversão melhore o seu humor.
Sango se retirou com um pequeno sorriso moldando seus lábios e deu a partida cantando os pneus.
- Solstício de Inverno?
Ele sussurrou enquanto observava o pequeno papel na palma da mão. Murmurou um ultimo Keh e guardou o papel no bolso da blusa voltando a tomar o caminho original para o prédio, anteriormente perturbado.
^__^
Corredor desconhecido, hora desconhecida da noite
Ele caminhou calmamente como se tivesse todo o tempo do mundo ao seu dispor. Depois de um cansativo dia pegou-se pensando no porque de ter ajudado aquela menina pela manhã, se nem sequer conhecia aquela gente. Mas naquela hora, quando saiu por aquela porta, pareceu seu dever fazer aquilo. Ele se sentiu completamente idiota ao perceber o que estava pensando. Ele era Sesshoumaru! Não podia deixar-se levar por uma coisa tão fútil como essa.
O céu já estava escuro há algumas horas, deixou o café na supervisão do gerente e tratou de voltar para casa. Tinha muitos assuntos a resolver, principalmente em relação a aqueles currículos que recebeu por ultimo. Havia alguns empregados que estavam causando encrenca, alguma coisa haver com décimo terceiro e recibos não assinados. Na hora em que tudo se resolvesse, ele trataria de demitir esse pessoal imediatamente. Também tinha que procurar um outro gerente, já que o velho havia se acomodado e não estava mais cuidando das coisas direito.
Sesshoumaru deu um pequeno sorriso quando abriu a porta do seu apartamento e uma idéia genial lhe cruzou a mente. Tinha uma pessoa que seria perfeita para o cargo de gerente. O salário seria melhor e ela já estava com ele há muito tempo. Tinha certeza que podia confiar nela. Ela sempre arrumava as coisas dele, já que Sesshoumaru parecia não ter muito jeito para colocar tudo no lugar e durante dois anos tinha se saído uma ajudante perfeita, sempre na linha, muito agradável e meiga, ela havia conseguido amolecer uma pequena parcela do coração daquele youkai frio e intratável. Já era ora de dar a ela a recompensa por tanta ajuda, um cargo maior do que o de uma simples ajudante.
Ele jogou o casaco sobre o sofá, somando mais uma as roupas espalhadas pelo meio da casa e caminhou até a janela observando a tempestade de neve ficar um pouco mais forte. Se continuasse assim o transito no dia seguinte ficaria impossível. Mas já estava acostumado com isso, já que na maior parte dos invernos sempre tinha que enfrentar a grossa camada de neve que cobria o asfalto. Como sempre saia muito cedo de casa e a neve ainda não tinha sido removida. Olhando para um lado e para o outro para ver se não tinha ninguém olhando ele usava seu chicote para derreter um pouco desta, afinal ele era um youkai.
Levantou as mãos e baixou o vidro para que não entrasse o frio dentro de casa. Agora poderia deslumbrar a beleza dos flocos de neve que caiam lá fora sem passar pelo frio, no aconchego de sua cama, apesar de quase sempre permanecer indiferente aos espetáculos naturais.
Após isso foi para o banheiro, antes de tudo, tomaria um banho, depois poderia trabalhar sossegado até a hora que o sono viesse. Havia pilhas de currículos e documentos para olhar, examinar e re-examinar centenas de vezes.
^___^
- Oh merda...
Sussurrou e se levantou inquieto andando até a varanda. A cidade estava iluminada por inúmeros pontinhos coloridos, diferentemente de sua sala e quartos e todo o apartamento, que permaneciam escuros, com apenas pequenas réstias de luz vindas do lado de fora. Ele se apoiou em um móvel e baixou a cabeça respirando fundo tentando recuperar o controle.
- Maldito! Maldito!
Grunhiu repetidas vezes, mas nunca adiantava. Isso sempre ficava mais forte quando o ciclo lunar estava mais forte e essa era uma dessas noites. Seus olhos estavam desfocados e começavam a mudar de cor.
Aproximou-se de uma estante e erguendo uma das mãos hesitante, levantou o porta-retratos que permanecia deitado na superfície do móvel. A foto estava meio remendada, mas ainda dava para ver a imagem bem nítida. Era aquela foto da mulher de cabelos negros e ao seu lado, Inuyasha.
- Kikyou...
Seus olhos pareceram mudar de repente, já não havia mais o vermelho que ameaçara tomar posse anteriormente e sua pupila voltava lentamente ao dourado brilhante de antes. Mas eles pareciam tristes, brilhavam em excessividade, como se a qualquer momento fossem se derramar dali mares de lágrimas. Respirou fundo fechando os olhos e recolocou o porta-retratos no lugar de antes, virado para baixo.
Sua visão capturou o pequeno papel ao lado do porta-retratos, - sua visão aguçada de meio-youkai permitia que ele visse mais do que qualquer humano - outrora recebido por aquela mulher estranha chamada Sango. Era ela quem estava investigando o caso de Kagome, Inuyasha sentiu um calafrio percorrer sua espinha, isso não era nada bom. Pegou o papel e recolocou no bolso.
- Eu não devia fazer isso, mas não agüento mais essa situação.
Ele balançou a cabeça tentando se livrar de um antigo pesadelo.
^___^
Sesshoumaru escorou-se na cadeira olhando para a pilha de papeis na sua mesa. Virando a cabeça para o lado encontrou a bela vista da cama aconchegante, lugar ideal depois de um cansativo dia e um belo banho como o que acabara de tomar. Mas ele não era daquele tipo de gente que cedia tão fácil as tentações, então não fraquejou, pegou uma pilha daqueles papeis e começou a examinar. Separou alguns dos que pareciam mais agradáveis e depois de guardar estes na gaveta, continuou noite afora seu trabalho.
^____^
Batidas na porta. Kagome abriu os olhos assustada, quase saltando do sofá. Desligou a tv e acendeu uma luz dirigindo-se para a porta. Tinha quase certeza de quem era, mas por via das duvidas olhou pelo olho mágico, só para confirmar suas suspeitas.
- Oi Inuyasha.
- Ah, oi. Eu posso entrar?
- Claro.
Ela deu espaço para que o rapaz entrasse e em seguida fechou a porta seguindo-o até a pequena sala. Este se jogou no sofá que ainda estava quente.
- Sinta-se em casa.
Kagome falou ironicamente.
- Obrigado querida.
Inuyasha respondeu cinicamente enquanto Kagome erguia uma das sobrancelhas.
- Está com febre?
- Oh, será que você não tem bons modos? Eu venho aqui para saber se você está bem e você me trata dessa forma.
- Por que eu não estaria? Aliás... Para quem veio apenas saber se eu estou bem parece já estar muito bem acomodado.
- Relaxe. Eu já estou indo embora.
Ele pegou o controle e ligou a TV. Fez uma careta para a novela (mexicana) que estava passando e desligou o aparelho logo em seguida.
- O que temos para comer?
Perguntou se dirigindo a cozinha.
Kagome bufou indignada ao encontrá-lo, no segundo seguinte, fuçando nos seus armários.
- Será que você não tem mais o que fazer?
- Ramen!
Kagome olhou-o irritada, mas aqueles olhinhos pidões sempre eram irresistíveis.
- Ah não Inuyasha. Não, não, não!
- Por que não?
Ele a olhou tristemente.
- Oh... Está bem. Eu mereço...
Sussurrou enquanto o olhava achar uma panela e começar a preparar a comida enquanto tagarelava sobre um festival de inverno no fim de semana.
- Tá, se eu não tiver o que fazer.
Ela respondeu quando ele perguntou se ela queria ir.
^-^
Meia hora depois estavam ambos deitados no sofá assistindo a um filme. A única coisa que parecia haver de interessante para se fazer naquele apartamento além de comer.
- Chega para lá Inuyasha.
Kagome empurrou o pé dele de cima das suas costelas. Bocejou em seguida.
- Pode me acordar quando acabar o filme?
A resposta foi um breve movimento de cabeça da parte do rapaz.
- Você parece cansada.
- ...
- Dormiu?
Inuyasha olhou para a garota estirada no outro lado do sofá, levantou-se e ajeitou a menina, contemplou o rosto sereno por alguns instantes, notando alguns traços parecidos com os da falecida Kikyou, ficou um pouco triste. Sua atenção caiu sobre um pequeno envelope em branco sobre a mesinha que ficava ao lado do sofá. Levado pela curiosidade, apesar de sua consciência estar apitando, retirou o lacre de modo que ainda pudesse fechar sem que ninguém percebesse que havia sido violado. Pegou este e leu o que havia dentro.
- Carta de amor?
Murmurou para si com uma sobrancelha arqueada, um pequeno e imperceptível nó se formando na sua garganta. Kagome recebendo cartas de amor?
- Desde quando a vida pessoal dela me interessa?
Mas uma grande parcela da sua mente gritava a resposta "Desde o momento em que você nasceu", apesar de achar pouco provável que pudesse se apaixonar em tão pouco tempo. Parecia algo de eras atrás.
Lily se aproximando devagar. Avaliando a área. Tudo limpo? Ufa, posso aparecer. Bem, er... '^^ Bem, finalmente depois de um século resolvi terminar o cap... A fic estava na quarta pagina O.o, mas vejam pelo lado bom.... Eu tive idéias! Como vêem, ai está ele (o capitulo, não diga '^^). Espero que tenham gostado.
Reviews por ordem de postagem:
Rach Snape:
Ela só está depressiva Xd O Sesshy é perfeito mesmo, ninguém duvida disso e o Inu-chan foi visitar ela nesse cap. Espero que tenha gostado ^^
Hito-chan:
Acho que frieza é a natureza do Sesshy ^^
Sayo
Obrigada, que bom que gostou ^^ A Kagome não vai mais dar bola pra ele XD
Dani
Que bom que você comentou ^___________^ Obrigada, fico feliz de saber que gostou.
Shampoo-chan
Ah, vou continuar. ^^ Fico lisonjeada de saber que você gosta, consegui escrever mas este, o próximo é outra luta XD É bom ter o apoio de uma grande escritora como você ^^
Naru
Sua ajuda não é inútil. O bloqueio me persegue aonde eu vou . Você me ajudou muito com o nome e agradeço por isso, assim como pelo apoio ^^
Kiki-chan
A razão do Sesshy na história. (musica de suspense) Nem eu sei XD Acho que é para deixar a fic mais bonita. XD Bem, ele tem alguns papeis que ainda estão ocultos na minha mente perturbada. Obrigada pela review ^^
Lan Ayath
Fico feliz em saber que gostou, me diz se gostou desse ^^
Obrigada por todas as reviews ^^
Jane
Kissu
