A Última Estrela Negra
O céu não era o mesmo. Não sem ele. Sirius. A última estrela negra a brilhar. Agora apagara-se. Morto. O verdadeiro Sirius. Não a estrela que os astrônomoes conheciam, mas Sirius Black.
Poderia olhar quantas vezes quisesse, quantas vezes fosse preciso. Por mais luz que houvesse no céu, ele estaria apagado. Toda aquela luz de Sirius, não traria o SEU Sirius de volta.
A luz se embaçava nos olhos lacrimejados. Fechou-os e viu então o verdadeiro brilho de Sirius.
O sorriso dele. O rosto, as feições. Até mesmo a forma canina. O dono do mundo. Cabelos ao vento na motocicleta. Jaqueta de couro. Sem nada prendendo-o ao passado. Vivendo o presente. E com um horizonte todo à frente em seu futuro.
Fechou o punho, esmurrando o colchão. Ódio ao lembrar que ele agora não tinha mais um horizonte todo à frnte.
Treze anos perdidos em Azkaban e agora nenhum à sua frente. Poderia rir da cara que ele faria se lhe contassem isso há alguns anos atrás. Poderia rir, se a situação não fosse tão trágica. Se não fosse tão dolorido pensar nele. Pensar em tudo. Afinal, tudo lembrava ele. O sol. Alegria. A chuva. Os beijos. O vento. Sorrisos. Na lua. Companhia. Carinho. Dedicação bilateral.
Jogou o corpo para trás, deixando-o cair despreocupadamente na cama em um baque surdo. Soluçou. Não queria pensar, mas era inevitável.
Pôs-se a lembrar de tudo. Todos os momentos. Os ciúmes. As brigas. Os beijos. Do jeito como
Jogou o corpo para trás, deixando-o cair despreocupadamente na cama em um baque surdo. Soluçou. Não queria pensar, mas era inevitável.
Pôs-se a lembrar de tudo. Todos os momentos. Os ciúmes. As brigas. Os beijos. Do jeito como ele mandava. E como obedecia; As escapadas à Hogsmeade. Os amassos em salas vazias. Quadribol. Cenas tão antigas. Tempos tão felizes... cotidiano e rotina que gostaria de ter de volta.
Lembrou-se das caras. Consolo, malícia, desculpas, pedidos. Toques, línguas, bocas. Noites. Dias. Céus, como doía pensar nele. Na adolescência. Nos anos de solidão. Na perda.
Sentou-se novamente, olhando para a constelação brilhando à sua frente. Na constelação onde o falso Sirius brilhava ainda vivo e com todo o seu explendor. Talvez mais forte ainda, agora que não havia o verdadeiro Sirius para lhe ofuscar toda a atenção.
-Boa noite, Sirius. Tenha bons sonhos onde quer que esteja, Almofadinhas... e saiba que nunca te esquecerei. E nunca deixarei de te amar.
Jogou-se novamente na cama, fechando os olhos e adormecendo.
Além do véu, um adorável cão vadio, um homem com brilho nos olhos, sorria ao lembrar-se de tudo nos pensamentos que via.
-Boa noite, Remo. Tenha bons sonhos, e saiba que um dia dia voltarei para te amar como merece. Não desista, meu amor. Eu voltarei pra você.
FIM
O céu não era o mesmo. Não sem ele. Sirius. A última estrela negra a brilhar. Agora apagara-se. Morto. O verdadeiro Sirius. Não a estrela que os astrônomoes conheciam, mas Sirius Black.
Poderia olhar quantas vezes quisesse, quantas vezes fosse preciso. Por mais luz que houvesse no céu, ele estaria apagado. Toda aquela luz de Sirius, não traria o SEU Sirius de volta.
A luz se embaçava nos olhos lacrimejados. Fechou-os e viu então o verdadeiro brilho de Sirius.
O sorriso dele. O rosto, as feições. Até mesmo a forma canina. O dono do mundo. Cabelos ao vento na motocicleta. Jaqueta de couro. Sem nada prendendo-o ao passado. Vivendo o presente. E com um horizonte todo à frente em seu futuro.
Fechou o punho, esmurrando o colchão. Ódio ao lembrar que ele agora não tinha mais um horizonte todo à frnte.
Treze anos perdidos em Azkaban e agora nenhum à sua frente. Poderia rir da cara que ele faria se lhe contassem isso há alguns anos atrás. Poderia rir, se a situação não fosse tão trágica. Se não fosse tão dolorido pensar nele. Pensar em tudo. Afinal, tudo lembrava ele. O sol. Alegria. A chuva. Os beijos. O vento. Sorrisos. Na lua. Companhia. Carinho. Dedicação bilateral.
Jogou o corpo para trás, deixando-o cair despreocupadamente na cama em um baque surdo. Soluçou. Não queria pensar, mas era inevitável.
Pôs-se a lembrar de tudo. Todos os momentos. Os ciúmes. As brigas. Os beijos. Do jeito como
Jogou o corpo para trás, deixando-o cair despreocupadamente na cama em um baque surdo. Soluçou. Não queria pensar, mas era inevitável.
Pôs-se a lembrar de tudo. Todos os momentos. Os ciúmes. As brigas. Os beijos. Do jeito como ele mandava. E como obedecia; As escapadas à Hogsmeade. Os amassos em salas vazias. Quadribol. Cenas tão antigas. Tempos tão felizes... cotidiano e rotina que gostaria de ter de volta.
Lembrou-se das caras. Consolo, malícia, desculpas, pedidos. Toques, línguas, bocas. Noites. Dias. Céus, como doía pensar nele. Na adolescência. Nos anos de solidão. Na perda.
Sentou-se novamente, olhando para a constelação brilhando à sua frente. Na constelação onde o falso Sirius brilhava ainda vivo e com todo o seu explendor. Talvez mais forte ainda, agora que não havia o verdadeiro Sirius para lhe ofuscar toda a atenção.
-Boa noite, Sirius. Tenha bons sonhos onde quer que esteja, Almofadinhas... e saiba que nunca te esquecerei. E nunca deixarei de te amar.
Jogou-se novamente na cama, fechando os olhos e adormecendo.
Além do véu, um adorável cão vadio, um homem com brilho nos olhos, sorria ao lembrar-se de tudo nos pensamentos que via.
-Boa noite, Remo. Tenha bons sonhos, e saiba que um dia dia voltarei para te amar como merece. Não desista, meu amor. Eu voltarei pra você.
FIM
