Harry segurou Gina no colo e subiu as escadas para os dormitórios com a ajuda de Rony e Hermione. Não convinha que ficassem expostos na sala comunal afinal, dentro de poucos minutos os alunos estariam lotando a sala para esperar pelo almoço.
Estavam muito preocupados com a menina, esperaram alguns minutos para ver se ela acordava mas já estava quase na hora do almoço e já podiam ouvir os alunos subindo as escadas para se lavar para o almoço. Mione pensou rápido. Sacou a varinha.
- Enervate! - um jorro amarelo saiu da ponta da varinha e Gina abriu os olhos. Nessa hora estavam entrando duas colegas de quarto da menina. Cumprimentaram as garotas e desceram as escadas, Gina amparada em Harry, ainda tonta.
Foram até o Salão Principal em silêncio. Sentaram afastados dos outros, na ponta da mesa. Gina ainda tinha a cabeça apoiada no ombro de Harry. Rony e Hermione se sentaram do outro lado, ainda não tinham trocado uma palavra um com o outro.
- Gina - Harry finalmente falou. - O que houve com você? - a garota ainda não sabia se devia ou não contar o sonho que tinha tido. Tinha medo de assustar os outros. Preferiu desconversar.
- Acho que eu me assustei com o que Mione disse. Também tinha acabado de acordar e estava com fome... - tentava agrupar vários motivos, tentando melhorar a desculpa que tinha inventado.
- Você nos deu um susto, não foi Mione? - Rony resolveu ignorar o fato de a namorada ainda não ter se dirigido a ele. Ela ficou muda e continuou ignorando o que dizia. Ele insistiu. - Hein Mione? Não foi? - ela olhou aborrecida para o outro lado. As travessas tinham acabado de se encher magicamente de asas de frango fritas e outras iguarias.
Harry e Gina começaram a comer, desanimados. Pelo visto os dois ainda estavam brigados.
- Mione - ele insistiu mais uma vez. A namorada se virou. O olhar dela estava vazio. Não dava para adivinhar o que se passava dentro dela. - Você não está falando comigo? - ela bufou e respondeu.
- Parabéns Ronald Weasley. É a primeira coisa certa que você diz hoje. Aliás, a segunda, porque estava preocupada com a Gina, sim - disse de modo irônico. Harry e Gina trocaram olhares desanimados. Rony arregalou os olhos.
- É a terceira - disse, resignado. Mione ficou espantada.
- Terceira? E, por acaso, qual foi a segunda? - arriscou.
- Foi quando eu chamei a Trelawney de morcega seca - Mione cuspiu o suco de abóbora longe, quase no rosto de Harry, que se afastou, escapando por um triz.
- Você disse isso mesmo? - perguntou, limpando a boca com o guardanapo.
- Disse. Logo depois de desistir de fazer a matéria dela - Mione abriu um sorriso.
- Desistir? - estranhou.
- É. Eu e o Harry. Nós abandonamos a sala de aula. Foi uma confusão só... - riu, divertindo-se com o que tinha dito no final. Contaram rapidamente como tinha sido a aula e Mione ficou tão revoltada quanto os três.
- Essa mulher devia ser proibida de dar aulas - Mione disse, sacudindo a cabeça.
- Eu também acho. Concordo plenamente - disse Rony, catedrático. Mione olhou para ele com um certo cinismo.
- Ah! Você acha? É mesmo Ronald? E concorda plenamente comigo? - o garoto engoliu em seco.
- É... – disse, corando até a raiz dos cabelos. - Acho - gaguejou.
- Não é exatamente o que você pensava hoje de manhã - disse em tom vitorioso.
- Eu sei... - ele abaixou a cabeça, resignado. - Anda. Pode dizer... – disse, desanimado. Ela franziu a testa.
- Dizer o quê? - não tinha entendido onde queria chegar.
- O clássico "Eu te disse". Aí nós voltamos a ficar de bem - ela sorriu com o canto dos lábios.
- E quem disse que isso vai ser o suficiente pra nós ficarmos de bem, Ron? - disse isso forma carinhosa e ele percebeu que na realidade ela já tinha voltado ao normal.
- Seus olhos - ela corou. Harry e Gina fingiram que não tinham ouvido. Mione ficou curiosa.
- Meus olhos? - perguntou, intrigada.
- É. Você sabia que quando você está braba comigo eles ficam diferentes, distantes, apáticos, frios. Agora eu os sinto quentes de novo - ela sorriu. Não imaginava que ele pudesse perceber esse tipo de coisa. - Estou certo? - ela riu, contrariada.
- Está - ele se inclinou e deu um beijo estalado em seus lábios. Agora tinham selado a paz. Ela se voltou para Gina. - Você está mesmo bem? - a garota sacudiu a cabeça mas ainda não tinha convencido Harry. - Eu fiquei muito preocupada Gina. Tem certeza de que não quer ir à enfermaria? - pensou que talvez a menina estivesse doente.
- Não Mione. Estou bem, sério - disse isso mais para se convencer do que para convencer a amiga. Harry percebeu e, olhando nos olhos dela, disse, sem abrir a boca.
"Eu fiquei preocupado. Muito", disse, segurando a pontinha do queixo dela com a mão. Ela forçou um sorriso e ele leu seu olhar. Ela estava realmente escondendo alguma coisa. De repente ele falou de novo, de modo que os outros ouviram. Tinha a expressão estranha, aborrecida.
- Eu odeio que escondam as coisas de mim. Odeio mesmo - ela se surpreendeu.
- Harry, eu... - ela tentou se justificar. Rony e Hermione ficaram perplexos com a atitude de Harry.
- Não me interrompa Virgínia. Odeio isso também - ele olhou completamente tomado de ódio para ela. Gina se assustou.
- Harry! - Mione e Rony disseram juntos para ele, que fechou os olhos e sacudiu a cabeça. Parecia que tinha despertado de um cochilo.
- Ahn? - respondeu. - O que vocês estavam dizendo mesmo? - Gina olhou sentida para ele mas aquela expressão apavorante tinha sumido do rosto dele. Ele estava normal de novo, com a mesma ternura de antes.
- Harry? - ela disse, testando se era seguro falar com ele.
- O que foi, meu amor? - respondeu calmamente. Não parecia se lembrar da grosseria que tinha acabado de fazer. Rony e Hermione repararam nisso também. Gina olhou para os dois e resolveram desconversar.
- Nada. Vamos jogar uma partida de Snap Explosivo? - ele concordou. Já estavam acabando de almoçar e teriam o resto da tarde livre. Seria uma boa distração.
Enquanto isso, no Ministério da Magia, a notícia sobre o assassinato de Fudge causava uma grande comoção. É claro que os funcionários estavam satisfeitíssimos com o mandato de Moody mas tinha sido um grande choque para todos.
A professora Trewlaney passou exaustivas duas horas em algo que ela autodenominou um transe conectivo, tentando se conectar com o possível assassino. Obviamente em vão. Dumbledore e os outros membros da Ordem da Fênix foram chamados para uma reunião extraordinária. Afinal tinha sido Mundungo e a polícia trouxa que haviam encontrado o corpo macerado do ex-Ministro em um depósito de lixo afastado do centro de Londres.
Sirius e Snape demoraram algum tempo para aparatarem no Ministério. Sirius ainda estava sendo mantido escondido por Remo e Snape estava fora da escola, mantendo contato com os antigos Comensais, como Dumbledore havia lhe pedido.
Logo no início da reunião o diretor passou a palavra para Snape. Ele e todos os outros gostariam de saber o impacto daquele assassinato na perspectiva dos Comensais.
- Severo, espero que você traga alguma informação que possa nos ajudar – disse, muito sério, encarando o professor de Poções por cima dos óculos de meia-lua. Sirius fez uma tênue careta de desgosto. Mas Snape percebeu e, erguendo as sobrancelhas, desdenhoso, começou a falar.
- Professor, caros colegas, infelizmente o que eu posso acrescentar ao caso não trará grandes novidades. Muito mesmo o elucidará - as expressões antes curiosas e esperançosas passaram a revelar um grande desapontamento.
- Continue Severo - Moody o encorajou.
- Bem, o fato é que eu fui ao bar que os Comensais costumam se reunir na Travessa do Tranco e, fingindo estar relaxando, tomando algumas cervejas amanteigadas, escutei algumas conversas - Sirius sacudiu a cabeça.
- "timo Snape, agora vamos dar ouvidos a fofocas de bar. Maravilha. Eu suponho que não devamos apostar a segurança do mundo mágico e do meu afilhado tomando como base os devaneios de meia dúzia de bêbados - o rosto de Snape se contorceu inteiro. Ele ia responder à altura mas Dumbledore interviu.
- Sirius, mantenha a calma. Ainda não ouvimos o que Severo tem a nos dizer. O trabalho dele pode parecer simples mas ele está correndo um grande risco também. Em nome da Ordem e da segurança de tudo o que mais prezamos - Sirius bufou.
- Eu queria estar correndo os riscos. Eu devia estar correndo todos os riscos. O Harry precisa de mim. Eu sou praticamente tudo o que restou para ele e é muito frustrante que eu tenha que ficar escondido em um buraco enquanto pessoas que sequer gostam dele zelam por sua segurança - os olhos de Snape se estreitaram. Ele e Sirius mediram forças com os olhares por alguns segundos mas Arabella interrompeu a guerra pessoal dos dois.
- Por favor, vamos terminar a reunião. Agora não é o momento para rivalidades antigas aflorarem - eles sacudiram a cabeça, contrariados, e Snape recomeçou a contar o que sabia.
- O fato é que tudo o que eu ouvi dá a entender que realmente o assassinato foi obra de Você-Sabe-Quem. Os ânimos estavam exaltados no bar. Havia um clima tenso no ar. Alguns Comensais comentaram que tinha sido uma grande burrice, Fudge dar uma pista furada para Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. Mas ouvi também outros justificarem o ato estúpido de Cornélio com o fato de ele estar dominado pela Maldição Imperius. O que eu, particularmente, acho muito provável. Ele nunca deu qualquer indício de ser favorável ao lado negro. Embora fosse um patético idiota - Dumbledore sacudiu a cabeça afirmativamente.
- Então Severo, o que nós sabemos é que Fudge, dominado pela Maldição Imperius, deu a Voldemort alguma informação errada ou ultrapassada. Sendo por isso morto - Arabella continuou.
- Bem, resta então somente um mistério. Que informação Cornélio poderia ter que fosse útil ao Lord das Trevas, uma vez que este estava fora da Inglaterra, na Irlanda, sem contato com nenhuma pessoa daqui? - Remo ficou alguns segundos calado e então se manifestou.
- Não necessariamente - os outros olharam para ele, surpresos. Os olhos azuis de Dumbledore pareceram faiscar. - Percy Weasley. Estava com ele. É possível que tenha dado alguma informação do que acontecia por aqui. Deve ter trocado correspondência com os pais. Provavelmente forneceu alguma notícia, mesmo sem saber. Afinal ele confiava no ex-Ministro - os outros concordaram.
Teriam que convocar Percy novamente para depor e examinar detalhadamente cada carta enviada pela senhora Weasley para ele. Não havia mais nada a se fazer. Nem maiores conclusões a serem tomadas. Então Moody encerrou a reunião. Cada membro da Ordem foi desaparatando. Mas Sirius ainda tinha um pedido a fazer a Dumbledore.
- Professor, eu sei que o senhor quer me proteger mas eu estou enlouquecendo naquele esconderijo que Remo me arranjou. Sei também que Moody fez um acordo para que eu permanecesse sob a responsabilidade dele até o meu julgamento, em dezembro. Mas eu não posso ficar detido aqui no Ministério. Eu preciso ficar mais próximo de Harry. De Allana. Eu sinto que algo pode acontecer e eu não quero estar longe deles. Eu já carrego culpa o suficiente de não ter podido ajudar Tiago e Lílian - Dumbledore ficou parado alguns minutos, então sacudiu a cabeça afirmativamente.
- Você ficará em Hogsmeade, Sirius. Na Casa dos Gritos. Afinal, ali já foi um refúgio há muito tempo. Seu nome está limpo no mundo trouxa mas ainda devemos esperar o seu julgamento, que deve ser no final do ano letivo e não em dezembro, já que, com a morte de Fudge, teremos que tomar outras medidas urgentes antes – disse, olhando para Remo. - Mas ninguém deve saber disso. Apenas Remo, Arabella e Alastor, é claro. Suponho que Allana também possa saber - acrescentou, dirigindo-se à Arabella. - O resto da Ordem não precisa de mais essa preocupação. Obviamente, Harry também saberá - Sirius sorriu, satisfeito.
Depois dessas palavras Arabella aparatou para casa e os outros foram também. A primeira coisa que fez quando chegou em casa foi contar as novidades para a filha. As boas e as más. Mas a Sra. Figg preferiu começar pelas boas.
- Filha, Sirius já tem o nome limpo no mundo trouxa e agora poderá ficar em Hogsmeade. Na Casa dos Gritos - os olhos amarelados da moça brilharam.
- Nossa mamãe, que maravilha! Mas como ele conseguiu convencer os outros disso? - sabia que a idéia era que ele fosse mantido escondido e afastado de tudo até que fosse inocentado.
- Você conhece bem o Black, não? Tem uma lábia... Agora vêm as más notícias - Allana respirou fundo.
- O que houve? - ainda não sabia sobre o assassinato de Fudge.
Arabella contou sobre o crime e sobre todas as suposições criadas em cima dele. Quando acabou de contar Allana se sentiu mal, tonta. Era como se o almoço estivesse querendo voltar. A moça colocou a mão na boca e correu para o banheiro. A mãe ficou assustada. Não imaginava que a filha tivesse o estômago tão fraco.
- Allana? – perguntou, da porta. - Você está bem? - em alguns minutos a moça saiu do banheiro, pálida.
- Sim mamãe! Eu fiquei nervosa. Me deu enjôo. É só. - disse, sentando no sofá. - Mãe eu tive uma idéia. - Arabella arregalou os olhos. Sabia que quando a filha cismava com alguma coisa não desistia. - E se Hermione voltasse a ter um certo gato? - Arabella bufou. Sabia que a filha não quereria mais ficar longe de Sirius. E não poderia culpá-la por isso. Não restou outra saída.
- Está bem Lana - disse, resignada. - Vou levar Bichento de volta para Hermione. Ela poderá levá-lo aos passeios a Hogsmeade, é claro. Vão achar estranho você e Sirius passeando por lá como cão e gato mas tudo bem.
- Mamãe, eu te amo - disse, enchendo a mãe de beijos. A velha bruxa expirou com força o ar pelo nariz.
- Eu sei. Eu também - as duas riram.
Depois de passarem a tarde toda jogando Snap Explosivo, Harry e os outros desceram para o jantar de Halloween. Comeram tantos doces que até ficaram enjoados. Gina ainda estava um tanto quanto sentida com ele pela grosseria da hora do almoço mas preferiu não deixar transparecer. Rony e Hermione, embora não tivessem dito nada, tinham ficado preocupados com a atitude do amigo. Mas conversariam com ele depois. Imaginavam que devia ter tido algum outro sonho com Você-Sabe-Quem e isto o estivesse perturbando. Já estavam quase levantando da mesa quando Arabella se dirigiu a eles.
- Olá queridos - os quatro olharam para a professora.
- Olá Arabella - disseram praticamente juntos.
- Eu posso emprestar a Hermione um pouquinho? - eles se entreolharam e sacudiram a cabeça afirmativamente. Mione levantou da cadeira e seguiu Arabella até a sala dos professores.
Quando as duas chegaram lá Mione ficou espantada. Bichento estava ronronando animadamente encima da mesa.
- Bichento? Digo, Allana? - o gato tomou a forma humana. E após mãe e filha explicarem toda a história para Hermione a garota saiu da sala com o gato alaranjado no colo.
Foi direto para a Torre da Grifinória, onde os amigos a aguardavam. Ficaram surpresos ao ver Bichento de volta. Ela explicou rapidamente a situação e subiram para dormir. Antes que Harry pegasse nos sono Rony resolveu perguntar para o amigo se estava tudo bem. Sabia que se Harry estivesse tendo problemas não falaria na frente de Gina, para não a alarmar.
- Harry - ele começou a falar baixo, percebeu que os outros meninos já dormiam.
- Fala Ron – o amigo se virou na cama, ficando de frente para o outro.
- Está acontecendo alguma coisa? Alguma coisa que você não nos contou? Outro sonho? - Harry sentou na cama.
- É claro que não - ele se lembrou vagamente do sonho que tinha tido com Gina mas resolveu não contar aos amigos. Já estavam suficientemente preocupados com o sonho anterior.
- Não é possível Harry. Tem que estar havendo alguma coisa - Harry começou a se irritar.
- Não está havendo nada Rony. Por quê? – o outro suspirou.
- O jeito que você respondeu a Gina hoje... Foi horrível. Ela ficou arrasada.
- Como assim? Eu não fiz nada.
- Você não se lembra? - Rony se espantou. - Não é possível Harry. Você fez uma grosseria imensa. Disse que odiava que ela escondesse as coisas de você. Depois praticamente mandou minha irmã calar a boca. Você não se lembra mesmo? - Harry sentiu uma culpa absurda invadir seu coração. Tentou ao máximo se lembrar do que tinha dito mas não conseguia.
- Não lembro - disse, a voz embargada. Rony ergueu os ombros.
- Se você diz... Vamos dormir. Amanhã falamos com a Mione. Talvez ela tenha, afinal, alguma coisa para pesquisar nos livros. Começando por essa sua súbita perda de memória - Harry sacudiu a cabeça mas se sentia completamente incapaz de dormir. Ficou deitado de barriga para cima, olhando para o teto. As lágrimas correram pelas faces enquanto pensava o que poderia estar havendo.
"Devo estar ficando louco", pensou. "Só pode ser isso", ele respirou fundo. Não conseguia dormir. Olhou para a sua mala e uma idéia lhe ocorreu. Levantou na ponta dos pés, abriu o malão e retirou dele a capa da invisibilidade do seu pai. Cobriu-se com a capa e foi até o dormitório das meninas. Parou em frente a uma porta escrito: Quinto Ano. Entrou sorrateiramente. As meninas todas estavam dormindo, inclusive Gina. Ele foi até a beira da cama dela e a ficou observando enquanto dormia. Ele encostou na parede e escorregou até o chão, sentando-se ali, de frente para ela. Não sabia o que estava acontecendo com ele. Só sabia que amava Gina de uma forma que nunca imaginou que pudesse amar alguém. Observou a namorada até quase o dia raiar. Depois se levantou, dirigindo-se para o próprio quarto. Antes de sair prometeu mentalmente.
"Eu juro, Gina. Vou descobrir o que está acontecendo comigo. Não vou te machucar nunca. Prefiro desaparecer primeiro...", com essas palavras ele se retirou. Tentaria pelo menos tirar um cochilo até o sol nascer.
