Rebolo nos lençóis, sempre com o teu rosto na minha mente e sem me deixar
dormir. Agora que me deixaste, Ernest, parece que estou vazio e que nada me
vai conseguir fazer feliz de novo. Aquele amor que era tão ardente e de que
apenas não me matava porque estava contigo, começa a sufocar-me. Parece
impossível continuar a viver sem poder ver todos os dias o brilho de teu
olhar, aquele sorriso que aprendeste a fazer e sem ouvir o som melodioso da
tua voz. Eras tudo o que eu tinha na vida Ernest, e agora morreste.
Grito contra a almofada tentando que a tristeza, o ódio e aquele amor que não consigo exprimir se afoguem naquele grito. Mas não resulta. No meu peito ainda estão presentes o ódio de mim mesmo por não ter sido eu a morrer. Ernest és tão estúpido! Deste a minha vida pela tua, mas nunca pensaste que morrendo a minha vida ia contigo. Levanto-me e dou murros na parede para tentar que algo me doa mais que o coração, mas nada pode doer mais...
Olho para Zion e os teus olhos parecem levitar em frente de meu rosto. Desvio os olhos, mas eles caem sobre o sol, e os teus cabelos surgem na minha mente. Neste momento sinto ódio de todos. De mim, de Tune, de Leena, de Erts, de Rio, de Phil, de Yu, de Kazuhi, de ti (!) e principalmente de Teela! Como ela pode ser tão fria... Depois os meus olhos voltam para a tua foto. Todo o ódio se esvai, menos o que sinto contra mim e Teela.
O alarme Victim toca e eu saio do quarto a correr para chegar ao hangar o mais rápido possível. Merda de bichos... uma pessoa não pode ficar triste em paz. Não fui o primeiro a chegar, Erts já estava, olhando para Luhma Klein com um olhar triste, mas sinto que não pode ser tão triste quanto o meu. Já fez dois meses que morreste mas mesmo assim durante as batalhas espero ouvir a tua voz a vir de Luhma Klein e não a de Erts. Acabaram de chegar os outros e entramos para as Ingrids.
– Pronto, Gareas? – pergunta Leena. Deixou de me chamar Gare, desde que morreste.
– Pronto – respondo no murmúrio que substituiu a minha voz desde que foste.
Saímos para o espaço. Luto como sempre lutei e acho que todos se admiram. Erts descobriu o líder dos Victims e uma ideia começa a se formar na minha cabeça. Recebo ataques de todos os lados, mas sinto que estou a ir para junto de ti. A última coisa que ouço antes de cair na escuridão é a voz de Leena gritando:
– GAREAS!
Grito contra a almofada tentando que a tristeza, o ódio e aquele amor que não consigo exprimir se afoguem naquele grito. Mas não resulta. No meu peito ainda estão presentes o ódio de mim mesmo por não ter sido eu a morrer. Ernest és tão estúpido! Deste a minha vida pela tua, mas nunca pensaste que morrendo a minha vida ia contigo. Levanto-me e dou murros na parede para tentar que algo me doa mais que o coração, mas nada pode doer mais...
Olho para Zion e os teus olhos parecem levitar em frente de meu rosto. Desvio os olhos, mas eles caem sobre o sol, e os teus cabelos surgem na minha mente. Neste momento sinto ódio de todos. De mim, de Tune, de Leena, de Erts, de Rio, de Phil, de Yu, de Kazuhi, de ti (!) e principalmente de Teela! Como ela pode ser tão fria... Depois os meus olhos voltam para a tua foto. Todo o ódio se esvai, menos o que sinto contra mim e Teela.
O alarme Victim toca e eu saio do quarto a correr para chegar ao hangar o mais rápido possível. Merda de bichos... uma pessoa não pode ficar triste em paz. Não fui o primeiro a chegar, Erts já estava, olhando para Luhma Klein com um olhar triste, mas sinto que não pode ser tão triste quanto o meu. Já fez dois meses que morreste mas mesmo assim durante as batalhas espero ouvir a tua voz a vir de Luhma Klein e não a de Erts. Acabaram de chegar os outros e entramos para as Ingrids.
– Pronto, Gareas? – pergunta Leena. Deixou de me chamar Gare, desde que morreste.
– Pronto – respondo no murmúrio que substituiu a minha voz desde que foste.
Saímos para o espaço. Luto como sempre lutei e acho que todos se admiram. Erts descobriu o líder dos Victims e uma ideia começa a se formar na minha cabeça. Recebo ataques de todos os lados, mas sinto que estou a ir para junto de ti. A última coisa que ouço antes de cair na escuridão é a voz de Leena gritando:
– GAREAS!
