Título: Missão complicada
Autora: Bélier
E-mail: belier.aries@bol.com.br
Categoria: Humor/Romance Yaoi
Retratação: Eu não possuo Saint Seiya/Cavaleiros do Zodíaco. Infelizmente (ou felizmente) eu não os possuo, pois do contrário eles teriam namorado mais do que lutado... De qualquer forma, eles são propriedade de Kurumada, Toei e Bandai. Obviamente, os personagens de Arquivo X também não me pertencem...
Resumo: Totalmente non sense! Mu e Shaka são enviados por Atena aos Estados Unidos em uma missão secreta, no melhor estilo Mulder e Scully.
Capítulo 6
- Estou exausto! – Mu comenta, ao entrarem no quarto. – E pensar que chegamos tão perto...
- É... – Shaka se joga sobre a cama, tirando os sapatos com os pés, jogando- os longe. – Pelo menos esclarecemos essa história do Saga...
- Coitado! Estávamos fazendo mau juízo dele... – Mu concordou, tirando a gravata. – Vai ver ele até está cuidando bem do Santuário...
Shaka deu um risinho irônico. – Disso eu já não tenho certeza!
Mu começou a desabotoar a camisa, enquanto Shaka ligava a T.V., apenas para disfarçar, porque na verdade ele estava observando cada movimento do amigo com interesse. Sorte dele poder ficar com os olhos fechados...
- Até que ponto você acredita que o Kanon possa representar um perigo para nós? – Áries puxou a camisa de dentro da calça.
- Bem... Muita coisa foi falada a respeito dele... – Shaka ponderou, enquanto fingia assistir a televisão. – A única coisa que temos certeza é que a índole dele é menos instável que a do irmão. Se o Saga varia entre o bem e o mal, esse sabe muito bem o que quer...
- Mas o que ele quer? – Mu virou-se, tirando finalmente a camisa. Virgem observou os músculos das costas do amigo ondularem com seus movimentos, o rabo de cavalo balançando suavemente sobre a pele clara.
- Err... – Shaka se perdeu um pouco. – Como vou saber?
Mu virou-se para ele novamente, enquanto tirava com uma das mãos a tira que prendia seus cabelos. – Isso foi uma pergunta retórica, seu mal-educado! – O tibetano sentou-se para tirar os sapatos e as meias. – Só achei estranho uma coisa... ele realmente me pareceu à vontade naquele grupo, e não demonstrou nenhuma intenção de quem está se escondendo, ou tramando alguma coisa...
- Já te falei que ele sabe o que quer... Enganar as pessoas não deve ser problema para ele... – Shaka trocou de canal, tentando se concentrar realmente na T.V., antes que se traísse.
- Bem, eu vou tomar banho! – Mu se levantou, desafivelando o cinto. – Você se importa se eu demorar um pouco? Estou tão cansado que acho que vou experimentar aquela banheira, como você sugeriu...
Shaka desligou a T.V. rapidamente, sentando-se da cama e calçando novamente os sapatos. – Por mim tudo bem. – O loiro levantou-se decidido. – Eu vou dar uma volta...
- Aonde você vai? – Mu estranhou.
- Ãh... preciso comprar uma coisa! Pode demorar o quanto quiser... – O indiano saiu do quarto, antes que tivesse que responder mais alguma pergunta. Ao fechar a porta atrás de si, Shaka abriu os olhos e deixou escapar um longo suspiro...
* * *
Mu espreguiçou-se na banheira, sentindo a água quente acariciar seu corpo cansado. Shaka tinha razão: era uma delícia. O ariano procurou dentre os sais disponíveis algum que lhe agradasse, e despejou um pouco. O perfume logo se espalhou pelo banheiro, e Mu recostou sua cabeça na borda, fechando os olhos. Pensou em relaxar apenas por alguns minutos, mas antes que pudesse pensar sequer em lavar os cabelos, o sono perdido das duas noites se abateu sobre ele.
* * *
Shaka voltou do seu passeio depois de quase uma hora. Entrou no quarto devagar, sem saber de que forma ia encontrar o amigo. Felizmente, Mu parecia ainda estar no banheiro. Como a porta estava aberta, Shaka decidiu se anunciar, para que ele não se assustasse. – Ei, Mu! Eu já voltei... – Shaka sentou-se na cama, guardando o que tinha comprado na gaveta do criado mudo. Como não obteve resposta, ficou cismado, e foi devagar até a porta, espiando dentro do banheiro.
Mu estava dormindo.
"Essa é boa!" Shaka pensou, divertido. "Ele vai congelar aí dentro!"
O loiro chamou o amigo, que acordou assustado.
– Quanto tempo eu dormi? – Mu perguntou, ainda meio zonzo do cochilo.
- Bem, eu estou fora faz uma hora... Como a banheira deve ter demorado a encher, não dormiu muito mais do que meia hora. Essa água deve estar fria, coloque mais água quente... – Shaka saiu do banheiro e ia voltar a assistir T.V., quando teve uma idéia melhor.
Voltou dali alguns minutos, só de calça e camisa, encontrando Mu brigando com as torneiras para deixar a água na temperatura que queria. Sem maiores explicações, Shaka fez a mesma coisa que o ariano havia feito há pouco.
- Afinal de contas, aonde você f...? – Mu arregalou os olhos ao ver Shaka tirar a camisa. Seu olhar recaiu sobre o tórax definido do amigo, e a lembrança dos sonhos voltou com tudo. Corou violentamente.
- Só fui dar uma volta enquanto você tomava banho... – Virgem desabotoou a calça, virando-se para encarar Mu. – Acho que a água está muito quente! Você está vermelho como um tomate!
- Eu... eu... – Mu viu Shaka tirar a calça, expondo um belo par de coxas, e apavorou-se com a idéia do que estava por vir.
Antes que Mu pudesse se pronunciar, Shaka o cortou, enquanto prendia o cabelo no alto da cabeça. – Você já vai sair?
- NÃO! Quero dizer... eu ainda não terminei, eu dormi, e... – Mu observou pasmo o loiro tirar o resto da roupa, para depois entrar na enorme banheira, sentando-se de frente para ele.
- Então chega mais para lá que eu já te esperei muito! – Shaka sorriu inocentemente, reclinando-se. – Hum, você fez um bom trabalho! A água está uma delícia!
Mu ficou sentado, observando tudo sem reação, os olhos parecendo querer saltar das órbitas. Ele podia ver claramente o esboço do corpo do loiro pela água límpida, e tinha certeza de que Shaka também podia ver, melhor dizendo, sentir o seu.
- Não faça essa cara! Eu te avisei que você não ia me impedir de entrar nessa banheira hoje! – Shaka de repente pareceu notar um detalhe importante. – Ei! Cadê a espuma?
- Eu... não coloquei. – Mu conseguiu gaguejar.
- Assim não tem graça! – Virgem pegou um vidro ao lado da banheira, e despejou o líquido abundantemente. Com o movimento da água, logo a hidro se encheu de espuma.
Mu agradeceu aos deuses por Shaka ter feito aquilo, e se escondeu debaixo das nuvens borbulhantes. Virgem relaxou novamente, afundando até o pescoço e deixando um de seus pés tocar displicentemente a coxa do amigo. Mu tentou se encolher, mas não conseguiu se desviar. A hidro era grande, mas nem tanto...
Mu decidiu que o melhor era fingir naturalidade, e tentou terminar logo seu banho, para deixar o amigo sozinho. Pegou seu xampu, e tratou de ensaboar a cabeça rapidamente, mas não funcionou como ele tinha imaginado...
- Ei, deixa que eu lavo para você!
Mu fechou os olhos, rezando para que acabasse a força, a água, qualquer coisa, para escapar daquela tortura...
- Pode deixar que ...
- Vire-se... – Shaka nem ouviu sua recusa.
"Droga" – Tudo bem...
Mu virou-se de costas para Virgem, e deixou que este terminasse de ensaboar seus cabelos, seus dedos longos massageando suas têmporas e deslizando pelos fios sedosos para separá-los. A seguir, Shaka usou a ducha para tirar a espuma do cabelo do ariano.
Mu mordeu o lábio inferior, sentindo a água escorrer por seu rosto. A mão de Shaka pousada sobre suas costas parecia queimar sua pele, e ele sentiu seu corpo responder à proximidade do outro. A lembrança do beijo quente que trocaram em seu sonho estava diminuindo sua razão.
Virgem notou que Mu se encolhia à sua frente, e deslizou a mão por suas costas, retirando a espuma, sentindo os músculos que havia estado admirando mais cedo. Áries tombou um pouco a cabeça, e Shaka podia jurar que ele havia suspirado. Depois de enxaguar, o loiro usou seu condicionador no cabelo lavanda, uma vez que Mu parecia não usar nada. Retirou depois de algum tempo cuidadosamente, sentindo os cabelos macios entre seus dedos.
- Já está bom, Shaka... – Mu avisou, sua voz soando cansada. Ele bem que tentara, mas foi inútil. Estava completamente excitado, e agora nem sabia como sair da água sem que o amigo notasse.
Shaka avaliou a aparência de Mu, quando este se virou novamente, encarando- o. Seus cabelos colados à cabeça lhe davam um ar engraçado, seus pontinhos se destacando na testa clara. – Então está bem... Você pode lavar os meus, agora? – O loiro pediu, sorridente, já se virando de costas para ele e soltando os cabelos.
Mu apertou os olhos com força, tentando se controlar. Molhou os cabelos loiros, e lavou-os com cuidado, como Shaka havia feito com os seus. Não resistiu a tentação de acariciá-lo também, suas mãos passeando disfarçadamente por seus ombros e costas. Finalmente estava entendendo porque sonhara nas últimas noites com Virgem. A proximidade estava lhe mostrando que ele era um homem extremamente inteligente, articulado e muito sensual, apesar da sua constelação protetora insinuar o contrário.
Shaka, ao contrário da reação que Áries tivera, se encolhendo todo, estava se deliciando ao sentir o toque dele em sua pele novamente, e deixava seu corpo aproximar-se cada vez mais, sua cabeça tombando de encontro das mãos do amigo. Foi com pesar que ouviu Mu avisar que já havia terminado.
Shaka virou-se para Áries, com um sorriso de agradecimento em seus lábios – Obrigad...
- POR ATENA, SHAKA!!! – Mu gritou, horrorizado, afastando-se o mais que podia de Virgem, espalhando água e espuma para fora da banheira. – SEUS OLHOS!!!
Continua
Comentários da autora:
Ufa! Aleluia, irmãs! Até que enfim saiu a cena da banheira!!! O tanto de gente que pediu isso, não está escrito em lugar nenhum! Como vocês são exigentes, até me ameaçaram de tortura se um não lavasse o cabelo do outro!!! (Oi, Hecate ^_^)
Aliás, haja xampu para lavar o cabelão desses dois...
Esse capítulo foi para compensar o anterior, que não teve nenhuma cena quente... No próximo eu termino essa cena insólita...
- Ei, eu gostei desse capítulo! (Shaka)
- Eu também! (Mu, acariciando as costas de Shaka)
- Vai ter mais no próximo? (Shaka abraça Mu)
- NÃO! (Bélier, extremamente estressada com a situação.)
- Que pena... (Mu beija o pescoço de Shaka, que suspira...)
- Com licença... (Bélier não sabe falar japonês, mesmo assim faz uma ligação para a Terra do Sol Nascente, que em fanfic tudo é possível...)
- Por favor, eu gostaria de falar com o Senhor Kurumada?
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!!!! (As duas "criaturas" fogem rapidamente...)
- Hê, hê, hê... (Bélier ri satisfeita, e desliga o telefone depressa que não é tão louca a ponto de falar com o "criador")
Autora: Bélier
E-mail: belier.aries@bol.com.br
Categoria: Humor/Romance Yaoi
Retratação: Eu não possuo Saint Seiya/Cavaleiros do Zodíaco. Infelizmente (ou felizmente) eu não os possuo, pois do contrário eles teriam namorado mais do que lutado... De qualquer forma, eles são propriedade de Kurumada, Toei e Bandai. Obviamente, os personagens de Arquivo X também não me pertencem...
Resumo: Totalmente non sense! Mu e Shaka são enviados por Atena aos Estados Unidos em uma missão secreta, no melhor estilo Mulder e Scully.
Capítulo 6
- Estou exausto! – Mu comenta, ao entrarem no quarto. – E pensar que chegamos tão perto...
- É... – Shaka se joga sobre a cama, tirando os sapatos com os pés, jogando- os longe. – Pelo menos esclarecemos essa história do Saga...
- Coitado! Estávamos fazendo mau juízo dele... – Mu concordou, tirando a gravata. – Vai ver ele até está cuidando bem do Santuário...
Shaka deu um risinho irônico. – Disso eu já não tenho certeza!
Mu começou a desabotoar a camisa, enquanto Shaka ligava a T.V., apenas para disfarçar, porque na verdade ele estava observando cada movimento do amigo com interesse. Sorte dele poder ficar com os olhos fechados...
- Até que ponto você acredita que o Kanon possa representar um perigo para nós? – Áries puxou a camisa de dentro da calça.
- Bem... Muita coisa foi falada a respeito dele... – Shaka ponderou, enquanto fingia assistir a televisão. – A única coisa que temos certeza é que a índole dele é menos instável que a do irmão. Se o Saga varia entre o bem e o mal, esse sabe muito bem o que quer...
- Mas o que ele quer? – Mu virou-se, tirando finalmente a camisa. Virgem observou os músculos das costas do amigo ondularem com seus movimentos, o rabo de cavalo balançando suavemente sobre a pele clara.
- Err... – Shaka se perdeu um pouco. – Como vou saber?
Mu virou-se para ele novamente, enquanto tirava com uma das mãos a tira que prendia seus cabelos. – Isso foi uma pergunta retórica, seu mal-educado! – O tibetano sentou-se para tirar os sapatos e as meias. – Só achei estranho uma coisa... ele realmente me pareceu à vontade naquele grupo, e não demonstrou nenhuma intenção de quem está se escondendo, ou tramando alguma coisa...
- Já te falei que ele sabe o que quer... Enganar as pessoas não deve ser problema para ele... – Shaka trocou de canal, tentando se concentrar realmente na T.V., antes que se traísse.
- Bem, eu vou tomar banho! – Mu se levantou, desafivelando o cinto. – Você se importa se eu demorar um pouco? Estou tão cansado que acho que vou experimentar aquela banheira, como você sugeriu...
Shaka desligou a T.V. rapidamente, sentando-se da cama e calçando novamente os sapatos. – Por mim tudo bem. – O loiro levantou-se decidido. – Eu vou dar uma volta...
- Aonde você vai? – Mu estranhou.
- Ãh... preciso comprar uma coisa! Pode demorar o quanto quiser... – O indiano saiu do quarto, antes que tivesse que responder mais alguma pergunta. Ao fechar a porta atrás de si, Shaka abriu os olhos e deixou escapar um longo suspiro...
* * *
Mu espreguiçou-se na banheira, sentindo a água quente acariciar seu corpo cansado. Shaka tinha razão: era uma delícia. O ariano procurou dentre os sais disponíveis algum que lhe agradasse, e despejou um pouco. O perfume logo se espalhou pelo banheiro, e Mu recostou sua cabeça na borda, fechando os olhos. Pensou em relaxar apenas por alguns minutos, mas antes que pudesse pensar sequer em lavar os cabelos, o sono perdido das duas noites se abateu sobre ele.
* * *
Shaka voltou do seu passeio depois de quase uma hora. Entrou no quarto devagar, sem saber de que forma ia encontrar o amigo. Felizmente, Mu parecia ainda estar no banheiro. Como a porta estava aberta, Shaka decidiu se anunciar, para que ele não se assustasse. – Ei, Mu! Eu já voltei... – Shaka sentou-se na cama, guardando o que tinha comprado na gaveta do criado mudo. Como não obteve resposta, ficou cismado, e foi devagar até a porta, espiando dentro do banheiro.
Mu estava dormindo.
"Essa é boa!" Shaka pensou, divertido. "Ele vai congelar aí dentro!"
O loiro chamou o amigo, que acordou assustado.
– Quanto tempo eu dormi? – Mu perguntou, ainda meio zonzo do cochilo.
- Bem, eu estou fora faz uma hora... Como a banheira deve ter demorado a encher, não dormiu muito mais do que meia hora. Essa água deve estar fria, coloque mais água quente... – Shaka saiu do banheiro e ia voltar a assistir T.V., quando teve uma idéia melhor.
Voltou dali alguns minutos, só de calça e camisa, encontrando Mu brigando com as torneiras para deixar a água na temperatura que queria. Sem maiores explicações, Shaka fez a mesma coisa que o ariano havia feito há pouco.
- Afinal de contas, aonde você f...? – Mu arregalou os olhos ao ver Shaka tirar a camisa. Seu olhar recaiu sobre o tórax definido do amigo, e a lembrança dos sonhos voltou com tudo. Corou violentamente.
- Só fui dar uma volta enquanto você tomava banho... – Virgem desabotoou a calça, virando-se para encarar Mu. – Acho que a água está muito quente! Você está vermelho como um tomate!
- Eu... eu... – Mu viu Shaka tirar a calça, expondo um belo par de coxas, e apavorou-se com a idéia do que estava por vir.
Antes que Mu pudesse se pronunciar, Shaka o cortou, enquanto prendia o cabelo no alto da cabeça. – Você já vai sair?
- NÃO! Quero dizer... eu ainda não terminei, eu dormi, e... – Mu observou pasmo o loiro tirar o resto da roupa, para depois entrar na enorme banheira, sentando-se de frente para ele.
- Então chega mais para lá que eu já te esperei muito! – Shaka sorriu inocentemente, reclinando-se. – Hum, você fez um bom trabalho! A água está uma delícia!
Mu ficou sentado, observando tudo sem reação, os olhos parecendo querer saltar das órbitas. Ele podia ver claramente o esboço do corpo do loiro pela água límpida, e tinha certeza de que Shaka também podia ver, melhor dizendo, sentir o seu.
- Não faça essa cara! Eu te avisei que você não ia me impedir de entrar nessa banheira hoje! – Shaka de repente pareceu notar um detalhe importante. – Ei! Cadê a espuma?
- Eu... não coloquei. – Mu conseguiu gaguejar.
- Assim não tem graça! – Virgem pegou um vidro ao lado da banheira, e despejou o líquido abundantemente. Com o movimento da água, logo a hidro se encheu de espuma.
Mu agradeceu aos deuses por Shaka ter feito aquilo, e se escondeu debaixo das nuvens borbulhantes. Virgem relaxou novamente, afundando até o pescoço e deixando um de seus pés tocar displicentemente a coxa do amigo. Mu tentou se encolher, mas não conseguiu se desviar. A hidro era grande, mas nem tanto...
Mu decidiu que o melhor era fingir naturalidade, e tentou terminar logo seu banho, para deixar o amigo sozinho. Pegou seu xampu, e tratou de ensaboar a cabeça rapidamente, mas não funcionou como ele tinha imaginado...
- Ei, deixa que eu lavo para você!
Mu fechou os olhos, rezando para que acabasse a força, a água, qualquer coisa, para escapar daquela tortura...
- Pode deixar que ...
- Vire-se... – Shaka nem ouviu sua recusa.
"Droga" – Tudo bem...
Mu virou-se de costas para Virgem, e deixou que este terminasse de ensaboar seus cabelos, seus dedos longos massageando suas têmporas e deslizando pelos fios sedosos para separá-los. A seguir, Shaka usou a ducha para tirar a espuma do cabelo do ariano.
Mu mordeu o lábio inferior, sentindo a água escorrer por seu rosto. A mão de Shaka pousada sobre suas costas parecia queimar sua pele, e ele sentiu seu corpo responder à proximidade do outro. A lembrança do beijo quente que trocaram em seu sonho estava diminuindo sua razão.
Virgem notou que Mu se encolhia à sua frente, e deslizou a mão por suas costas, retirando a espuma, sentindo os músculos que havia estado admirando mais cedo. Áries tombou um pouco a cabeça, e Shaka podia jurar que ele havia suspirado. Depois de enxaguar, o loiro usou seu condicionador no cabelo lavanda, uma vez que Mu parecia não usar nada. Retirou depois de algum tempo cuidadosamente, sentindo os cabelos macios entre seus dedos.
- Já está bom, Shaka... – Mu avisou, sua voz soando cansada. Ele bem que tentara, mas foi inútil. Estava completamente excitado, e agora nem sabia como sair da água sem que o amigo notasse.
Shaka avaliou a aparência de Mu, quando este se virou novamente, encarando- o. Seus cabelos colados à cabeça lhe davam um ar engraçado, seus pontinhos se destacando na testa clara. – Então está bem... Você pode lavar os meus, agora? – O loiro pediu, sorridente, já se virando de costas para ele e soltando os cabelos.
Mu apertou os olhos com força, tentando se controlar. Molhou os cabelos loiros, e lavou-os com cuidado, como Shaka havia feito com os seus. Não resistiu a tentação de acariciá-lo também, suas mãos passeando disfarçadamente por seus ombros e costas. Finalmente estava entendendo porque sonhara nas últimas noites com Virgem. A proximidade estava lhe mostrando que ele era um homem extremamente inteligente, articulado e muito sensual, apesar da sua constelação protetora insinuar o contrário.
Shaka, ao contrário da reação que Áries tivera, se encolhendo todo, estava se deliciando ao sentir o toque dele em sua pele novamente, e deixava seu corpo aproximar-se cada vez mais, sua cabeça tombando de encontro das mãos do amigo. Foi com pesar que ouviu Mu avisar que já havia terminado.
Shaka virou-se para Áries, com um sorriso de agradecimento em seus lábios – Obrigad...
- POR ATENA, SHAKA!!! – Mu gritou, horrorizado, afastando-se o mais que podia de Virgem, espalhando água e espuma para fora da banheira. – SEUS OLHOS!!!
Continua
Comentários da autora:
Ufa! Aleluia, irmãs! Até que enfim saiu a cena da banheira!!! O tanto de gente que pediu isso, não está escrito em lugar nenhum! Como vocês são exigentes, até me ameaçaram de tortura se um não lavasse o cabelo do outro!!! (Oi, Hecate ^_^)
Aliás, haja xampu para lavar o cabelão desses dois...
Esse capítulo foi para compensar o anterior, que não teve nenhuma cena quente... No próximo eu termino essa cena insólita...
- Ei, eu gostei desse capítulo! (Shaka)
- Eu também! (Mu, acariciando as costas de Shaka)
- Vai ter mais no próximo? (Shaka abraça Mu)
- NÃO! (Bélier, extremamente estressada com a situação.)
- Que pena... (Mu beija o pescoço de Shaka, que suspira...)
- Com licença... (Bélier não sabe falar japonês, mesmo assim faz uma ligação para a Terra do Sol Nascente, que em fanfic tudo é possível...)
- Por favor, eu gostaria de falar com o Senhor Kurumada?
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!!!! (As duas "criaturas" fogem rapidamente...)
- Hê, hê, hê... (Bélier ri satisfeita, e desliga o telefone depressa que não é tão louca a ponto de falar com o "criador")