Capitulo 5: Quando o sonho parece que vai ser realizar...
- Nãooooo!!! – Lizzie acordou berrando, sonhara que tinha feito as pazes com Harry Potter, coisa que ela não faria nunca! Botou a mão no peito, que subia e descia por causa de sua respiração rápida.
- Liz, o que ouve? – Bonnie e sua outra duas colegas de quarto chegaram correndo até ela.
- Ah, nada, eu só tive um pesadelo. - ela fez uma cara feia. – E bota pesadelo nisso!
- Nossa, que susto! Pensamos que você tinha passado mal ou algo do tipo, Liz! – Kessy Lander, que era muito meiga, disse.
- Acordei pra nada.. – resmungou Sally Owen. Essa era animada, mas odiava ser acordada.
- Desculpem-me, mas foi um pesadelo bem ruim! Ruim não, P-É-S-S-I-M-O! – Lizzie fez cara feia e saiu da cama.
- Deixe-me adivinhar: sonhou com o Potter? – ironizou Bonnie enquanto as duas outras já estavam de volta a suas respectivas camas.
- Sim, infelizmente sim! Sonhei que nós fazíamos as pazes e éramos amigos. – Lizzie deu a língua e Bonnie riu.
- Sabe, minha mãe disse que muitas vezes sonhos são coisas que desejamos no fundo da gente e...
- Pode parar! Eu não desejo ser amiga do Potter! Não desejo mesmo! – Lizzie falava enquanto andava até sua amiga com cara feia e balançando o indicador.
- Calma, apenas sugeri… Além disso, do jeito que você reagiu... esquece! – a garota disse voltando para sua cama - Vou tentar dormir mais um pouco.
Lizzie ficou olhando a amiga com cara feia e braços cruzados, depois se virou e vestiu seu uniforme. Desceu a escada dos dormitórios e viu Harry sentado no sofá. Voltou a ficar de cara feia e se direcionou para voltar ao seu dormitório quando ouviu uma voz familiar:
- Liz! – Lizzie sorriu, era a voz de Sam – Liz! Já está acordada?
- Sam! Bom dia! Estou sim. Tive um pesadelo e tanto! E você? O que faz acordado?
- Eu? Oras, até parece que você nunca percebeu que eu acordo cedo!
- Não, nunca percebi. – os dois ficaram quietos; Lizzie escorregava a mão no corrimão da escada e se balançava para frente e pra trás, enquanto Sam ficava parado de frente para a escada.
- Vamos sentar para conversar, que tal? – sugeriu Sam.
- Ah, não, o Potter está ali, não ta vendo?! – Lizzie falou baixinho.
- Humm... então que tal irmos nos sentar na mesa. ou jogarmos xadrez? – o garoto disse apontando a mesa.
- É... pode ser... mas eu não sei jogar xadrez. - ela confessou corando.
- Não? Não acredito! - ele disse voltando-se para ela – Verdade mesmo?
- Sim, ohhhh!!! Vamos espalhar pra Hogwarts inteira! Lizzie Howell não sabe jogar xadrez. – ela ironizou enquanto mexia as mãos.
- Acalme-se, eu não vou contar.... Não é minha estressadinha favorita!? – ele falou dando um peteleco na cabeça dela.
Lizzie fechou as mão de ódio e saiu correndo atrás do outro, que fugira rapidamente. Os dois corriam tanto que se houvesse mais pessoas ali, elas iriam reclamar. Se bem que Harry estava ali, mas dormindo. Os dois subiam no sofás e poltronas pulando feito doidos! Até que Lizzie sem querer pulou no sofá que Harry estava dormindo e esse acordou rapidamente; ela saiu correndo para o lado de Sam. Harry, assustado, disse:
- Quê? Onde? Voldemort não pode fazer isso, não pode e.. – o garoto sobressaltado dizia olhando para todos os lados. Lizzie ergueu sua sobrancelha esquerda (ela era canhota) e Sam tentou disfarçar o riso. Lizzie, não perdendo a chance, disse:
- Eita, paranóia! Estamos em Hogwarts! Você-Sabe-Quem não pode nos invadir! Ah… Espero que consiga sonhar coisas melhores. E se você sonha isso geralmente, então eu realmente sinto pena de ti. – Lizzie falou ao garoto que estava com os óculos tortos no rosto e os cabelos mais desgovernados do que eram.
- Ai… estou vendo que dormi demais. – o garoto apertou a testa. – Autch! Essa droga de cicatriz que dói toda a hora!
- Serio mesmo? – Sam perguntou interessado. – Ela dói? É verdade que você vê o futuro da gente quando ela dói?
- Ãhn... – Harry parou pra pensar… Primeiro, por que os dois estavam conversando com ele assim tão bem? Ele sabia que ela não gostava dele, Sam também não morria de amores por ele e hum... realmente, às vezes, quando a cicatriz doía, ela lhe alertava algo sobre o futuro, ou quando acabara de te uma visão de algo ocorrendo. Mas mesmo assim respondeu: – Não... isso é mentira... Quem inventou isso? Mas que mentira deslavada!
- Ouw! Não culpa a gente não! Apenas perguntamos! Quem espalhou eu não faço a mínima idéia! – defendeu-se Sam.
- Ta, tudo bem, desculpem-me. Vou tentar dormir mais um pouco. – o garoto disse sumindo na escada dos dormitórios.
- Bem, agora dá pra gente correr mais! – riu Lizzie.
- Não.. Vamos acabar acordando as pessoas, é melhor jogarmos… Quer dizer, vamos que eu te ensino logo xadrez. – ele disse escondendo a risada no "ensino".
Lizzie apenas levantou a sobrancelha e ficou batendo o pé repetidamente, e Sam sabia o que era aquilo muito bem, era uma advertência: "ou para com a gracinha ou apanha"
- Então vamos logo, quero aprender logo essa joça!
- Calminha! Você vai aprender rapidinho! Olhe essa peça, é o rei, essa a rainha, esse o peão, esse….
- Eu já sei o que eles fazem e quem é quem, apenas nunca joguei. Então acho que isso me faz levar a acreditar que não sei jogar, entende?
- Não, não entendo. Você sabendo isso, então praticamente já sabe jogar, só tem que treinar... Vamos, você começa.
- Não, você! - ela disse virando o tabuleiro.
O garoto fez que sim com a cabeça e começou, o jogo foi meio lerdo… Mas Sam ganhou, o que fez Lizzie se irritar ao extremo. E ela jogou com força total na outra partida, ganhando de Sam, que quis uma revanche e disse que quem ganhasse seria o verdadeiro vencedor. E bem... com um descuido de Sam, Lizzie ganhou:
- Xeque-mate! Eba! Ganhei! Uhuhu! – ela dizia pulando pelo salão.
- Isso não quer dizer nada. – Sam tornou irritado
- Realmente não... mas estou feliz! Eu geralmente nunca ganho de alguém nesses jogos! – ela exclamou enquanto pulava num sofá.
- Ahh.... sim... como se você não agarrasse bem! Você é uma ótima goleira... – Sam disse para ela guardando as peças do tabuleiro.
- Não.. não sou não! Infelizmente não sou... você sabe disso! – ela murmurou irritada se deitando no sofá.
- Ei! Vocês já estão acordados e fazendo bagunça?! Desçam agora para o salão principal! – ordenou o monitor da Grifinoria, um garoto do 7° ano.
- Se é uma ordem… - zombou Sam fazendo um movimento de mordomo – Nós obedeceremos.
- Vai logo, primo! – o garoto disse irritado, era primo de Sam. Eles até se pareciam fisicamente, mas não psicologicamente.
- Vamos, Lizzie! Antes que ele acabe tirando pontos da gente. – e os dois saíram.
- Mas como esse menino é uma peste! – reclamou o garoto indo para a mesa do salão comunal.
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- Ei! Denis! Não se esqueça, às 15 horas, hein? – Denis ouviu seu irmão dizer enquanto passava pela sala comunal, indo para o salão principal. E assim que se sentou à mesa da grifinoria, avistou Lizzie e Sam e foi ao encontro deles.
- Ei, seu sumido! Hoje você não nos escapa! – brincou Lizzie.
- Ah, não dá.. Eu tenho que fazer um treco com o Collin. – o outro respondeu meio tristonho.
- Que trec... - Lizzie tentou dizer, mas Sam deu uma cotovelada nela, fazendo essa fazer cara feia e tentando esconder a dor.
- Bem.. Mas amanhã você vai com a gente para a casa do Hagrid, não vai? – perguntou Sam.
- Não sei.. er.. Depois eu explico tudo pra você dois. Por favor, não me sigam e não se preocupam. Não é nada. Depois explico a vocês! – Denis murmurou olhando para baixo.
- Ahhh... bem.. – Sam olhou para Lizzie. – A gente entende.
- Que bom. – Dênis falou com uma voz meio triste.
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- Mione! Mione! Ei, me espera! – berrava Rony para a garota que andava firmemente olhando para frente com algumas lágrimas nos olhos.
- Vai embora… seu grosso! – ela balbuciou.
- Mione, me escuta! Eu não disse aquilo com a intenção de te machucar! A última coisa que eu quero é que você se machuque! – ele disse a alcançando.
- Jura? Não, você fez isso de propósito! Eu sei! – a garota dizia chorando.
- Não! Mione, quantas vezes eu terei que dizer que eu te amo? Que eu te quero? Que jamais te trocaria, que... – o garoto corou furiosamente ao perceber o que dizia.
- Verdade? – Mione disse olhando para Rony e abrindo um pequeno sorriso.
- Sim, é verdade sim. – Rony disse beijando-a. Os dois faziam as pazes novamente.
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Dênis, Lizzie e Sam, após uma tediante aula de Historia de magia, seguiram para o salão principal esfomeados. Lizzie, como sempre tagarela, começou:
- Nossa! Eu odeio aquele fantasminha! Urghhh! Vou ter que arranjar um jeito e inspiração pra fazer essa história baseada nessa porcaria de lenda!!
- Ora, Liz, é fácil! Qual foi o personagem de que você mais gostou? – perguntou Sam.
- Eu gostei mais da Carmen.
- Então... faça alguma poema, ou historia sobre ela, que tal? Eu vou falar sobre o Rudolf! E você, Dênis? Dênis! DÊNIS!
- Ahn… quê? Onde? Quando? – o garoto, que estava distraído, perguntou
- Cara, você anda muito estranho! Pior do que o Sam! – falou Lizzie sem pensar; Sam fez uma careta.
- De qualquer jeito, voltando ao assunto, eu gostei do Lance, vou falar sobre ele. – Dênis respondeu, esperando que os dois amigos não briguassem. Olhou para o lado e se assustou - Olha ali, o Potter está arranjando briga com o Malfoy!
- Não creio, não mint... – Lizzie disse se virando e vendo que era verdade – Uau! Quer dizer que o Potter vai reagir é? Vai dar muita M****! Olha a McGonnagal chegando!
Boa parte de Hogwarts olhava para os dois (Draco e Harry) com as varinhas no punho, enquanto McGonnagal brigava com eles. Lizzie não pôde deixar de ceder e admitir que Harry fora legal ao defender Hermione, a qual Draco chamara de sangue-ruim imprestável. Sorriu e voltou a conversar com Sam e Dênis...
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Já estava quase anoitecendo, mas Lizzie continuava deitada na grama olhando para o céu, que estava vermelho e laranja com o pôr do sol. Sam estava na biblioteca, e Dênis com o irmão. A garota cantarolava algumas músicas trouxas e balançava a cabeça, enquanto se remexia mesmo deitada. Sentou-se e começou a mexer na grama, estava inquieta, adoraria saber o que Dênis estava fazendo com o irmão… Deitou-se de novo, fechou os olhos e começou a cantar, quando ouviu alguém a chamando:
- Howell? O que está fazendo aqui?
Lizzie abriu os olhos, sentou e se virou para a pessoa. Ao ver que era Harry Potter, arregalou os olhos, lembrando-se do sonho. Corada, levantou-se enquanto passava a mão na saia do uniforme, retirando a grama.
- Estou apenas pensando… Desculpe-me, mas preciso ir, Sam deve estar me esperando. – e esbarrando em Harry, saiu correndo antes que o sonho se realizasse.
Harry apenas ficou olhando-a correr para a porta de Hogwarts curioso… Por que correra tanto? Será que o odiava tanto assim? Confuso, seguiu para o castelo também, aquilo estava estranho, Sam havia garantido que ela o perdoaria.
(Continua..)
N/A: E ai? O que acharam? O capitulo 6 já está pronto mandarei-o em breve okay? Mandem reviews!
