A Ilha dos Condenados

Cap 01

Projeto Abortado

A atmosfera estava escura e úmida. Uma porta rangeu em algum ponto ao longo do corredor fazendo com que uma fumacinha branca saísse de dentro daquele aposento. Logo mais a silhueta de uma pessoa começou a mover-se cautelosamente pelo corredor. Ele não queria ser descoberto, essa era uma noite muito importante, daria o primeiro passo para o sonho de uma vida inteira. Era algo grande e ousado, mas ainda assim era um sonho. Continuou a locomover-se oculto pelas sombras da noite.

O barulho dos pingos grossos da chuva no telhado abafava qualquer ruído que pudesse ser acidentalmente causado, mas ainda podia ser ouvido o leve ressoar da sua respiração ofegante e excitada com a idéia de que estava prestes a conseguir o ultimo ingrediente para a finalização do seu plano, seu pai ficaria orgulhoso. Por fim faria valer a pena todas àquelas noites mal dormidas. Algum tempo depois alcançou o fim do corredor e dobrou no pequeno hall de entrada penetrando por mais um corredor escuro. Por fim havia chegado ao seu destino. Parou diante de uma porta de madeira trabalhada. Ali dentro estava o que ele queria e não hesitaria em conseguir. Tocou no trinco da porta tomando cuidado e se assegurando de que não faria qualquer ruído, a esposa tinha um sono leve.

Aproximou-se cautelosamente da cama, como um predador encurralando sua presa, mas como em qualquer estratégia de caça tinha que considerar o elemento surpresa, não poderia deixar evidente sua presença antes do tempo, ou poria por água a baixo. Um único fio de cabelo carregava genes suficientes e se conseguisse isso, por hora, sua missão estaria cumprida. Mas depois ainda tinha a parte mais agradável, o uso da ciência, e dentro de alguns anos, o resultado de sua façanha. Não parecia preocupar-lhe o fato de estar fazendo algo ilegal e para o qual não tinha autorização do governo.

Seus joelhos pousaram macios sobre o colchão, este cedeu um pouco e por um momento ele sentiu a adrenalina invadir seu corpo, o medo de ser pego no flagra. Mas perguntou-se então por que teria optado pelo meio mais difícil de conseguir aquilo, eles vivam na mesma casa e seria bem fácil conseguir algum legado da esposa pelo meio desta, esquecido nas almofadas do sofá ou em meio à roupa trocada ou mesmo uma unha cortada, porém, de uma certa forma, sua alma ansiava pela aventura e a ansiedade em conseguir logo o que havia vindo pegar, o que o fez, acima de tudo, precipitado.

Por fim elevou a mão cuidadosamente até as madeixas lisas e empunhou uma mecha, sua mão tremia um pouco, mas não era isso que o faria desistir, agora era como um adolescente defronte o primeiro beijo, mas seguiu em frente determinado a conquistar a garota, no caso um punhado daqueles cabelos, finalmente conseguiu cortar uma pequena mecha e então sorriu vitorioso. Sentiu o coração palpitar de emoção. Guardou o material tão precioso dentro de um saquinho e o lacrou em seguida colocando no bolso da bata juntamente com a tesoura antes utilizada para a operação. Preparou-se para recuar, as juntas estalaram como sempre fazem nas horas mais impróprias e quando já estava quase fora da cama, seu corpo gelou ao sentir uma pequena movimentação a sua frente.

- Inuyasha?

A voz veio mole de sono e ele ficou hesitante se respondia ou não. Mas encontrando a coragem que o levara tão longe a ponto de tramar contra a esposa aproximou-se dela lentamente acariciando seu rosto.

- Sim, sou eu meu amor.

Ela sorriu, os orbes castanhos semi cerrados à meia-luz que atravessava as venezianas abertas vindo da rua.

- Finalmente você resolveu conhecer quão macia nossa cama é?

- Talvez. Agora tente dormir querida.

Kikyou arrastou-se na direção dele aconchegando-se contra o peito forte e macio.

- Você ainda está com essa maldita bata. Vamos tirar isso.

As mãos dela correram rapidamente para encontrar o tecido macio da bata de cientista que ele usava desde que chegara do trabalho. Com uma certa habilidade ela fez com que ele erguesse um pouco os braços livrando-o da roupa. Por baixo havia apenas uma camisa pólo, que foi facilmente removida pela mulher, deixando o peito nu do rapaz exposto. Não era isso que era para estar acontecendo... – ele pensouAquele velho ditado "os gênios geralmente não tem um corpo muito definido", não se aplicava a ele. Inuyasha tinha um corpo esbelto e perfeito, com músculos fortes, como os de um lutador, algo que fazia dele muito desejado entre todas as mulheres. Ora, quem não daria tudo para ter um homem inteligente e bonito na cama? Um cientista renomado, que poderia dar-lhes tudo do melhor e mais caro existente no mercado. Mas a questão não era tão simples. Kikyou, dentre todas as mulheres, havia conseguido agarrar o coração dele e casaram-se logo em seguida. Agora aos plenos 24, quase 25 anos, - apesar de aparentar ser bem mais jovem - ele tinha uma esposa, mas não tinha filhos. Quase não tinha tempo para a mulher, já que estava sempre muito ocupado com os seus experimentos e experiências, mas isso parecia não fazer muita diferença para Kikyou – o que era estranho - já que esta nunca reclamava o fato de que ele nunca podia estar junto dela e esquentá-la nas noites frias tal como essa. Mas claro, não perderia essa chance, em que o marido vinha para a cama voluntariamente.

A bata caiu no chão ao lado do móvel. Inuyasha decidiu que poderia adiar um pouco o termino de sua experiência, nada poderia fazer agora à noite, o resto do material necessário se encontrava no laboratório do centro de pesquisas e o seu objetivo do dia já havia sido cumprido. No momento estava dominado pelo extinto de continuar ali acariciando a esposa, o sangue circulava mais rápido no seu corpo concentrando-se em um lugar só. Na manhã seguinte, irremediavelmente, terminaria o serviço.

N/A: Vocês devem se perguntar, como um rapaz pode virar um cientista especializado em genética. Bem, eu diria que ele foi muito esforçado e é meio que um gênio, isso explica o motivo dele ser um cientista melhor do que todos e que tem a ambição de clonar humanos.

^__^

Abriu um pouco os olhos notando a leve claridade a sua volta. Já não chovia mais tão forte como na noite anterior, apenas neblinava, mesmo assim a claridade da manhã fria ainda conseguia ultrapassar as janelas e penetrar no quarto proporcionando um ambiente de penumbra. Agora lembrou de que havia dormido esta noite na cama. Inuyasha sentou-se e espreguiçou-se prazerosamente percebendo o como era bom acordar pela manhã sem dar logo de cara com os tubos de ensaio e microscópios. Estava acostumado a ficar trabalhando até tarde e acabar adormecendo sobre o balcão do laboratório. Olhou para o lado e vendo que a esposa continuava a dormir coberta pelo edredom, levantou a sua parte ficando de pé rapidamente. Recolheu as peças de roupa espalhadas pelo chão e algumas sobre a cama e vestiu-as rapidamente. Olhando mais uma vez para a mulher na cama, aproximou-se e depositou um beijo na sua testa. Kikyou se mexeu um pouco, mas não acordou.

- Tenho certeza que ficara muito feliz com o sucesso do meu projeto querida.

Ele sussurrou tentando convencer-se que o que ia fazer não era apenas uma ambição, mas um bem para a humanidade. Não tinha tanta certeza se Kikyou gostaria de ter uma copia andando pelo meio da casa, mas se desse certo o clone poderia ser a prova viva de mais um passo da ciência.

- É algo que vai revolucionar o mundo.

Seu semblante permaneceu pensativo durante alguns segundos, mas em seguida, como que lembrando de algo, voltou-se para o pé da cama olhando com expectativa para a única peça de roupa que ainda não tinha recolhido do chão. A bata permanecia jogada no pé do móvel. Ele apanhou e colocando uma mão no bolso desta, para ter certeza de que não fora um sonho, encontrou o que queria. Um sorriso moldou-se no seu rosto e ele fechou o saquinho na palma da mão. Saiu com cuidado para não fazer barulho com a porta. Logo se encontrava na garagem, dentro do carro, deu a partida quase sem poder conter a excitação que corria em suas veias, aquele seria o grande dia.

^__^

Cuidadosamente o DNA foi inserido no óvulo vazio que já havia sido preparado, em seguida extraiu o núcleo colocando em uma célula somática (célula especializada) também retirada daquele fio de cabelo de Kikyou.

Já fazia algumas horas que Inuyasha havia se trancado no laboratório alegando estar trabalhando no ultimo projeto entregue pela instituição. A nova técnica de clonagem que estava desenvolvendo, se desse certo, provavelmente ficaria conhecida com o seu sobrenome.

Talvez ele fosse o único que soubesse dos reais motivos de ter-se trancado ali. Já estava perto, logo, logo, as reações dentro da célula se completariam e apenas mais um passo seria necessário para que seu plano tivesse sucesso.

- Oh Deus, consegui.

Ele sorriu afastando um microscópio e guardando os resultados conservados dentro de um tubo. Colou uma etiqueta em branco e pôs em cima do balcão na outra sala. Havia alguém batendo na porta.

- Já disse que não quero ser perturbado...

Inuyasha sussurrou irritado.

- Mas ninguém me ouve.

- Inuyasha abra a porta! É urgente!

Uma voz masculina ecoou do lado de fora.

- Será que não vê que estou ocupado? - falou abrindo a porta.

- Inu-yasha. O que você andou aprontando?

- Não sei do que está falando, Miroku.

- Tem uns caras lá fora atrás de você.

Miroku falou com um tom de censura que convenceria até a mais teimosa das criaturas. Inu-Yasha gelou ao ouvir isso. Ele sabia que correria riscos na sua operação, mas não imaginou que os tiras fossem descobrir tão cedo, pelo menos não antes da conclusão do projeto.

- Do... Do que está falando?

Sua voz saiu meio tremula, estranhou o sorriso zombeteiro que se formou na face do outro.

- Inuyasha, Inuyasha, sua consciência parece estar te acusando, você andou burlando as leis?

Inuyasha estreitou os olhos, reconhecendo mais uma das brincadeiras do amigo. Seu olhar passou da preocupação para a irritação. Mas não deixava de observar a pequena coincidência, ele realmente andara burlando leis, e uma das maiores.

- Será que você andou tendo um caso com alguma mulher importante?

Miroku falou com um sorriso bobo.

- A mulher de um grande juiz talv... Ai!

Ele se encolheu antes que levasse outro cascudo.

- Não pense que eu sou igual a você, tarado!

- Eu já imaginava. Com uma mulher como a Kikyou na sua cama você não precisa de mais nada.

- Miroku, melhor calar essa boca antes que eu resolva jogar H2SO4 (ácido sulfúrico) na sua cabeça!

- Hehe

Miroku recuou.

- Agora, se você tem amor à vida, melhor dar o fora em dez segundos. 1, 2...

- Espera, agora é algo realmente importante.

Inuyasha esperou bufando impaciente, ansioso por voltar para a sua adorada ciência. Miroku fez uma careta, provavelmente não gostando muito do som das próximas palavras que sairiam de sua boca.

- Myouga quer falar com você.

- Ah, tah...

Inuyasha bufou irritado saindo para os corredores quando virou-se repentinamente fuzilando Miroku com o olhar.

- Nada de mexer ai.

Ele trancou a porta do laboratório afogando Miroku na sua curiosidade.

- Por que não me deixa ver o que tem ai dentro Inuyasha?

- Já disse que é um projeto.

Falou se retirando.

- Ai ai, esse Inuyasha não tem jeito.

Miroku falou sacudindo a cabeça.

- Minha juíza querida linda e gostosa, ainda vou conhecer você.

Miroku acariciou a porta do laboratório babando e com um sorriso bobo nos lábios.

^__^

Se Inuyasha havia saído em um péssimo estado de humor, havia voltado duplamente irritado. Myouga o havia chamado apenas para passar sermão sobre a bagunça que ele costumava deixar por onde passava, coisas inúteis, ele já devia saber. Ninguém nunca conseguira mudar seu jeito de ser e ninguém nunca conseguiria.

Pegou alguns papeis na secretaria do segundo andar e pegou o caminho de volta para o seu local de trabalho. Ele se sentia incomodado naquela parte do hospital, onde todas as mulheres pareciam viver numa eterna seca. Só que ele havia contado tinham sido 3 mulheres a ficarem despindo-no com o olhar.

- Será que eu sou tão irresistível assim?

Ele sorriu sarcástico. "Se pelo menos fossem bonitas..." Depois que percebeu o que havia pensado se condenou por isso "Eu sou casado com uma mulher maravilhosa! Não preciso disso!". Lembrou-se ultima noite com Kikyou, tinha que errar mais vezes o caminho do seu pequeno laboratório em casa.

Inuyasha contemplou o acabamento do teto do corredor até que acordou do seu transe quando esbarrou violentamente em alguém.

- Mas que droga, esse filho da #$%*&

- Mais atenção Inuyasha.

Sorriu o homem.

- Naraku... Logo imaginei que tamanha educação só poderia ser da sua parte.

Inuyasha estreitou os olhos apanhando os papeis que haviam caído de suas mãos.

- Você anda divagando muito. Se não abrir os olhos pode se dar mal.

Inuyasha teve a impressão de que naquela frase havia algo mais do que um simples aviso de colega de trabalho. Naraku era assim, gostava de fazer charadas, e acima de tudo Inuyasha sabia que ele não era um homem muito honesto. Resolveu ignorar.

- Palavra de alguém que te quer muito bem.

Sorriu novamente com a voz carregada de sarcasmo e falsidade. Inuyasha sabia que Naraku estava apenas fazendo isso para deixá-lo irritado.

- Se meu sucesso dependesse da sua preocupação eu já estaria completamente arruinado.

- Huh.

Naraku sussurrou vendo o hanyou se afastar.

- Não deviam aceitar hanyous ambiciosos como você aqui, pode ser perigoso.

Naraku sussurrou para si mesmo enfatizando o "ambiciosos". Mas que direito ele tinha de falar de Inuyasha se invejava o sucesso do rapaz na carreira e com as mulheres? Faria qualquer coisa para acabar com a moral do jovem.

- Entretanto a culpa não é toda sua, isso deve ser um mal de família.

O sorriso do homem se alargou.

Olhando para o chão, embaixo de um carrinho de medicamentos, havia um envelope. Naraku olhou para os dois lados, não havia ninguém, então se agachou apanhando o papel.

Resultado do laboratório de Kioto.

N/A: Eles estão em Tókio, mas o resultado veio de Kioto.

- Achado não é roubado.

Era o resultado bem sucedido de um teste com células réplicas.

- Você anda brincando com coisa grande de mais para você Inuyasha.

Falou mudando o caminho original da sala de testes para o seu escritório.

^__^

Inuyasha chegou ao laboratório e destrancou a porta.

- Ai acabou de passar ai e limpar sua bagunça Inuyasha. Precisa aprender um pouco mais sobre organização.

Uma funcionaria que passava piscou para ele e sorriu.

- Eu posso lhe ensinar.

Ela o olhou maliciosamente.

- Oh não, não é necessário que me ensine.

- Se você acha...

A mulher continuou seu caminho.

Inuyasha chegou até o balcão da recepção do andar, que ficava algumas portas adiante e perguntou se alguém tinha entrado na sua sala.

- Ai entrou há algum tempo e saiu levando alguns frascos.

Respondeu a atendente.

- Obrigado.

Falou voltando para o laboratório.

Mas o que ele não esperava é que não fosse encontrar o seu precioso experimento no lugar onde deixara.

Recuou um pouco, seu coração começava a bater acelerado com a idéia de que seu mais precioso trabalho houvesse se perdido, Ai, ela devia ter levado, afinal havia deixado sem rotulo. Logo se arrependeu de ter andado para trás, pois sentiu o impacto do seu braço sobre algo.

Ouviu o barulho de algo trincando e em seguida se espatifando. Não era normal que um frasco trincasse tão facilmente assim, os químicos sempre tinham cuidado quando lidavam com substancias perigosas e realmente, a culpa não era de ninguém além dele.

O liquido estava derramado no chão, perto do balcão onde estavam hidrogênio e oxigênio liquido que ele havia pego alguns minutos atrás. E para sua surpresa, era algo bem pior. A ultima coisa recomendada a quebrar naquele momento, mas havia acontecido. Inuyasha não teve tempo para mais nada. A explosão do fogo grego – substancia recém descoberta pelo instituto - foi devastadora.

^__^

Quando ele acordou, estava deitado em uma cama, no que provavelmente seria a enfermaria. Devia considerar-se sortudo por estar em um local cheio de médicos e químicos? Não. Era um tremendo idiota. Agora o clone de Kikyou estava perdido em algum lugar, a mercê do destino.

"É Inuyasha, isso é que dá burlar as leis..." sussurrou uma vozinha na sua cabeça. E por incrível que pareça, era uma vozinha extremamente parecida com a de Miroku.

Ele gemeu numa mistura de raiva, decepção e desespero. Mas o pior ainda estava por vir. A porta se abriu e por ela entraram vários homens carrancudos e vestidos em paletós muito bem engomados. Inuyasha logo percebeu que não era uma boa notícia, já que logo atrás entraram Naraku e Sesshoumaru, as ultimas pessoas que ele desejaria encontrar naquele momento.

- Você está preso maninho.

Sesshoumaru deu um passo adiante fitando o meio-irmão com uma expressão fria e irônica ao mesmo tempo.

Inuyasha sentiu nojo do sorriso maligno que Naraku lançou para ele. Ainda estava fraco, mas logo se recuperaria. Não sabia se sentia mais raiva de Naraku ou de Sesshoumaru.

Olá!

Espero que me perdoem por fazer o inu dormir com a Kikyou. Mas isso é só o começo, a Kagome ainda vai aparecer '^^ E eu garanto, as coisas irão esquentar XD

Inicialmente eu havia classificado essa fic em R, mas resolvi que por enquanto ficará PG13, apenas quando eu for colocar um conteúdo mais forte mudarei a classificação para R.

A página onde eu pesquisei sobre clonagem é a seguinte:

Mas lembro a vocês que esta estória é ficção e seria meramente impossível clonar um humano com a técnica usada pelo Inuyasha, provavelmente essa técnica nem existe.

Obrigada por me dar à idéia do fogo grego Kiki. E Dani, Akemi e Lally por ajudarem com alguns nomes.

Para quem não sabe (como eu não sabia) fogo grego é uma substancia que era usada na idade feudal européia que ao entrar em contato com o oxigênio pegava fogo (definição da kiki XD). Na fic, essa substancia foi recentemente descoberta.

Espero sinceramente que todos tenham gostado desse capitulo.Quero agradecer as reviews do Prólogo. Respondo todas elas no próximo capitulo ^^

Então, fico por aqui.

Jane

Kissu