KAORU!!!! KENSHINNNNNNNNNNNNNN!!!! ACORDEMMMMMMMMMMMMM!!!
O grito deseperado de Yahiko fez com que Kaoru acordasse assustada. Num pulo ela levantou-se do futon, Vestiu o yukata e saiu correndo. Mal conseguia respirar. Correu pelo corredor até a entrada do pátio. Kenshin e Yahiko correndo com baldes de água. A casinha de mantimentos estava em chamas.
Kaoru então correu para chamar Sanosuke. Os dois vieram velosmente, mas nada mais podia-se fazer. O fogo se alastrava rapidamente pelas paredes de bambu, ardendo como o inferno. Kaoru viu aquele fogo dourado e laranja corroer cada migalha de comida do Dojo, todos os mantimentos que Megumi dera....
Os vizinhos vieram ajudar, tentavam ao menos impedir que o Dojo inteiro se consumisse naquela noite. A fumaça subia alto, escura. Durante toda a madrugada eles combateram o fogo, e por sorte nada além da comida se perdera. A casinha agora era carvão, estalando em labaredas, apagando-se. Os vizinhos se retiravam aos poucos, oferecendo todo tipo de ajuda a Kaoru, lamentando não terem podido ajudar mais. Kaoru agradecia, triste, mas aliviada pelos estragos não terem sido maiores. Junto com os primeiros raios do dia, os últimos vizinhos se retiraram. Kenshin andava sobre o que restou da casa, Yahiko o seguia. Kaoru então decidiu entrar no Dojo, e quando olhou para a porta....
KENSHIIIIIIIINNNNNNNNNNNNNNNNNNN!!!!
Lá estava novamente o 4 pintado, só que dessa vez em preto, feito com o carvão da casinha que fora consumida. Com a casa pegando fogo, e tanta gente ajudando, eles não pararam para ver quem pudesse ter entrado no Dojo. O fogo tomara toda a atenção. Kaoru ajoelhou-se no chão e começou a chorar.
Kenshin, faca alguma coisa... por favor...... ele já matou nosso filho e quase me matou também... ele não vai parar..... ele podia ter matado a todos nós!!! Isso foi um aviso!!!!!
SHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!
O urro de Kenshin pode ser ouvido a metros de distância.
KENSHIN!!! Veja isso!!!! – Sanosuke gritara, apontando para dentro do Dojo. Na parede do salão a palavra Nihonbashi.
O que isso significa, Kenshin?!!! – Sanosuke mal podia conter o grito.
É a ponte que esse assassino usava para executar suas vítimas. Ele quer que eu vá lá me encontrar com ele.
Então eu vou junto!!!! Esse animal vai pagar pelo que está fazendo conosco!!!
Não, você não vai. – a voz gelada de Kenshin fez Sanosuke dar um passo para trás....
Kenshin!!! Deixe-nos ir!!! Nós somos o Kenshin gumi, lembra?!!! – Yahiko ouvindo o que os dois conversavam, se adiantou.
Kenshin simplesmente ignorou o menino. Saiu do Dojo, abaixou-se e pegou Kaoru nos braços.
Kenshin, nós vamos com você!!! – Yahiko insistiu.
Nessa hora Kenshin perdeu a calma. Colocou Kaoru no chão, desembanhou a espada comecou a atacar uma das árvores do pátio. Descontrolado, ele investia a espada no tronco, arrancando pedacos. O som da lâmina da sabaka era estridente, metálico. Os gritos de Kenshin incompreensíveis. Kaoru parou de chorar naquele momento. Espantada, via Kenshin descontar a raiva em tudo que estava pela frente. Quando parou, ele olhou para Yahiko, os olhos dourados, dentes cerrados:
Eu já disse que vocês não vão!! Essa luta é pessoal!!!! Não discuta comigo, porque se você insistir em ir, eu vou te parar.... PARA SEMPRE!!!! Isso serve para você também Sano!!
O menino afastou-se. Viu que podia causar danos ainda maiores se fosse contra a vontade de Kenshin. Esse se aproximou dos dois.
Vocês vão tomar conta da Kaoru, vão ajudá-la a reconstruir essa casa de mantimentos e defendê-la de qualquer coisa que possa acontecer!!!! Vão ficar aqui no Dojo, OS DOIS, até eu voltar de Edo e dizer que o perigo passou!!! Vocês entenderam?!!!!!!
Os dois balançaram a cabe1ça positivamente.
Durante a tarde, Kaoru recebeu ajuda dos vizinhos. Todos traziam algum mantimento, ainda que não muito, mas mostravam-se dispostos a ajudar. Inclusive a reconstruir a casinha. Kaoru se sentiu acolhida. Ao menos eles teriam o que comer pelos próximos dias, até que ela arranjasse um jeito de conseguir algum dinheiro. Kenshin, parado ao lado dela, apenas sorria quando alguém trazia um saco de arroz, ou um peixe. Mas seus olhos continuavam dourados, desde a madrugada ele não voltara ao normal. Ela estava angustiada. Nessa noite ele deveria sair em encontro ao tal SHI.
A noite chegou. Megumi, que havia chegado de tarde, depois de ouvir os murmúrios sobre o que acontecera, estava a preparar o jantar com a comida que eles receberam dos vizinhos.
Todos jantaram em silêncio.
Terminado o jantar, Kenshin chamou Kaoru.
Venha comigo, quero ficar um pouco a sós com você antes de partir......
Eles se levantaram e dirigiram-se ao quarto. Os outros ficaram na cozinha, quietos. Sabiam que essa conversa tinha que ser em particular, e que provavelmente Kaoru era a única pessoa que pudesse fazer com que ele mudasse de idéia e ao menos os deixassem acompanhá-lo a Edo.
Ele não vai mudar de idéia. Não tenham esperanças. – Megumi disse – Ele vai se despedir de Kaoru. Talvez seja a última vez que eles se vejam, ele não sabe se vai poder se controlar.....
Se o Battousai matar de vez Kenshin...... – Sano completou.
Isso...... – disse Megumi, enquanto sentava ao lado de Sanosuke.
Mas se ele voltar a ser o Battousai, provavelmente ele não vai voltar para cá.... nós nunca mais vamos vê-lo..- Yahiko sussurrou.
Exatamente isso, Yahiko.... mas vamos deixá-los em paz nestas últimas horas. Ver o que acontece. – Sanosuke estava angustiado. Então conformou-se que a única saída era esperar.
Kaoru entrou no quarto. Parou de costas para Kenshin. Não queria chorar.
Kaoru... – a voz de Kenshin era doce, quente.
Ele chegou perto. A respiração ofegante dele na nuca dela, o calor de seu corpo em suas costas....
Kaoru......
Kenshin.... eu estou preocupada.....
Não pense nisso agora.......
As mão de Kenshin percorriam o corpo da moca, habilmente, com firmeza. Queria tê-la uma última vez, pois já não sabia se teria outra oportunidade. Sabia que essa era uma luta solitária, e que se não calculasse bem sua estrategia, provavelmente não voltaria vivo para casa. Desejava amar Kaoru como se fosse a última vez, e se não for, que seja o momento acalentador da jornada que iniciaria logo após. Precisava dessa lembrança, da força de ter uma mulher que o esperasse, mesmo que o homem que viesse a retornar fosse muito diferente do que ela estava acostumada. Ele beijava sua nuca, a abracava apertado. As mãos tocavam-lhe os seios, roçavam nos mamilos.....
Kenshin...... eu não posso....
Ele não deu ouvidos. Desatou o obi e segurando carinhosamente a face dela para dele, mordeu seus lábios. Beijou-os prolongadamente.
Kaoru se rendeu ao beijo, Virou-se para ele, enquanto abria a boca. Kenshin não esperou os lábios se encontrarem para tocar sua língua na dela. A saliva quente da boca dela era deliciosa. O fazia querer mais, ir mais fundo em sua boca. Ela nunca sentiu ele a beijar daquela forma. Era ardente, um calor que nunca imaginara a invadiu. Era como se estivesse no ápice, mas com apenas um beijo.
Quando a boca dele a libertou, ela segurou sua cabeça pedindo mais, olhando para os lábios dele. O forçou a beija-la daquela forma outra vez. A língua dela entrava na boca dele, toda. Ele ficou ainda mais excitado.
A mão dela desceu por seu peito. Kenshin não era musculoso, mas tinha o peito e a barriga bem torneados. Ela abriu o gi, deixando seu dorso nu. Passou então as mãos pelas costas dele, arranhando-o de leve. Jogou a cabeça para trás quando ele começou a beijar-lhe o pescoço. O arrepio a fazia retrair-se, só que o prazer era descomunal. Entregava mais e mais a garganta para as mordidas dele, os dentes repuxando-lhe a pele. Ela cravou as unhas em seus braços.
Isso é bom...... – disse ele, ao mesmo tempo que se divertia lambendo delicadamente as pintinhas dos ombros dela.
Soltou o kimono dela.... e deixou-o cair suavemente até que mostrasse as curvas do seu corpo. Beijando cada pedaço de pele, parou entre seus seios. Segurou-os gentilmente e sugou-os de leve. Kaoru gemeu. Kenshin repetiu o carinho inúmeras vezes, entre mordiscadas e lambidas. Tocar os mamilos rígidos de Kaoru com os lábios era inexplicavelmente bom. Então sentiu algo estranho. Um líquido grosso, um pouco salgado....
Leite...... – disse ele sorrindo e surpreso....
E-e-eu acho que é porque não faz muito tempo que...... – Kaoru corou.
Eu sei... não se preocupe......
Os carinhos de Kenshin se concentraram nos seios. A descoberta do leite de Kaoru era ao mesmo tempo engraçada, ao mesmo tempo estimulante. Kenshin alimentou-se desse prazer raro. A visão dele fazendo isso realmente excitou Kaoru. Era sensual, criava um clima imaginário de poder sobre ele. Ela segurou-lhe a cabeça, puxando-o para cima, para beija-la novamente. E Kenshin prontamente o fez. A mão de Kaoru timidamente desceu pela barriga dele. Até tocá-lo. Ele gemeu. Estava visivelmente preparado. Kaoru decidiu acariciá-lo. Quando comecou, ele pediu para que parasse.
Venha......- Kenshin a ergueu do chão, segurando-a pelas coxas. Colocou-a sentada sobre o suporte dos kimonos. Ela estava na altura certa do encaixe.
Ele lambeu o umbigo dela. Então abriu suas pernas com as mãos. Mordeu a dobra da virilha. Kaoru sentiu um choque de prazer. Tremeu. Kenshin acariciava com as mãos a parte de trás dos joelhos dela. Ele não tocava-lhe o sexo, apenas brincava em volta. Lambia as dobras, a parte interna das coxas. Kaoru movia-se para que ele a acariciasse mais. Ele olhava fixamente para ela enquanto a tocava. Com uma das mãos a abriu. Olhou-a demoradamente. Comecou a tocar-lhe. Passou um dos dedos por toda extensão. Sentiu o clitóris. Apertou-o entre os dedos. Kaoru suspirou. Ele apertava ainda mais. Kaoru sentiu a boca quente de Kenshin invadí-la- A língua correndo, ao redor. Uma das mãos tocando de leve sua entrada, até que um dos dedos a violou. Ela se segurou para não gozar naquele instante.
Kenshin sorriu maliciosamente e a torturou daquela forma por mais alguns minutos. Levantou-se e pediu para que ela o segurasse e o colocasse em posição. O corpo de Kaoru era apertado, e naquela posição ainda mais. Ele penetrava devagar, com dificuldade, mas essa era a parte boa. Já Kaoru sentia como se ele a fosse rasgar no meio. A posição não era das mais confortáveis, mas com certeza o prazer era maior. Kenshin deslisou pela umidade dela, entrou em seu corpo. E calmamente adotou o ritmo que mais lhe satisfazia. Kaoru era tudo que ele sempre sonhara numa mulher, internamente e externamente. Só a visão de seu corpo nu era suficiente para ele, tê-la era um deleite. Ele entrou profundamente naquele transe de êxtase, não ouvia mais nada, não sentia nenhuma parte mais do corpo, apenas controlava- se para prolongar mais ainda essa sensação embriagante. Apertava com as mãos as nádegas dela para trazê-la ainda mais para ele. A face vermelha, o suor, ele via tudo em tons vermelhos. A mente desaparecendo.... desaparecendo.... Até sentir o pulsar dela nele. Kenshin deixou fluir.
Os dois sentaram-se no futon, um de frente pro outro. Ele estava exausto, de olhos fechados. Ela o olhava diretamente na face.
Kenshin..... não vá agora, por favor.... fique comigo só mais essa noite.....
Não posso... – ele recobrou os sentidos lentamente - .... tenho que ir antes que aconteca algo pior.
Kenshin, abra os olhos.... olhe para mim.
Ele obedeceu. Estavam dourados, flamejando. Kaoru se arrepiou. "Battousai....."
Kenshin levantou-se. Vestiu o gi, a hakana. Soltou os cabelos. Kaoru estava pálida. Ele voltou a prendê-los, mas desta vez, no alto da cabeca, com a franja solta. Agachou-se, pegou a sabaka e deu um beijo em Kaoru. Colocou a espada na cintura. Kaoru vestiu o yukata. Ele abriu o shoji, e disse olhando-a nos olhos:
Kaoru, mesmo que eu morresse de amor agora, você não saberia nem um terço do quanto te amo.
Ele saiu, sem se despedir dos outros. Andou pelo corredor, cruzou o patio e sumiu na escuridão.
Kaoru sentiu as lágrimas nos olhos, mas se controlou para não chorar. Andou vagarosamente até a cozinha onde estavam os outros. Entrou pela porta....
Kaoru, você conversou com Kenshin?! – Yahiko gritou.
Kaoru, cadê o Kenshin? – Sanosuke imendou.
Ela se manteve quieta.
Ele já foi, rapazes. – Megumi leu os pensamentos de Kaoru.
O grito deseperado de Yahiko fez com que Kaoru acordasse assustada. Num pulo ela levantou-se do futon, Vestiu o yukata e saiu correndo. Mal conseguia respirar. Correu pelo corredor até a entrada do pátio. Kenshin e Yahiko correndo com baldes de água. A casinha de mantimentos estava em chamas.
Kaoru então correu para chamar Sanosuke. Os dois vieram velosmente, mas nada mais podia-se fazer. O fogo se alastrava rapidamente pelas paredes de bambu, ardendo como o inferno. Kaoru viu aquele fogo dourado e laranja corroer cada migalha de comida do Dojo, todos os mantimentos que Megumi dera....
Os vizinhos vieram ajudar, tentavam ao menos impedir que o Dojo inteiro se consumisse naquela noite. A fumaça subia alto, escura. Durante toda a madrugada eles combateram o fogo, e por sorte nada além da comida se perdera. A casinha agora era carvão, estalando em labaredas, apagando-se. Os vizinhos se retiravam aos poucos, oferecendo todo tipo de ajuda a Kaoru, lamentando não terem podido ajudar mais. Kaoru agradecia, triste, mas aliviada pelos estragos não terem sido maiores. Junto com os primeiros raios do dia, os últimos vizinhos se retiraram. Kenshin andava sobre o que restou da casa, Yahiko o seguia. Kaoru então decidiu entrar no Dojo, e quando olhou para a porta....
KENSHIIIIIIIINNNNNNNNNNNNNNNNNNN!!!!
Lá estava novamente o 4 pintado, só que dessa vez em preto, feito com o carvão da casinha que fora consumida. Com a casa pegando fogo, e tanta gente ajudando, eles não pararam para ver quem pudesse ter entrado no Dojo. O fogo tomara toda a atenção. Kaoru ajoelhou-se no chão e começou a chorar.
Kenshin, faca alguma coisa... por favor...... ele já matou nosso filho e quase me matou também... ele não vai parar..... ele podia ter matado a todos nós!!! Isso foi um aviso!!!!!
SHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!
O urro de Kenshin pode ser ouvido a metros de distância.
KENSHIN!!! Veja isso!!!! – Sanosuke gritara, apontando para dentro do Dojo. Na parede do salão a palavra Nihonbashi.
O que isso significa, Kenshin?!!! – Sanosuke mal podia conter o grito.
É a ponte que esse assassino usava para executar suas vítimas. Ele quer que eu vá lá me encontrar com ele.
Então eu vou junto!!!! Esse animal vai pagar pelo que está fazendo conosco!!!
Não, você não vai. – a voz gelada de Kenshin fez Sanosuke dar um passo para trás....
Kenshin!!! Deixe-nos ir!!! Nós somos o Kenshin gumi, lembra?!!! – Yahiko ouvindo o que os dois conversavam, se adiantou.
Kenshin simplesmente ignorou o menino. Saiu do Dojo, abaixou-se e pegou Kaoru nos braços.
Kenshin, nós vamos com você!!! – Yahiko insistiu.
Nessa hora Kenshin perdeu a calma. Colocou Kaoru no chão, desembanhou a espada comecou a atacar uma das árvores do pátio. Descontrolado, ele investia a espada no tronco, arrancando pedacos. O som da lâmina da sabaka era estridente, metálico. Os gritos de Kenshin incompreensíveis. Kaoru parou de chorar naquele momento. Espantada, via Kenshin descontar a raiva em tudo que estava pela frente. Quando parou, ele olhou para Yahiko, os olhos dourados, dentes cerrados:
Eu já disse que vocês não vão!! Essa luta é pessoal!!!! Não discuta comigo, porque se você insistir em ir, eu vou te parar.... PARA SEMPRE!!!! Isso serve para você também Sano!!
O menino afastou-se. Viu que podia causar danos ainda maiores se fosse contra a vontade de Kenshin. Esse se aproximou dos dois.
Vocês vão tomar conta da Kaoru, vão ajudá-la a reconstruir essa casa de mantimentos e defendê-la de qualquer coisa que possa acontecer!!!! Vão ficar aqui no Dojo, OS DOIS, até eu voltar de Edo e dizer que o perigo passou!!! Vocês entenderam?!!!!!!
Os dois balançaram a cabe1ça positivamente.
Durante a tarde, Kaoru recebeu ajuda dos vizinhos. Todos traziam algum mantimento, ainda que não muito, mas mostravam-se dispostos a ajudar. Inclusive a reconstruir a casinha. Kaoru se sentiu acolhida. Ao menos eles teriam o que comer pelos próximos dias, até que ela arranjasse um jeito de conseguir algum dinheiro. Kenshin, parado ao lado dela, apenas sorria quando alguém trazia um saco de arroz, ou um peixe. Mas seus olhos continuavam dourados, desde a madrugada ele não voltara ao normal. Ela estava angustiada. Nessa noite ele deveria sair em encontro ao tal SHI.
A noite chegou. Megumi, que havia chegado de tarde, depois de ouvir os murmúrios sobre o que acontecera, estava a preparar o jantar com a comida que eles receberam dos vizinhos.
Todos jantaram em silêncio.
Terminado o jantar, Kenshin chamou Kaoru.
Venha comigo, quero ficar um pouco a sós com você antes de partir......
Eles se levantaram e dirigiram-se ao quarto. Os outros ficaram na cozinha, quietos. Sabiam que essa conversa tinha que ser em particular, e que provavelmente Kaoru era a única pessoa que pudesse fazer com que ele mudasse de idéia e ao menos os deixassem acompanhá-lo a Edo.
Ele não vai mudar de idéia. Não tenham esperanças. – Megumi disse – Ele vai se despedir de Kaoru. Talvez seja a última vez que eles se vejam, ele não sabe se vai poder se controlar.....
Se o Battousai matar de vez Kenshin...... – Sano completou.
Isso...... – disse Megumi, enquanto sentava ao lado de Sanosuke.
Mas se ele voltar a ser o Battousai, provavelmente ele não vai voltar para cá.... nós nunca mais vamos vê-lo..- Yahiko sussurrou.
Exatamente isso, Yahiko.... mas vamos deixá-los em paz nestas últimas horas. Ver o que acontece. – Sanosuke estava angustiado. Então conformou-se que a única saída era esperar.
Kaoru entrou no quarto. Parou de costas para Kenshin. Não queria chorar.
Kaoru... – a voz de Kenshin era doce, quente.
Ele chegou perto. A respiração ofegante dele na nuca dela, o calor de seu corpo em suas costas....
Kaoru......
Kenshin.... eu estou preocupada.....
Não pense nisso agora.......
As mão de Kenshin percorriam o corpo da moca, habilmente, com firmeza. Queria tê-la uma última vez, pois já não sabia se teria outra oportunidade. Sabia que essa era uma luta solitária, e que se não calculasse bem sua estrategia, provavelmente não voltaria vivo para casa. Desejava amar Kaoru como se fosse a última vez, e se não for, que seja o momento acalentador da jornada que iniciaria logo após. Precisava dessa lembrança, da força de ter uma mulher que o esperasse, mesmo que o homem que viesse a retornar fosse muito diferente do que ela estava acostumada. Ele beijava sua nuca, a abracava apertado. As mãos tocavam-lhe os seios, roçavam nos mamilos.....
Kenshin...... eu não posso....
Ele não deu ouvidos. Desatou o obi e segurando carinhosamente a face dela para dele, mordeu seus lábios. Beijou-os prolongadamente.
Kaoru se rendeu ao beijo, Virou-se para ele, enquanto abria a boca. Kenshin não esperou os lábios se encontrarem para tocar sua língua na dela. A saliva quente da boca dela era deliciosa. O fazia querer mais, ir mais fundo em sua boca. Ela nunca sentiu ele a beijar daquela forma. Era ardente, um calor que nunca imaginara a invadiu. Era como se estivesse no ápice, mas com apenas um beijo.
Quando a boca dele a libertou, ela segurou sua cabeça pedindo mais, olhando para os lábios dele. O forçou a beija-la daquela forma outra vez. A língua dela entrava na boca dele, toda. Ele ficou ainda mais excitado.
A mão dela desceu por seu peito. Kenshin não era musculoso, mas tinha o peito e a barriga bem torneados. Ela abriu o gi, deixando seu dorso nu. Passou então as mãos pelas costas dele, arranhando-o de leve. Jogou a cabeça para trás quando ele começou a beijar-lhe o pescoço. O arrepio a fazia retrair-se, só que o prazer era descomunal. Entregava mais e mais a garganta para as mordidas dele, os dentes repuxando-lhe a pele. Ela cravou as unhas em seus braços.
Isso é bom...... – disse ele, ao mesmo tempo que se divertia lambendo delicadamente as pintinhas dos ombros dela.
Soltou o kimono dela.... e deixou-o cair suavemente até que mostrasse as curvas do seu corpo. Beijando cada pedaço de pele, parou entre seus seios. Segurou-os gentilmente e sugou-os de leve. Kaoru gemeu. Kenshin repetiu o carinho inúmeras vezes, entre mordiscadas e lambidas. Tocar os mamilos rígidos de Kaoru com os lábios era inexplicavelmente bom. Então sentiu algo estranho. Um líquido grosso, um pouco salgado....
Leite...... – disse ele sorrindo e surpreso....
E-e-eu acho que é porque não faz muito tempo que...... – Kaoru corou.
Eu sei... não se preocupe......
Os carinhos de Kenshin se concentraram nos seios. A descoberta do leite de Kaoru era ao mesmo tempo engraçada, ao mesmo tempo estimulante. Kenshin alimentou-se desse prazer raro. A visão dele fazendo isso realmente excitou Kaoru. Era sensual, criava um clima imaginário de poder sobre ele. Ela segurou-lhe a cabeça, puxando-o para cima, para beija-la novamente. E Kenshin prontamente o fez. A mão de Kaoru timidamente desceu pela barriga dele. Até tocá-lo. Ele gemeu. Estava visivelmente preparado. Kaoru decidiu acariciá-lo. Quando comecou, ele pediu para que parasse.
Venha......- Kenshin a ergueu do chão, segurando-a pelas coxas. Colocou-a sentada sobre o suporte dos kimonos. Ela estava na altura certa do encaixe.
Ele lambeu o umbigo dela. Então abriu suas pernas com as mãos. Mordeu a dobra da virilha. Kaoru sentiu um choque de prazer. Tremeu. Kenshin acariciava com as mãos a parte de trás dos joelhos dela. Ele não tocava-lhe o sexo, apenas brincava em volta. Lambia as dobras, a parte interna das coxas. Kaoru movia-se para que ele a acariciasse mais. Ele olhava fixamente para ela enquanto a tocava. Com uma das mãos a abriu. Olhou-a demoradamente. Comecou a tocar-lhe. Passou um dos dedos por toda extensão. Sentiu o clitóris. Apertou-o entre os dedos. Kaoru suspirou. Ele apertava ainda mais. Kaoru sentiu a boca quente de Kenshin invadí-la- A língua correndo, ao redor. Uma das mãos tocando de leve sua entrada, até que um dos dedos a violou. Ela se segurou para não gozar naquele instante.
Kenshin sorriu maliciosamente e a torturou daquela forma por mais alguns minutos. Levantou-se e pediu para que ela o segurasse e o colocasse em posição. O corpo de Kaoru era apertado, e naquela posição ainda mais. Ele penetrava devagar, com dificuldade, mas essa era a parte boa. Já Kaoru sentia como se ele a fosse rasgar no meio. A posição não era das mais confortáveis, mas com certeza o prazer era maior. Kenshin deslisou pela umidade dela, entrou em seu corpo. E calmamente adotou o ritmo que mais lhe satisfazia. Kaoru era tudo que ele sempre sonhara numa mulher, internamente e externamente. Só a visão de seu corpo nu era suficiente para ele, tê-la era um deleite. Ele entrou profundamente naquele transe de êxtase, não ouvia mais nada, não sentia nenhuma parte mais do corpo, apenas controlava- se para prolongar mais ainda essa sensação embriagante. Apertava com as mãos as nádegas dela para trazê-la ainda mais para ele. A face vermelha, o suor, ele via tudo em tons vermelhos. A mente desaparecendo.... desaparecendo.... Até sentir o pulsar dela nele. Kenshin deixou fluir.
Os dois sentaram-se no futon, um de frente pro outro. Ele estava exausto, de olhos fechados. Ela o olhava diretamente na face.
Kenshin..... não vá agora, por favor.... fique comigo só mais essa noite.....
Não posso... – ele recobrou os sentidos lentamente - .... tenho que ir antes que aconteca algo pior.
Kenshin, abra os olhos.... olhe para mim.
Ele obedeceu. Estavam dourados, flamejando. Kaoru se arrepiou. "Battousai....."
Kenshin levantou-se. Vestiu o gi, a hakana. Soltou os cabelos. Kaoru estava pálida. Ele voltou a prendê-los, mas desta vez, no alto da cabeca, com a franja solta. Agachou-se, pegou a sabaka e deu um beijo em Kaoru. Colocou a espada na cintura. Kaoru vestiu o yukata. Ele abriu o shoji, e disse olhando-a nos olhos:
Kaoru, mesmo que eu morresse de amor agora, você não saberia nem um terço do quanto te amo.
Ele saiu, sem se despedir dos outros. Andou pelo corredor, cruzou o patio e sumiu na escuridão.
Kaoru sentiu as lágrimas nos olhos, mas se controlou para não chorar. Andou vagarosamente até a cozinha onde estavam os outros. Entrou pela porta....
Kaoru, você conversou com Kenshin?! – Yahiko gritou.
Kaoru, cadê o Kenshin? – Sanosuke imendou.
Ela se manteve quieta.
Ele já foi, rapazes. – Megumi leu os pensamentos de Kaoru.
