Capitulo 8

No Acampamento

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N/A: Pois é ... este é o maior capitulo da fic ... que dedico especialmente à Rute .... Né Rute ... o teu capitulo favorito ... para além do ultimo ... mas é isso .... Espero que gostem...

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Aquele silêncio não durou muito, a ruiva estava curiosa de mais para isso.

-Para onde vamos? – Perguntou.

O loiro bufou impaciente mas acabou por responder.

-Vamos para um acampamento de aurores que há aqui perto.
-Porquê?
-Porque não te podes materializar e eles certamente têm meios de nos fazer chegar a Hogwarts em segurança.

Depois de algumas horas de viagem chegaram a uma espécie de clareira. Quando tentaram entrar foram impedidos por três homens mal encarados.

-O que vocês querem aqui? – Perguntou um dos homens, dirigindo-se a Draco.
-Quero falar com o responsável – Respondeu o loiro no seu tom superior.
-E quem é você? – Perguntou o homem que mantinha a varinha apontada na direcção do loiro.
-Draco Malfoy, Ordem da Fénix. Agora já posso falar com o responsável pelo acampamento? – Perguntou arrogante.
-Sigam-nos – Disse o homem dirigindo-se ao centro da clareira.

Lá chegados Draco desmontou e ajudou Virgínia a fazer o mesmo.

-Chama o Ravens! – Ordenou o homem a um dos seus companheiros.

Alguns aurores juntaram-se para ver o que estava a acontecer no centro do acampamento.

-O que é que vocês querem? – Perguntou um homem jovem, provavelmente Ravens.
-Ravens? – Questionou o loiro.
-Exactamente.
-Nós precisamos dum botão de transporte para Hogwarts.
-Porquê?
-Porque ela não se pode materializar – Disse apontando para a ruiva.
-E o que te leva a crer que nós ajudaríamos um traidor?
-Traidor?
-Sim. Prendam a garota – Ordenou e dois homens dirigiram-se a Virgínia.

Draco sacou da varinha e colocou-se à frente da ruiva.

-Ninguém toca num fio de cabelo dela.
-Como eu disse, um traidor! A defender a feiticeira de Voldemort.
-Como é que sabes que é ela.
-Sabendo.
-Então também devias saber que ela é uma Weasley e que foi raptada.
-Mesmo assim, isso não prova nada.

Draco avançou para o homem e parou bem na frente deste.

-Eu até admito ser tratado como um traidor – Disse no seu tom mais letal – mas ela não!

Ravens empurrou o loiro e este reagiu duma forma negativa acertando um murro bem no meio da cara do outro. A partir desse momento ambos se esqueceram que eram bruxos e começaram uma luta corpo a corpo. Os aurores apenas observavam, não ousando intrometer-se naquela luta violenta.
Os dois lutavam com igual força tentando magoar o outro com a maior intensidade possível. Draco encostou Ravens a uma arvore e puxou o seu punhal encostando a lâmina afiada no pescoço do outro.

-Rendes-te? – Perguntou num tom um tanto ou quanto divertido.
-Nunca – Respondeu o outro, que respirava com dificuldade.
-Mas devias, só viemos pedir ajuda.
-Assim sendo – Respondeu sem alternativa – a ajuda não vos será negada.

Draco largou o homem e dirigiu-se para onde Virgínia estava.

-E agora? – Perguntou a ruiva, um pouco assustada.
-Tem calma – Respondeu pegando na mão dela.

-Que tipo de ajuda precisam? – Perguntou Ravens, assim que restabelecido.
-Um botão de transporte ou qualquer outro meio que nos faça chegar o mais depressa possível a Hogwarts.
-Podemos ceder um botão de transporte mas só estará pronto amanhã, terá de ser programado.

O loiro ia responder mas a ruiva foi mais rápida.

-Nós esperamos até amanhã.
-Podem ficar numa das tendas que temos a mais. Aviso desde já que é proibido fazer magia, pois pode atrair visitas indesejadas, a menos que seja um caso de emergência.

-Clair! – Chamou Ravens – Mostra-lhes a tenda deles e arranja algumas roupas limpas para os dois.

Draco e Virgínia seguiram a rapariga que se encaminhou para perto das tendas.

-Esta é a vossa, vão ter de dormir juntos. Lá dentro vão encontrar duas camas e uma casa de banho. Aqui estão as vossas roupas – Disse entregando a cada um um pequeno monte de roupas.

A ruiva entrou na tenda seguida pelo loiro. Aquela era uma tenda mágica, Virgínia já tinha dormido assim, quando se deu a taça mundial de quidditch.

O espaço não era muito, um tapete redondo e felpudo ocupava o centro da tenda, de um lado um beliche e do outro um pequeno armário e de frente para a entrada da tenda uma espécie de porta que devia ser a casa de banho.

Virgínia aproximou-se do beliche, despiu a sua capa e colocou-a na cama de baixo, em seguida dirigiu-se à casa de banho, decidida a tomar uma banho relaxante.

Draco entreteve-se a inspeccionar minuciosamente a tenda, enquanto a ruiva não se despachava. Caminhou até ao armário e abriu a primeira gaveta, que continha velas e uma espécie de lanterna a óleo. Abriu as outras gavetas que revelavam conteúdos tão interessantes para o loiro como a primeira. Quando ia abrir a última das gavetas ouviu o chamado da ruiva.

-Malfoy! – Gritou de dentro da casa de banho.
-Sim Weasley! – Gritou de volta.
-Será que podias trazer-me uma toalha? Devem estar dentro do armário.

O loiro abriu a última gaveta e retirou uma toalha de aspecto áspero.

Caminhou até à casa de banho e abriu a porta. A ruiva estava deitada na banheira com agua e espuma a cobrirem todo o seu corpo, excepto a sua cara.

-Podes pousa-la ali – Disse apontando para uma cadeira com os olhos. Via-se na sua cara o constrangimento que sentia provocado pela presença do loiro.

Draco pousou a toalha mas nem por isso fez menção de sair, apenas ficou parado a olhar para a ruiva.

-Vais ficar aí parado? – Perguntou corada.
-E se ficar? – Perguntou enquanto esboçava um sorriso de pura provocação.
-Vais sair imediatamente! – Exclamou exaltada erguendo-se , o que fez com que a espuma só cobrisse da sua cintura para baixo – Sai!!!

O loiro olhava-a espantado, apreciando cada parte do corpo descoberto, embora os longos cabelos ruivos cobrissem os seios da jovem.

Saiu da casa de banho ainda desconcertado pela imagem da ruiva. Sentou na sua cama à espera que a rapariga desocupasse a casa de banho e cerca de vinte minutos depois ela saiu de lá.
Para Draco ela estava mais bonita do que nunca, com a roupa negra que lhe fora emprestada, os longos cabelos ruivos amarrados numa longa trança. Usava uma camisa preta justa, que fazia sobressair todas as curvas do seu corpo e umas calças também bastante justas e igualmente pretas que chegavam um pouco abaixo do joelho.

-Que foi? – Perguntou olhando para a cara pasmada do rapaz.

Draco não respondeu apenas se encaminhou à casa de banho carregando debaixo do braço a toalha, deixando propositadamente as roupas em cima da cama.

Quando ele saiu do banho Virgínia quase teve um ataque, o que valia era que ela estava deitada na sua cama. A ruiva ficou sem ar diante daquela visão quase divina, o corpo dele totalmente molhado coberto apenas pela toalha, colocada em torno da cintura, o cabelo húmido puxado para trás com algumas mexas a cair para os olhos e os abdominais e peitorais bem definidos. Virgínia mordeu o lábio inferior, repreendendo-se mentalmente por ter aquele tipo de pensamentos.

Draco aproximou-se da cama o que fez com que a rapariga inspirasse profundamente. O loiro sorria internamente por ver a cara aparvalhada da ruiva. Aproximou-se da cama, o máximo que pode e esticou-se para alcançar a roupa que "esquecera". Pegou na roupa e encaminhou-se para a casa de banho.

A ruiva suspirou, aquela cena tinha feito a sua cabeça andar a mil à hora, aqueles peitorais, aquelas costas, aqueles braços, nunca tinha reparado na perfeição que era o corpo do loiro.

Cerca de cinco minutos depois Draco saiu da casa de banho completamente vestido, para desgosto da ruiva, mas mesmo assim lindo. Todo vestido de negro como Virgínia, uma camisa e umas calças, que completou com a sua capa. Prendeu à cintura o seu punhal e a sua varinha e dirigiu-se à ruiva.

-Vais ficar aqui?
-Não – Levantou-se imediatamente, seguindo-o.

O acampamento não estava muito movimentado, dois ou três aurores andavam por ali mas os restantes nem sinal deles.

A ruiva aproximou-se de um dos aurores que por acaso era Clair, a rapariga que lhes mostrara a tenda.

-O que aconteceu? – Perguntou pousando a mão no ombro dela.

Antes que a outra respondesse, Virgínia teve uma visão. Fechou os olhos, mas antes não o tivesse feito, tudo o que viu resumia-se a destruição e morte e tudo aconteceria ali, naquele acampamento e por sua causa. Voldemort iria mandar os devoradores da morte à sua procura e eles destruiriam aquele acampamento.

-Está tudo bem? – Perguntou Clair olhando para a cara da ruiva.
-Hum.... Sim
-Não parece. Daqui a pouco será servido o almoço, ali, naquela tenda – Apontou para a maior tenda das redondezas.

Almoçaram na tenda-refeitório em conjunto com todos os aurores e em seguida dirigiram-se para a tenda deles.

-O que é que viste à um bocado – Perguntou o loiro assim que entraram na tenda.
O acampamento... o acampamento vai ser atacado se eu não sair daqui, se eu não voltar.... Ele anda atrás de mim e só vai descansar quando eu estiver do seu lado outra vez.
-Tu nem penses em voltar para lá!
-Mas....
-Nem mas nem meio mas! Nem que eu tenha de te amarra ao pé da cama Weasley!
-Virgínia! Não me chames Weasley!
-Virgínia, Weasley, Gina, qual é a diferença?!?!
-Para mim faz diferença! – Era a discussão mais estúpida que já tinha tido, mas naquele momento parecia realmente importante.
-Mas para mim não!
-Ah!!! Que raiva Malfoy!!! Porque é que tens de ser tão criança?!?!
-Draco!! E eu não sou criança!
-Não... que ideia a minha.... – A ruiva deitou-se na cama observando o loiro a andar dum lado para o outro.

-Sai da minha cama! – Exclamou o loiro.
-Esta cama é minha! Eu vim para aqui primeiro!
-Mas que é que manda aqui? Eu! Então salta! Eu quero essa cama!
-Malfoy nós estamos a discutir por coisas parvas! – Um raio de lucidez passou na cabeça da ruiva – Esta situação é parva!

O loiro saiu da tenda deixando a ruiva para trás. Ela manteve-se deitada, com os braços atrás da cabeça.

Não soube quanto tempo esteve ali, deitada a pensar na vida, na sua família e na decisão que tinha de tomar, a decisão mais difícil que alguma vez imaginara.

Saiu da tenda já o céu começava a escurecer. Havia uma fogueira no centro do acampamento e pode ver que Draco estava sentado lá perto, com uma expressão de puro tédio.

-Incomodo? – Perguntou sentando-se ao lado dele.
-Nem por isso Weasley.
-Virgínia – Corrigiu num tom suave.
-Ou isso.
-Posso fazer-te uma pergunta?
-Podes fazer outra....
-Tu não sabias que eu era a feiticeira a serviço de Voldemort, pois não?
-Não.
-Porquê?
-Digamos que Voldemort pensa em tudo, ou melhor em quase tudo e portanto todos os que carregam a sua marca estão sob um forte feitiço silenciador e por isso Snape só se pode referir a ti como o feiticeiro, nada mais.
-Será que agora me vais explicar a história do lenço?
-Não ouviste alguém a chamar-nos? – Perguntou erguendo-se.

A ruiva bufou e seguiu-o até à tenda-refeitório. Mal tocou no jantar, apenas pensava numa maneira de fazer com que o loiro respondesse à sua pergunta.

Viu o loiro levantar-se e sair da tenda e decidiu fazer o mesmo. Ele estava sentado na frente do fogo, entretido a examinar o seu punhal.

-Draco – Chamou tocando levemente no ombro dele.

O loiro olhou-a nos olhos esperando a ruiva falar.

-Então? – Perguntou um tanto impaciente.

Ela fechou os olhos com força e voltou a abri-los logo em seguida.

-O que foi? O que viste?
-Tu não podes enfrenta-lo.... Não vais conseguir – Ela tremia levemente enquanto falava.

Draco ergue-se e fez com que a ruiva se sentasse no chão à sua frente, de modo a ficar entre as pernas dele. Abraçou-a pela cintura tal como tinha feito enquanto montavam e fez com que ela se encostasse totalmente ao seu peito.

-Tem calma – Sussurrou ao ouvido dela – Não vai acontecer nada, vamos voltar para Hogwarts, vai ficar tudo bem.

Ficaram assim abraçados, observando a natureza que os rodeava.

Draco inspirava profundamente, tentando sentir ao máximo o perfume dos cabelos da ruiva. Puxou-a mais para si e depositou pequenos beijos no pescoço dela. Ela tremeu levemente com o toque dos lábios do loiro mas nem por isso o impediu de continuar. Mordiscava levemente a orelha dela enquanto as suas mãos massajavam suavemente o ventre dela, por debaixo da camisa. Voltou-a para si e olhou demoradamente cada traço daquela face. Segurou o rosto dela com ambas as mãos e beijou-a delicadamente.
Virgínia passou as mãos em torno do pescoço do loiro, uma brincava com os cabelos loiros enquanto a outra adentrava na camisa arranhando levemente as costas dele.

O loiro passou uma das mãos para a cintura da rapariga e ergue-se, levantando-a consigo. Pausou a outra mão para a cintura dela e ergueu-a cerca de três ou quatro centímetros do chão. Draco caminhava lentamente, por ente beijos, até à tenda, nessa altura já Virgínia tinha passado as suas pernas em torno da cintura do rapaz.

Nunca tinha ido tão longe com nenhum rapaz mas estranhamente aquilo não lhe parecia errado.

Ele acariciava as costas da ruiva por debaixo da roupa, enquanto entrava na tenda. Olhou em volta e caminhou calmamente até ao centro da tenda, deitando-a no tapete felpudo.

Virgínia estava deitada por entre as pernas do loiro que desabotoava habilmente a camisa dela. Sentiu as mãos frias do rapaz a percorrer as suas costas em direcção à abertura do soutien.

-Não – Sussurrou ao ouvido do loiro que bufou frustrado deitando-se ao lado dela.

-Eu já sabia que era bom demais para ser .....

Não chegou a terminar a frase uma vez que a rapariga tomou a posição que ele ocupava anteriormente, sentando-se me cima dele.

-Agora é a minha vez – Disse corada.

Começou a abrir demoradamente a camisa do loiro, botão a botão, demorando o máximo de tempo em cada um, deixando o loiro verdadeiramente impaciente. Tirou a camisa dele e começou a passear os seus dedos pelo peito descoberto do rapaz, torneando cada músculo bem definido. Depois de percorrer todo o peito do loiro começou a desapertar o cinto das calças dele, tão lentamente como havia feito com os botões da camisa.
Virgínia estava mais corada do que nunca e as suas mãos tremiam levemente. Draco ajudou a rapariga a ver-se livre das calças e em seguida fez o mesmo com as dele.
Tornou a deita-la no tapete colando o seu corpo com o dela. As suas mãos percorriam todo o corpo de Virgínia, desde a parte interna das coxas ao pescoço delicado. As mãos dele voltaram a dirigir-se para a abertura do soutien mas desta vez ela não fez qualquer objeção. Antes de tirar totalmente o soutien ele parou e olhou-a nos olhos.

-Tu queres mesmo fazer isto? Eu sei da tua condição e se não quiseres....

A ruiva não lhe deu tempo de concluir a frase, apenas o puxou para si beijando-o fervorosamente. Ele retirou-lhe o soutien e as suas mãos encaminharam-se para a única peça que cobria o corpo alvo da rapariga.

-Tem calma – Sussurrou-lhe.

Tirou a ultima peça que estava no corpo da ruiva e em seguida fez o mesmo com a sua própria roupa interior.

-Só tens de relaxar e eu prometo não te magoar.

Encostou delicadamente o seu corpo ao dela, tornando-os um só. A face da ruiva contraiu-se de dor e ela mordeu o lábio inferior com força, o que não passou desapercebido a Draco.

-Tem calma Virgínia – Disse acariciando os cabelos ruivos, agora completamente despenteados – Tem apenas calma – Concluiu beijando-a ternamente.

Sentia a respiração quente e descompassada da ruiva no seu pescoço, ouvia os gemidos produzidos por ela, no inicio de dor mas que gradualmente se transformavam em gemidos de prazer.
O ritmo dos dois corpos aumentava cada vez mais até que Draco sentiu o corpo de Virgínia a estremecer por debaixo do seu.

Virgínia aninhou-se no peito do loiro e entrelaçou as sua pernas nas dele. Draco estava com um dos braços atrás da cabeça e com o outro a afagar os longos cabelos da rapariga, observando-a a subir e a descer, conforme os movimentos do seu peito. Depressa adormeceu sem se preocupar com mais nada.

.....

Acordou sobressaltada e ergueu-se silenciosamente fazendo o maior esforço para não acordar o loiro. Vestiu-se sem fazer barulho algum e saiu da tenda com todo o cuidado Procurou pelo cavalo alado e aproximou-se do animal cuidadosamente.

-Vais ajudar-me não vais? – Sussurrou ao animal que pareceu entender a mensagem uma vez que a ruiva o montou sem qualquer dificuldade – Agora vais levar-me à mansão Riddle.

- - - - - Fim do 8º Capitulo - - - - -

N/A: Aqui está + um capitulo... e então gostaram??? Espero bem que sim ... aguardo pelos vossos comentários que me fazem tão feliz .... Bigadu Rute Riddle, Maira Granger, Carol Malfoy Potter, Lady Malfoy, Avoada, Lilian Kirk, Ayesha, Taty, sakura14, Ariana, Sett e Môny.

Aqui ficam os trechinhos, como já vem sendo costume .....

"-Destas cinco taças, só duas não contêm veneno – Disse num tom divertido – Veneno esse letal."

"-Diz-me minha Virgínia, desejas ficar a meu lado?
-Sim meu senhor – Respondeu automaticamente fazendo Harry entrar em estado de choque, Draco por sua vez parecia estar a ver a situação de outra forma, como se a ruiva tivesse pensado em algo."

..... Bjxs e até ao próximo capitulo .... FUI!!!!!