Mais um capitulo... Vamos ver o que acontece! hehehe Os personagens aqui utilizados não são meus... Menos Brian (que é meu ) o resto é do Akira... E Bla, Bla, Bla...

Esse capitulo foi a Joyce que escreveu ^.^

Divirtam-se!

----------------------------------------- Capitulo 4 - Um Futuro Podre ----- -------------------------

Na volta ao futuro, tamanha era emoção de Mirai Pan ao pensar que finalmente teria seu amado, acabou por se confundir entre os comandos de sua nave e viajou ao futuro errado...

Nesse futuro, havia algumas bagunças também... (Graças a sua bagunça no passado u.u)

Assim que pousou sua nave, viu que um homem a esperava, pensando ser Torankusu correu até ele, na certeza de ser recebida com o mesmo calor, mas...

_ Querido! Finalmente poderemos ficar juntos! Eu ne...

_ Finalmente? Olhe bem para meus olhos, Pan! Olhe bem! - ele mostrava-se irritado e apertava os braços de Pan, chacoalhando-a - Vamos! Diga!

O rapaz prostrado à sua frente era Brian, com quem Pan havia se casado, enquanto Torankusu, quem Pan pensava ver, ao fim de sua vida, permanecia em coma no hospital.

_ Mas...Quem é vo...

Pan olhava nos olhos daquele homem e percebia não ser Torankusu, mas, então... Quem seria?

_ Como? Não se lembra de seu próprio marido? Essa maldita viajem te deixou sem memória? É??? Eu não quero mais que isso se repita! Você é MINHA mulher, e deve permanecer ao meu lado!

_ Mas... Eu não o...conhe...

O rapaz parecia flamejar os olhos de tanta raiva. Soltou seus braços, virou- se de costas à ela, passando a mão no próprio queixo e depois, num brusco movimento deu-lhe um tapa no rosto. Mirai Pan poderia tê-lo defendido, se não estivesse tão alheia ao mundo, tão triste, pensando no que teria errado. Seu rosto delicado avermelhou-se, mas não era isso o que doía...

_Pensou que eu fosse o Torankusu, não é? Não se lembra que ele te deixou na merda no dia da festa de Bra? Hein? Não se lembra? Porque não o esquece? Mesmo depois de casada???

Ele a conduziu a seu carro, e ela, sem reação, acompanhou-o. Quando o carro parou, ela olhou para a casa, mas não viu nada que reconhecesse alí, e não achou que a casa fosse mesmo de seu gosto, era muito antiquada...

" Ele deve ter feito tudo a seu modo..."

Ela não o percebeu descer do carro, e permaneceu alí dentro, mirando a casa. Ele soltou, nervoso:

_ Quer que eu abra a porta pra você, donzela? Quer?

_ Não precisa não... Estou saindo...

" Como vou fazer? Não reconheço esta casa...Não sei quem ele é....Será que tenho filhos???"

Desceu do carro e entrou, pela porta já aberta. Olhou os móveis da sala, com cuidado, conhecendo cada canto, ao passar para a cozinha, passou levemente a mão sobre a pia, subiu ao andar de cima e reparou quantos quartos haviam. Eram dois. Tentou abrir a porta de um deles, mas não conseguiu. Ele estava no outro quarto, colocou a cara na porta e perguntou:

_ Que está fazendo aí? Planeja dormir no quarto de hóspedes? Hahahaha! - sorria sarcástico e cruel.

_ Não...só estava vendo se a porta estava trancada.

Ele voltou ao quarto, e pareceu a Mirai Pan que ele entrava no banheiro. Desceu as escadas tateando o corrimão e chorando, balançava a cabeça inconformada.

" Porque? Porque estou aqui? Nesta casa? O que foi que deu errado?"  Recostou-se no sofá.

" Não pode ser...Eu não quero este homem! Eu amo o Torankusu! Preciso ir embora! Não sou obrigada a ficar aqui!"

Levantou-se e correu para fora da casa. Com certa dificuldade, voando, encontrou na Cápsula Corp. Não é que a Cápsula Corp tinha mudado de lugar, mas é que Pan não sabia, exatamente onde era sua casa, e os caminhos que deveriam ser feitos para chegar à casa de Bulma. Ao avistar o lugar, voou o mais rápido que pôde. Pousou e logo viu uma moça:

_ Bulma! Meu Deus! Que bom ver você! Preciso de sua ajuda!-Começou a chorar descontroladamente, abraçada à moça.-Você está tão diferente Bulma...

_ Hey! Pan! Eu não sou a Bulma!

Pan soltou-se do abraço, olhando bem nos olhos da moça:

_ Então...quem é?

_ Sou a Bura, filha de Bulma!

Pan sabia da existência de Bura, pois soube quem ela era no passado já que no futuro, ela não existia...

-Onde está Bulma.

- Venha vou te levar até lá, Mas Pan, você não estava longe daqui?

- Não sou a mesma pan que você esta pensando. O tempo é curto e eu não quero demorar.

Bura leva Pan até o laboratório onde Bulma estava.

_ Pan!

_ Bulma! - As duas se abraçaram e Pan começou a relatar tudo o que havia ocorrido.

_ Eu fui ao passado, para tentar salvar o Torankusu, com a ajuda de chibbi Pan. Para isso, peguei emprestada a nave de Torankusu. Sempre ouvia ele contar que voltara, certa vez ao passado, para não deixar que os andróides destruíssem todo o planeta Terra. Inspirei-me nisso, e sabendo que seria praticamente impossível ele acordar do coma, resolvi voltar.

Pan contou que assim que voltara, encontrara-se com Torankusu, e não agüentando de paixão, beijou-o, só depois de ter percebido a besteira que fizera, é que se arrependera. Contou também dos planos que fazia com Chibbi Pan, para tentar conquistar Torankusu, e, por fim, contou da festa de Bura.

_ Quando vi os dois dançando no salão, como um lindo casal apaixonado, flutuando em meio aos flashes dos fotógrafos impressionados com a beleza dos dois, achei que minha missão havia sido cumprida...Eu...

_ Foi aí!!! - gritou Bura.

_ Foi aí o que? - Pan parecia meio assustada com o grito da moça.

_ Foi aí que você se enganou! Brian e Torankusu, de longe, são idênticos! Você não sabendo da existência dele, achou que fosse Torankusu, mas não era...

_ Meu Deus! Tenho de voltar e ajeitar tudo! Mas...Como? Bulma se pronunciou.

_ Eu a ajudarei, Pan. Mas primeiro tenho que ver as condições da neve. Provavelmente você não tem o combustível necessário para a volta e tenho que ver também se não necessita de nenhum reparo. De-me a nave...

_ Sim! A nave não está longe daqui...

_ A nave não esta com você?

_ Não...

_ Sabe que a nave fica encapsulada, né?

_ Sim, mas quando encontrei esse rapaz, não deu nem tempo de colocar a maquina na cápsula.

_ Ai! Aonde é, mais ou menos que você deixou a nave? - perguntou Bura, com a mão na cabeça.

_A uns 300 metros daqui... Entre a casa que estou e a casa de vocês...

- Certo, nós vamos lá, você volta para casa!

_ Por que!? Não quero ficar com aquele homem!

_ Pan, é o seguinte, esse cara é possessivo, idiota e arrogante! Se você não voltar logo, ele vai te procurar até no fim do mundo.

_Uma vez ele colocou a vida de Torankusu em perigo... Por isso a Pan daqui não agüentava mais... Ela estava cansada... Simplesmente ela fugiu, pra um local distante daqui... Pois pelo menos lá ela pode morrer em paz... De tanto ele maltratá-la, ela está com variações internas e com pouco tempo de vida... Também mandei Torankusu para lá, pelo menos eles podem ficar juntos...

- Tente fingir que é você...

- Ok...

_ Mas, antes Pan, tenho de alertá-la sobre seu marido... Brian. Ele tem uma aparência muito semelhante à de meu filho, mas sua personalidade é terrível.

Bulma ainda deu mais algumas instruções sobre como fingir que ela era a Pan daquele futuro e sobre permanecer calma, até Bulma ajeitar tudo. Depois, Pan foi para casa, senão ele seria capaz de prejudicá-la. Pan não sabia, mas nesse tempo, o marido terminara o banho, e ao perceber a falta da esposa, correu para onde a nave estava. Não encontrando Pan, ficou alí ainda um tempo, achando que uma hora ela viria. Mas ela não veio ao encontro da nave. Ligou em casa e ela não estava. Com a ajuda de um pau, e com os pensamentos povoados de maldades, começou a arrebentar a nave, batia com força, como que descontando sua raiva. Deixou a nave toda acabada...Voltou para casa todo contente, achando-se o mais esperto.

Pan chegou em casa e procurou agir normalmente, reparou que um robozinho limpava sua casa, e esquentava no microondas a comida congelada. Ele, Brian, estava numa sala de ginástica que ficava nos fundos. Pan percebia que, mesmo com todo aquele esforço, pesos e pesos levantados, e ele não tinha o KI maior que 10...Pouco mais do que o de um terráqueo comum...

E ele não sabia controlar este mínimo KI, então de nada adiantavam aqueles exercícios todos. Mas ela não comentava nada, para não alterar seu modo de vida. Sabia que muitos terráqueos praticavam aquilo, uns para parecerem mais fortes, ficarem com corpos enormes, outros numa real tentativa de ser mais forte, talvez no intuito da defesa...

Durante a noite, procurava ir deitar-se tarde, bem depois dele, pra ver se conseguia que ele dormisse mais cedo, assim não a perceberia ao se deitar e não iria tocá-la, pois se o fizesse, perceberia que ela era virgem.

Pouco antes de se deitar, comia algo que lhe fizesse mal, e em quantidades grandes. Assim conseguiria passar mal na frente dele, chegava a vomitar. Fazia isso sempre, não queria que ele percebesse que ela não era a outra Pan, e ele perceberia se esses cuidados não fossem tomados.

Pan fazia isso todos os dias, e os vômitos ficaram freqüentes em todas as noites, ela estava estragando seu próprio organismo, mas não havia outra maneira de evitá-lo. Ele ficava preocupado, querendo levá-la a um médico, ou ao menos a Cápsula Corp, onde diria a Bulma o que acontecia, mas ela não queria que ele fosse até lá, senão poderia ver sua nave, e atrapalharia seus planos.

Enquanto isso, Bura e Bulma cuidavam da nave, que elas encontraram numa terrível situação, Bulma, mais experiente, sabia que levaria ao menos um mês para arrumá-la totalmente, e que Pan teria de agüentar aquele homem terrível a seu lado.

Preocupava-se muito com ela, pois sabia que ela seria capaz de salvar seu filho...

No final daquela semana, Bura ligou para Pan. O robozinho atendeu e não queria chamá-la, mas Pan havia ouvido o barulho do telefone e correu para dentro de casa, tomou o aparelho das mãos do importuno maquinário e falou com Bura, meio que em código, porque o robozinho ficava ligado em cada palavra que dizia.

_ Sim, Bura! Pode falar, sou eu.

_ Olha, não tenho boas notícias...Aliás, tenho boas e más notícias...Você quer ouvir o que primeiro?

_ Não sei, Bura! Diga-me logo tudo de uma vez!

_ Está bem... Encontramos sua nave, mas ela estava em péssimo estado e...

_ Como? Deve haver algo errado...Eu a deixei em ótimas condições! Isso deve estar errado...

_ Pan, você pode tê-la deixado em ótimas condições, mas alguém parece ter batido nela, vezes seguidas, com algum material duro, um taco, um ferro, ou mesmo madeira... E você sabe bem que alguém aí poderia ter feito isso, né?

_ Mas que bakaiero! - sussurrou. Pan conteve-se por um instante, para que o robô não percebesse nada.- E agora?

_ Fique calma! Tem concerto...Mas demorará pelo menos um mês até que fique pronta...

 _ Um m... - Pan ia gritar, mas, mais uma vez agüentou-se.- E agora?

_ Agora você fica aí calma, porque minha mãe e eu daremos um jeito, tá? Manteremos-te informada...Beijinhos! Tchau!

_ Tchau, Bura...

Pan estava muito desanimada, mas teria de seguir em frente, para não se dar por vencida. Nesse momento sentiu uma forte dor no estômago e caiu no sofá, passando a mão na barriga. O robô correu a avisar para Brian, que chegou assustadíssimo.

_ Pan??? O que foi?!?

_ Nada! Subiu as escadas deixando o marido falando sozinho.

Duas semanas se passaram e ela não havia conseguido uma só oportunidade de sair sem que o marido não a estivesse vigiando...

Com esse tempo na casa, sacou que o robozinho a controlava, e avisava a Brian quando ela fazia algo de incomum.

" Eu queria fazer esse robô idiota em pedacinhos!".

Num domingo, os dois assistiam a um noticiário, ela se distraiu, pensando em porque eles não tinham filhos. Não sabia se deveria perguntar, mas ele parecia calmo, então soltou, despreocupada.

_ Sabe...Estive apenas pensando...

"Ainda bem que não temos crianças... Coitadinhas, com um pai desse..."

_ Pensando o que? - perguntou ele, friamente, por prestar atenção no noticiário.

_ Em filhos...Porque não os temos?

Ele olhou para ela com o mesmo ódio que olhara no dia de sua chegada, e pulou pra cima dela, dando-lhe um soco no rosto, ela defendeu, e ele enfureceu-se ainda mais, dando-lhe um soco na barriga, na altura de seu estômago que a fez gritar de dor, afinal, ela continuava tendo de prejudicar seu estômago todas as noites. Abaixou o olhar, enquanto ele andava de um lado para outro, em sua frente, feito um animal enjaulado, rosnando.

_ Você não pode me ver em paz, que já vem com provocação! Isso não está certo! Você me trai em pensamento, viaja sem minha autorização, volta toda estranha, como se não me conhecesse, não sente mais nada por mim...Nunca pareceu sentir algo verdadeiro, mas ao menos fingia, antes dessa maldita viajem...O encontrou lá, foi? Dormiu com ele, sua baka??? Hein?

Pegou-lhe o queixo com violência levantando sua cabeça, perguntando.

_ HEIN?

Pan soltou-se dele, e abaixou a cabeça novamente.

_Kami-Sama me abençoou! Sabia que eu me casaria com você, que é uma mulher inútil, e me deixou estéril, para que meus filhos não sofressem!!!

" Então é isso...Nem capaz de me engravidar ele é...E eu é que sou a inútil...Que ironia..."

_ Vai pra longe de mim! Vai pro quarto!!!

Pan subiu as escadas com certa dificuldade pela dor que sentia. Agora aumentara muito. O que faria? Ficou ainda pensando na pobre da outra Pan, que estava morrendo...

" Ao menos ela está ao lado de Torankusu...no lugar dela eu faria o mesmo, morrer ao lado de meu amado é tudo que eu quero..."

Deitou-se na cama e mesmo com a dor muito forte, deixou-se levar pelo sono...Sonhou que estava num lugar muito bonito, cheio de plantas por todos os lados, vestia branco e sentia-se muito bem.

"Morri?"

Um homem de traços finos e com alegre sorriso veio em sua direção. Abraçou-a e pediu que tivesse calma, pois com o tempo, tudo se resolveria, pediu que ela tivesse forças. Pan sentiu um alívio ali, e quando parecia ir embora, olhou para o horizonte e parecia ver sua mãe, seu pai e seus avós acenando a ela. Quando acordou, a dor já havia passado.

Ligou para Bulma, para ver se tudo corria bem, e dentro de mais duas semanas, ela poderia se ver longe de todo aquele inferno...

Pan emagrecia, tinha uma palidez horrível na pele, vomitava constantemente, estava muito mal. Não poderia ficar melhor, senão Brian poderia tentar algo, e o que faria? Pan já não tinha mais brilho no olhar, parecia, certas vezes, um zumbi, caminhando pelo jardim da casa.

Brian às vezes, parecia querer ajudá-la, mas não conseguia falar com a moça sem ser bruto... Até para perguntar se ela estava melhor. Ás vezes ele sentia raiva dela...Queria bater-lhe até que não agüentasse mais, às vezes lembrava do começo do namoro e pensava se um dia realmente a amara...E se ela o havia amado.

Pan por longas horas, sentava-se na janela do quarto, passava a mão no estômago, demonstrando que doía, olhava para o horizonte, pensava nos olhos de Torankusu, pensava no beijo que havia dado no Torankusu do passado, pensava em seu Torankusu na mesa do hospital, dormindo, com uma expressão triste, e desesperava-se ao pensar que ele poderia estar morto...

Às vezes tinha pesadelos, onde Torankusu morria em seus braços, sem que ela pudesse ter lhe contado que o amava muito, que o queria muito bem e que sofrera durante anos, pensando em como seria bom ficar com ele...Em como gostaria de ter-lhe beijado, abraçado, acariciado...E como gostaria de ter se entregado...

Brian, por muitas vezes, a observava com rancor, não sabia bem o motivo, mas sentia raiva da moça...Queria que ela o amasse, mas não sabia fazer nada pra agradá-la. Duas semanas se passaram, e a ligação de Bulma alertava Pan.

_ Pan? Minha querida! Está tudo pronto! Você já pode se ver livre desse monstro, desse inferno, e ir salvar seu amado!

 _ Jura? É mesmo Bulma???

Pan chorava copiosamente, e ria ao mesmo tempo, finalmente poderia arrumar as coisas, trazer seu amado para a vida! Quando ia saindo, Brian a chamou.

_ Pan??? Aonde vai?

Pan, sem se virar para trás, respondeu.

_ Vou à casa de Bulma...Ela...Quer conversar comigo...

_ Vou junto!

Pan virou-se para ele.

_ NÃO!!!

_ O que é isso? Está chorando?

_ Estou com muita dor...Preciso ir vê-la...Fique aqui...Eu te ligo, avisando se estou melhor.

Saiu, fechando a porta atrás de si, ainda ouviu a voz de Brian a chamá-la, mas nem olhou para trás. Estava fraca, mas juntou forças e foi voando à Cápsula Corp. Lá chegando, Bura a abraçava forte e dizia que queria que ela fizesse tudo para que pudesse salvar seu irmão de quem sentia muita falta.

_ Bulma, jamais esquecerei o que está fazendo por mim...

_ Eu é que jamais esquecerei sua coragem, Pan, você está salvando meu filho! Eu devo minha vida a você. As duas choraram abraçadas, e Bura também chorava. Pan olhou para Bura e percebeu algo estranho...

_ Escute, Bura, você também é descendeste de sayajin, não é?

_ Sou sim, meu pai é o Vegeta!

_ Isso quer dizer que você não poderia estar gordinha...Que barriga é essa?

_ Hahaha! Você já reparou? Pois é...Estou grávida!

Pan abraçou Bura e acariciou sua barriga. Antes que pudesse perguntar quem era o pai, Brian chegou...

Já foi empurrando Bura, Bulma veio defender a filha, e antes que o soco a atingisse, Pan colocou-se à frente das duas e segurou o braço do maldito, Bura vinha por trás com um pedaço de metal, com o qual bateria na cabeça dele, mas como ela estava muito nervosa acabou deixando cair no chão o metal. Ela ia pegar de novo, mas era tarde, ele já havia virado para encarar Bura e ia bater-lhe quando Goten chega em sua frente e diz.

_ Você não vai bater em minha mulher, não!!!

Pan olhou assustada e segurou Brian:

_ Pode deixar, Gohan tou-san, que dele cuido eu!

_ Pan...Esse é o Goten...Meu marido! - disse Bura, abraçada ao rapaz

_ É mesmo? Tá parecendo com o Gohan!

_ Mas eu sou mais bonito que ele!!! - Ri Goten.

Os olhos de Brian estavam em fúria pura.

_ Sua mulher dos infernos!

Ele taca um soco seguro na barriga dela, ela finge sentir.

_ Agora vai voltar comigo!

Ela então olha pra cara dele e dá um soco que faz com que ele pare a seis metros longe dela...

_ Acho que não!

Devido ao esforço, Pan cai no chão por alguns minutos, Bulma a segura e fica preocupada, mas Pan nada conta, apenas diz que comeu muita coisa que não devia por um mês seguido e fingia vômitos para que ele não a tocasse, mas não especificou o que fez durante o mês.

Bulma pensou um pouco e se lembrou de um remédio ótimo para o estômago que ela tinha levou Pan até o quarto deu um comprimido junto com um copo de água que a fez melhorar logo, entregou-lhe alguns comprimidos desse remédio recomendando que ela tomasse sempre que percebesse que a dor estava começando. Tudo pronto, Pan não via a hora de partir.

Bulma chega perto dela.

- Pan, querida, tome muito cuidado com o que pode fazer... As coordenadas que coloquei são para o passado em que você estava... De lá você seguirá para o futuro correto, memorizei as coordenadas certas...E memorizei as daqui também, para que, se algo der errado, você volta e eu arrumo tudo! Você saberá a diferença pelos nomes com os quais as salvei...Esse futuro aqui eu nomeei Brian, e o correto, Torankusu... Você não se enganará... Os olhos de Bulma se encheram de lágrimas.

- Pode deixar! - As duas se abraçaram, depois Pan abraça Bura e Goten, deu-lhes um último aceno e parte.

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Será que está tudo bem no passado? Será que Chibbi Pan ainda está disposta a conquistar seu grande amor, Torankusu? E ele, deixará que seu amor fique com Brian? Mirai Pan estará curada com o remédio que Bulma lhe deu? Vejam as respostas dessas perguntas e muitas outras coisas, no próximo capítulo dessa emocionante história!