Capitulo 4: O fim..
Dédalo parou de falar e ficou olhando a platéia. Uma menina levantou o braço rapidamente:
- Senhor, o que aconteceu ao Sr. Swoolfer?
- Hummm... vocês querem saber?
- Claro! – A voz de várias crianças pairou no ar.
Dédalo se levantou e continuou a contar...
Sr.Swoolfer abriu os olhos, não estava mais em seu túmulo, estava deitado em sua cama. Deu um suspiro de alívio e sentou-se na beirada da sua cama. Era dia. Arregalou os olhos, os espíritos tinham lhe dado uma chance! Abriu a janela e olhou o dia já claro, mesmo com a neve.
- Tenho muito o que fazer! Muitíssimo! Aonde Michael morra mesmo? Oh, sim! Me lembrei!
Sr. Swoolfer corria pra lá e pra cá, pegando suas coisas, pegou o sobretudo, o chapéu e saiu as pressas de casa. Avistou de longe os dois rapazes que pediram dinheiro para os pobres e foi até eles:
- Bom dia, meus caros amigos.
O menor tratou-se de esconder atrás do outro. Tremendo, ficou observando o Sr. Swoolfer. O outro, meio receoso, disse:
- Bom dia Sr. Swoolfer.
Sr. Swoolfer sorriu e respondeu:
- Vocês queriam quanto mesmo para os pobres? 10 moedas de ouro? Claro, tomem! – E jogou para o menorzinho que, assustado, pegou uma sacolinha com várias moedas.
- Sr. Swoolfer... – Os dois disseram surpresos.
- Não então satisfeitos? Está bem… – Sr, Swoolfer jogou mais algumas sacolinhas – 100 moedas e nem um tostão mais!
E saiu sorridente do local. Os dois rapazes, assustados, sorriram e disseram:
- Feliz Natal, Sr. Swoolfer e obrigada!
Sr. Swoolfer apenas sorriu, passava por todos da cidade, sempre dizendo "Feliz natal" e todos se assustavam, o que era aquilo? Herbert Swoolfer, o maior pão duro da cidade, se tornando o bonzinho? É… milagres acontecem. Por ali estava passando Rick, cavalgando com seu cavalo. Tomou um susto quando o tio parou na sua frente e parou bruscamente o cavalo:
- Feliz Natal Rick, e o seu almoço acontecerá realmente?
- Sim, tio! Oh, feliz natal pra você também!
- "timo, quando posso ir? Posso levar convidados comigo? Teremos passas? Perus recheados? Pirulitos caramelizados?
- Sim… claro que teremos tio! O senhor vem mesmo? Pode trazer quem o senhor quiser!
- "timo! Até, meu sobrinho!
Rick, abobado, seguiu o tio com o olhar, que entrava numa loja de brinquedos. Sorriu e voltou seu caminho.
Sr. Swoolfer agora ia para a casa de Michael. Assim que chegou, parou na porta e bateu. Fez uma cara má e viu Michael abrir a porta, assustado. Falou:
- Sr, Swoolfer que surpresa, ah... feliz Natal.
- Que Natal o quê! Ande, tenho mais coisa pra fazer – Ele disse, mostrando a sacola que trazia.
- Mas, senhor, hoje é natal e…
- Natal... só outra baboseira que inventam para pararem de trabalhar, francamente! – Sr. Swoolfer virou e da sacola caiu um ursinho.
Jimmy, que estava ali perto, foi até lá e pegou, mas sr. Swoolfer rapidamente pegou dele e colocou na sacola. Michael tentava se desculpar:
- Mas, senhor, hoje é Natal, feriado mundial e…
- Não, eu vim aqui trazer-lhe... - Sr. Swoolfer disse antes de Jimmy berrar quando a sacola se abriu.
- ... BRINQUEDOS!
- É, brinquedos. – Sr. Swoolfer riu. – Quer dizer, irei lhe dar um aumento, que tal?
Michael arregalou os olhos, sua esposa abraçou os filhos, sorridente. As coisas pareciam que iriam melhorar. Sr. Swoolfer completou:
- Gostaria de ser meu sócio?
- Oh, claro! Claro! – Michael não se cabia de tão contente!
Sr. Swoolfer sorriu e se sentou numa cadeira, estava cansado, Jimmy rapidamente sentou-se em seu colo, e as outras duas crianças correram até ele também. Estava tudo perfeito, perfeito. Era assim que deveria ter sido sempre! Os espíritos tinham razão. Sr. Swoolfer sorriu, aquilo era o espírito do natal...
Dédalo parou, e as crianças ficaram olhando para ele, interrogativas, assim como os poucos adultos presentes, até que um, percebendo que a historia tinha acabado, começou a bater palmas. E as crianças animadas também. Todos se levantaram e Dédalo, sorrindo, apenas agradecia. O espetáculo havia terminado. As famílias iam saindo, a grande maioria ia até Dédalo, e esse, animado, agradecia os elogios e informava que era provável que ele contasse outra história, outro dia. Harry, Alana, Hermione e Rony foram até Dédalo, e atrás iam Sally e Alan com mais dois amiguinhos que fizeram, comentando a história. Harry começou, quando chegaram perto de Dédalo:
- Muito boa! Deveria contar mais, sabia? Faria um bom negócio!
- Obrigado! Gostaram mesmo?
- Claro! O Senhor foi ótimo! Quando você contará mais historia a nós? - Sally e Alan disseram.
- Ah, queridos, outro dia, eu ainda irei contar a muitas pessoas essa história! Estão com fome? Eu estou! Vamos ao Caldeirão Furado!
- Seria ótimo! Mãe, pai, vocês deixam? – Sally perguntou.
- Nós vamos também. - Rony disse.
- Tio Dédalo, você realmente não pode contar outra história para nós? – Alan insistiu.
- Alan, deixe ele. – Alana disse.
- Não… olhe, pequeno, quem sabe outro dia? Nunca se sabe, Agora vamos!
Alan fechou a cara, assim como Sally, mas Dédalo prometera que algum dia iria contar novamente. Então as duas crianças, mais os pais e Dédalo foram sorrindo e conversando. Como se estivessem com o espírito do natal em si.
FIM!
N/a: Okay… essa fic foi pequena, e eu terminei ela num segundo, num dia, devo dizer. Ia ser uma shortfic, mas resolvei separar. Espero que gostem. Essa história foi baseada no livro Um Conto de Natal e em HP obviamente rs. Ah! Comentem, viu? Bjus, Madame Mim.
