Disclaimer: Karekano, Rurouni Kenshin e Love Hina pertencem aos seus respectivos criadores.
(...)
Por enquanto... HWAHWAHWAHWA!!!!!!
Divirtam-se!
O auditório do colégio estadual estava lotado, todos esperando ansiosos pela apresentação de uma peça protagonizada pelos melhores alunos da instituição, incluindo o não menos famoso praticante de kendô, atualmente o número um do Japão, Arima Souichirou.
-Minha princesa...- o pai de Yukino, Miyazawa Hiroyuki, segurava uma câmera digital de última geração, uma tecnologia de ponta que poucos funcionários públicos como ele podiam ter, e ele fazia questão de mostrar a todos que possuía, mas escondia o fato de que ainda precisava pagar mais 39 prestações do objeto, com juros caso atrasasse.
Ao lado de Hiroyuki, sua esposa Miyako e suas filhas Kano e Tsukino, esta segurando Pero-Pero, a coisinha mais fofa de todos os animes e mangás, no colo, também pareciam ansiosas.
-Vou ver outra peça de Aya-sama...- falava Kano, uma das maiores fãs de Sawada Aya. – Espero que ela publique depois e me dê outro autógrafo...
-Olha quanta gente... Ali estão os pais de Toonami-kun... Os de Arima-nii-chan...- Tsukino comentava, admirada.
-Será que os Arima lembram de nós? A gente precisa nos familiarizar logo com eles por causa da Yukino... vai que os dois casam e eles arranjam um emprego melhor para você, Hiroyuki... – Miyako comentava calmamente.
-Aí a gente vai poder entrar nos hospitais sem pagar, dizendo que somos parentes dos donos!
-HAHAHAHAH!-todos ficaram rindo das próprias piadas, sabendo que nunca fariam aquilo, mas que serviria de boas piadas para que a família continuasse unida.
Uma das pessoas presentes era Shigami Touya, mais enfaixado que nunca, mas desta vez acompanhado de três pessoas: três irmãos mais velhos dele.
-O cara que bateu em você e roubou a sua garota tá lá dentro?
-Sim. – ele respondeu com um olhar maligno – Quando ele aparecer, eu mostro quem é e vocês acabam logo com a graça dele.
Logo na frente, três equipes disputavam espaço para ver quem ficava mais próximo do palco: O fã-clube de Arima Souichirou – segurando um pôster do rapaz, uma faixa com o nome dele ao lado de um coração e com todas as participantes usando uniforme de kendô feminino - , o fã-clube de Toonami Takefumi – segurando um pôster um pouco maior que o de Arima, uma faixa com o nome do rapaz ao lado de um coração e com todas as participantes estavam bronzeadas, para lembrar que o rapaz vinha de uma cidade paradisíaca -, e o fã-clube de Asaba Hideaki – o pôster era o maior de todos, mais de cinco faixas escritas "Asappi, daisuki", todas as participantes estavam com roupas de colegial (as favoritas de Asaba) e seguravam fotos dele com elas. Sem dúvida, era uma disputa aquilo ali pra ver quem chamava mais atenção.
ATRÁS DAS CORTINAS-Cortinas, ok... Roupas, ok... Microfone, ok..., comida para os participantes e figurante... ainda não resolvido... POR QUE TEMOS QUE TRABALHAR AQUI E COMER S" BATATINHA? EU NÃO GOSTO DE FRITURAS!- Maho protestava. Agora a quarta melhor aluna da escola era responsável pelos "detrás das cortinas" da peça, ficando encarregada de cuidar das roupas, da comida, dos eventuais acidentes que poderia ocorrer na peça, mas não mais que isso, pois ainda teria que usar sua bela voz para narrar pelo microfone algumas partes que não poderiam ser encenadas.
-Maho, querida...- Aya estava ao lado dela, olhando ansiosa para o palco como se esperasse que o chão fosse abrir – É só isso que está ok?
-Voce finge que não está preocupada, né?- Maho falou, olhando para o bonito relógio de pulso que usava.
-Só estou esperando começar e... AAAAAARGHHH!- Aya exclamou furiosa.
-O QUÊ?!?!- Asaba Hideaki, que estava em silêncio até aquele momento por estar cuidando dos cds que usaria durante a peça, e Maho perguntaram ao mesmo tempo, assustados com aquilo.
-O pessoal da Academia de Letras e meu editor também estão aqui... MALDITOS! – ela falou "malditos" como se fosse um palavrão e estava com os olhos arregalados de ódio – O que eles fazem aqui? Vieram rir da minha cara?
-Mas Aya...- Asaba começou – Os jornais avisaram que esta peça seria encenada e que era de sua autoria... Eles vieram só te ver...
A escritora transferiu o olhar assassino que mantinha na platéia para o amigo, que se escondeu atrás de Maho, morrendo de medo daquela expressão.
-Eles verão que será um fracasso e vão rir da minha cara... E amanhã o meu nome será motivo de piada para todos na Academia e para o pessoal do círculo literário... E Aya-chan será um fracasso para sempre... –ela começou a chorar em cascata.
-Tá todo mundo pronto! – Sakura entrou nos bastidores, seguida de Toonami, Arima, Asaba e Tsubasa, esta no colo do irmão, por incrível que pareça, mais novo, Kazuma.
-Obrigada por nos ajudar, Kazuma...- Aya falou, aproximando-se do rapaz.
-Sem problema... Agora, eu não entendo o porquê de vocês estarem me olhando assim...
Uma grande *gota* apareceu na cabeça de cada um dos presentes. Todos olhavam para Kazuma pelo fato do rapaz estar vestido com roupas da peça, mas sem o habitual cabelo punk e com as vestimentas de roqueiro.
-Você fica muito diferente, só isso...-Arima tomou a palavra para responder pelo desconcerto de todos.
-Vocês acham?- Kazuma perguntou, olhando-se em um espelho que Maho trouxera de casa para ajudar os atores a se trocar.
-Sakura, você está linda também.- Aya falou com um sorriso, o que fez corar a esportista.
Sakura estava com uma linda roupa de rainha que caía muito bem nela, mas o que chamava atenção de todos era a peruca de verdade que usava. Como na época do Sengoku Jidai as mulheres tinham cabelos compridos e era um escândalo uma senhora da alta sociedade ter cabelos curtos, a solução para o problema foi comprar uma peruca de verdade, tudo supervisionado por Rika, que entendia bem de roupas e da aparência, que escolheu um bonito cabelo castanho ondulado, o que combinava muito bem com Sakura.
-Eu estou?- ela perguntou sem jeito, mas com um sorriso feliz.
-Está sim.- Maho confirmou.
-Ela não está linda...- Aya olhou para Toonami, que gelou ao ver que ela ia fazer a pergunta para ele, mas ficou surpreso ao escutar o nome que a escritora pronunciou- Asappi?
Asaba, ainda cuidando dos cds, parou o serviço por um momento para tentar entender a pergunta, o que sempre acontece quando estamos muito concentrados fazendo alguma coisa e somos chamados atenção por alguém.
-Perdão, não prestei atenção.- ele falou.
-Sakura não está linda?- Aya repetiu, olhando ora para Toonami ora para Asaba.
O semideus de cabelos loiros respondeu com um belo sorriso que faria qualquer mulher derreter:
-Sim... Sakura está muito linda.
-Verdade?- ela perguntou com uma expressão surpresa, como se ninguém mais tivesse falado o mesmo.
-Sim.- o rapaz confirmou e voltou a mexer em alguns cds. Toonami só olhou com raiva para Aya, sabendo que a escritora estava se divertindo com aquilo. Lançou também um olhar de ódio para Asaba, como se o rapaz tivesse falado aquele elogio só para deixá-lo com ciúmes.
-Asaba, tá tudo pronto aí? Não quero ter problemas, viu?- Maho falou, aproximando-se do rapaz.
Asaba também estava vestido para participar. Como uma das partes da peça é o ataque da princesa por três bandidos, Aya não queria correr o mesmo risco de ver a platéia caindo na risada, como aconteceu quando ensaiaram com Maho, Tsubasa e Rika, pedindo assim que Kazuma, Asaba e Toonami entrassem na peça com esses papéis.
-Maho-chan... Tá tudo marcado com etiquetas: não terá como se perder.- Asaba respondeu. Até que terminasse sua participação na peça, Maho ficaria encarregada da trilha sonora.
-Gente...- Aya olhou para o relógio e tinha a voz trêmula – Temos apenas dez minutos...
A escritora teve que se sentar para se sentir melhor. Tinha as pernas trêmulas por causa do nervosismo e seus amigos perceberam isso. Todos se aproximaram de Aya e a abraçaram.
-Vai dá tudo certo, Aya-chan...- Miyazawa tomou a palavra por todos – E amanhã o seu editor vai pedir pra você entregar uma cópia pra publicação.
-Hontou ni, Aya-chan/ Sawada- falaram todos ao mesmo tempo, menos Arima, acostumado a chamá-la pelo nome de família.
-Testando microfone...- Maho tocou de leve o objeto para ver se estava funcionando- Cds em ordem... Ganbate ne, minna!- ela falou para os amigos.
Todos se deram as mãos, e a surpresa de muitos foi ver Miyazawa pegar na mão de Arima, e desejaram boa sorte para si mesmos.
-Minna.- Aya os chamou.
-Sim?- perguntaram todos ao mesmo tempo.
-Ganbate ne... façam tudo direitinho ou...- ela mandou um olhar assassino, típico de Aya – Vou matar todos vocês.
Ninguém teve coragem de falar "Tudo bem, Aya"; os rostos estavam congelados pelo medo.
Arima conseguiu fazer com que todos se mexessem ao começar a andar. Ao fazer isso, todo mundo fez o mesmo, ficando todos lado a lado. Asaba quebrou o silêncio ao perguntar para Toonami:
-Toonami... como está nosso plano de fuga?
-Assim que der tudo errado e ela vier nos atacar, correremos até lá fora, onde meu motorista estará nos esperando. Ele nos levará até a estação e de lá pegamos um trem para Okinawa, e lá adotaremos identidades falsas e seremos dados como desaparecidos para sempre.
-Eu também ficarei desaparecida?- Tsubasa perguntou com um olhar triste.
-Não. Toonami-kun vai arranjar um emprego como modelo de roupas de banho pra Tsubasa-chan lá em Okinawa.- Sakura respondeu com um sorriso e Tsubasa se mostrou alegre.
-Está na hora.- falou Asaba.
Um momento de silêncio.
-Vamos indo, Tsubasa-chan.- Miyazawa falou. As duas foram para o palco, cujas cortinas ainda não estavam levantadas.
-Vamos lá...- Maho falou, segurando o microfone.
-Estamos prontos.- os três bandidos falaram. Asaba estava passando gel nos cabelos – agora presos -, Toonami treinou mais uma vez o movimento que deveria fazer com a katana, Kazuma ajeitou os cabelos espetados para que ficassem menos rebeldes.
-Um... dois... três... – Maho contou e olhou para Rika e esta puxou as cortinas. Depois disso, começou a jogar um papel rosa para indicar que eram as "flores" de sakura das árvores de papelão do cenário.
A platéia fez silêncio.
{Música instrumental: Inuyasha OST 1 track 31: "Aika – Elegy (or Sad song)"}
Há muito tempo, na época do Sengoku Jidai, o amor era algo que dificilmente poderia ser pensado pelas pessoas que conviviam com as guerras e as doenças daquele momento difícil. Mesmo os que casavam, não faziam aquilo por amor, mas apenas para fazer alianças entre famílias para evitar guerras, e mesmo o casamento entre famílias de classes diferentes não eram bem vistos, pois consideravam que o casamento poderia ser melhor se pudesse evitar um conflito entre feudos.
Eram poucos os que conseguiam mostrar seus verdadeiros sentimentos.
Miyazawa estava no palco com Tsubasa. Ela estava sentada em uma pedra de verdade que levaram para o palco e observava Tsubasa brincando com algumas pedras e brinquedos da época.
Nessa época, uma princesa estava predestinada a ser senhora de toda uma região caso casasse com o prometido que seu pai arranjara para ela. O nome dela era Hana e ela sentia-se muito triste por ter que casar com alguém que nunca vira antes na vida.
-Onee-chan, olha só essas flores! – Tsubasa falou para Miyazawa, já encenando suas falas.
-São lindas, Seiko. Vais levá-las para casa?
-Sim.- Tsubasa respondeu com doçura.
Na platéia, foram ouvidos muitos "oh", todos por causa de Tsubasa.-Que linda!- falou um.
-Como é linda!- outro exclamou.
-Será que ela tem contrato com alguma revista? – um senhor com cara de empresário.
-Seiko... precisamos voltar para casa agora.
-Não posso brincar mais um pouco?
-Amanhã te trarei aqui, minha irmãzinha.
-Arigatou, onee-chan.
-OH!!!!!!- todos exclamaram.
Nessa época de pobreza, eram comuns os assaltos nas regiões dos feudos, resultado da situação precária de algumas famílias.
Nesse momento, Asaba, Toonami e Kazuma entraram no palco correndo, cercando as duas "irmãs". Ao verem os rapazes, a platéia feminina foi à loucura, algumas, com algumas mais afoitas gritando pelo nome de Asaba e Toonami, outras se perguntando quem era o bonito rapaz louro que estava ao lado deles.
{Música instrumental:Inuyasha OST 1 track 6: "Demon Sesshoumaru"}
-O que menininhas fazem aqui a esta hora? Deveriam estar em casa, sabiam? – Asaba começou a falar, passando a mão nos cabelos e fazendo mais charme para as fãs na platéia do que olhando para Miyazawa.
-O que vocês querem?- Miyazawa levantou-se com altivez e olhava com coragem para os três.
-Queremos todos os pertences que tens! Estamos com fome agora. –Toonami estava nervoso, mas não gaguejava e não olhava para as fãs na platéia.
-Seiko, fiques atrás de mim. Vocês – Miyazawa olhou para os "bandidos" - Vão embora!
-Háháhá! Por acaso achas que vamos deixar vocês escaparem assim? Já vimos pelas roupas que são muito ricas... Se dizes que não tem dinheiro, é melhor passar as roupas por mal ou – Kazuma era o bandido que mais parecia convincente, pois já estava acostumado a fazer apresentações em público por ser roqueiro de garagem. Ele tirou uma katana de verdade – empréstimo da sala de kendô – e os outros dois fizeram o mesmo. Miyazawa recuou junto com Tsubasa. - por mal!
-Seiko, fuja daqui!- a garota falou para Tsubasa.
-Não te deixarei aqui, onee-chan!
- Seiko, salva-te! – Nesse momento, os bandidos a puxam para perto de si e começam a tentar tirar a roupa dela - DAME ! YAMETE!
-NÃO MACHUQUEM MINHA IRMÃ! - implorava Tsubasa numa voz de choro e Asaba bateu com a bainha da espada de leve no rosto dela, fazendo-a cair no chão. Na platéia, todos pareciam sensibilizados com a atuação da garota.
-Ela é perfeita! Que atuação convincente – falou uma mulher.
-Que emocionante essa atuação!- falou outra, enxugando uma lágrima com um lenço.
-Onde estão os repórteres da People numa hora dessas?- protestava um senhor, pegando um celular e fazendo uma rápida ligação para uma revista local para tirar fotos de Tsubasa.
-Quando eu olho para ela, me dá vontade de ter mais um bebê. – falou Hiroyuki com jeito sonhador. A senhora Miyazawa mandou um olhar arregalado para ele ao mesmo tempo em que se afastava um pouco do marido.
{Música instrumental: Inuyasha OST 1 track 37: "Dai hangeki – Big Counterattack"}
-O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO?- Arima entrou no palco, com roupas simples de camponês, e a platéia foi, mais uma vez, à loucura, segurando alguns cartazes com o nome do rapaz e mandando beijos para ele, fazendo Miyazawa ficar também enciumada e não olhar para a platéia, deixando para depois o seu plano de vingança contra elas. Arima tirou a espada da bainha e ficou em guarda.
-O que queres, garoto? Também queres a mais velha? Podemos fazer um trato... Ficas com ela depois que terminarmos o serviço. –Asaba falou, ainda passando a mão nos cabelos, deixando-os soltos e fazendo as mulheres do público delirar.
-NÃO TOCARÃO NELAS!- Arima avançou para atacar, usando um movimento muito rápido do kendô. Ele usou golpes leves para derrotar primeiro Asaba e depois Toonami, sobrando apenas Kazuma como adversário.
-Parece que só sobraste... – o camponês falou, colocando-se em guarda perto de Miyazawa, esta socorrida por Tsubasa .
-Pois é... eles eram fracos, mas eu sou forte! Este mundo está um caos, e só os fortes sobrevivem. – Kazuma se preparou para atacar - Um dia, alguém ainda irá dominar o mundo, usando como lema tudo o que estou dizendo: AOS FORTES, A VIDA; AOS FRACOS, A MORTE!(1)
*NOS BASTIDORES....*
-Caramba, Aya... 'Cê tá lendo muito mangá...- Maho comentou, cobrindo o microfone para que a platéia não escutasse.
-Shhh!!!- Aya colocou um dedo nos lábios – Faça silêncio.
*PEÇA*
-Pois não serei fraco. Não serei enquanto puder proteger alguém.- respondeu Arima.
-Não terás a mesma chance!!!! – Kazuma avançou segurando muito bem a katana, pois fora bem ensinado por Arima.
O camponês deu um pequeno espetáculo de artes marciais ao lutar contra o último bandido e derrotando-o, arrancando elogios e suspiros do público.
Com os três bandidos derrotados, o camponês de aproximou das princesas.
{Música instrumental: Inuyasha OST 1 track 33: "Kagome to Inuyasha"}
-Minhas princesas... Este servo quer saber se as duas estão bem.
-Si-Sim...- Miyazawa quase esquece a fala por perceber que Arima se aproximava mais dela - Estamos bem, tu os venceste.
-Fico feliz em saber –ele se ajoelhou em frente dela e fez uma reverência e começou a se afastar.
-Matte! – a princesa o chamou para que ele não fosse embora - Gostaríamos de saber... de saber o teu nome...
-É uma honra para alguém como eu...- o camponês parou de andar e voltou a olhar para as princesas - um servo de tua família, dizer o nome para a filha do senhor de meu feudo... Meu nome ... – ele se aproximou e olhou diretamente para Miyazawa, ajoelhando-se em frente dela – é Nobuhiro. (2)
*(NOVAMENTE) NOS BATIDORES...*
-Aya...- Maho falou com uma enorme gota ao lado da cabeça – Se aquele desenhista te pega...
-Heheheh...- a escritora deu uma risada, sem graça por causa daquilo- Eu adoro aquele mangá...
*PEÇA*
-Onee-sama, esse rapaz é nosso salvador?- a irmã menor perguntou.
-Sim, minha querida irmãzinha.-Miyazawa respondeu, não desviando do olhar de Arima- Agradeça-o também, Seiko.
-Arigatou, onii-sama. Espero que possamos nos ver qualquer dia.
-Eu também desejo o mesmo, minhas princesas.-O camponês se levantou e começou a se afastar.
-Sayounara, onii-sama!- gritou a irmã menor, fazendo a platéia murmurar mais elogios.
-Sayounara, Hime-sama!!!- O camponês foi embora, acenando para as princesas e saindo do palco, finalizando o primeiro ato quando as cortinas baixaram.
Assim que as cortinas baixaram, Asaba, Toonami e Kazuma saíram correndo, juntamente com Miyazawa e Tsubasa, indo o grupo juntar-se com os amigos nos bastidores.
-Foi ótimo, foi ótimo...- Aya murmurava sem parar e ninguém parecia ligar muito, preocupados em trocar as roupas da peça, principalmente Arima e Yukino, pois os dois fariam o próximo ato sozinhos.
-Rápido, rápido- apressava Rika, ajudando Miyazawa a vestir outro bonito vestido.
Tudo ia muito rápido, e depois de dez segundos daquela entrada dos amigos nos bastidores, Maho começou a falar, novamente indicando que ia começar o próximo ato.
Na platéia, algumas pessoas se incomodaram ao ver alguns rapazes se levantando com pressa e passar pelas fileiras sem ao menos pedir licença.
{Música instrumental: Inuyasha OST 1 track 24: "Bojou - Longing"}
Mesmo depois de alguns meses, a princesa Hana ainda não conseguia esquecer o rosto do camponês que a salvara de bandidos e que possuía um bonito sorriso no rosto que não saía de seu coração. Sentindo uma imensa saudade, a princesa voltou depois de muito tempo até o local onde ela o viu pela primeira vez.As cortinas se ergueram e Miyazawa entrou no palco, dando a impressão que estava passeando. O cenário era o mesmo de antes.
A princesa não conseguia entender o porquê de estar pensando muito em alguém que vira apenas uma vez e que, ainda assim, fazia seu coração se encher de alegria. Ela fora até ali por para se sentir bem com as lembranças daquele lugar, pois o dia tinha sido extremamente difícil, já que seu pai insistia em fazer seu casamento com o filho do rei de outro feudo, uma pessoa de quem nem sabia o nome.
Miyazawa sentou-se em uma das pedras, a mesma de antes, e ficou olhando para a paisagem.
-Este lugar lhe traz lembranças?- uma voz soou atrás de uma das "árvores" e logo em seguida apareceu o semblante sereno de Arima.
-Eu... Eu tenho que admitir que sim.- Miyazawa fingiu um pequeno susto, levantando-se e colocando a mão no pescoço, corando de verdade ao ver Arima.
-Eu espero que, desta vez, minha princesa não corra nenhum perigo...
-Por que eu correria? Eu estou aqui com você.- a princesa respondeu sorrindo e um momento de silêncio se seguiu. Hana sentou-se novamente e o camponês fez o mesmo, ficando ao lado dela.
-Este seu servo esteve pensando... Ainda não sei seu nome, minha princesa.
-O meu nome é Hana... Princesa Hana.
-Um bonito nome... Tenho certeza de que jamais esquecerei.
Um momento de silêncio de seguiu, os dois ainda olhando para a paisagem, isso até Hana se cansar e começar a falar.
-Sabe... Eu imagino que você seja muito feliz...
-Por que diz isso, minha princesa?
-Porque... bem... eu não sou nada feliz... Apesar de ter liberdade de sair para onde quiser e falar com quem quiser, acabo de perceber que não tenho liberdade para decidir de quem gostar. Meu pai quer que eu case com uma pessoa cujo nome nem sei, dizendo que será melhor para nosso país para evitar as guerras, mas eu lhe disse que não, e ele agora me acusa de estar gostando de outra pessoa e ser egoísta por não querer ajudar nosso feudo, entretanto...
-Eu... eu entendo, minha princesa. Deve ser muito frustrante, não? Não poder escolher quem amar...
-Eu apenas gostaria de pertencer de verdade a uma pessoa... Mas uma pessoa que me amasse muito, e cujo nome nunca esqueceria, Nobuhiro.
-Eu penso da mesma forma, princesa Hana... E eu tenho certeza de que encontrar um dia uma pessoa que será especial para a princesa.- Arima se levantou e curvou-se em sinal de respeito, virando-se para ir embora.
-Nobuhiro, eu...- a princesa chamou e o camponês parou de andar, virando o rosto para olhá-la.
(Sem música por problemas técnicos).
Infelizmente, para os dois, uma "surpresa" surgiu do outro lado do palco, onde não estavam os amigos que, com certeza, impediriam de aparecer. Os amigos de Shigami Touya surgiram no palco, usando as mesmas roupas escuras que usavam antes e capuzes para cobrir os rostos, pareciam ninjas contratados pela Yakuza. Miyazawa levantou-se e se escondeu atrás de Arima.
-O QUÊÊÊÊÊ???????- Aya exclamou, mas não pôde ser ouvida pela platéia.
-Quem são eles? Estavam no roteiro, Aya?- Asaba perguntou para uma Aya muito pálida, enquanto Maho procurava desesperada por aquela parte de invasão no script. Rika largou uma costura que fazia em um outro vestido que Miyazawa usaria, Tsubasa ficava na ponta dos pés para ver o que estava acontecendo, Toonami e Sakura olhavam apreensivos e Kazuma olhava igualmente preocupado, preparando-se para ajudar, caso fosse necessário.
-Eles são irmãos daquele tal Shigami!- Toonami exclamou- Eu os vi naquele dia da queda da escada lá no hospital!
-A-A-A-A....- Aya ainda não conseguia fechar a boca, sem acreditar no que estava acontecendo no palco, com toda aquela gente vendo.
-Quem são vocês? – perguntou Arima com frieza, sabendo que Miyazawa estava com medo e escondida atrás dele.
-Você roubou a namorada de nosso irmão... Agora você vai pagar!
Os irmãos de Shigami avançaram. Um deles pegou uma das pedras que estavam no palco e atirou no casal, caindo próximo deles.
Miyazawa deu um grito e Arima a jogou no chão, o corpo dele caindo protetoramente em cima do dela.
-Você está bem, Miyazawa? – ele sussurrou no ouvido dela.
-H-Hai...- ela respondeu, ainda assustada com o que estava acontecendo.
Arima levantou-se e olhou para o grupo, sacando a katana (de verdade) , pronto para lutar (de verdade).
-Oh... pensa que aqueles golpinhos que você deu naqueles três vão funcionar conosco? Nós sabemos lutar de verdade, rapazinho...
-Para trás- ordenou Arima para Miyazawa. Ela obedeceu e se escondeu atrás da maior pedra do palco, ainda tremendo.
Nos bastidores, Asaba abanava Aya, passando mal nos braços de Rika, com um leque e também parecia ser o que estava tentando controlar a apreensão que reinava entre os amigos.
-Nós temos que ajudá-lo!- Kazuma, o sempre herói nas horas vagas, falou, preparando-se para entrar também.
-Calma!- Asaba falou, impedindo-o de sair com um braço esticado e com o outro ainda abanando a amiga – Souichirou sabe se defender. E além disso... A platéia ainda não percebeu, olhem!
Todos – menos Aya, quase para ter uma taquicardia – olharam para o público e viram que as pessoas vibravam, outras nem piscavam, de tão atentas que estavam, imaginando que aquilo fazia parte da peça. Ao ver que a história estava pelo menos salva, restava saber se Arima e Miyazawa conseguiriam sair daquela encrenca.
-Vão embora daqui.- Arima ordenou em tom de ameaça.
-Vamos ver quem sai primeiro, então! – os três avançaram e Arima ficou em posição de ataque.
-ARIMARYUU ZAN GAN KEN! (3)
-Não acredito que ele não é o único que lê mangás!- Maho exclamou com os olhos arregalados de tanta admiração. Aya escutou a vibração, parou o ataque de taquicardia e começou a pular de alegria.
O público vibrou com aquilo. Os três voaram para longe do palco com a força do golpe de Arima, deixando os amigos nos bastidores pulando de alegria. O lutador de kendô olhou para eles e viu Asaba fazendo sinal para continuar a peça.
Arima voltou-se para Miyazawa e a ajudou a se levantar, piscando um olho e improvisando uma pequena fala:
-Espero que estejas bem, minha princesa...
-Estou sim, mas... Mas quem eram eles?- Miyazawa compreendeu logo que deveria continuar a encenação e encenar o resto das falas que restavam antes de serem interrompidos e antes do terceiro ato.
-Acho que eram os amigos do prometido de vosso pai. Parece que vosso pai não quer que eu seja a pessoa que saiba vosso nome antes do marido prometido chegar...
-Entendo... Mas Nobuhiro, eu...- ela se preparou, pois tinha reencontrado o ponto onde parou - Eu gostaria de dizer que... Fico feliz que lembres de mim... e se poderíamos conversar mais vezes.
-Por que pedes isso, minha princesa?
-Porque eu me sinto muito bem a teu lado... E fico feliz de perceber que conversarmos sem dificuldades.
-Como desejares, minha princesa. – ele colocou a espada na bainha e se preparou para ir embora. - Mas, infelizmente, nosso encontro deve acabar aqui... Com vossa licença...- ele deu-lhe as costas.
-Até qualquer dia, Nobuhiro... – a princesa falou assim que ele saiu do palco. As cortinas baixaram de novo e Miyazawa sentiu-se estranha ao se ver conversando com Arima sem estar com raiva dele.
-Miyazawa, acorda! Vem logo pra cá trocar de roupa! – Maho puxou a amiga e a levou até os bastidores para trocar de vestido.
-Foi muito bom, foi muito bom...- murmurava Aya, mas parecia que ninguém prestava atenção nela.
-Foi demais, Arima!- Maho falou.
-Você acabou com eles!- Kazuma falou – Fiquei impressionado!
-Muito obrigado, pessoal... – ele falava meio sem jeito, enquanto trocava as vestes.
"Naquela hora... Arima estava muito preocupado comigo..." , Miyazawa pensava, Rika estava a seu lado ajudando a arrumar uma costura do vestido.
"Acho que fui muito dura com ele... Talvez, se conversássemos sobre isso depois que acabasse..."
A garota olhou para o Arima, que conversava com Kazuma, Toonami e Asaba.
"No final das contas... eu fui a grande baka, a teimosa baka de sempre..."
-Miyazawa, tá na hora!!!!!- Maho falou e a garota despertou dos pensamentos.
-Tá pronto, Rika?- ela perguntou para a amiga.
-Sim...- Rika fez o arremate da linha – Pode ir.
Miyazawa foi mais uma vez para o palco assim que escutou a música tocar e Maho segurar o microfone e começar a falar:
{Música instrumental: Inuyasha OST 1 track 24: "Bojou - Longing"}
Três meses depois, a princesa Hana não conseguia mais parar de pensar na única pessoa que a tratava de modo especial. Não entendia seus sentimentos, e, dois dias antes de seu casamento com o prometido de seu pai, ela resolveu voltar mais uma vez até o local dos outros dois encontros. O dia estava muito ensolarado e os pássaros cantavam.
Miyazawa sentou-se em outra pedra, um pouco longe do rombo que tinha no chão causado pela invasão dos irmãos Shigami, e segurava um tipo de caderninho costurado antigo, simbolizando um livro daquela época.
-Este lugar deve trazer-lhe muitas lembranças pra voltares aqui mais uma vez...
-Eu... – a princesa levantou-se e começou a andar pelo lugar - Tens razão quando dizes isso... Este lugar realmente me traz muitas lembranças... Todas muito boas...
-Fico feliz em saber. Eu também tenho boas lembranças daqui.
-Verdade? E podes me contar quais são?- ela perguntou enquanto cheirava uma flor que tinha pegado.
-São todas tuas, princesa...- o camponês respondeu aproximando-se dela.
{Música instrumental: Inuyasha OST 1 track 32 : "Kanashimi no hate ni – End of sadness"}
-Eu tenho que ser sincero com minha princesa... Eu simplesmente não consigo esquecê-la... – ele a encarava e ela se mostrava nervosa.
-Mas... mas.. Eu apenas o vi três vezes, apenas três vezes!
-Mas isso não impediu de ter meus sentimentos por ti, e eu devo dizer que da primeira vez que a vi até esta terceira, minha princesa ficou centenas de vezes mais linda.
-Tens certeza deles? – Ela perguntou, extremamente indecisa.
-Todos eles são verdadeiros.
-Muito bom, muito bom...- Aya continuava falando para si mesma. Estava nervosa demais para falar com outras pessoas, parecia mais satisfeita em falar consigo mesma. Ela nem mesmo percebeu quando retirou um cigarro do maço e acendeu.
-AYA, NÃO FUME AQUI!- Asaba gritou, mas tarde demais. Os jatos de incêndio se ligaram automaticamente ao perceber a presença de fumaça no local apertado. Rika correu para proteger as roupas e os atores que ainda participariam correram para se esconder.
-Gomeeeeen!!!!!- Aya apagou o cigarro e correu para ajudar Rika a proteger as roupas.
-Kami... o palco está...- Maho nem teve coragem para completar. Todos se viraram e perceberam que havia um guincho de água ligado, juntamente com os outros, caindo diretamente sobre o casal que encenava, parecendo não perceber que aquilo não era um problema.
-A-A-A-A-A....- Aya estava novamente pálida e sem palavras para aquele momento.
-Eu não consigo entender o que eu sinto, Nobuhiro... Uma parte de mim ainda parece não entender.- ela falou enquanto ele se aproximava dela e a segurava pela cintura. Arima parecia muito nervoso em fazer aquilo, mas não queria desistir na hora. Miyazawa virou o rosto de lado e Arima a fez encará-lo.
-Quer que esclareça tuas dúvidas?
-E como podes fazer isso?- ela perguntou sem desviar o olhar.
Arima se aproximou de Miyazawa e fez com que ela arregalasse os olhos ao tocar no rosto dela e fazer com que os rostos de encontrassem para se beijarem.
*Na platéia...*
-Ué...- um senhor com ar importante falava para outro a seu lado – Eu me lembro que a narradora falou que era "um dia ensolarado"...
O homem a seu lado tossiu e comentou com um ar mais sério:
-Parece-nos que Sawada Aya cometeu uma gafe, senhor...
-Que pena... Isso vai pesar na Academia de Letras...
-Entendo, senhor... Só espero que ela compreenda.
*Nos bastidores...*
-Não estava chovendo, não estava chovendo!!!!- Aya exclamava para si.
-Aya, fique calma! E do que você tá falando?- Maho olhava preocupada, ora para o palco ora para Aya.
A escritora correu até a bolsa e tirou uma folha de papel e uma caneta. Escreveu rapidamente algumas coisas e entregou para a narradora para que lesse.
-O que é isso?
-Leia, leia, leia, leia, leia, leia...- ela falou irritada, fechando os olhos e repetindo aquilo como se fosse um mantra.
No momento em que se beijaram, os dois perceberam que estavam sendo abençoados com a chuva que caiu repentinamente sobre eles, percebendo assim que o amor que sentiam um pelo outro era verdadeiro.
*Platéia...*
-AH....- alguns na platéia pareciam ter se convencido sobre o porquê de estar chovendo.
-IIIIEEEEEEEEE!!!!!!!!!- o senhor Miyazawa estava com suas habituais crises de histeria – Ele está beijando a minha filha!!!! Minha filha!!!! Ele está tocando nos lábios inocentes da minha Yukinooooo!!!!!! – ele falava para quem quisesse ouvir, colocando as mãos na cabeça como se quisesse arrancar os cabelos – IIIIIIIEEEEEEE!!!!!!!!!
-Pai, eles são namorados... Fazem isso o tempo todo!- Kano falou sem desviar os olhos da cena.
-É de língua, é de língua!- Tsukino falava sem tirar os olhos do beijo da irmã.
-Não posso permitir isso!!!! Vocês não podem ver, ou então alguém como aquele tal de Asaba vai tentar fazer isso com vocês!! Eu tenho que proteger minhas filhas e...
-CALA A BOCA, PAI!- Kano falou séria, ainda sem deixar de prestar atenção.
-O SENHOR TÁ ATRAPALHANDO QUEM QUER VER!- Tsukino falou no mesmo tom sério da irmã, tentando repreender o pai.
Envergonhado, o senhor Miyazawa não disse mais nada.
"Esse beijo do Arima... Tá mexendo tanto quanto os outros...", Miyazawa pensava, ainda de abios colados com o do rapaz. Quando viu que Arima iria beija-la, ela ficou nervosa, mas fez questão de aprofundar o beijo, o que deixou o rapaz surpreso e também muito feliz.
"Como sou idiota! Sempre idiota! Eu fingi não ver Arima sofrendo... tanto quanto eu..."
Assim que acabou a cena, ela pôde notar a expressão de surpresa dele, mas ele continuou sério para o papel.
-Minha princesa... Pudeste sentir que meus sentimentos são verdadeiros?
-Eu... Eu...- Miyazawa abraçou Arima, num abraço tão verdadeiro que ele quase esqueceu as falas – Eu percebi... eu o que sinto por ti também o é, e eu só o percebi agora!
-Princesa, eu...
Um carro puxado por Kazuma, vestido como um simples camponês, entra no palco que ainda sofria de uma pequena "chuva" fora de época. De dentro, uma voz soou:
-Princesa Hana, pareces estar mais íntima desse mero camponês do que de seu futuro marido!
-Meu senhor! – a princesa ficou assustada.
-Entre no carro, princesa! – ordenou o homem, saindo do carro. Toonami apareceu em trajes de luxo e suas fãs na platéia suspiraram
-É seu pai, princesa?- o camponês perguntou num sussurro.
-Sim...
-Como senhor destas terras e teu pai, eu ordeno-te que entre já para conversarmos!- Toonami falou em voz imperativa.
A princesa, que estava de mãos dadas com o camponês, soltou a mão dele e entrou no carro, lançando um último olhar para ele antes de partir.
As cortinas descem no momento em que o camponês estava sozinho no palco e com os olhares curiosos do público para saber o que iria acontecer.
***
NOTAS:
(1) – Este lema que Kazuma cita é o mesmo lema que Shishio Makoto usa para justificar seus atos e criar o Juppongatana, no anime/mangá Rurouni Kenshin.
(2) – Este nome vem de Watsuki Nobuhiro, criador de Rurouni Kenshin.
(3) – O "Zan Gan Ken" ( Espada destruidora da rocha) é um dos golpes mais usados por Motoko, no anime/ mangá Love Hina, de Akamatsu Ken.
***
Olá!!!!
Há- há- há...(Shampoo-chan rindo sem graça). Parece que desta vez eu me superei, né? Um mês para atualizar isso, é mole? Non sei como vocês agüentam!
Well, a peça começou! O que vocês acharam? Deu um pouco de trabalho para imaginar as situações engraçadas e tal, mas espero que tenham ficado boas!
Uma coisa que nunca mais tinha feito era responder aos comentários! ^^" Bem, como tenho um tempinho, vamos lá!
*Miyazawa Yukino- Érika: Nossa, você acha que a Aya está sofrendo mais? Pobre Aya-chan... E neste capítulo ela nem sofreu, non? XD Espere para ler o próximo, mwamwamwa! Ah, que bom que tenha gostado do songfic! ^^ Você mereceu, omedetou!!! Ah, antes que eu esqueça... O CHICHIRI TAMBÉM É MEU! XD Kisu...
*Hotaru : Minha querida Pri!!!! Ai, que saudades das suas cartinhas!!! ^^ Pena que non chega aqui, non sei qual o problema... Gostei muito do seu comentário, fiquei honrada! ^////^" Se isto fizer você se sentir melhor, eu vou tentar mandar uma cartinha pra você este mês, tá? XD Mas é "tentar" mesmo! Só agora eu voltei a responder cartas e ainda estou no bloco do mês de setembro! XD Cruzes! Ainda falta muito.. Beijos!
*Xianya: Nossa, leitora nova em Karekano! Que bom que você gostou!!! E obrigada pelos elogios! Céus... pelo jeito que você daqueles homens... Será que tenho mais uma rival? NOOOOO!!!! Bem, podemos dividi-los, né? XD Apareça por aqui mais vezes e mil beijinhos procê!
*Lan: Aqui tem a primeira parte da peça! Nossa, você é mais uma que non queria que a fic acabasse, é?E que bom que gostou da songfic! Voce deu umas idéias muito legais e que me ajudaram, se non fosse sua ajuda... XD Continue lendo! Beijos.
*LP Vany-chan: Kya!! Você também gosta do senhor Miyazawa? Eu o adoro também! ^^ E você gostou deste capítulo? Espero que sim! Eu realmente demorei, foi mal... Ah, eu passei no seu site! Eu achei demais aquela matéria do terceiro filme de Inuyasha! *-* Eu quero ver, eu quero ver!!!!! Beijos pra você!
Gente, agora farei campanha... Que tal se mais pessoas escreverem fanfics de Karekano em português? Tanta gente que lê, mas só eu (por enquanto) que posta... Terá mais fics de Karekano – se depender de mim, mas eu gostaria que isso aqui fosse cheio de fics... Eto... "Vamu" lá? XD
Agradecimentos a Naru-dono, uma pessoa que sofre de insanidade tanto quanto a Aya-chan (desde quando eu tenho insanidade?!? o.O) e que me deu sugestões do que poderia acontecer na peça. Kisu Naru-dono e!
Até a próxima!
Shampoo-chan! =^.^=
