Cap.2
Onde tudo começa !

Enfim o garoto estava sozinho, o som do mar batia em seus ouvidos crianças turistas brincando na areia, o vento leve e ligeiramente grudento por causa da quantidade de sal no ar tocava em sua pele.
Sua pele lógico já acostuma, Beto senta na praia coloca sua mala de lado e fica olhando o mar com seus olhos verdes, que combinavam com seu cabelo castanho, um suspiro, um arrependimento mas acima de tudo, uma determinação, iria agora começar uma vida nova, e mostraria para seus pais que ele tinha futuro.
O sol se pondo Beto teve que pensar rápido e foi para um barzinho local onde todos os jovens de Slateport iam, era bem amigo do dono do bar ele iria lhe dar conselhos:
E aí garotinho !
Garotinho ? Se toca Sergio to com 15 anos, já pode me chamar pelo nome o mane !
Sergio o dono do bar deu uma risada não de desdenho, mas de surpresa pela maneira que foi dita a resposta.
Brigou com seus velhos de novo não é brow ?
Sim, mas desta vez vou sair de casa
Ora moleque larga a mão de ser cabeça dura, eu sai de casa e virei dono de bar ? quer ser isto ?
Como você ?? nem em sonho Sergio, ta certo que você da uns pegas nas turistas não seria tão mal !
Opa calma lá, não fale meu segredos para todos em slateport !
Sergio meu, todo mundo já sabe disso !
Ih só é neh ?
É – Completando a frase Beto solta outra risada.
Mas o que você vai querer cara ! Emprego ta difícil aqui irmãozinho.
Não, queria um lugar para morar cara, num da para dividir o quarto com você ? Daí depois me arranjo em qualquer lugar aí !
Ih irmão tu parece uma mar de ressaca cara, ta so batendo mas não serve pra nada!
Sergio não entendi o que você quis falar mas, acho que não dá mesmo não é ?
Aí brow seu pai me ligou e pediu pra te dar um empréstimo ! Daí eles me pagam .
E você disse não certo ? Alias meu pai me queria tanto fora de casa...
Ai brow seja como o mar pega tudo que tem de bom e depois cospe as coisas ruins de fora, aceita a grana ou volta pra casa cara.
Ta eu pego, se parece minha família o cara chato !
Vai browzinho não fica bravo comigo não só quero ajudar aí ! Meu curte um barato no centro pokemon que lá você acha moradia !
Valeu Sergio, vou pra lá mesmo quem sabe não pego meu primeiro pokemon !
Falow mar em ressaca se cuida brow !
Falow Sergio e melhora suas falas porque é fogo entender o q você quer falar !
Só brow !
Com o dinheiro em mão Beto pelo menos tinha um começo, e um bom começo,
Beto foi para o centro pokemon chegando lá falou com a enfermeira que queria um quarto, no começo foi complicado pois ela falava que só quem era treinador podia entrar mas não pode dizer não quando Beto falou que ele era treinador apenas não tinha seu primeiro pokemon.
A enfermeira o levou para o quarto, falou que naquela noite como estava lotado o centro pois os turistas estavam a todo vapor, ele iria ter que dividir um beliche com um outro companheiro de quarto.
Na mente de Beto tudo estava bem, tinha uma cama, comida ia ser pronta, até que sua vida de treinador não era difícil, mas quando veio seu primeiro desafio, pegar um pokemon, como era burro estava esquecendo que tinha que ter um pokemon, pois não teria acesso livre a outro centro sem um pokemon lógico, bem o deck de Betu estava lá, não era muito bom de cards, mas vamos ver que ele poderia fazer acabara de ter uma idéia.
Desceu um andar abaixo do centro pokemon lá como imaginava ficava o salão de jantas e vários treinadores lá conversando algum se desafiando, outros discutindo a ponto de ter brigas, até agora não tinha ninguém que parecia gostar de cards, a idéia de Beto era trocar seus cards por um pokemon ou mesmo disputar com outro treinador valendo um pokemon.
Bem o jantar foi anunciado, todos pegaram um prato e suas bandejas e foram retirar a comida, logicamente a comida típica de slateport, até que a comida era boa, foi quando a saudade bateu, lembrou da comida de sua mãe o cheiro de casa a saudade que tinha de lá, não queria assumir mas estava morrendo de vontade de voltar.
Não o que ele estava pensando, seu pai falou que ele tinha que aprender com a vida e assim tinha que ser, terminou de comer, engoliu as lagrimas mais uma vez, lavou as mãos e quando voltou do banheiro viu um garoto xingar um pokemon: (continua)