Capítulo 4
Palácio Real Hikaru
- Senhores, tenho más notícias! A rainha Nakuru declarou guerra total contra o nosso pequeno reino, e como sabem, não temos como ir contra a força daquela rainha... – Treize falava em um tom de voz preocupado deixando a entender que provavelmente dessa vez não teriam como evitar a guerra, que ameaçava a começar há mais de dez anos. Estava agora reunido com alguns superiores de seus exércitos e mais alguns influentes fazendeiros do reino.
- Não entendo por que ela resolveu atacar justo agora?! – disse Justin, o jovem capitão dos exércitos do reino de Hikaru, inconformado com as péssimas notícias.
- Também concordo com o capitão, majestade! Não podemos negar que isso é realmente estranho, depois de mais de dez anos, ela resolve atacar-nos? E ainda por cima, não somos grande ameaça a ela, se é que somos, afinal, somos um reino pequeno... – um dos fazendeiros disse, mas é interrompido pelo próprio Rei que já estava alterado.
- O problema que aquela louca tem conosco não é de algum dia ou de alguma forma chegarmos a ser uma ameaça a ela, e sim que estamos no caminho de sua ambição, ou se esqueceram que ela quer é dominar o mundo e não só o reino de Sank! – sua voz de preocupada foi para furiosa – Eu não admito, de forma alguma, que vocês achem que somos inferiores a ela, entenderam?!
- Sim, majestade! – responderam todos em coro.
Nesse momento, Duo chega à sala do trono, onde estava acontecendo a reunião.
- Pai, o senhor me chamou? – diz com a voz baixa ao ver quem estava na sala, não queria chamar a atenção dele, não mesmo.
- Meu filho, depois conversamos, agora vá para seu quarto e descanse. Sei que ficou fora o dia inteiro, deve estar cansado, não? – fala Treize num tom de voz carinhoso, não queria assustar o filho.
- Ok, pai! Com licença. – disse já se retirando da sala e fechando a porta atrás de si com um baque seco. – Ufa! – solta um suspiro de alívio e vai em direção ao seu quarto.
~~~~
- Ah, que saco! Por que não consigo parar de pensar naquele garoto! – Duo estava revoltado, não conseguia dormir, pois toda vez que fechava os olhos, podia ver claramente a imagem de um outro garoto, Heero... – Ah, e tem um nome tão bonito, mas não sei aonde já ouvi esse nome antes... Droga, e o pai nem passou aqui! Aposto que se esqueceu! – riu diante de tal pensamento, seu pai não costumava esquecer as coisas tão facilmente, provavelmente ainda estava naquela reunião. – Melhor pra mim! Pelo menos aquele cara não fica aqui me torrando a paciência... – calou-se de repente, pois jurara que tinha ouvido passos atrás da porta, hn, que coisa, falara para não deixarem ninguém passar pelo corredor, queria ficar sozinho.
Levantou-se da enorme cama de casal que tinha em seu quarto e foi em direção a porta de madeira, no exato momento em que encostava na pesada maçaneta, a mesma se mexe e a porta se abre, revelando uma figura...
~~~~
- VAMOS RÁPIDO! PROCUREM PELO FUGITIVO! – por todo palácio se ouvia as ordens do capitão – ACHEM-NO O MAIS DEPRESSA POSSÍVEL, ELE PODE SER PERIGOSO!
O Palácio estava uma verdadeira bagunça, há algumas horas atrás, um pouco depois da reunião ter acabado, um dos soldados venho correndo avisar que a "Casa de Luz" tinha sido invadida por estranhos e que estes ainda estavam lá, imediatamente Treize e mais alguns soldados foram até lá, só para descobrir que tudo era verdade, realmente seu lugar sagrado havia sido invadido. Sem pensar muito, já que estava cego pelo ódio, mandou prender os invasores, o único problema foi quando chegaram ao castelo, quando já estavam chegando na masmorra, um dos prisioneiros conseguiu, de alguma maneira ainda desconhecida pelos soldados, fugir, causando o pânico geral.
~~~~
- Você? O que está fazendo aqui? – Duo pergunta assustado, de todas as pessoas que esperava, com certeza, ele era a última.
- Duo? O que você está fazendo aqui? – ah, aquela voz, grave, profunda, Duo adoraria poder ouvi-la o tempo inteiro e sempre lhe chamando, pedindo-lhe por beijos e carinhos, e... O que estava pensando? Nem podia dizer que o conhecia, afinal só haviam trocado umas palavras há algumas horas atrás, e já ficava com esse tipo de pensamento.
- Eu? Meu pai é o Rei, onde mais eu deveria estar?
- Ah, bem... – respondeu sem graça.
Duo sorriu ao ver que tinha conseguido deixar o outro desconcertado, mas ainda tinha de saber o que estava acontecendo por ali, assim que a porta tinha sido aberta, percebera que tinha algo errado, o palácio estava muito barulhento.
- Você tem que me ajudar! – disse Heero, havia conseguido fugir como por milagre, e agora outro havia se realizado, sabia que podia contar com o outro, então não fora à toa que seguiu justo praquele lado do palácio. – Eles estão atrás de mim, e eu juro, não fiz nada!
- Ei, ei, ei, acalme-se! Me explica direito o que está acontecendo!
- Eu explico, mas primeiro você tem que me tirar daqui! – no exato momento que Heero terminou de falar, atrás dele, encostadas na porta, aparecem Sally e Lady Une:
- Ora, ora, então é aqui que você está? Por favor, príncipe, afaste-se dele, pode ser perigoso.
Em Luminuswood
- Trowa? Você está aqui? – chama o loirinho, entrando na casa de árvore onde Trowa, Catherine e o pai deles moravam, foi até Luminuswood para avisá- lo de que iria viajar, afinal, não poderia deixá-lo preocupado. – Trowa? Mas que droga será que ele saiu? Mas está tão cedo p...
Fora interrompido por um som agudo, como se fosse de uma sirene de incêndio, avisando de que a Floresta Proibida estava sendo invadida.
- Mas o que está acontecendo por aqui?? – Quatre sai correndo e desce para o solo da floresta,e assim como ele, os moradores da floresta.
'... É! Eu ouvi! Parece que um monstro pulou a cerca[1] norte e está vindo pra cá...' Quatre só ficava ouvindo os cochichos sobre a provável invasão "Monstro? Ah, mas isso está muito estranho..", '... eu fiquei sabendo que era um dragão e que carregava filhotes com ele! E que seria provavelmente por isso a invasão...' Quatre nesse momento tem mais uma visão: um dragão de olhos negros e... mas o que era aquilo? Um arqueiro? Não saberia dizer, mas ambos lutavam contra alguma outra coisa... e... vozes?
Alguém esbarrou em Quatre e por isso tinha acabado por despertar, que coisa mais estranha! Nunca tivera uma visão desse tipo antes! Eram só... só algumas coisas sobre o passado ou falar com pessoas já falecidas, mas essa... tinha sido muito diferente, parecia que era alguma passagem do futuro, nunca tivera alguma premonição antes...
Na cerca norte
- Vamos! Temos que conseguir chegar em Luminuswood antes do anoitecer. – diz Wufei para os pequenos que o acompanhavam, a viagem até ali havia sido fácil e rápida, graças aos deuses, uma viajante ofereceu-lhes carona até os limites da Floresta. Mas, não tiveram tanta sorte assim na hora de atravessar o portão para dentro da Floresta, por isso resolveu pula a cerca, o único problema foi que na hora de pular pro lado de dentro, não contava com a possibilidade de um dos guardas está passando por ali... agora graças a isso, estavam sendo perseguidos e tinha medo de serem pegos.
- Não se preocupe, vocês com toda a certeza estarão lá antes do que imaginam.
Wufei estancou no lugar na mesma hora, porcaria, tinham achado eles! E agora o que faria, não se preocupava com a própria vida, mas sim, com as das crianças, elas sim eram sua preocupação.
- Quem está aí? – ele ouve passos atrás de si e vira, um rapaz de estatura alta caminhava tranqüilamente até eles. – Quem é você?
- Acho que a pergunta certa seria quem é você. – disse calmamente parando um pouco à frente das crianças de Wufei. – Mas não precisa responder agora. Creio que vocês estavam querendo chegar em Luminuswood, não é? – o garoto de olhos negros acena positivamente com a cabeça. – Então venha comigo. – diz pondo-se a caminhar.
Wufei estava estático, não sabia o que fazer, se seguia ou não o rapaz de olhos verdes, decidiu-se por segui-lo, não tinha nada a perder e ele ia levá-lo para Luminuswood, de alguma forma sabia que ele não estava mentindo.
~~~~
Wufei, Molly, Solo e Ken olhavam bobos para as casas, todas nos topos das árvores, e tudo era tão iluminado, havia tanta luz ali, que seus olhos ardiam, já que estavam até agora dentro do mato, onde não havia, basicamente, luz nenhuma. Wufei e as crianças foram levados até a presença do prefeito da cidade, o pai de Trowa.
~~~~
Quatre já estava começando a ficar desesperado, não tinha noticias e ainda não sabia o que realmente havia acontecido, e as visões que não paravam de ir e vir toda hora, a cada segundo, sempre a mesma, estava começando a deixá-lo louco, queria poder gritar e mandar parar, mas não adiantava em nada. Quando estava pra entrar em desespero total, Trowa, Cath e mais um rapaz moreno de olhos negros, entraram na casa, sendo acompanhados por três pequenas crianças. O loirinho suspira de alivio, pelo menos sabia que nada de ruim havia acontecido a seus amigos, mas quem eram o outro rapaz, e aquelas crianças?
- Sei o que deve estar pensando, e querendo perguntar, mas não dá pra deixar pra depois? Esses pequenos aí estão com fome. – disse Trowa sentando numa grande e confortável poltrona que havia na sala de estar[2] e praticamente deitando-se na mesma.
- Tá, claro! – responde o pequeno mago, indo em direção a cozinha onde estavam Cath e os visitantes. – Ah, me desculpe, meu nome é Quatre Winner e o seus? – perguntou sorrindo para os estranhos.
- Olá, senhor Quatre, eu sou Molly.– apresentou-se a menininha e logo depois, apontou para os gêmeos. – E esses são Solo e Ken, e esse é o tio...
- Wufei. - disse o chinês, cortando a menina.
- Muito prazer! – disse Quatre. - Oi Cath! Quer ajuda?
- Quero sim, Q! Dá pra pegar as panelas ali embaixo, enquanto eu pego os ingredientes. – Cath respondeu, enquanto mexia nas portas e gavetas da cozinha, pegando os ingredientes de que precisava. Logo depois olhou para as crianças e para Wufei. Disse, num tom de brincadeira. – Agora, todos vocês para fora da minha cozinha, quero fazer uma surpresa, então preciso de que saiam daqui. – mal tinha terminado de falar, já tinha empurrado a todos para fora, exceto por Quatre. Os dois sorrindo puseram-se a fazer o almoço, enquanto da sala já ouviam as vozes infantis brincando e rindo.
Continua....
Notas:
[1] Essa cerca é uma cerca-viva que pode se mexer e tem alguns feitiços protetores, mas elas só afastam as pessoas e/ou coisas ruins, não faz nada contra pessoas de coração puro!
[2] Essas casas são bastante espaçosas. Material completo!
Palácio Real Hikaru
- Senhores, tenho más notícias! A rainha Nakuru declarou guerra total contra o nosso pequeno reino, e como sabem, não temos como ir contra a força daquela rainha... – Treize falava em um tom de voz preocupado deixando a entender que provavelmente dessa vez não teriam como evitar a guerra, que ameaçava a começar há mais de dez anos. Estava agora reunido com alguns superiores de seus exércitos e mais alguns influentes fazendeiros do reino.
- Não entendo por que ela resolveu atacar justo agora?! – disse Justin, o jovem capitão dos exércitos do reino de Hikaru, inconformado com as péssimas notícias.
- Também concordo com o capitão, majestade! Não podemos negar que isso é realmente estranho, depois de mais de dez anos, ela resolve atacar-nos? E ainda por cima, não somos grande ameaça a ela, se é que somos, afinal, somos um reino pequeno... – um dos fazendeiros disse, mas é interrompido pelo próprio Rei que já estava alterado.
- O problema que aquela louca tem conosco não é de algum dia ou de alguma forma chegarmos a ser uma ameaça a ela, e sim que estamos no caminho de sua ambição, ou se esqueceram que ela quer é dominar o mundo e não só o reino de Sank! – sua voz de preocupada foi para furiosa – Eu não admito, de forma alguma, que vocês achem que somos inferiores a ela, entenderam?!
- Sim, majestade! – responderam todos em coro.
Nesse momento, Duo chega à sala do trono, onde estava acontecendo a reunião.
- Pai, o senhor me chamou? – diz com a voz baixa ao ver quem estava na sala, não queria chamar a atenção dele, não mesmo.
- Meu filho, depois conversamos, agora vá para seu quarto e descanse. Sei que ficou fora o dia inteiro, deve estar cansado, não? – fala Treize num tom de voz carinhoso, não queria assustar o filho.
- Ok, pai! Com licença. – disse já se retirando da sala e fechando a porta atrás de si com um baque seco. – Ufa! – solta um suspiro de alívio e vai em direção ao seu quarto.
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- Ah, que saco! Por que não consigo parar de pensar naquele garoto! – Duo estava revoltado, não conseguia dormir, pois toda vez que fechava os olhos, podia ver claramente a imagem de um outro garoto, Heero... – Ah, e tem um nome tão bonito, mas não sei aonde já ouvi esse nome antes... Droga, e o pai nem passou aqui! Aposto que se esqueceu! – riu diante de tal pensamento, seu pai não costumava esquecer as coisas tão facilmente, provavelmente ainda estava naquela reunião. – Melhor pra mim! Pelo menos aquele cara não fica aqui me torrando a paciência... – calou-se de repente, pois jurara que tinha ouvido passos atrás da porta, hn, que coisa, falara para não deixarem ninguém passar pelo corredor, queria ficar sozinho.
Levantou-se da enorme cama de casal que tinha em seu quarto e foi em direção a porta de madeira, no exato momento em que encostava na pesada maçaneta, a mesma se mexe e a porta se abre, revelando uma figura...
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- VAMOS RÁPIDO! PROCUREM PELO FUGITIVO! – por todo palácio se ouvia as ordens do capitão – ACHEM-NO O MAIS DEPRESSA POSSÍVEL, ELE PODE SER PERIGOSO!
O Palácio estava uma verdadeira bagunça, há algumas horas atrás, um pouco depois da reunião ter acabado, um dos soldados venho correndo avisar que a "Casa de Luz" tinha sido invadida por estranhos e que estes ainda estavam lá, imediatamente Treize e mais alguns soldados foram até lá, só para descobrir que tudo era verdade, realmente seu lugar sagrado havia sido invadido. Sem pensar muito, já que estava cego pelo ódio, mandou prender os invasores, o único problema foi quando chegaram ao castelo, quando já estavam chegando na masmorra, um dos prisioneiros conseguiu, de alguma maneira ainda desconhecida pelos soldados, fugir, causando o pânico geral.
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- Você? O que está fazendo aqui? – Duo pergunta assustado, de todas as pessoas que esperava, com certeza, ele era a última.
- Duo? O que você está fazendo aqui? – ah, aquela voz, grave, profunda, Duo adoraria poder ouvi-la o tempo inteiro e sempre lhe chamando, pedindo-lhe por beijos e carinhos, e... O que estava pensando? Nem podia dizer que o conhecia, afinal só haviam trocado umas palavras há algumas horas atrás, e já ficava com esse tipo de pensamento.
- Eu? Meu pai é o Rei, onde mais eu deveria estar?
- Ah, bem... – respondeu sem graça.
Duo sorriu ao ver que tinha conseguido deixar o outro desconcertado, mas ainda tinha de saber o que estava acontecendo por ali, assim que a porta tinha sido aberta, percebera que tinha algo errado, o palácio estava muito barulhento.
- Você tem que me ajudar! – disse Heero, havia conseguido fugir como por milagre, e agora outro havia se realizado, sabia que podia contar com o outro, então não fora à toa que seguiu justo praquele lado do palácio. – Eles estão atrás de mim, e eu juro, não fiz nada!
- Ei, ei, ei, acalme-se! Me explica direito o que está acontecendo!
- Eu explico, mas primeiro você tem que me tirar daqui! – no exato momento que Heero terminou de falar, atrás dele, encostadas na porta, aparecem Sally e Lady Une:
- Ora, ora, então é aqui que você está? Por favor, príncipe, afaste-se dele, pode ser perigoso.
Em Luminuswood
- Trowa? Você está aqui? – chama o loirinho, entrando na casa de árvore onde Trowa, Catherine e o pai deles moravam, foi até Luminuswood para avisá- lo de que iria viajar, afinal, não poderia deixá-lo preocupado. – Trowa? Mas que droga será que ele saiu? Mas está tão cedo p...
Fora interrompido por um som agudo, como se fosse de uma sirene de incêndio, avisando de que a Floresta Proibida estava sendo invadida.
- Mas o que está acontecendo por aqui?? – Quatre sai correndo e desce para o solo da floresta,e assim como ele, os moradores da floresta.
'... É! Eu ouvi! Parece que um monstro pulou a cerca[1] norte e está vindo pra cá...' Quatre só ficava ouvindo os cochichos sobre a provável invasão "Monstro? Ah, mas isso está muito estranho..", '... eu fiquei sabendo que era um dragão e que carregava filhotes com ele! E que seria provavelmente por isso a invasão...' Quatre nesse momento tem mais uma visão: um dragão de olhos negros e... mas o que era aquilo? Um arqueiro? Não saberia dizer, mas ambos lutavam contra alguma outra coisa... e... vozes?
Alguém esbarrou em Quatre e por isso tinha acabado por despertar, que coisa mais estranha! Nunca tivera uma visão desse tipo antes! Eram só... só algumas coisas sobre o passado ou falar com pessoas já falecidas, mas essa... tinha sido muito diferente, parecia que era alguma passagem do futuro, nunca tivera alguma premonição antes...
Na cerca norte
- Vamos! Temos que conseguir chegar em Luminuswood antes do anoitecer. – diz Wufei para os pequenos que o acompanhavam, a viagem até ali havia sido fácil e rápida, graças aos deuses, uma viajante ofereceu-lhes carona até os limites da Floresta. Mas, não tiveram tanta sorte assim na hora de atravessar o portão para dentro da Floresta, por isso resolveu pula a cerca, o único problema foi que na hora de pular pro lado de dentro, não contava com a possibilidade de um dos guardas está passando por ali... agora graças a isso, estavam sendo perseguidos e tinha medo de serem pegos.
- Não se preocupe, vocês com toda a certeza estarão lá antes do que imaginam.
Wufei estancou no lugar na mesma hora, porcaria, tinham achado eles! E agora o que faria, não se preocupava com a própria vida, mas sim, com as das crianças, elas sim eram sua preocupação.
- Quem está aí? – ele ouve passos atrás de si e vira, um rapaz de estatura alta caminhava tranqüilamente até eles. – Quem é você?
- Acho que a pergunta certa seria quem é você. – disse calmamente parando um pouco à frente das crianças de Wufei. – Mas não precisa responder agora. Creio que vocês estavam querendo chegar em Luminuswood, não é? – o garoto de olhos negros acena positivamente com a cabeça. – Então venha comigo. – diz pondo-se a caminhar.
Wufei estava estático, não sabia o que fazer, se seguia ou não o rapaz de olhos verdes, decidiu-se por segui-lo, não tinha nada a perder e ele ia levá-lo para Luminuswood, de alguma forma sabia que ele não estava mentindo.
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Wufei, Molly, Solo e Ken olhavam bobos para as casas, todas nos topos das árvores, e tudo era tão iluminado, havia tanta luz ali, que seus olhos ardiam, já que estavam até agora dentro do mato, onde não havia, basicamente, luz nenhuma. Wufei e as crianças foram levados até a presença do prefeito da cidade, o pai de Trowa.
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Quatre já estava começando a ficar desesperado, não tinha noticias e ainda não sabia o que realmente havia acontecido, e as visões que não paravam de ir e vir toda hora, a cada segundo, sempre a mesma, estava começando a deixá-lo louco, queria poder gritar e mandar parar, mas não adiantava em nada. Quando estava pra entrar em desespero total, Trowa, Cath e mais um rapaz moreno de olhos negros, entraram na casa, sendo acompanhados por três pequenas crianças. O loirinho suspira de alivio, pelo menos sabia que nada de ruim havia acontecido a seus amigos, mas quem eram o outro rapaz, e aquelas crianças?
- Sei o que deve estar pensando, e querendo perguntar, mas não dá pra deixar pra depois? Esses pequenos aí estão com fome. – disse Trowa sentando numa grande e confortável poltrona que havia na sala de estar[2] e praticamente deitando-se na mesma.
- Tá, claro! – responde o pequeno mago, indo em direção a cozinha onde estavam Cath e os visitantes. – Ah, me desculpe, meu nome é Quatre Winner e o seus? – perguntou sorrindo para os estranhos.
- Olá, senhor Quatre, eu sou Molly.– apresentou-se a menininha e logo depois, apontou para os gêmeos. – E esses são Solo e Ken, e esse é o tio...
- Wufei. - disse o chinês, cortando a menina.
- Muito prazer! – disse Quatre. - Oi Cath! Quer ajuda?
- Quero sim, Q! Dá pra pegar as panelas ali embaixo, enquanto eu pego os ingredientes. – Cath respondeu, enquanto mexia nas portas e gavetas da cozinha, pegando os ingredientes de que precisava. Logo depois olhou para as crianças e para Wufei. Disse, num tom de brincadeira. – Agora, todos vocês para fora da minha cozinha, quero fazer uma surpresa, então preciso de que saiam daqui. – mal tinha terminado de falar, já tinha empurrado a todos para fora, exceto por Quatre. Os dois sorrindo puseram-se a fazer o almoço, enquanto da sala já ouviam as vozes infantis brincando e rindo.
Continua....
Notas:
[1] Essa cerca é uma cerca-viva que pode se mexer e tem alguns feitiços protetores, mas elas só afastam as pessoas e/ou coisas ruins, não faz nada contra pessoas de coração puro!
[2] Essas casas são bastante espaçosas. Material completo!