Um caso complicado de se resolver
Sakura quis ir um pouco para o jardim quando o jantar acabou, Shaoran não a deixaria sozinha, então os dois foram.
Pararam exatamente onde Chiba a agrediu, Sakura olhava tudo com calma, observando cada detalhe.
- Tem algo errado, Sakura?
- Eu ainda não sei como Chiba entrou... Nada se encaixa.
- Sakura... A gente descobre isso quando o prendermos.
- Não sei, Shaoran. Algo nessa história está muito mal contado.
- Posso perguntar uma coisa? Como é que você convenceu meu pai a dar a festa?
- Ele me disse que tinha que fazer a reunião do clã, eu precisava de uma desculpa para uma festa... Conversei com ele e ele concordou. E já que a maioria do clã já sabe de tudo, não irão se abalar tanto se algo acontecer.
- Eles sabem sobre você, mas não do plano.
- Eu sei, Shaoran. Não se preocupe, tudo vai dar certo.
- Eu acredito em você. Vamos para o quarto? Estou cansado...
- Pode ir, eu já vou. Mais uns cinco minutos.
- Não quero te deixar aqui sozinha...
- Pode ir, não vai acontecer nada comigo, ele não entraria sem ter certeza que eu sairia da mansão.
- Tem certeza?
- Absoluta.
- Então tá bem. – ele a beijou rapidamente e entrou.
- É impossível... Ele veio da mesma direção de Masayuki, mas como os dois não se cruzaram? Chiba não o deixaria passar, seria um trunfo se chegasse com ele ameaçado... – Sakura murmurava para si mesma, analisando cada ponto do local. – E mesmo se deixasse, Masayuki não é distraído a ponto de não notá-lo... – ela andou pelo caminho que Masayuki viera. Olhou algo na raiz de uma árvore e riu. – Mas tinha que ser mesmo...
Chegou no quarto e o viu adormecido. Sorriu e colocou um pijama, se deitando ao lado dele em seguida. Ele estava deitado de barriga para cima, o que dava a ela uma visão maravilhosa do perfil perfeito de seu lobo. Ficou admirando-o por alguns instantes, sorrindo por tê-lo ao seu lado, se aproximou dele, encostando levemente a cabeça no ombro dele e fechando os olhos para dormir.
Shaoran fingiu estar dormindo. Ouviu quando Sakura entrou no quarto, quando trocou de roupa e sentiu quando ela deitou-se ao lado. Ela não se movia, esperou um pouco para se certificar que ela dormira, apesar de esperar que ela o tocasse ou algo do gênero, quando sentiu encostar-se ao seu ombro. Abraçou-a abrindo os olhos e a vendo fazer o mesmo.
- Eu te acordei?
- Não, eu estava esperando você entrar mesmo. – ele a puxou mais para perto e lhe beijou a fronte. – O que você tem? Apesar de ter conversado durante o jantar, está muito quieta...
- Nada, não se preocupe. Quando tudo isso acabar, tudo vai voltar ao normal.
- Minha vida não é normal desde que te conheci. – os dois riram.
- Shaoran... – ela se aproximou mais ainda, enterrando a cabeça no peito dele. – Preciso de você... Mais que nunca para conseguir passar por tudo isso, você sabe, não é?
- Claro que sei... Eu estou aqui, Sakura, e vou estar sempre que precisar, eu juro. – a abraçou mais firmemente ainda, sentindo seu coração aflito: detestava ver Sakura daquele jeito. – Sakura, porque esse medo todo agora? Tudo vai dar certo, não se preocupe.
- Às vezes… me pego pensando no que aconteceria se algo saísse do plano... Se Chiba superar minhas expectativas? O que faremos?
- Se ele te quer tanto assim, não ousaria te machucar.
- Não hesitou da última vez.
- Não se preocupe, Sakura. Temos tudo planejado, vai dar certo.
- Tem razão... Eu acho que me preocupo demais.
- Exatamente. Agora dorme, Sakura. Vai ver como amanhã vai estar se sentindo bem melhor.
- Tudo bem. – ela se aconchegou melhor perto dele, fechando os olhos.
- Ei... – ele levantou o rosto dela e a olhou nos olhos. – Não mereço nem um 'Boa noite' decente?
- Claro que merece. – ela sorriu, fechando novamente os olhos, sentindo seu corpo ser puxado para cima do dele, e a respiração dele cada vez mais próxima. Logo, seus lábios foram capturados em uma carícia gentil, que foi se aprofundando e se tornando mais provocante conforme se envolviam mais nos braços do outro.
- Ah, Sakura... – Shaoran suspirava entre beijos enquanto acariciava todo o corpo dela, sentindo cada curva se encaixar aos seus músculos e as mãos delicadas acariciando seu peito, tórax e ombros. – Você não imagina… o quão importante… é pra mim… – murmura enquanto beijava o pescoço e o ombro da garota, depois de trocar de posição.
- Sou eu quem deveria estar dizendo isso... – disse, ofegante, sentindo seu corpo tremer aos toques dele.
- Não, sou eu... – ele continuou a beijá-la, tirando a camisa do pijama dela.
- Ah, Shaoran... – Sakura suspirava e gemia enquanto ele beijava sua cintura e seios.
- Você sabe… que faço tudo… para te deixar feliz... – ele parou de beijar o corpo e capturou os lábios de mel de sua flor.
Sakura estava deitada sobre o peito nu de Shaoran, ouvindo o coração dele voltar ao normal, assim como sentia o seu. Shaoran afagava seus cabelos e corria a outra mão por suas costas suavemente. Como ele era incrível, a fazia esquecer do mundo inteiro, sentir que nada mais importa, somente as carícias e os olhos, que pareciam ver sua alma.
- Eu te amo... – disse, expressando ao mínimo o que sentia por ele.
- Eu também te amo, Sakura. Mais do que imaginei um dia poder amar alguém.
- Sabe que, para quem disse que estava cansado, você me pareceu até disposto demais...
- É, talvez... Mas agora eu estou quebrado. Vamos dormir, sim?
- Claro, também estou cansada.
Os dois adormeceram logo, mas Sakura acordou cedo na manhã seguinte. Olhou no relógio: cinco e meia da manhã. O sol não tinha nem nascido ainda, mas ela não tinha sono, não havia sequer um traço do cansaço que sentia na noite anterior.
Levantou-se sem acordar seu amado, que estava dormindo profundamente, colocou uma roupa e saiu do quarto, vendo pela janela do corredor o sol começando a nascer no horizonte. Viu Aoshi sair de seu quarto, que era no mesmo corredor.
- Bom dia, Sakura. Caiu da cama?
- Não... Acordei cedo e não estava com sono. Preferi sair do quarto a acordar Shaoran. E você?
- Sempre acordo esse horário. Estava indo treinar.
- Nossa... – Sakura se espantou. – Então não vou te atrasar, bom treino. – ela sorriu.
- Obrigado, se quiser tomar café, as cozinheiras já estão na cozinha, está bem?
- Tudo bem, obrigada, mas não tenho fome agora.
- Tudo bem então. Até mais tarde. – ele se afastou.
Sakura foi para a varanda da sala, ficou olhando o sol nascer enquanto pensava em tudo.
Algumas horas depois, Shaoran começou a despertar e percebeu que Sakura não estava mais apoiada nele, como era de costume. Abriu os olhos e viu que ela não estava lá, assim como viu que ela já recolhera as roupas que eles haviam jogado no chão. Esticando a mão sentiu a cama fria, o que indicava que ela saíra dali a muito tempo. Olhou para o relógio e viu marcando quinze para as oito.
- Por que Sakura levantou tão cedo? – ele perguntou em voz alta, se levantando e colocando uma roupa, depois de lavar o rosto.
Saindo do quarto, ouviu vozes na sala de jantar. Foi até lá e encontrou Sayo, Aoshi, Fuutie, Fanrei, Shiefa e Sakura conversando tranqüilamente enquanto tomavam café.
- Bom dia, Lobinho! – Shiefa se levantou da mesa ao vê-lo entrar na sala.
- Vai começar, Shiefa? – reclamou Shaoran e todos riram.
- Tudo bem, Lobinho. Eu paro de te chamar de Lobinho. – brincou a irmã e todos, menos Shaoran, riram.
- Deixe-o, Shiefa. – pediu Sakura, se levantando e indo até ele. – Bom dia, meu amor.
- Bom dia. – a beijou.
- Ih, pronto... Começou. – Aoshi brincou, e todos riram, menos Sakura e Shaoran que ainda se beijavam.
- Não vai estragar esse bom dia nem se fizer o céu cair em cima de nós, Aoshi. – disse Shaoran, se acomodando em uma cadeira ao lado de Sakura enquanto a mesma se sentava.
- Pelo menos o humor melhorou. – comentou o rapaz. – Sabia que só eu no meio de tantas mulheres estava difícil, mas agora chegou o reforço. – todos riram.
A conversa se estendeu até todos terminarem de comer, então eles se separaram, cada um indo para seu canto. Sakura e Shaoran foram para a sacada.
- Por que você acordou tão cedo, Sakura?
- Não sei... Acordei cinco e meia e estava sem sono. Levantei para não arriscar a te acordar.
- Tão cedo?
- É... Aoshi estava indo treinar.
- E o que você fez nesse tempo todo?
- Nada... Fiquei olhando o sol nascer e logo Sayo e Fuutie acordaram.
- Ah tá... – ele suspirou. – Eu estava acabado... Nem se você ficasse iria me acordar. Talvez se ficasse eu dormia mais um pouco.
- Não sei... Mas você está bem, não está?
- Estou sim, iria ficar de manha mesmo.
- Então tá, Lobinho. – ele fez uma careta e ela riu. – Achei tão fofo o apelido.
- Sakura... Não gosto, vai... – ele fez cara de coitadinho.
- Tudo bem, me desculpe. – ela se aproximou dele e o abraçou pelo pescoço. – Mas isso não significa que você deixou de ser o meu Lobinho.
- Tudo bem... Eu deixo você me chamar assim, mas só quando estivermos sozinhos, porque se minhas irmãs descobrirem que deixei alguém me chamar assim e não elas, vão me encher demais.
- Tudo bem, vou tentar me conter. – ela balançou a cabeça, tirando uma mecha de cabelo que estava em seu rosto devido ao vento que balançava os cabelos dos dois para a direita.
- Deixa que eu faço isso. – ele colocou delicadamente as mechas rebeldes do cabelo dela para trás dos ombros com a mão direita, enquanto o braço esquerdo enlaçava a cintura dela firmemente. – Eu te amo, sabia?
- Eu sei, você me disse isso ontem. – ela sorriu. – Mas não canso de ouvir.
- Então tá. – ele aproximou seus lábios do ouvido dela. – Te amo… te amo… te amo... – sussurrava, fazendo arrepios percorrerem o corpo da garota. – Está bom assim?
- Ainda não me cansei.
- Ah é? – ele se afastou do ouvido dela e ficou a encarando nos olhos. – Será que gostaria mesmo de ver o que a deixaria cansada? – perguntou maliciosamente, beijando-a antes que pudesse pensar em uma resposta.
Emendavam um beijo no outro e, quando finalmente se separaram, Sakura se apoiou no peito dele, se sentindo protegida e Shaoran a abraçava firme, sentindo o perfume doce que ela emanava.
Os dois entraram novamente na mansão e foram assistir um pouco de TV. Passando os canais, Shaoran parou em um noticiário que mostrava a entrevista dos dois.
- O jovem Li pareceu estar muito mais humorado do que quando morava por aqui, pelo menos estava mais falante. Talvez a mudança de ambiente tenha ajudado, mas não poderíamos deixar passar um sorriso malicioso que ele abriu em uma das falas de sua namorada japonesa: "Uma agressão nunca é fácil de se superar, mas prefiro não recorrer à especialistas. Todos aqui na mansão me ajudaram muito a superar tudo isso". Essas palavras da jovem Kinomoto nos leva a pensar que tipo de ajuda Li deu a ela.
- Não acredito nisso! – Shaoran se indignou enquanto Sakura ria.
- Sinto muito, Shaoran, mas isso é culpa sua. – disse a garota, controlando o riso. – Quem mandou dar aquele sorriso?
- Foi instintivo, não pensei que fossem reparar em mim enquanto você falava.
- Agora é tarde, vamos ter que lidar com isso.
- Não tem jeito mesmo... Ai que inferno! – Sakura riu da careta dele.
- Fica calmo...
- Como você quer fazer isso? O que vamos falar?
- O que você achar melhor, estou acostumada com boatos maldosos, fale o que foi melhor para você. – disse, dando de ombros.
- Podemos dizer a verdade ou posso falar que achei idiota e previsível a pergunta.
- O que nos livraria deles mais rápido?
- O segundo.
- Eleito.
- E também é o melhor mesmo...
- Sabe de uma coisa? Como não vou ter que treinar o Yu e combinei com o Mizuno que ele iria dar os últimos toques aos policiais, temos esses dias mais livres.
- Por que não vai ter que treinar o Yu?
- Ele tem prática, não preciso que treine mais e chame mais atenção.
- Podemos programar algo... Kaji, Toji, Shinji e Kazuo estiveram me procurando esses dias para ver se dava pra gente sair.
- Pode ser, não vejo problemas...
- Acha mesmo seguro?
- Shaoran, não se preocupe tanto... Sei que ando meio volúvel, mas uma coisa é certa, desde que não espalhemos muito nossos planos do dia, Chiba nunca vai dar às caras no meio da rua para chamar mais atenção...
- Faz sentido.
- Eu sei, de vez em quando eu falo algo que faça.
Ele riu e a abraçou, aproximando mais seus corpos. Ficaram alguns instantes, só curtindo a tranqüilidade daquele abraço e a sensação de o mundo parar só para estarem nos braços da pessoa amada.
- Então... O que vamos marcar com os rapazes? – perguntou, ainda de olhos fechados, sentindo as mãos dele correrem por sua cintura e a respiração próxima a seu rosto.
- Bom, com eles temos poucas opções... Mas não se lembra que combinamos de Sair com Haruka e os outros em casais?
- Isso sim, mas acho melhor deixarmos para depois. Não estamos realmente no clima para isso, não acha?
- É, realmente estamos fora do clima de grupo. Mas podemos ver com os rapazes se eles querem fazer algo diferente.
- Não me importo em ir para a casa de jogos, a não ser que você não queira.
- Vamos fazer algo diferente, um shopping ou algo assim.
- Acho que um filme seria uma boa, mas não sei se consigo acompanhar o chinês...
- Consegue sim, a gente pega um legendado, qualquer coisa você me pergunta.
- Vou ficar te atrapalhando durante o filme.
- Não se preocupe, não vai fazer tanta diferença te traduzir algumas expressões.
- Se você diz... Fale com eles, depois me avisa...
- Se você quiser fazer outra coisa...
- Não seja bobo, enquanto estiver com você, qualquer coisa é perfeita. – ela se virou e fitou os olhos dele. Aqueles olhos que sempre lhe transmitiam o que mais precisava a cada momento.
- É verdade? – ele acariciou o rosto dela vagarosamente.
- Você sabe que sim... - fechou os olhos sentindo a mão quente contornar cada traço de seu rosto. - "Como é possível que a simples presença dele traga tal sensação de calor e conforto?" - se perguntou abrindo os olhos para ver um tímido sorriso nos lábios do rapaz.
- Eu tenho mesmo muita sorte... - disse pensativo.
- E por que?... - perguntou com um sorriso.
- Por ter te conhecido...
- Não acho que exista muita vantagem em me conhecer... - disse passando os dedos entre os cabelos rebeldes dele. - Eu só trago problemas para você...
- Eu não concordo... - se arrepiou quando ela levou a mão até sua nuca. - Você alegra meus dias... E me envolve de uma maneira que eu não consigo explicar... - se aproximou um pouco mais do rosto dela, sentia a respiração dela começar a se tornar irregular. - É como se nossos destinos tivessem sido traçados muito antes de nascermos... Como se fosse inevitável que nos conhecêssemos... Que eu me apaixonasse perdidamente por você... E que você retribuiria esse sentimento... - os olhos dela brilhavam, evidenciando que sentisse a mesma coisa. Ele tocou suavemente os lábios dela, e os tocou mais uma vez com a mesma ternura, e de novo, provando devagar a suave textura e o sabor deles.
- Sempre que você me beija... Sinto como se fosse a primeira vez... Não me canso de ser envolvida pelos mesmos braços fortes, sentir o mesmo perfume que me envolve e inebria meus sentidos, os mesmos lábios que me tocam e me deixam totalmente submissa à essa carícia maravilhosa...
- E eu não me canso de sentir seus braços delicados passarem por meu pescoço, sua respiração morna em meu rosto, seu perfume doce e provocante, assim como seus lábios de mel e seu corpo delicado tão próximo ao meu... – ele não agüentou mais, a beijou com paixão, sendo retribuído de bom grado.
Se separaram por falta de ar e sorrindo. Ouviram um suspiro vindo da porta da sala e se viraram.
- Meiling! O que você está fazendo aqui? – perguntou Shaoran.
- Se eu não soubesse que realmente é você, te prenderia e perguntaria o que fez com meu primo. – brincou ela. – É incrível o que o amor faz nas pessoas... Ai, ai... – suspirou.
- Fala o que você quer, Meiling. – insiste Shaoran.
- Eu não pude deixar de ouvir que vocês falaram que estão livres esses dias e...
- Meiling! Há quanto tempo está nos espionando?! – Shaoran a interrompeu.
- Deixe-a falar, Shaoran. – pediu Sakura.
- Então eu pensei que podíamos sair... Eu, Seiya e vocês dois.
- OK, mas onde poderíamos ir?
- Sakura!
- Shaoran, pense bem, é melhor sairmos com eles, pelo menos entendem pelo que estamos passando e não vão ficar perguntando nada imbecil. Sem ofensas, mas quem está totalmente de fora iria ficar nos aborrecendo com perguntas idiotas.
- Você está certa.
- Bom, podemos dar uma volta no shopping, de repente pegar um cinema. Sakura precisa conhecer a loja de roupas da tia do Seiya. E também...
- Calma, Meiling. – pediu Sakura. – Uma coisa de cada vez... Para falar a verdade, não sou muito de sair fazendo compras gigantescas...
- Sakura, é impossível que não goste de fazer compras! – disse Meiling, olhando Sakura desconfiada.
- Não é que eu não goste, eu não disse isso!
- Qual o problema, Sakura? – estranhou Shaoran, vendo Sakura se alterar daquele jeito.
- Não é nada, Shaoran... – Sakura encolheu os ombros sob o olhar do namorado.
- Sakura... Se tem algo errado você pode falar pra gente. – disse Meiling.
- Ah, não acredito nisso, Sakura! – Shaoran exclamou, depois de olhar bem no fundo dos olhos da namorada. – Você não está preocupada com o dinheiro que vai bancar tudo isso, está? – Shaoran riu com gosto.
- Você sabe que detesto depender dos outros, Shaoran... Não vou ficar gastando dinheiro do seu pai!
- Sakura, ele me chamou e aceitou que você viesse, aceitou bancar as despesas... E também, não vai fazer a mínima falta para ele, olhe à sua volta!
- Shaoran...
- Vamos, Sakura, ou você não quer tomar um banho de loja? – Meiling piscou para a amiga.
- Ah, Meiling... – Sakura olhou bem para a chinesa. Realmente, não faria falta alguma ao Senhor Li, mas ela não queria abusar.
- Sakura, não acha que merece uma folga depois de tudo o que passou? Não se preocupe com nada, porque simplesmente não relaxa e vai? Além do que, vai precisar de outro tipo de roupa para ir ao campo. – disse Shaoran.
- Vocês vão para a casa de campo? – perguntou Meiling, empolgada.
- Vamos sim, passar o fim de semana. – confirmou Sakura.
- Então está decidido, hoje vamos passar a tarde toda no shopping! Você precisa de outro tipo de roupa, umas jaquetas mais quentes, lá faz muito frio!
- Meiling... – Sakura tentou amenizar o erro que cometera.
- E também vai precisar de umas calças de moletom, um tênis para caminhar... – Meiling continuava fazendo a lista do que Sakura precisaria enquanto saía da sala, deixando o casal sozinho novamente.
- Você fez de propósito, não foi? – perguntou Sakura.
- E você caiu feito uma patinha... Meiling iria ficar totalmente descontrolada e não aceitaria uma resposta negativa se soubesse que vamos viajar.
- Canalha... – ela resmungou.
- Não era disso que você me chamou noite passada...
- Shaoran! Você está impossível hoje!
- Só quero o melhor para minha princesa. – ele se aproximou mais dela, fitando os olhos esmeralda que brilhavam e acariciou a face esquerda dela.
- Shaoran... – ela fechou os olhos, sentindo a mão calejada de seu amado contornar cada traço de seu rosto. – Você mexe tanto comigo... Consegue me deixar irritada sem esforço e para me acalmar bastam umas palavras... É completamente sem sentido...
- Se eu disser que tenho a resposta para o que você chama de 'sem sentido'? O que você me diz?
- E qual seria essa resposta? – ela abriu os olhos e o fitou aqueles orbes ambarinos que pareciam ver-lhe até o fundo de sua alma, o mais ínfimo pensamento.
- Talvez porque sejamos almas gêmeas... Parte de um mesmo ser, compartilhando o mesmo coração e a mesma alma... – sussurrou essas palavras lentamente, vendo os olhos de sua flor ficarem marejados enquanto ela mantinha um belo sorriso nos lábios. – Não chora... Por favor, meu anjo, não chora... – ele secou os olhos dela antes que as lágrimas escorressem por seu rosto.
- Shaoran... – ela segurou as mãos dele carinhosamente e as beijou. – Essa foi a coisa mais linda que alguém já disse para mim... E ao mesmo tempo, você foi a primeira pessoa que conseguiu olhar fundo em meus pensamentos e em meu coração e traduzir em palavras doces tudo o que estou sentindo...
- É a mais pura verdade, meu amor. Tudo o que falo para você é o que sinto no fundo da minha alma... Quando meus pais se separaram, eu perdi o interesse por muitas coisas. Fui me recompondo aos poucos, mas uma coisa que nunca consegui recuperar foi o interesse por garotas. Acho que, no fundo, eu tinha medo de que, mesmo depois de tanto tempo juntos, algo acontecesse e acabássemos nos magoando e, de repente, a nossos filhos...
- Assim como seus pais o magoaram. – completou ela, vendo-o assentir com a cabeça.
- Mas tudo isso mudou conforme eu fui te conhecendo... Comecei a observar seus movimentos, ficando maravilhado com cada gesto seu, com cada palavra que saía de seus lábios... Isso me mudou, e mudou muito. No começo confesso que fiquei um tanto assustado com tudo aquilo, mas todos os meus medos e receios simplesmente desapareciam quando eu estava com você...
- Porque nunca me contou isso antes? – perguntou, o abraçando pelo abdome e recostando a cabeça no peito dele. – Eu podia tentar ajudar...
- Você não poderia ter ajudado mais. – ele a segurou pelos ombros e a afastou de si, fitando-a com os olhos brilhantes. – Você quebrou a barreira que ergui em torno de meu coração, não intencionalmente, talvez, mas você conseguiu... – ele suspirou. – Para ser sincero, eu só fui realmente perceber tudo isso nesses últimos dias. – ele olhou para a janela e riu um pouco. – Eu achava incrível a calma que eu sentia quando estava com você, apesar de estar mais seguro longe de você do que tão próximo. Mesmo tendo consciência de todos os perigos, não me importava com nada, desde que tivesse você em meus braços. – ele a abraçou firmemente, sendo retribuído pela amada que somente o ouvia, sem emitir um único som. – Quando Chiba apareceu, mesmo sabendo que estaria arriscando, mais do que nunca, minha própria vida, te fiz minha... – sentiu-a suspirar, provavelmente lembrando da primeira noite dos dois. – Nada importa mais para mim do que você, a pessoa mais maravilhosa desse mundo, que consegue me fazer sentir mais vivo do que jamais imaginei me sentir... A mulher da minha vida. – sentiu-a se afastar dele e o fitar com os olhos novamente rasos em lágrimas, mas dessa vez os olhos dela tinham um brilho estranho, não era somente felicidade.
- Shaoran... Tudo isso é maravilhoso e eu poderia dizer o mesmo de mim... Mas fico preocupada... Não suportaria te perder...
- Você não vai. – afirmou ele, secando duas lágrimas que rolaram pelo rosto de sua amada. – No final tudo vai dar certo. Se não deu é porque ainda não chegou ao final. – ele se aproximou e lhe beijou a fronte. – Agora pare de chorar, lágrimas não combinam com esse rosto tão belo.
- Obrigada... – ela sorriu, enxugando os olhos.
- Com licença, jovem Li, srta Kinomoto. – uma empregada entrou na sala. – A srta tem visita.
- Quem é? – perguntou Sakura.
- Jiang Yu.
- Nossa, o que será que ele quer? – estranhou Sakura. – Obrigada, onde ele está?
- No hall, a aguarda.
- Obrigada... Vamos?
- Podemos ir sim. – os dois saíram e encontraram Yu no hall, assim como tinham sido avisados.
- Olá, Yu. – disse Sakura. – Que surpresa.
- É... Como sua perna não estava bem eu resolvi vir te ver, na verdade alguém ia vir, então eu disse que viria e assim resolveria o que fazer de tarde.
- O delegado ficou preocupado comigo? – Sakura riu. – Bom, Yu, como você pode ver estou perfeitamente bem... E não acho que você precise de mais treino, só que talvez seja bom treinar um pouquinho no stand, poderia ajudar.
- Eu sei... Sempre estou lá, espero melhorar o suficiente até a hora.
- Não se preocupe com isso, dê o seu melhor e sei que vai conseguir. – Sakura sorriu. – Você faria um favor para mim?
- Claro.
- Avise Mizuno e Yue que estou pedindo para que venham conversar comigo amanhã às oito e meia. Tudo bem?
- Claro. Agora eu tenho que ir, ainda estou em meu horário de serviço. Até mais.
- Até. – os dois disseram.
- Claro. Agora eu tenho que ir, ainda estou em meu horário de serviço. Até mais.
- Até. – os dois disseram.
- O que quer com os dois? – perguntou Shaoran, erguendo a sobrancelha, fitando a namorada.
- Só acertar os últimos detalhes, se a imprensa me pegar na delegacia de novo vão achar que tem algo errado e aí que nada vai estar seguro.
- Tem razão. – ele suspirou. – Que horas são?
- Dez e meia. – disse ela, consultando o próprio relógio.
- Então melhor nos trocarmos. Conhecendo Meiling, ela vai querer almoçar no Shopping.
- Então vamos.
Os dois foram pro quarto e se trocaram, Shaoran colocou uma calça jeans escura e uma camisa branca, com uma jaqueta azul marinho por cima e tênis preto. Sakura colocou uma calma jeans desbotada nas coxas e nos bolsos, uma camiseta baby look azul clara com algumas pétalas de sakura estampadas, uma jaqueta branca e tênis branco.
- Está linda. – diz, ao vê-la sair do closet, enlaçando sua cintura. – Minha preciosa princesa.
- Espero poder realmente agir como tal quando tudo isso acabar... – se apoiou nele, inspirando profundamente.
- Você dormiu pouco... Está cansada.
- Não é isso. – ela levantou a cabeça e o fitou. – Só estou aproveitando os momentos de tranqüilidade que temos.
- Olá para os dois, estão prontos? – Meiling entrou no quarto sem bater.
- Correção, os poucos momentos. – disse Sakura, fazendo-o rir.
- Estamos sim, Meiling, vamos. – disse ele e os três saíram da mansão, encontrando Seiya os esperando do lado de fora.
- Prontos? – perguntou ele.
- Vamos. – disse Sakura.
- Vamos de carro, Meiling disse que vamos ter bastante compras para trazer.
Eles chegaram no shopping e Meiling logo levou Sakura para uma loja de roupas para esporte, seguida pelos rapazes.
- Posso ajudá-los? – perguntou um rapaz com o uniforme da loja, o crachá dizia o nome do rapaz: Shawm Wu.
- Bom dia, sr Wu. – disse Meiling. – Pode nos ajudar sim, precisamos de calças de tactel e moletom para minha amiga aqui, e também um tênis resistente para caminhadas no campo.
- Claro, sigam-me. – todos o seguiram para a ala de calças. – Por acaso é Sakura Kinomoto? – perguntou ele, observando Sakura. Ela concordou com a cabeça e ele desviou o olhar para Shaoran.
- Por favor, estamos aqui como simples clientes querendo fazer compras... Não vamos misturar tudo... – pediu Shaoran.
- Tudo bem, jovem Li. – ele olhou bem para Sakura. – Alguma preferência de cor?
- Tactel preta ou verde escura. Moletom azul marinho ou cinza. – disse Sakura.
Ele separou várias calças, cinco de moletom e cinco tactel. Sakura entrou no provador e saiu com cada uma.
Meiling estava empolgadíssima, Seiya dava poucos palpites, sorrindo com a animação da namorada e Shaoran somente observava e concordava ou discordava com acenos de cabeça.
Sakura ria de Meiling, conversava com Seiya, mas sempre quem dava a última palavra, era Shaoran, que aprovava ou não com acenos de cabeça.
Experimentou quatro calças de tactel, nenhuma a agradou, tampouco a Shaoran. Mas saiu com a última, que era preta com duas faixas brancas na vertical nas laterais da perna.
- Está perfeita, Sakura! – Meiling se empolgou. – Nem muito curta, nem longa, nem muito larga. Não é Seiya?
- Realmente, ficou maravilhosa. – concordou o rapaz.
- Bem, ficou bem legal... – disse Sakura, se olhando no espelho e depois olhando para Shaoran, que sorria. – Já que é unanimidade, vamos separar esta.
- Agora as de moletom. – disse Wu, entregando as cinco calças para ela.
Sakura acabou por separa duas calças de moletom, uma azul e outra cinza. Depois foram para os tênis e acabaram por ficar com um cinza claro com detalhes em branco.
Saíram da loja com duas sacolas e foram a uma loja de roupas logo ao lado da de esporte.
- Meiling, o que quer agora? – perguntou Sakura.
- Camisetas, Sakura... Essa loja tem as camisetas baby look mais lindas que eu já vi.
- Meiling...
- Sakura, vem aqui um instante. – pediu Shaoran e, assim que ela se aproximou ele sussurrou no ouvido dela. – Você aceitou sair com ela, e não tem nada de mais ela querer fazer compras. Você aceitou desde o começo, agora faz o que ela disser que senão ela fica insuportável.
- Tudo bem, Shaoran... – ela suspirou. – Vamos, Meiling.
- Agora sim você me entendeu, Sakura... – disse Meiling, puxando a garota para dentro da loja.
Eles ficaram lá por pouco mais de meia hora e saíram com mais uma sacola com quatro blusas.
Foram almoçar, mas não conseguiam se decidir de onde. Sakura e Shaoran foram para um restaurante italiano enquanto Seiya, Meiling e as sacolas, que estavam sendo carregadas por Seiya, foram para um fast food de comida chinesa.
- Não sei qual situação é pior, estar cara a cara com Chiba ou fazer compras com Meiling. – comentou Sakura enquanto os dois se sentavam lado a lado e Shaoran riu.
- Exagerada... Sei que Meiling não dá sossego, mas também não é assim.
- Eu sei, amor, estava brincando... Mas que cansa, cansa.
- Isso já não é culpa minha, não fui eu quem concordou em sair com ela. – ele passou um braço pelos ombros dela, a abraçando carinhosamente. – Mas não posso negar que adorei te ver experimentando as roupas.
- Ah, Shaoran... – ela apoiou a cabeça no ombro dele, suspirando. – Já foram calças, tênis e camisetas. Agora só falta a jaqueta e acabamos...
- Bom, enquanto estamos sozinhos, vamos aproveitar. – ele lhe beijou a fronte, pegando o cardápio para eles decidirem o que comeriam.
Ficaram namorando enquanto esperavam o prato e, assim que comeram e saíram do restaurante, viram Seiya e Meiling indo em direção ao restaurante.
- Para fast food vocês demoraram... – comentou Sakura.
- Vocês iam demorar mais então aproveitamos um pouco o tempo. – disse Seiya.
- Bom, Sakura, agora temos que continuar as compras.
- Tudo bem, Meiling... Vamos às jaquetas, não é isso?
- Antes vamos a outra loja... Vem comigo. – todos a seguiram e eles pararam em frente a uma loja de lingerie.
- Meiling! – Sakura corou enquanto Seiya ria e Shaoran estava impassível.
- Vem logo. Rapazes, a gente não vai demorar. – Meiling puxou Sakura para dentro da loja enquanto os dois se sentavam em um banco ali do lado para esperá-las.
Dentro da loja, Meiling pegou algumas peças e empurrou Sakura para o provador.
- Meiling, só me explica uma coisa, porque raios você quer que eu compre lingerie novo?
- Sakura, você não quer, vamos dizer, melhorar o desempenho dele? Vocês vão estar sozinhos na casa de campo!
- Ai, Meiling... Eu não preciso disso. São lindos, mas não preciso.
- Mas Sakura...
- Meiling, se ele fosse deitar comigo só por causa de minha aparência, não deitaria nunca.
- Por que diz isso?
- Você vai ver. – ela pegou uma par de calcinha e sutiã negros de renda e entrou no provador. Quando saiu, Meiling ficou pasma. – Duas balas, uma bala e agressões. – disse Sakura, apontando, respectivamente, para a coxa direita, braço esquerdo e uma marca fraca nas costas. – A das costas logo vai sumir, mas a da coxa só com cirurgia.
- Nossa, Sakura...
- É complicado, Meiling... O que você ouviu na sala mais cedo tem motivo... Tudo o que já passei deixou uma marca em mim, não visível, mas ainda sim me marcou... Shaoran sabe de toda minha história e não teme nada, está sempre me apoiando...
- Deve ser uma barra... Se precisar de alguma coisa é só avisar.
- Claro, Meiling. Obrigada. – se olhou no espelho. – Já que já estamos aqui, esse não ficou nada mal, não é?
- Ficou legal. Shaoran que devia estar aqui para dizer.
- Não, Meiling... É uma falta de respeito isso...
- Eu sei, estava brincando.
Enquanto isso, do lado de fora da loja, uma equipe da imprensa encontrou Shaoran.
- Eu já disse que aquele sorriso foi equivocado. Achei a pergunta bem previsível e inútil.
- Mas você não costumava sorrir nas entrevistas.
- Alguém já lhe disse que as pessoas mudam? - respondeu, secamente.
- OK, mas de quem são essas compras?
- Minha prima quis vir fazer compras.
- Meiling Li?
- Ela mesma.
- Prontinho rapazes! – Meiling disse enquanto saía segurando uma sacola da loja, seguida de Sakura que estava de mãos vazias.
- Srta Kinomoto, o que tem a dizer sobre a reportagem que saiu sobre a srta e o jovem Li?
- Imagino que Shaoran já tenha explicado tudo. – disse, simplesmente.
- Queremos ouvir sua opinião.
- Querem mesmo ouvir? – perguntou Sakura, fazendo pouco caso.
- Queremos sim.
- Eu achei extremamente antiético tirarem conclusões precipitadas sobre um simples sorriso, muito entediante esse tipo de entrevista sem nenhum tipo de revelação realmente interessante.
- ... – a repórter não sabia o que falar.
- Agora, vamos, gente? – perguntou Sakura e eles se afastaram.
Terminaram as compras com uma jaqueta moletom preta, e se sentaram em uma mesa na praça de alimentação.
Seiya e Meiling queriam ver um filme, mas Sakura estava cansada. Acabaram por se separarem, Seiya e Meiling no cinema enquanto Shaoran e Sakura iam para a mansão novamente, depois eles levariam as compras de carro.
Assim que chegaram à mansão, ouvem o telefone tocar e logo uma empregada chama por eles.
- Com licença, Fuyutaka Kinomoto está chamando pela srta.
- Nossa, eles se lembraram de nós. – brincou Sakura, atendendo ao telefone. – Oi pai. Claro que sim, estou muito bem. Não, acabamos de chegar do shopping. Estou sim, não estou pulando refeições. Claro que estou me dando bem, até encontrei alguns amigos. Mizuno e Yue, mas não foi com eles que saímos hoje. Não estou escondendo nada, pai. Sim, eu sei. Não vou me meter em encrencas, eu prometo. Tudo bem, vou passar para ele, um beijo. – ela suspirou. – Sua mãe vai falar com você... Eu vou subir para descansar um pouco, está bem?
- Claro. – ele pegou o telefone e deu um selinho nela. – Já subo, não vou demorar.
- Tá bem. – ela subiu e se dirigiu para o quarto de Aoshi. Tivera sorte de conseguir se afastar de Shaoran sem levantar suspeitas.
Queria falar rapidamente e estava realmente cansada. Nem bateu na porta, mas se arrependeu por véu que interrompera um beijo apaixonado de Aoshi e uma garota com longos cabelos escuros que estavam presos em uma trança e olhos azuis.
- Ops, desculpem... – Sakura ia sair do quarto, mas Aoshi a chamou.
- Espera, Sakura. – pede Aoshi. – Não se preocupe com isso, tem alguma coisa errada?
- Aoshi! – a garota ficou emburrada.
- Bom, Misao, ela é Sakura Kinomoto, namorada de Shaoran. Sakura, essa é Misao Makimachi, minha namorada.
- Já me falou dela, Aoshi. Muito prazer. – Sakura suspirou. – Desculpem atrapalhar, mas será que eu poderia trocar umas palavrinhas com Aoshi, a sós?
- Tudo bem, eu já tenho que ir embora mesmo... – disse Misao. – A gente se vê amanhã, Aoshi. – ela deu um selinho nele e saiu do quarto.
- Desculpe mesmo, Aoshi...
- O que houve, Sakura? Para você entrar sem bater tem que haver algum problema...
- Eu descobri quem é o espião.
- Certeza?
- Absoluta.
- E quem é?
- É... – ela se aproximou de Aoshi e sussurrou o nome no ouvido dele, enquanto o mesmo arregalava os olhos.
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N/A: Putz, gente, mas como deu trampo para acabar esse capítulo... Ficou grande, mas eu estou com o final da história inteirinho na minha cabeça e se eu mudar as coisas de ordem vou me perder, então não tenho previsão para o tamanho dos capítulos, mas vou tentar manter o ritmo de atualização...
Agradeço imensamente à Yoruki Mizunotsuki, já que se não fosse por ela eu tinha perdido o arquivo do capítulo inteiro e pelas ajudas que ela me deu ao longo do mesmo. Amiga, vou sentir sua falta, mas não vamos perder o contato durante a semana, tá bem?
Felipe S. Kai que me ajudou com algumas falas, mas principalmente com a fala do Shaoran: 'Talvez porque sejamos almas gêmeas... Parte de um mesmo ser, compartilhando o mesmo coração e a mesma alma...' que me fez aumentar tanto as cenas românticas e me fez me emocionar com meu próprio fanfic. Fe, valeu pela ajuda e também pela inspiração que seus fics me dão... Leiam os fanfics dele, são demais!
Andréa Meiouh, que vem me dando forças apesar de não ler meus fanfics, ela está lá para me apoiar, vale ouro sua amizade!
Dai, te adoro demais, você pode achar exagero, mas as poucas vezes que conversamos me ajudam muito. Valeu pela força!
Hayashi, minha querida amiga, sempre que precisar eu estou aqui para te ajudar, mas não me pede para fazer algo enquanto eu estou no banho, né? Hehehe, pode pedir quando precisar, você sabe que sim...
DianaLua, valeu pela força, amiga... Eu disse que ia conseguir atualizar no dia, não disse? Foi difícil, ainda mais que eu saí no sábado de noite...
Soi-chan, já disse que atrasada não ganha privilégios... Mas valeu pela força que você dá (ou ameaças de morte, tanto faz), acho que teria desistido de atualizar esse hoje se não fosse você.
Ao pessoal que deixou reviews: Jenny-Ci (não tinha comentado antes, mas adorei receber, viu? Poxa, 100? Bem que eu queria, viu... De repente consigo, mas não depende de mim... Também adoro a sua história, não desiste, tá bem?), MeRRy (não esquenta se não ver antes... o importante é que você gostou... É mesmo, tá fazendo falta aquela baderna mesmo...), Naru Sami (valeu, sei que posso contar com você...), MiDoRi (Já agradeci mas faço de novo, valeu pela força e desculpa aquele dia no ICQ se eu fui meio grossa, mas eu tava meio desesperada...), Harumi (Matei as saudades!!! Valeu pelos reviews, adoro você, amiga!!!).
Bom, acho que é só, se eu esqueci de alguém mil desculpas...
Beijões para vocês...
Miaka.
