Um caso complicado de se resolver
N/A: Poxa, eu não acredito que já estejam descobrindo quem seja... Sou tão previsível assim, gente? Beleza, agora que eu vou me esforçar mais ainda para fazer algo diferente.
- Não acredito... Você está falando sério?
- Bem que eu gostaria de estar brincando, Aoshi... Eu preciso da sua ajuda.
- O que?
- Shaoran não pode saber em hipótese alguma... Ele ficaria fora de controle e estragaria nossos planos de atrair Chiba para cá na quinta.
- Verdade...
- Escuta, não quero que Shaoran me pegue aqui, vou para o quarto descansar um pouco.
- Você dormiu pouco, realmente... Não se preocupe, não vou falar para ninguém.
- Não aja estranho próximo a ele, mas fique meio de olho, tudo bem?
- Pode deixar. – ele tirou uma mecha do rosto dela. – Vá descansar, não se preocupe com nada.
- Obrigada. – ela sorriu e saiu do quarto. Chegando no seu próprio, tirou a jaqueta e a calça jeans. Deitou somente com a camiseta e logo Shaoran entrou.
- Muito cansada, princesa? – perguntou Shaoran, sentando na ponta da cama e acariciando os cabelos dela.
- Uhum... – disse ela, sorrindo e balançando a cabeça.
- Dorme, te acordo na hora do jantar.
- Me chama meia hora antes, vou tomar uma ducha antes de ir para a sala, não posso ir de qualquer jeito, não é?
- Tudo bem. – ele deu um selinho nela e se levantou da cama.
- Shaoran... Fica aqui comigo? – pediu, segurando a mão do rapaz.
- Claro. – ele se sentou novamente. – Não tem do que ter medo, Sakura... Você está segura aqui dentro. Para Chiba entrar no jardim da mansão foi uma falha de segurança, mas dentro da mansão, é impossível ele passar desapercebido.
- Não estou com medo... Só quero sua companhia. – era uma meia verdade, estava preocupada com o fato de saber quanto acesso Chiba poderia ter na mansão, mas era verdade o que Shaoran dissera e também a companhia dele a fazia sentir muito bem.
- Estou aqui do seu lado para tudo, Sakura. Nunca se esqueça disso.
- Não vou, Shaoran... – suspirou e fechou os olhos. – Não poderia esquecer nem se quisesse.
- Dorme. – ele acariciou o rosto dela e logo ela adormeceu. Tocou seus lábios suavemente para não acordá-la e saiu do quarto após ajeitar as cobertas para deixá-la mais confortável e aquecida.
Shaoran resolveu chamar Aoshi para treinarem um pouco, então se trocou e bateu à porta do quarto do amigo. Os dois foram para o dojo e passaram duas horas treinando luta corpo-a-corpo, terminando suados e extremamente cansados.
- Para quem saiu do clã há tantos anos você não está nada enferrujado.
- Sair do clã não quer dizer largar minhas habilidades em artes marciais. Só parei de treinar quando me mudei para Tomoeda. Minha mãe disse que ia ver um dojo lá para eu treinar, mas eu prefiro treinar sozinho, tem um espaço razoável no quintal da casa onde moramos.
- Ah sim... Vamos tomar um banho então, temos que estar apresentáveis no jantar...
- Verdade. – os dois entraram na mansão e deram de cara com uma Sayo afobada.
- Algum de vocês viu meu irmão?
- Não, estávamos treinando e nem sabemos dele. – disse Shaoran.
- Não o vi a tarde toda, os seguranças disseram que ele está na mansão, mas não sabem onde.
- Essa não. – Aoshi saiu correndo até o quarto de Sakura, seguido por Shaoran. Assim que entrou no quarto, praticamente destruindo a porta, que não estava trancada, viu Sakura na cama, acordando assustada com o barulho.
- O que é isso? – perguntou ela, estranhando a expressão aliviada de Aoshi.
- Eu é que pergunto, Aoshi! – Shaoran estava pasmo. – O que foi que aconteceu? A única coisa que a Sayo disse foi que Masayuki estava na mansão, mas ninguém sabia onde ele estava.
- Isso é verdade? – perguntou Sakura, relaxando um pouco quando Aoshi confirmou com a cabeça. – Obrigada por se preocupar, Aoshi. – ela sorriu.
- Será que eu posso saber o que está acontecendo? – perguntou Shaoran.
- Não é óbvio? Masayuki tem agido tão estranho, que por não saber onde ele está, Aoshi achou que ele poderia ter me feito alguma coisa...
- Bom, acho que não preciso explicar, não é? – disse Aoshi. – Com licença, vou tomar um banho. – e saiu do quarto.
- Ai, ai, acho que é uma boa nós irmos também, não é? – perguntou ela, se sentando na cama.
- Nós? Eu ouvi plural nisso?
- Ouviu sim, o que tem de mais? Não seria a primeira vez, seria?
- Não. – disse ele, já tirando a camiseta totalmente suada. Olhou em seguida para a namorada, que já tinha se levantado e andava até ele. – Foi por isso que você se assustou com Aoshi, não é?
- Claro, você achou que fosse o que?
- Só não associei na hora... – ele suspirou, abraçando-a. – Mesmo tendo acabado de acordar é linda... – ele arrumou os cabelos dela que estavam fora da risca.
- Não precisa arrumar, Shaoran... Preciso desembaraçar primeiro.
- Tudo bem. – ele soltou a cintura dela. – Mas só se você me deixar te dar banho... – a segurou novamente, mas dessa vez pelo quadril e ombros, deixando os dois corpos colados.
- Você quer me dar banho? – Sakura conteve o riso. – Por mim... Mas será que eu posso ter a minha palhinha também?
- Como quiser. – ele afrouxou os braço para ela poder se afastar.
Os dois terminaram de tirar a roupa e entraram no chuveiro. Sakura entrou antes, molhando os cabelos e o corpo. Shaoran aproveitou e lhe fez uma massagem nos ombros.
Depois de encharcados, Shaoran passou xampu nos cabelos dela suavemente. Ele se molhou e ela, depois de tirar o xampu, passou nos cabelos dele.
O que imaginaram como romântico acabou virando uma farra, já que, na hora do sabonete começaram uma guerra de cosquinha que acabou com Sakura se rendendo a Shaoran, já que estava deitada no chão e imobilizada pelo rapaz, enquanto o chuveiro ainda ligado deixava cair água nas costas dele.
- Você se rende, é? – perguntou Shaoran, erguendo a sobrancelha, olhando para a garota deitada abaixo de si. – E o que eu ganho com isso? – perguntou com os olhos brilhando em malícia.
- Isso podemos discutir não é? – perguntou, com voz de inocente.
- Esse jeitinho inocente não combina com a sua posição e não me engana mais. – ele se abaixou e a beijou com paixão, soltando os braços dela, que logo envolveram seu abdome, o puxando para baixo. Ao perceber isso, interrompeu o beijo e viu uma Sakura confusa deitada no chão. – Não é educado pular o jantar e ir direto para a sobremesa, não acha?
- Se pensa assim porque começou?
- Porque eu sabia que era exatamente isso que você queria. – ele se levantou, estendendo a mão para ela.
- Você é impossível... – disse Sakura, levantando-se com a ajuda dele. Passou uma última água no corpo e desligou o chuveiro.
Shaoran simplesmente enrolou a toalha na cintura quando saiu e ficou observando Sakura se secar.
Terminando de secar o corpo, Sakura enrolou a toalha no busto e reparou que Shaoran a observava. Virou-se para ele e colocou as mãos na cintura.
- O que foi? – perguntou ele.
- Você não acha que está abusando um pouco?
- Tudo bem, não posso nem mais admirar minha namorada... – ele pegou uma toalha de rosto e começou a secar o cabelo.
- Não fala assim, Lobinho... – ela chegou pro trás dele e o abraçou. – Sabe que eu não gosto quando você fala assim e dá as costas para mim...
- Então o que você quer que eu faça? – se virou para ela, fitando as piscinas esmeralda, que brilhavam intensamente.
- O que eu quero... – ela pegou a toalha de rosto e colocou na cabeça dele, começando a secar os cabelos rebeldes. – É que passemos nossos momentos de tranqüilidade juntos. Quero que possamos descansar sem nos preocupar com nada... Que tenhamos condições de curtir um ao outro, de nos amar sem sermos interrompidos por problemas... – Sakura terminou com lágrimas nos olhos.
- Não faz assim... – ele secou os olhos dela. – Calma, minha Flor... Vamos poder fazer tudo isso e muito mais... – abraçou-a firmemente. – Podemos fazer muito mais, desde que estejamos juntos e confiemos um no outro. Você sabe que juntos podemos, Sakura...
- Não há nada nesse mundo que eu queira mais do que estar com você... Sabe disso... – segurou-o firmemente pela cintura, como se temesse nunca mais poder senti-lo. – Confio em você... Mas ainda assim tenho medo...
- Sh... Calma... Não tem do que ter medo... – ele a afastou, segurando pelos ombros. – Está tudo bem, tudo vai dar certo... Não é verdade?
- Shaoran, queria te pedir um favor. – Sakura secou o próprio rosto, que já estava molhado pelas lágrimas. – Você sabe que, apesar de ter compaixão, queria muito matar Chiba, não sabe?
- Sei sim, Sakura... E você tem motivos, mas o que isso tem a ver agora?
- Preciso que confie em mim... Preciso me controlar quando estiver diante de Chiba... E preciso da sua ajuda...
- O que eu posso fazer para te ajudar?
- Nada além do que está fazendo agora... Preciso de você, Shaoran... Sei que já disse isso, mas nunca vai ser suficiente...
- Não se preocupe, Sakura. Eu já disse e repito, vou estar com você para tudo que precisar... Pode contar comigo.
- Eu sei. – ela suspirou. – É melhor nos trocarmos... Logo vão nos chamar para o jantar.
- Tá certo...
Sakura colocou uma calça social preta e uma camiseta vermelha com uma jaqueta azul marinho.
Shaoran estava com um jeans preto, camisa verde escura de manga comprida.
Assim que saíram viram Seiya entrando no corredor com as compras. Deixaram no quarto e foram jantar, já passava da hora que normalmente era iniciada a refeição.
Aquela noite passou tranqüila, na manhã seguinte, Sakura contou a Mizuno e Yue quem era o espião. O plano se manteria, só teriam mais cautela ainda.
A tarde passou tranqüila, Shaoran levou Sakura para andarem um pouco na praia e ficaram andando pela cidade, voltando cedo para a mansão.
Estavam tranqüilos, pelo menos aparentemente. Sakura conversava com Aoshi em tom baixo, e Shaoran conversava com Meiling durante o jantar.
Não demoraram a ir dormir, precisariam estar descansados. Sakura se trocou no closet, em silêncio, Shaoran foi para o banheiro e ambos saíram ao mesmo tempo e ficaram se fitando. Shaoran estava com a camisa do pijama meio aberta e a calça normal. Sakura usava uma camisola longa rosa bebê com algumas borboletas estampadas.
Ele parou de abotoar a camisa e foi até Sakura com passos firmes e decididos. Parou na frente dela, enlaçou sua cintura e levantou o queixo dela quando notou que ela evitou encará-lo.
- Odeio quando você fica assim, Ying Fa... Seu silêncio definitivamente me diz que tem algo errado.
- Não há nada errado, Shaoran... Só estou preocupada. Entenda que tenho que tomar cuidado com cada passo que eu der.
- Não é só isso, não é verdade? – ele olhou bem nos olhos dela. – Tem algo mais, não pode me enganar.
- Hoje que passamos o dia tranqüilo juntos foi um dos melhores dias de minha vida, Shaoran... Mas também me deu tempo para pensar no que eu fiz para você... Tinha uma vida organizada, sem problemas... Mas eu estraguei tudo...
- Sakura, não seja tola... Você nunca vai estragar minha vida… – ela ainda assim parecia não acreditar naquilo, continuava a tentar evitar seus olhos – Você se culpa de que, afinal? – olhou para Shaoran ao perceber aflição em sua voz – De ter dado um sentido a minha existência? De ter me feito o homem mais feliz do mundo? Porque é isso que sinto quando estou com você, Sakura… Sinto-me como se minha vida tivesse iniciado no momento em que te conheci… Antes disso eu não vivia, apenas existia… – ela tinha lágrimas formadas nos olhos, que ele tratou de enxugar antes mesmo que elas escorressem – Será que é tão difícil pra você perceber que eu te amo e não me arrependo de nada que fiz?
- Shaoran... – ele colocou dois dedos sobre os lábios dela.
- Antes de dizer qualquer coisa, me responda: Você se arrepende de algo, Sakura? Eu posso estar falando tudo isso e o problema não é comigo...
- Não, Shaoran... Não me arrependo de nada que tive com você... Absolutamente nada... – ela passou os braços pela cintura dele, segurando firme e enterrando o rosto no peito dele assim que ele soltou seu queixo. – Eu sei que parece não fazer sentido algum isso... Mas eu fiquei o dia todo com isso entalado... Não queria estragar o momento de paz que tínhamos... – ela não conseguia controlar os soluços e nem as lágrimas.
- Ah, Sakura... – Shaoran a segurou firme enquanto ouvia seus prantos e sentia as lágrimas dela molharem seu peito (a camisa está aberta ainda). Apoiou seu queixo sobre a cabeça dela, sentindo a suave fragrância dos cabelos cor de mel.
- Desculpe-me... Sei que provavelmente não tenho sido das melhores namoradas... Quando tudo isso acabar vou fazer tudo o que eu puder para compensar você... Eu prometo... – disse, com a voz embargada e ainda com a cabeça enterrada no peito dele.
- Não se preocupe com isso, Sakura... – ele beijou-lhe a testa. – Independente de qualquer coisa, Sakura, você é a única mulher que eu quero que esteja ao meu lado... Não só como namorada, mas também como minha irmã, amiga, confidente, conselheira, amante... Isso é algo que eu não encontro em mais ninguém... Somente em você.
- Obrigada, Shaoran... – ela se afastou do corpo dele e o fitou com olhos ligeiramente vermelhos e a face molhada com rastros de lágrimas.
- Não me agradeça... – ele secou o rosto da amada e contornou cada traço. – Agora vamos dormir, meu anjo... Amanhã teremos um longo dia.
- Tudo bem.
Os dois se deitaram, Shaoran deu um selinho leve em Sakura e logo ambos adormeceram.
§*§*§*§*§*§*§*§ SONHO §*§*§*§*§*§*§*§
Sakura e Shaoran se amavam calorosamente, ele sobre o corpo dela, quando, subitamente, Chiba entra pela porta e dá um tiro na cabeça de Shaoran, que cai para o lado, já sem vida.
Sakura grita e lágrimas saem de seus olhos.
- Não chore, anjo. Vamos nos divertir muito nessa noite. – ele abre a calça e a deixa escorregar, pulando em cima de Sakura e jogando o corpo de Shaoran para o chão. – Relaxe e deixe que eu cuido do resto... – ele imobilizou os braços e pernas de Sakura, começando a forçá-la a dar espaço a ele.
- Não... Solte-me... – ela se debatia. – Não me toque, não! Deixe-me! Não!
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Shaoran acordou sentindo a cama se mexer violentamente. Abriu os olhos e viu Sakura se debatendo e falando alto, parecia desesperada. Foi tentar acordá-la, mas no mesmo instante ela gritou e se sentou na cama suando e com lágrimas nos olhos.
- Sakura... – ele estava aflito com o pânico que via nos olhos dela. Antes que pudesse dizer mais nada ela se jogou em seus braços, chorando desesperada e falando algo tão rápido e com a voz tão embargada que ele não entendia. – Calma... – ele a abraçou ao mesmo tempo em que Aoshi abria a porta violentamente com suas irmãs e sua madrasta logo atrás dele. Ele fez sinal que estava tudo bem, que todos podiam ir.
Aoshi fechou a porta e cada um foi para seu canto, mas ele decidiu ir para a cozinha levar um copo d'água para Sakura. Provavelmente ela precisaria de algo para se acalmar.
Enquanto isso, Shaoran tentava acalmá-la.
- Sakura... Meu anjo... Calma... – ele a abraçava firmemente, sentindo-a tremer e soluçar em seus braços. – Foi só um pesadelo, não precisa ficar assim...
- Shaoran... Não fala nada... Só fica aqui comigo e me abraça... É tudo o que eu te peço... – pediu ela entre soluços.
- Tudo bem, Sakura... Eu prometo que não vou sair daqui, só pare de chorar, por favor... – ele sentia a camisa encharcar mais e mais. – Eu te imploro, Sakura, detesto te ver assim... Me dói muito, por favor...
- Shaoran... Eu... - tentou dizer algo, mas ele a calou com um suave beijo.
- Não diga nada, por favor... Apenas escute... - sussurrou no ouvido dela, ela engoliu o choro, mas continuou a soluçar - Eu não sei o que aconteceu para te deixar nervosa dessa forma, minha princesa... Mas não importa, eu não vou sair do seu lado... Não suporto vê-la aos prantos e se dependesse de mim juro que você nunca sofreria por razão alguma... Que de seus olhos não seriam derramadas lágrimas que não fossem de felicidade... Mas infelizmente não cabe a mim decidir e não posso fazer nada, a não ser sofrer com cada lágrima que você derrame... - Sakura viu um pequeno brilho nos olhos dele - E embora pareça que uma parte de mim morra a cada soluço seu, eu nunca te abandonarei...
- Shaoran... – ela o segurou mais forte, controlando a respiração, engolindo as lágrimas e os soluços.
- Calma, Sakura... Tudo vai ficar bem, não se preocupe. – ele segurou-a firmemente pelo tronco e nuca, voltando a encostá-la em seu peito e beijando o topo de sua cabeça.
- Shaoran? – Aoshi entrou no quarto com o copo na mão. – Achei que fosse ajudar. – estendendo o copo.
- Obrigado. – ele soltou a nuca dela e pegou o copo que o amigo lhe estendia e logo depois afrouxou o braço que prendia o corpo de sua amada. – Sakura, beba um pouco de água, vai se sentir melhor.
- Tá bem. – ela pegou o copo com as mãos trêmulas e bebeu um gole com a ajuda de Shaoran.
- Isso, com calma... – disse Shaoran.
- Eu não sei o que aconteceu aqui, Sakura... – Aoshi começou, se sentando na cama ao lado do casal. – Mas, se isso a fizer sentir mais segura, posso ficar na porta do quarto. Garanto que ninguém vai entrar aqui até vocês se levantarem. Pode não ser muito, mas é tudo o que eu posso fazer.
- Não quero te causar problemas, Aoshi...
- Somente responda. Isso ajuda?
- Ajudaria muito, obrigada, Aoshi.
- Tudo bem então. – ele afastou uma mecha de cabelo do rosto dela e se levantou, balbuciando em seguida para Shaoran. – Agora é com você.
- Obrigado. – Shaoran viu o amigo sair do quarto e fechar a porta. – Está tudo bem, viu? Agora relaxe, está segura aqui.
- Obrigada, Shaoran... – os braços que envolviam o corpo dele afrouxaram o aperto e o corpo dela se apoiou nele, sentindo o cansaço do início de noite mal-dormido.
- Relaxe, Sakura... Eu vou ficar com você a noite toda, até você acordar, não se preocupe. – disse, enquanto deitava o corpo dela na cama, se deitando também.
- Eu sei, Shaoran... Obrigada... – ela se encolheu nos braços protetores dele enquanto sentia ser engolfada por um cansaço inacreditável e um calor reconfortante, que afastou todos os seus medos.
- Não diga mais nada, somente durma. – ele a abraçou e logo a sentiu totalmente relaxada. Olhou e confirmou que ela adormecera. – Sakura... – ele suspirou e acariciou o rosto dela, que se encolheu mais ainda nos braços dele.
- Ela dormiu? – perguntou Aoshi, entrando no quarto.
- Dormiu sim. Obrigado, Aoshi.
- De nada. – ele ia sair, mas Shaoran o chamou.
- Escuta, não precisa ficar na porta não, vá dormir.
- Já perdi o sono... E não trairia a confiança de Sakura nem que me custasse a vida. – ele saiu do quarto e ficou na porta.
Shaoran também logo adormeceu, estava cansado de tudo aquilo. Acordou oito e meia e sentiu que Sakura ainda dormia tranqüilamente, encolhida em seus braços.
Sorriu com aquela visão, Sakura normalmente tinha personalidade forte e não se abalava, mas na noite anterior parecia uma garotinha assustada.
Ficou lá, observando-a silenciosamente por um longo tempo. Logo ela começou a despertar, começou gemendo um pouco e abrindo os olhos vagarosamente, piscando-os repetidas vezes. Sorriu ao ver a face de seu querido lobo sorrindo docemente.
- Bom dia, Lo... – disse ela, mas foi interrompida por um beijo carinhoso. -... binho.
- Bom dia, minha flor... – ele acariciou a face dela. – Pelo jeito dormiu muito bem depois daquilo.
- Dormi sim... Obrigada. – ela o abraçou pela cintura.
- Você me assustou, sabia? Nunca mais faça isso, Aoshi deve estar até agora do lado de fora da porta, só esperando que nós saiamos...
- Eu sei... – ela suspirou. – Então vamos nos trocar e sair, está bem?
- Não quer me contar o que foi que te deixou daquele jeito?
- Foi só um pesadelo...
- Mas o que aconteceu nele?
- Bem... Nós estávamos aqui mesmo, nos amando sem preocupações... Chiba entrou no quarto e atirou em você... Depois...
- Sh, não precisa continuar... – ele a abraçou firme, percebendo que ela começou a soluçar e seu rosto foi molhado por lágrimas. – Esqueça isso, nada vai acontecer.
- Tá bem... – ela engoliu os soluços e secou as lágrimas. – Agora vamos.
Os dois levantaram, trocaram de roupa e saíram, encontrando Aoshi ainda de pé na frente da porta.
Sakura agradeceu a ele e os três foram tomar café tranqüilamente.
Aquela manhã e tarde foram bastante corridos, para os empregados da mansão acertarem os últimos detalhes e Sakura, Shaoran e os policiais acertariam as posições e os momentos de ação.
O dia passou voando, pelo menos pareceu passar para Sakura. Quando percebeu que horas eram, Shaoran já a chamava para ir se arrumar para a festa.
Shaoran ainda ficara para arrumar algumas coisas com seu pai enquanto ela tomava banho. Ao entrar no quarto, viu sua amada enrolada na toalha penteando os cabelos, ainda úmidos.
Foi lentamente até ela, pegou a escova das mãos delicadas e começou ele mesmo a escovar vagarosamente os longos cabelos dela.
Assim que terminou, abraçou-a pelos ombros, trazendo-a para perto de si. Apesar de estarem juntos o dia todo, quase não tiveram um tempo calmo para namorarem.
Sakura fechou os olhos e abraçou a si mesma, colocando suas mãos sobre as de seu amor. Não precisavam de palavras, ambos estavam ansiando pelo final de tudo isso.
- Vamos... Eu preciso terminar de me arrumar e você tomar um banho. – ela se afastou dos braços dele e se virou, olhando-o diretamente nos olhos.
- Tudo acaba hoje... – tocou o rosto dela. – Depois teremos nosso tempo sozinhos e em paz. – levou a mão ao queixo da garota, trazendo-a para perto de si, tocando levemente seus lábios. Desceu as mãos para a cintura, puxando-a mais para perto de si.
- Shaoran... Por favor... – ela se afastou dele. – Vamos nos concentrar no que temos que fazer... Tudo bem?
- Claro... – ele suspirou, passando as mãos pelos cabelos. – Desculpe, perdi o controle.
- Não se preocupe, queria isso tanto quanto você. – ela suspirou também. – Agora vamos, não queremos atrasar tudo, não é?
Ele tomou um banho rápido e saiu do banheiro enrolado numa toalha para pegar suas coisas. Sua sorte foi que saiu de toalha, Sakura estava se maquiando e conversava com Yue, que fora chamado para a festa por ser da equipe de apoio. Yue o olhou rapidamente e Sakura somente sorriu, vendo-o pelo espelho.
- Que foi, Yue? Parece que nunca viu... – brincou Shaoran, enquanto pegava as roupas no armário.
- Só achei que devia ter mais vergonha na cara...
- Por sua presença? – perguntou, estranhando.
- Não, idiota.
- Vergonha de mostrar meus 'dotes' para minha namorada que, por acaso, já os viu e não foi só uma vez? – ouviu Sakura rir, já que estava de costas para os dois.
- Shaoran, vai colocar uma roupa, vai? – pediu ela, rindo.
- OK. – ele já estava com as roupas nas mãos e voltou ao banheiro.
- Ele não tem jeito... – comentou Yue.
- Você deu a brecha, não o culpe por aproveitar. – disse, simplesmente, voltando a se maquiar.
Logo Shaoran saiu, já vestido adequadamente. Acertando os últimos detalhes com a roupa, os três desceram.
Entrando no salão, a atenção de todos se voltou, por alguns instantes, ao casal, porém, logo foi dispersa. Os anciões já não gostavam da saída de Shaoran do clã, quanto mais o namoro com uma japonesa... Depois de descobrirem o passado de Sakura, não a aceitariam de modo algum.
Sakura, Shaoran, Yue, Aoshi, Misao, Meiling e Seiya fizeram uma 'rodinha' e ficaram conversando.
As garotas todas estavam com vestidos longos estilo chinês, uma de cada cor. Misao estava com um azul marinho, Sakura pegara um verde-água emprestado de Meiling, que trajava um vermelho-sangue.
Os rapazes de smoking preto com camisa branca, todos bem parecidos, nenhum parecia muito incomodado com aquilo, a não ser Shaoran, que não parava de mexer na gravata.
- Shaoran, pára com isso. – pediu Sakura. – A gravata está ótima, agora se acalme.
- Desculpe, mas realmente não fui feito para usar esse tipo de roupa. – ele rolou os olhos, evidenciando aborrecimento.
- É só por hoje, Shaoran... Sei que não queria estar aqui essa noite, mas não teve outra maneira...
- Não se preocupe, Sakura. – enlaçou a cintura dela e beijou-lhe a fronte. – Está tudo bem.
- E também, ele usar smoking uma vez a cada ano não é nada comparado ao que nós, mulheres, passamos. – disse Meiling.
- Vai começar... – Seiya suspirou.
- Mas é verdade, nós passamos por tanta coisa para ficarmos bonitas para vocês... – começou Misao.
- Nós não pedimos nada disso. – defendeu-se Aoshi.
- É verdade. – disse Seiya.
- Tudo bem, então... Vamos ficar um tempinho sem nos cuidar para ver o que vocês acham... – insinuou Meiling.
- Vocês são impossíveis... – disse Sakura, rindo. – Nos cuidamos não somente para eles, mas para nos sentirmos bem. Claro que sofremos e muito, mas não adianta reclamarmos. Somos três exemplares de que não somos o sexo frágil, então não temos porque discutir.
- E que belos exemplares... – comentou Shaoran.
- Mas, peraí... Estão dizendo que nós é que somos o sexo frágil? – perguntou Aoshi.
- Não exatamente... Acho que a equação é equivalente... O que vocês dizem que somos frágeis por não termos força física tão grande quanto a de vocês, compensamos em, como posso dizer, torturas periódicas... – explicou Misao.
- Ah, tá bem... Até parece... – debochou Seiya.
- OK, Seiya... Então tente depilar a virilha uma vez na vida, vai? Ter cólicas todo mês... Não é nada agradável... – disse Sakura.
- Eu não posso dizer nada... Falar que a Sakura é o sexo frágil da relação é suicídio. – comentou Shaoran e todos riram.
Eles continuaram conversando normalmente até que o jantar foi servido.
A ceia foi bastante animada. E, apesar da maior parte da família observar Sakura com reserva, ela não se sentia abalada, embora Shaoran se mostrasse incomodado com os olhares atravessados que a namorada recebia.
Assim que todos acabaram e foram para a sala de festas novamente, começaram a tocar músicas mais lentas.
Após dançarem um pouco, Sakura convence Shaoran de que está na hora de agirem, eles saem do salão e seguem para a área arborizada do jardim. Sakura se senta enquanto Shaoran fica alerta, seus sentidos estavam gritando e por mais que tentasse não conseguia se acalmar.
- Shaoran... Você vai acabar denunciando nosso plano... - ela sorri diante do nervosismo dele e olha no relógio. Quando ergueu a cabeça viu um vulto se aproximando com passos apressados, respirou profundamente – "Bem na hora!" – pensou com um meio sorriso. Masayuki era completamente previsível.
Shaoran se virou para ver quem se aproximava.
- Desculpe, Shaoran, mas... Estão solicitando sua presença no salão... - olhou com o canto dos olhos para Sakura que se mantinha calma, olhando-o com um sorriso que dizia: 'Eu sei o que você está escondendo...'.
- Avise-os que eu... - Sakura se levantou abraçando-o.
- Pode ir, Lobinho... - sussurrou no ouvido dele - Estarei segura aqui... Não se preocupe.
- Mas Sakura...
- Não crie mais problemas... Estão chamando você, vá lá, espero você aqui.
- Então vem comigo...
- Não... Eles não vão com a minha cara, se eu for quando só chamaram você, podemos criar confusões desnecessárias...
- Tudo bem. – ele suspirou. – Você vem comigo, primo?
- Vou sim... – os dois se afastaram.
- Ai, ai... – ela suspirou. – Chiba, chega de brincadeira e saia de onde estiver. – disse em alto e bom som, assim que viu os dois entrarem no salão, que era um tanto longe dali.
- Está mais perspicaz do que da última vez, minha flor.
- Não me chame assim, sabe que não gosto.
- Certo então, Sakura... Sentiu que eu estava aqui... Então porque quis ficar sozinha?
- Eu não estou sozinha, Chiba... Deveria estar mais atento e não tão confiante. – ela levou a mão até a fenda do vestido e pegou uma arma que estava presa por baixo de sua saia.
Tão logo ela tirou a arma, os policiais e Mizuno, vestidos de seguranças, cercaram os dois e apontaram suas armas para Chiba, assim como Sakura e Yue, que se escondera ali perto.
- Subestimei você... Achei que estava querendo me afastar da cidade com a viagem... E não estaria pronta durante a festa. – ele sacou a arma e apontou para ela.
- Eu mudei, ao contrário de você... Agora solte a arma, ninguém sairá machucado.
- Não, Sakura... As coisas vão ser do meu jeito...
Shaoran entrou no salão com Masayuki e logo Aoshi foi ao encontro deles.
- Cadê a Sakura? – perguntou ele.
- Ela ficou lá fora... – Shaoran não teve tempo de terminar, Aoshi segurou Masayuki pelo colarinho e empurrou contra a parede.
- Já me cansei dos seus jogos, Masayuki, desembucha logo! Foi ele quem mandou você afastar Shaoran, não foi?
- Como é? – Masayuki estranhou.
- Já sabemos de tudo, agora me responde seu cretino! – ele pressionou Masayuki mais ainda.
- Do que você está falando, Aoshi? – perguntou Shaoran, impaciente. As pessoas já rodeavam para ver o que era tudo aquilo.
- Masayuki é o espião... Chiba provavelmente está lá fora com ela agora. – respondeu, jogando Masayuki no chão e forçando-o a levantar em seguida, prendendo seus braços para trás. – Agora vamos, seu amigo o espera. – saiu empurrando Masayuki pela porta do salão.
Shaoran estava estático, Sakura sabia o tempo todo... Provavelmente desde aquela noite em que quis analisar o local do primeiro ataque. Ela realmente estava estranha daquela noite até esse dia, sabia quanto acesso Masayuki podia oferecer a Chiba, por esse motivo ficou tensa... Agora ela deveria estar frente a frente com Chiba, encarando toda a aflição que sentiu esses dias... Saiu correndo do salão e foi até onde deixou Sakura, passando por Aoshi.
- Sakura! – chamou ao vê-la. Viu-a desviar o olhar por um instante e voltar a fitar Chiba.
- Não adianta reclamar agora. – disse Mizuno, que estava próximo a ele, estendendo uma arma. – Pegue e ajude.
- Tá certo. – ele pegou e apontou para Chiba.
- Até o poderoso Li está pegando em uma arma? – debochou. – Não perdoa um, hein, Sakura?
- Não vai fazer o que eu disse? – perguntou, não ligando para a interrupção.
- Se você previu meus movimentos até aqui, pode dizer se eu vou fazer ou não.
- Está certo... Então vou ser obrigada a apelar.
- Sakura... – Yu ia começar, mas ela balançou a cabeça negativamente.
- Isso é assunto meu, Yu. Eu sei o que estou fazendo...
- Sabe mesmo? – insinuou Chiba.
- Quer apostar? – ela voltou-se, séria, para ele.
- Hum, parece interessante.
- Quer ver o que é interessante? – ela disparou a arma três vezes, acertando uma na mão, na perna e no abdome.
- Sakura! – Yu se alterou e correu para Chiba. – Balas... De festim?
- Eu disse que acabaria perdendo o controle... – ela sorriu maldosamente. – Só me preveni. Mizuno trouxe hoje, a meu pedido.
- Sakura, o que eu faço com ele? – perguntou Aoshi.
- Yue, ajude-o com isso. – pediu ela.
- Sakura... – Shaoran abaixou a arma e a olhava bem nos olhos. Havia um brilho estranho nos olhos dele... Seria decepção? – Achei que confiasse em mim.
- Eu confio... Sabe que confio. – ela guardou a arma e se aproximou dele, tocando-lhe o ombro. – Mas não podia arriscar tudo... Não queria atrasar as coisas e talvez arruinar tudo... Você perderia o controle e denunciaria nossos planos para Masayuki...
- Sakura... Acalme-se... – ele colocou dois dedos sobre os lábios dela. – Está tudo bem... Acabou... Não vamos nos ater a detalhes...
- Sakura... – ouviu-se o gemido de Chiba sendo levantado por Yu. – Como descobriu sobre Masayuki?
- Ah, sim... – ela se afastou de Shaoran. – Mizuno, está com você?
- Sim. – o rapaz tirou algo do bolso e entregou a ela.
- Você cometeu um pequeno erro. – ela se aproximou dele e mostrou a ele um papel e uma corrente. – um bilhete de Masayuki, que imagino ter caído de seu bolso... E uma corrente com o símbolo de nossa antiga gangue... Errou e isso lhe fez cair. – se virou para Yu. – Leve-o.
- Certo.
- Obrigada a todos vocês. – disse, ao ver os policiais saindo de lá. – Não vai ficar, Yue?
- Não... Vou para casa... Minha mãe já não gostou da idéia de eu ajudar nisso... Se chegar tarde em casa ela vai se preocupar.
- Tudo bem. Muito obrigada.
- Não esquenta, a gente se fala. – ele saiu junto com os policiais.
- Agora, Sakura... Que tal aproveitarmos o resto da festa? Temos tempo e tranqüilidade agora... – ele foi interrompido por um beijo dela.
Envolveram-se totalmente nos braços um do outro, sentindo o tempo parar e o vento soprar um pouco, acariciando a pele de ambos.
No dia seguinte, tiveram que arrumar as coisas para irem à casa de campo.
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N/A: Ufa, gente, vocês não sabem o trampo que foi acabar esse capítulo... Deus do céu, mas eu consegui... E devo tudo à uma pessoa em especial:
Yoruki Mizunotsuki, meu anjinho, sem você eu estaria perdida... Só você atura minhas burradas, idéias loucas, erros grotescos e por aí vai... Te adoro, e obrigada por tudo!
Outros agradecimentos:
Rô, seus e-mail me ajudam a seguir em frente, seus comentários me animam e me fazem dar o melhor de mim em tudo, tentar fazer o máximo do máximo. Muito obrigada por tudo...
Felipe S. Kai, curtiu a semana de greve na facul? Bom, não sei se sim ou não, mas estou esperando aquilo que você me prometeu, hein? Manda em um arquivo no meu e-mail... Mas valeu pela força e, se não tiver pronto, não esquenta, não apressa as coisas, OK?
Agora os reviews...
Dai (se quiser ajudar nos caps, só me avisar, OK?), Lally (acertou quem era o espião?), Yoh (cruel de novo não... eu não sou cruel! Sabe que eu fiquei traumatizada por sua culpa, mas blz...), Dallyla (Ow, mamy, não fala assim comigo... Não escrevo sob pressão, só sai lixo...), Kathy (que bom que você gostou, tentei fazer as ações delas mais espontâneas... Quem me conhece fala que ela parece comigo, acha que pode?), Soi (filhota, você tá atrasada... e eu falei que não ia reconsiderar, não dava... mas td bem, e não fica fuçando atrás de erros de pt, eu so humana tb, sabia?), MiDoRi (Ai, ai, mais uma q descobriu... Eu choro assim... Mas tudo bem, já era e eu não posso fazer nada... Vê se aparece no ICQ...), Harumi (É, a Sakura acordando cedo saiu da linha mesmo, mas não tem problema...), Diogo-Li (Valeu pelos elogios, e claro que o Felipe merece congratulações, o ponto alto do capítulo foi dele mesmo... Pra vocÊ ver, eu não consigo fazer um capítulo sozinha ¬¬ , mas tudo bem, pelo menos eu sei que tenho com quem contar...).
Bom, gente, para terminar eu tenho um aviso para dar a vocês... Vou ter que dar uma parada de mais ou menos um mês nas atualizações, estou com alguns problemas na escola e com alguns campeonatos de basquete e não estou com muito tempo... Minha mãe está ficando irritada com o fato de eu ficar escrevendo ao invés de estudar... Mas tomei essa decisão quando o professor de física quase pegou um rascunho meu... Aí vocês imaginam a baderna que ia dar... Eu ia levar uma suspensão na escola e minha mãe ia ficar mais brava ainda...
Acho que é só, quando eu voltar, espero estar com esse fanfic e o 'Um amor de Academia' prontos... Assim como alguns outros fanfics mais curtos que estou com planos e tenho os roteiros...
Beijos a todos e até mais,
Miaka.
