Um caso complicado de se resolver

Abriu os olhos lentamente e fitou o rapaz à sua frente. Ele dormia tranqüilo, provavelmente tendo belos sonhos. Riu com o próprio pensamento, afinal ela também tivera belos sonhos.

Olhou no relógio: Sete horas. Ainda estava cedo, mas era tarde para ele.

Passou a mão carinhosamente pela cabeleira castanha para acordá-lo.

– Bom dia, meu lobo. – disse suavemente assim que fitou os orbes chocolate.

– Bom dia, minha flor. – beijou-lhe a fronte. – Dormiu bem?

– Muito bem e você?

– Poderia ter sido melhor... – sorriu marotamente.

– Bobo... – riu, beijando-o suavemente, acariciando o tórax dele. – Você está todo molhado!

– Esse quarto está um forno, e você ainda quer esse edredom que mais parece uma sauna! – suspirou, fingindo-se desapontado. – Achei que já estivesse aconchegante o suficiente comigo.

– Deixa de dar uma de vítima, Shaoran... Nesses últimos dias tem feito bastante frio! E a chuva de ontem esfriou mais ainda.

– Está bem... Não quero discutir com você... – suspirou. – Vou tomar uma ducha. – deu um selinho nela.

– Eu espero você na sala de jantar, pode ser? – perguntou, sorrindo, levantando-se, assim como ele.

– O que quiser, minha dama. – fez uma reverência exagerada, ouvindo-a rir.

– Bobo... – disse, jogando-lhe um beijo enquanto via-o entrar no banheiro.

Trocou-se e saiu do quarto, encontrando uma confusão na sala de música. Foi verificar.

– O que está acontecendo aqui? – perguntou para uma das empregadas.

– Alguém esqueceu essa janela aberta, senhorita. – explicou, exprimindo em poucas palavras o que Sakura presumiu: o piso de madeira da sala totalmente manchado com a água, cortinas encharcadas sendo retiradas... Mas algo logo ao lado do piano chamou-lhe a atenção. Foi até lá e pegou do chão. Espantou-se ao perceber o que era. – Parece que alguém teve uma noite bem agitada. – comentou, sorrindo maliciosamente e guardando o objeto no bolso.

– Cá estou, madame. – brincou Shaoran, entrando na sala de jantar após algum tempo de espera da parte dela. – Podemos começar o desjejum agora. – reparou no sorriso que estava presente no rosto da amada, alguma coisa tinha acontecido. – O que foi?

– Logo mais lhe conto. – sussurrou, vendo Meiling entrar na sala. – Bom dia, Meiling! – cumprimentou animadamente.

– Bom dia, Sakura! Bom dia, Primo! – cumprimentou no mesmo tom. – Acordaram cedo! Estava ficando difícil encontrar os dois de pé nesse horário... – comentou, em tom malicioso.

– Eu sempre fui um pouquinho preguiçosa... – comentou inocentemente, enquanto eram servidos e viam outras pessoas do clã entrarem na sala, incluindo Aoshi, que chegava de seu treino matinal.

– Que baderna aquela na sala de música, não? – comentou ele, sentando-se ao lado de Meiling.

– Pois é, Aoshi... – comentou Sakura. – Alguém deve ter passado por uma noite bem agitada e sair com pressa da sala para esquecer da janela com a ventania que estava ontem... Isso se já não chovia na hora em que esse alguém deixou a sala.

– Estou sentindo que sabe mais do que diz, senhorita... – comentou Aoshi, em tom brincalhão.

– Sua intuição nunca falha, não é? – ela sorriu, iniciando o desjejum sem dizer mais absolutamente nada.

– Então...? – perguntou Meiling.

– Então o que? – fez-se de confusa a japonesa.

– Conte-nos, oras! – exclamou Aoshi.

– Não... – ela riu. – Não teria muita graça... Vou atazanar o culpado antes, é mais divertido.

– Danadinha... – murmurou Shaoran, rindo. – Posso ajudar com Eriol, se quiser. – completou, no mesmo tom.

– Não... A chantagem vai ser mais divertida de se fazer sozinha... – respondeu.

– Chantagem? – espantou-se.

– Olhe só o que eu achei na sala... – tirou ligeiramente do bolso os óculos de Eriol. (Nha-ha! Quem foi que percebeu que o meu inglesinho lindo esqueceu os óculos?) – Não acho que ele teria que ter uma grande distração para conseguir esquecer, além da janela, os próprios óculos, e ainda no chão?

– Você que não está querendo dizer que o calmo Eriol Hiiragizawa...

– Tomoyo sabe muito bem como provocar, acredite... – sorriu e se afastou dele, continuando a comer sob os olhares confusos de Aoshi e Meiling.

– Assim como você sabe fazê-lo, não? – comentou, já em tom de voz normal.

– Você é fichinha perto dele. – sorriu maldosamente.

– Do que é que vocês estão falando? – indagou Meiling.

– Nada não... – disse Shaoran, fazendo ceninha de magoado.

– Ah, Shaoran, pára com isso! Quer ver como eu tenho razão? – desafiou, logo em seguida virando-se para a amiga chinesa. – Meiling, você não acha que o Shaoran é esquentadinho?

– Esquentadinho em que sentido? – perguntou, maliciosamente.

– No único que te diz respeito. – sorriu marotamente. – Não é fácil provocá-lo ou irritá-lo?

– Mais fácil que tirar doce de criança. – Aoshi se meteu.

– Eu disse, Shaoran... Você é fichinha...

– Ah, tá! Mas também você pega o...

– Hei! – calou-o rapidamente.

– Desculpe... Você o pega como comparação! Qualquer um é fichinha perto dele! – protestou.

– Eu sei... Aí você tem uma noção do "raio de ação" dela! – disse em tom conclusivo.

– Então, Aoshi, como eu dizia, né... – começou Meiling, virando-se totalmente para o rapaz a seu lado.

– É mesmo Meiling... É tão legal quando eles conversam com a gente, não é? – perguntou, irônico.

A manhã correu tranqüila, sem nenhum sinal de Eriol ou Tomoyo. Quase na hora do almoço, Tomoyo entrou na sala de visitas, onde Shaoran e Sakura se encontravam.

– Bom dia, priminha! – cumprimentou Sakura, abraçando-a rapidamente.

– Bom dia, Sakura... – respondeu a jovem de olhos violeta, ligeiramente inchados pelo sono.

– Opa... É meio-dia e quinze... Já é boa tarde... – comentou Shaoran, inocentemente.

– Meio-dia e quinze? – espantou-se Tomoyo.

– É... – disse Sakura. – Ué, Tomoyo, no seu quarto tem um relógio de cabeceira, você não viu a hora lá?

– Ah... Bem... – ela ficou sem jeito.

– Não precisa ficar assim, Tomoyo. – Sakura riu. – Eu já sei o que aconteceu...

– Ué, mas o Eriol... – foi interrompida.

– O seu namorado é um descuidado e esqueceu os óculos na sala de música... – disse Shaoran.

– Pois é... – disse simplesmente, ruborizada.

– Imaginamos que ele deve ter tido um ótimo motivo para esquecer os óculos e também a janela aberta, fazendo um estrago tremendo por lá...

– Sakura, pára, por favor... – pediu Tomoyo, abatida.

– O que foi, Tomoyo? Aconteceu alguma coisa? – perguntou Sakura, preocupada.

– Não foi nada não... É só que... – definitivamente algo estava errado.

– Shaoran, porque você não vai ver se a Meiling tem algum plano para hoje de tarde? – perguntou, fazendo sinal para o rapaz sair dali.

– Tudo bem... Aproveito e trato de uns assuntos com o Aoshi. – ele saiu.

– Tomoyo, vem aqui... – as duas sentaram no sofá. – O que houve? Eriol fez alguma coisa errada? Forçou-a a algo?

– Não... Ele foi maravilhoso... Mais do que eu esperava dele, com certeza...

– Então qual o problema? – perguntou a jovem de olhos esmeralda, preocupada, levantando o rosto da prima. – Você acha que não estava pronta?

– Eu o provoquei... Não tinha como não estar pronta...

– Conseguiu fazê-lo perder a razão, não foi? – ela sorriu marotamente. – Eu disse que seria fácil.

– Não é essa a questão... Suas dicas me ajudaram muito, mas...

– Mas o quê, Tomoyo? Você está me assustando!

– Assim que eu acordei e olhei para ele, dormindo tão tranqüilo, lembrei de minha mãe... Você sabe que ela nunca aprovaria isso.

– Ai, Tomoyo, assim você me mata do coração! – reclamou Sakura. – E você acha que o Touya vai fazer o que quando descobrir sobre o Shaoran e eu? Você não tem que ter medo de nada... Acha que a noite que teve valeu a pena se tiver que ouvir sermões de sua mãe?

– Valeu e muito... – suspirou. – Mas eu tenho medo de que ela proíba o nosso namoro...

– Ela nunca faria isso... – sorriu serenamente. – Sua mãe pode ser rígida, mas nunca impediria a sua felicidade... E, por mais que relute a aceitar, ela sabe que essa felicidade você só vai encontrar com o Eriol... E, nos braços dele, você se sentira imune de qualquer coisa, pois é o lugar ao qual você pertence...

– Você tem razão... Por uma noite inteira eu esqueci do mundo todo...

– Tudo o que importava eram as sensações que você sentia nos braços dele, não é? – viu-a sorrir em afirmação. – Eu sei bem como é isso. – suspirou. – Bom, acho que é melhor ir entregar isso ao Eriol, não é? – tirou os óculos do bolso e estendeu a ela.

– Sim... Vou acordá-lo... Já é tarde. – ela saiu da sala.

– O que havia de errado? – perguntou Shaoran, tomando o lugar antes ocupado pela jovem de cabelos escuros.

– Nada... Era bobagem dela... – sorriu. – Mas mesmo assim me deu no que pensar... Aliás, NOS deu no que pensar...

– Lá vem... – fez uma careta. – No que teremos que pensar?

– Touya. Como contaremos a ele? – perguntou, recostando seu corpo no tórax dele, sentindo os braços fortes abraçarem seu tronco delicadamente e os lábios dele acariciarem seu pescoço.

– Teremos tempo para pensar nisso... E, por mais que imaginemos algum meio mais delicado, a reação dele será a mesma... De quê adianta perdermos nosso tempo? – ponderou, ainda beijando o pescoço da namorada.

– Tem razão... – concordou.

Enquanto isso, Tomoyo adentrava silenciosamente o quarto de Eriol. Parou ao lado da cama, observando a expressão calma e o leve sorriso que tomava os lábios dele. Estava coberto até a cintura, um dos braços esticado no local que ela estivera deitada, aconchegando-a mais próxima ao corpo dele, os músculos estavam relaxados, mas ainda sim estava lindo. Era uma imagem divina, mas ela teria que acordá-lo (Podem me chamar de louca, mas eu imaginei essa cena... AH!!!!!! *tendo um chilique* Hoje eu morro feliz!!! Eu sou má com a Sakurinha, mas essa Tomoyo está me saindo sortuda demais...).

Sentou-se ao lado dele e acariciou levemente sua face, inclinando-se e depositando um leve beijo em seus lábios. Endireitou a coluna e viu que ele começara a despertar. Observava cada movimento do amado: as pálpebras apertando-se para depois começarem a revelar os belos olhos azuis meia-noite; um movimento com os ombros, no intuito de se ajeitar melhor na cama; o dobrar dos cotovelos e joelhos; e, finalmente, o sorriso doce ao fitar seu rosto.

– Bom dia, minha bela princesa. – disse ele, sentando-se em frente a ela.

– Bom dia, meu amado príncipe. – respondeu, também sorrindo. – Como dormiu?

– Maravilhosamente bem, havia um anjo velando meu sono. – viu os olhos violeta brilharem mais ainda. – E como você dormiu?

– Perfeitamente tranqüila. Também havia um anjo, mas em meus sonhos. – sorriu. – Não pude ver seu rosto, mas seus cabelos eram negros em um tom azulado e com olhos azuis como o céu da meia-noite...

– Posso ajuda-la a encontrar esse anjo no mundo real... – brincou.

– Já o encontrei... E ele já me levou ao paraíso...

Eriol não esperou nem o final da frase, tomou os lábios dela entre os seus, em uma atitude nada compatível com sua costumeira calma, sendo que devorava os lábios dela com um desejo que não admitia demoras.

Surpreendera-se com a ação do namorado, mas também tirava sua palhinha nisso, por mais que fosse contra sua educação refinada, a vontade que tinha era ser dele novamente naquela hora mesmo, sem importar-se com as pessoas que os aguardavam para o almoço.

– "O almoço..." – pensou, separando vagarosamente os lábios, vendo um sorriso constrangido na fisionomia do amado.

– Desculpe... Não pude conter-me... – foi calado pelo dedo indicador dela sobre sua boca.

– Não foi isso. – sorriu ternamente. – Já passa do meio-dia, devem estar esperando-nos para o almoço.

– Meu bom Deus! Meio-dia e meia? – olhou em seu relógio de pulso, que estava sobre a mesa de cabeceira.

– Era de se esperar, devia ser mais de quatro da manhã quando adormecemos. – ela sorriu.

– Onde estão... – começou a procurar algo, transtornado, quando parou, pasmo. – Meus óculos...

– Sakura encontrou-os... – explicou suavemente, entregando-os ao dono.

– Bem, pelo menos não teremos problemas para contar-lhe tudo. Sakura pode estar agindo como antes, mas seu raciocínio não mudou nada. – sorriu, brincalhão. – Alguma coisa errada, Tomoyo? – perguntou, preocupado, ao vê-la fitar algum ponto, com o olhar perdido.

– Não... Não é nada. – sorriu, fitando os orbes azuis.

– Não minta para mim. – pegou o rosto dela entre as mãos e aproximou-o de si. – Conheço-a melhor do que qualquer um, sei quando há algo errado com você.

– Bom, eu já conversei sobre isso com a Sakura e as palavras dela me tranqüilizaram, mas ainda sim estou preocupada... Com a minha mãe... – disse as últimas palavras em um tom muito baixo, mas, devido à proximidade dos rostos, ele foi capaz de ouvir claramente cada sílaba.

– Não precisa ter medo de conversar comigo... Estou ciente da posição de sua mãe sobre nós dois. Se preferir ocultar o que aconteceu, ou até mesmo não repetir, essa noite ficará para sempre gravada em minha memória, nada poderá apagar. – depositou um breve beijo nos lábios dela. – Absolutamente nada... – soltou o rosto dela, fitando os olhos violeta.

– Ah, Eriol... – apoiou-se ao peito dele, sentindo-se abraçada e protegida pelos braços fortes, e todos os seus medos foram afastados ao sentir o calor aconchegante que emanava do corpo do amado. – Desculpe-me se o que disse feriu seus sentimentos... Retiro tudo nesse momento e para sempre... – suspirou. – Agora entendo o que Sakura quis dizer com 'E, nos braços dele, você se sentira imune de qualquer coisa, pois é o lugar ao qual você pertence...'. Ela está completamente certa...

– Sinto-me lisonjeado ao ouvir isso... – disse, com um sorriso de pura alegria, que não foi visto por Tomoyo. – Mas acho que tenho que colocar uma roupa para irmos almoçar... Não podemos deixar os outros esperando.

– Tem razão... – afastou-se dele, apoiando no encosto da cama. – Espero você. – sorriu, enquanto o via levantar-se.

Chegaram na sala de jantar e sentaram, cumprimentando todos antes de sentarem-se.

Durante a refeição não houve muitas conversas, pela simples falta de assunto.

Assim que se retiraram, Sakura, Meiling e Tomoyo ficaram conversando sobre o natal enquanto os rapazes ouviam distraidamente, não estando no clima para esse tipo de conversa.

– É sério, Sakura, eu preciso comprar um vestido para passar o natal!

– Tomoyo, eu vi as suas roupas! Você tem um monte! Não precisa de mais.

– Sakura, se ela quer comprar um vestido novo, deixe-a... – Shaoran meteu o bedelho.

– É... Poderíamos ir todos ao centro da cidade comprar o vestido de Tomoyo... Estou precisando comprar uns presentes para levar para o pessoal... – disse Eriol, calmamente.

– Pensando bem, tenho que comprar alguns presentes também... – completou Sakura, pensativa.

– É verdade, eu fiz uma lista para não esquecer de ninguém, provavelmente seria até melhor comprarmos todos juntos... – finalizou Tomoyo, levantando-se. – Vou pegar algumas coisas e já volto para sairmos.

– E eu vou ligar para o Seiya, acho que não vou com vocês, já fiz minhas compras de natal... – disse Meiling, saindo da sala junto com Tomoyo.

– Acho que temos nosso programa da tarde, então... – comentou Sakura, levantando-se do sofá.

– O que foi, Sakura? Tem alguma coisa errada? – estranhou Shaoran.

– Não é nada não... É que passar a tarde fazendo compras com Tomoyo significa duplicar meu armário... Mas ela é minha prima, o que posso fazer? – perguntou, rindo com os dois rapazes.

– Posso saber qual é a graça? – perguntou a morena, entrando na sala novamente.

– Nada não... – disse Sakura. – Que tal irmos?

– Vamos embora, então... – Shaoran levantou, enlaçando a cintura de Sakura enquanto o jovem inglês fazia o mesmo com Tomoyo e os quatro foram fazer suas compras.

Andaram calmamente até chegarem ao centro comercial da cidade, que tinha uma variedade imensa de lojas, encantando as duas mulheres.

– Esse lugar não mudou absolutamente nada... – comentou Shaoran. – Bem, por onde querem começar?

– Vamos primeiro à uma loja de roupas, quero comprar meu vestido e levar algumas peças para Sakuya e mamãe... – disse Tomoyo rapidamente, tendo o assentimento do chinês.

– Sim senhorita... As lojas de roupas femininas ficam por aqui... Sigam-me. – disse, com ar de guia de turismo, arrancando risadas dos amigos e da namorada.

– Shaoran, eu andei pensando, e não sei o que dar para o meu pai... – comentou Sakura enquanto caminhavam até a loja. – Você tem alguma idéia?

– Eu andei pensando nisso também... Tem uma loja de antiguidades um pouco afastada do centro, podemos ver se tem algo por lá... Vamos encontrar alguma coisa de que ele goste, não se preocupe.

– Está certo, obrigada. – sorriu.

– Ah, que lindo! – exclamou Tomoyo, correndo para a vitrine de uma loja, onde estava exposto um vestido longo em estilo chinês, azul-escuro com detalhes em branco, com manga três quartos, uma fenda até um pouco acima dos joelhos no lado esquerdo.

– Chegamos à ala feminina, tenham um bom dia. – brincou Shaoran, rindo com Eriol enquanto as duas garotas admiravam a roupa.

– Vai ficar maravilhoso em você, Tomoyo! Vamos entrar! – disse Sakura.

– OK. – virou-se para o namorado. – Vamos? Vou querer uma segunda opinião...

– Claro. – concordou rapidamente, sorrindo.

– Vem, Shaoran... Acho que vou experimentar algumas coisas e preciso da sua ajuda para escolher algo para a sua mãe.

– OK, eu posso até dar uma opinião nas suas roupas, mas não acho que seja uma boa idéia levar roupas para a minha mãe... Acredite, não é uma boa idéia...

– Está bem, mas vamos logo. – puxou-o pela mão, entrando na loja logo atrás dos amigos.

Ficaram por cerca de uma hora na loja, Tomoyo comprou o vestido, uma blusa roxa com detalhes de sakuras para sua mãe e um conjunto de calça e camiseta em estilo chinês rosa-bebê para Sakuya. Sakura levou duas saias acima do joelho, ambas em estilo chinês com uma pequenina fenda em ambos os lados, uma vermelha com detalhes em dourado e uma preta com detalhes em prata, ambas para Sakuya.

Continuaram as compras juntos, separando-se por meia hora antes de voltarem para casa, afinal, não teria graça se vissem o que o outro comprara para si.

*************************************************************************

N/A: Oi, gente, tudo bem?

Well, antes de qualquer coisa, acho que devo explicações, não é? E, dessa vez, eu juro que estava fora de meu alcance...

O que aconteceu foi o seguinte: entrou ladrão na minha casa antes do ano novo... Não tinha ninguém em casa, mas eles levaram todos os eletrônicos. O que significa que fiquei sem PC e perdi todos os meus arquivos... Cheguei de viagem (já sabendo o que iria encontrar) no dia 2 de janeiro, aí ficamos umas duas semanas para arrumar tudo... Nesse meio tempo conseguimos um notebook emprestado, mas aquele lixo pifou, então todos os arquivos que eu tinha conseguido recuperar e salvei lá, perdi de novo... Ç__Ç (ô zica, hein?)

Mas agora estou com PC novo e voltando ao normal, mas ainda meio abalada, então não esperem muito de mim, OK? Principalmente porque, nesse ano, não poderei escrever durante as aulas... Vou precisar ralar para fazer valer os 660 reais que estou pagando de mensalidade... Um roubo, não? Mas é a melhor escola daqui de Campinas, então vamos indo...

Agora, parando de falar de mim, vamos aos agradecimentos... E aumentaram agora, então vamos lá...

Felipe S. Kai, meu amigo... Agora meus agradecimentos a você só aumentaram... Muito obrigada por todo o apoio e amizade que você me deu, valeram demais mesmo... Tudo bem o desatenção de não achar o arquivo... Antes tarde do que nunca, não é?

Yoruki Mizunotsuki, filhota, não conseguimos falar muito, mas só de saber que você se preocupa valeu demais mesmo... Não fica se culpando por aquele arquivo não, se não der para recupera eu escrevo de novo, estava precisando rever umas partes mesmo... Mas como eu sou preguiçosa não ia fazer... Agora que tenho que reescrever, refaço tudo de uma vez... Não esquenta não, ta? Beijos e boa sorte no trabalho!

Harumi, amiga, valeu por me ajudar com esse capítulo e por me enviar aquelas imagens maravilhosas! Elas me animaram muito... Eriol-kun... *suspirando* Ai, ai... Deixe-me parar de voar... Ah, espero que venha me visitar quando passar por aqui, hein?

Tasuki, filhote, obrigada por todo o apoio... Você e os Dim Titi me salvaram de virar uma completa insana (pq louca eu já sou)... Toma cuidado e tenta não andar na brazuca do seu irmão, do jeito que ele ta com zica...

Jenny-ci, conversamos um pouquinho e você é uma pessoa super legal... Acho que acabei não contando o que aconteceu aqui em casa, mas não queria ficar comentando o tempo todo... Algumas coisas é melhor esquecer, acho que você me entende... Qualquer coisa que precisar é só me dar um toque, certo?

Rô, minha querida amiga, obrigada por se preocupar comigo, sua revolta com esses idiotas que entraram aqui em casa me animou um pouco... Só saber que se preocupa já é o suficiente, muito obrigada mesmo...

Agora, como essas notas estão ficando grandes demais, vou agradecer aos meus queridos reviewers... Diogo_Li, LilyHart, Serenite, Liara, Soul Hunter (seu fic ficou lindo e valeu pelo apoio!!! Depois te falo quais personas eu escolhi...), Dai e Iza-chan.

Agradeço imensamente a todos por me apoiarem, e, se eu esqueci de alguém, mil perdões... Não é a minha intenção nunca, mas eu já sou desmiolada, e agora ainda estou mais perdida na vida ainda...

Bom, por enquanto é só... Beijos a todos...

Miaka.