Os personagens não pertencem a mim e sim a J.K, somente a Alixia e a Pamela são minhas personagens!

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No dia seguinte Alixia acordou bem cedo e foi se arrumar, não fez barulho para não acordar Pamela, deixou um bilhete para ela, e saiu do quarto, gostava de caminhar bem cedo, ainda eram cinco e meia da manhã, mas achava que esse era o melhor horário para se caminhar, colocou seu casaco e foi em direção ao lago.

O dia amanheceu nublado, e estava realmente frio, Alixia que já estava acostumada com frio. Não sentia muita diferença, para ela estava frio, não tanto quanto para os outros, odiava ter que colocar calça e blusa comprida, e ainda mais, ter que colocar gorro, teria que começar a seu plano, e desde já não poderia deixar seu pai na mão, o futuro dele estava em sua mão.

"Ai ai Alixia você sabe o quanto é perigosa essa missão, agora mais do que nunca você terá que mostrar o quanto você o ama, e o quanto você é fiel a ele, se não os dois estão ferrados, para não ter que falar outra coisa."

Quando Alixia olhou para o relógio já eram oito e meia, e resolveu ir tomar café, teria que começar os seus planos agora, puxou em sua mochila, um livro velho que havia transfigurado, e começou desenhar nele, rabiscos de corações e tentativas de letras, começava a escrever a letra "H" mais de propósito a riscava, e assim pichou a capa toda, e depois lançou um feitiço nele para que ficasse como o livro de poções, já que teriam aula no mesmo dia.

"Esse seu plano é ótimo, agora terás que esbarrar com o menino-cicatriz (fez uma cara de nojo) e fazer com que ele pegue o seu livro por engano"

Alixia tomou café rápido e ficou esperando que Harry saísse da mesa para que pudesse se esbarrar nele. Só que algo lhe chamou a atenção, Harry estava aos beijos com uma menina ruiva.

- Pame, quem é aquela?

- Ah, Virgínia Weasley, mas conhecida com Potter's, a menina é completamente apaixonada por ele, nem sei como ele foi dar atenção para ela, sempre foi louco pela Cho, só que depois que Voldemort matou o namorado dela, Harry se sente culpado, e guardou toda sua paixão , agora ele resolveu aceitar que Virgínia o ama e ficar com ela.

Alixia deu um leve sorriso, ao escutar o nome de seu pai.

- O que foi Ali, sorriu derrepente?

- É que acho Voldemort um grande bruxo, um dos melhores, na verdade o melhor, pena que nem todos saibam avaliar isso.

- Sim também acho, imagina só se eu fosse a filha dele Ali, que coisa maravilhosa, ter um pai como ele é o sonho de todo sonserino, pena que ele não tem filhos, seria um grande pai.

- É com certeza, e além de ser um grande pai, ele é muito perverso deve ser muito bom ter um pai bem perverso como ele.

"Pobre menina, se soubesses que ele é meu pai, não ficarias ai se lamentando para te- lo como pai, estaria doida para ir a minha casa para venera-lo assim como eu e todos os seus comensais"

Alixia olhou para mesa, e percebeu que Harry estava se levando, e melhor ainda, estava indo sozinho.

- Tchau Pame, esqueci minha pena no quarto vou pega-la, te encontro na aula.

- Tudo bem até daqui a pouco.

Alixia saiu do salão e viu Harry, assim como todos comensais, sabia se movimentar ligeiramente na escuridão e também fazer movimentos em que quase nenhuma pessoa sabia, e também tinha uma grande facilidade com a magia negra como quase ninguém tinha.

Foi pela escuridão já que assim sabia andar mais rápido, saiu ao lado dele e bateu com ele, e os dois caíram no chão. E os livros de poção deles misturaram, Alixia percebeu qual era o seu e pegou o dele.

- Desculpe-me.

- Nada não senhorita Riddle.

- Sem formalidades, por favor Alixia.

" Meu bom e sagrado Merlim, não me digas que estou mesmo a pedir isso a esse nojento."

- Sim.

E saiu andando em direção as masmorras, Alixia foi atras, e se sentou num degrau junto as meninas de sua casa, até que Pamela chegou toda eufórica.

- Respira menina não quero que morras no meu braço. Agora me digas o que aconteceu.

- Acabei de saber duas coisas, uma parece-me horrível , e a outra é agradável, qual desejas saber primeiro?

- A desagradável, assim me alegro com a boa.

- Bem o professor Lucius me pediu para lhe avisar que quer falar com você antes da aula.

- Poxa, se essa é a ruim nem quero escutar a boa.

- Mas eu lhe conto da mesma forma, você tinha que ter visto o escândalo que a ex do Draco, Pansy Parkison, fez por vê-lo olhando para você, e ele me pediu que te falasse que os testes começam hoje as seis horas no campo.

- Valeu, fico agradecida, mas agora tenho que ir falar com o senhor Malfoy.

- Sim vá antes que ele te mate.

Alixia virou as costas e foi subindo os degraus em direção a porta, entrou e fechou a porta.

- Senhor mandou me chamarem?

- Sim senhorita, mandei. Quero lhe informar algo que nosso senhor me pediu.

- Vá, por favor senhor, me fale logo.

- Ele pediu que nesse final de semana vá a Hosmeaged e compre a mais bela roupa de festa, no natal ele irá fazer um jantar em sua casa e quer que se vista bem, e também mandou que a senhorita faça de tudo para que o plano de certo.

- já estou providenciando senhor.

- Muito bem, agora por favor se sente vou abrir a porta.

- Sim senhor.

Alixia escolheu a melhor cadeira, e se sentou e reservou a cadeira do lado para Pamela.

Lucius foi em direção a porta e a abriu, e foi em direção de sua mesa.

- Entrem logo crianças!

Todos se arrumaram o mais rápido possível em seus lugares.

- Muito bem, agora que as criancinhas já estão em seus devidos lugares mando que abram na pagina 23 e comecem a fazer a poção "Tryas Conectus". Alguém sabe me dizer para o que essa poção serve?

Alixia , Hermione e Draco foram as únicas pessoas a levantarem as mãos.

- Sim senhorita Riddle?

- Elas serve para que possamos descobrir se estamos com alguma hemorragia interna, uma ótima poção na guerra, já foi muito utilizada, na primeira guerra dos bruxos. Seu nome é devido a sua passagem pelo grego e latim. "Tryas" é de ligamento rompido, e "Conectus" pois com ela, a hemorragia ,é contida graças ao ingrediente "Vallium" que é especializado para hemorragias.

Lucius bateu palmas, e todos estavam boquiabertos.

- Muito bem senhorita Riddle ganhou 30 pontos para a Sonserina.

Todos olhavam boquiabertos para Alixia, ninguém conseguiria descrever uma poção tão bem como Alixia descreveu.

- Muito bem agora que todos já sabem para que ela serve, vão logo fazendo-a, vamos quero ela pronta até o final da aula.

- Professor Malfoy, mas ela demora um mês para ficar pronta.

- Senhorita Granger...

- Desculpe-me professor Malfoy, mas devo interromper, Granger, ela demora um mês se você a fizer com o sangue de alguém, mas se for para alguém beber ela demora, exatamente quarenta minutos, é claro feita corretamente.

- Obrigado senhorita Riddle. Vejo que alguém não está estudando tanto o quanto deveria, não é senhorita Granger? Menos 20 pontos para a Grifinoria e mais 30 para a Sonserina.

Hermione fez uma cara de não muitos amigos, enquanto Alixia fez uma cara de bem feliz.

- Agora se nenhuma pessoa quer continuar a falar bobagens podem sair dessa sala, mas quem realmente tem o meu potencial de aula, ou deseja te- lo(Lucius falou olhando para Hermione) comecem a fazer a poção agora!

Alixia e Pamela terminaram suas poções assim que o sinal bateu, juntas com Draco e Fredirech ( N/A: esse foi um personagem que inventei SOMENTE para as aulas de poções, ele não aparecerá em mais lugar nenhum, SOMENTE nas aulas de poções) terminaram logo a seguir.

- Muito bem, como duas duplas da Sonserina terminaram primeiro a Grifinoria perde 30 pontos e a Sonserina ganha 40 pontos. Agora saiam todos, vamos vocês tem aula de contra arte- das- trevas!

Todos os alunos saíram da sala com cara de espanto, e Alixia saiu da sala em gargalhas até que sentiu alguém lhe cutucar o braço. E paro olhando para trás.

- Pôs não? Ah é você Harry.

Alixia nunca tinha sentido tanta dificuldade antes em dizer um nome.

- Bem acho que nos confundimos os livros quando nos batemos.

Alixia pegou o livro de poção, e o abriu.

- É verdade, obrigado.

Harry entregou o livro a Alixia, que de propósito encostou sua mão na dele.

- Obrigado Harry.

Alixia virou as costas e saiu, foi atras de Pamela que já havia desaparecido.

Logo depois Alixia encontrou com Pamela na porta da sala de magia contra arte-das-trevas.

- Poxa Pame, você sumiu depois da aula.

- Foi mal na aula eu te explico tudo por que o professor acabou de aparecer, vamos, se quisermos sentar juntas.

- Sim, e estou curiosa pela sua cara é coisa boa, mas você podia explicar depois? Eu amo essa aula, é tão gostoso ver a cara do Snape ao ver que os Sonserinos são melhores em arte das trevas do que qualquer outra turma, também né pudera, com os pais que a grande parte tem, se não tivéssemos esse poder, seriamos deserdados, mas acho a aula sem graça já sei fazer todos os feitiços que dão em aula.

- É sim, para nós é fácil, mas para os idiotas ai do lado é bem difícil.

As duas começaram a rir e sentaram na primeira fileira.

- É né, até nisso somos privilegiadas, né Pame?!

- Sim com certeza agora é melhor ficarmos quietas, o professor entrou.

Snape entrou na sala, colocou uma caixa em cima de sua mesa e virou para a turma.

- Muito bem classe quero que todos abram os livros na pagina 502 e peguem suas varinhas, transfigurem a pena de vocês em rato, e os segurem.

Alguns alunos logo transfiguraram bem rápido, e as meninas não queriam segurar os ratos, Alixia segurou o seu numa boa, até que sentiu vontade de colocar o rato na boca.

"Alixia você não está em casa para fazer isso, é só um ratinho transfigurado, vamos é só segura-lo, não chegue ele perto de sua boca."

Derrepente percebeu que sua língua estava voltando ao normal, e que seu olho estava desfazendo o feitiço, olhou para o professor, que percebeu o que estava se passando e concordou com a cabeça. Alixia jogou o rato para cima, saiu correndo para fora da sala, e desapareceu, todos ficaram olhando para a reação da garota. Depois todos olharam para o professor que agora estava explicando o que deveria ser feito.

"Por que ele fez isso sabia que eu ia me transformar, meu senhor saberá disso, a se saberá."

Alixia estava tão pensativa que só parou quando se sentiu tombar com alguma coisa, e caiu sozinha a coisa, era alguém, ou melhor era o Lucius.

- Senhorita o que faz aqui? Não deveria estar em aula com o professor Snape?

- Ssssim eu deveria, massss ele Fezzzz com que eu me trassssformassse.

Lucius olhou direito para a menina e percebeu sua língua igual a de uma cobra e seus olhos bem vermelhos, e suas orelhas bem pequenas, quase que nem as tinha.

- Senhorita alguém a viu deste jeito?

- Não eu consssegui sssair da sssala antessss de me transssformar.

- Mas o que ele fez para que se transformasse?

- Fezzzz com que sssegurassssemos um rato, e com um lado cobra eu me transsssformei.

- Snape está doido, só pode, ele sabe que não podes segurar um rato, o que será que deu nele, quando estivermos sem aula, eu falarei com ele senhorita, pode deixar, agora vá antes que alguém a veja.

- Ssssim sssenhor.

Alixia desviou do professor e saiu correndo para a sua casa. Foi direto para o banheiro em seu quarto, lançou os feitiços reparadores, em si mesma e saiu do banheiro, e foi até o seu malão, ao abri-lo percebeu dois envelopes, os pegou e foi para sua cama para le-los. Abriu o primeiro.

"Querida filhinha,

Lhe escrevo essa para lhe mandar o dinheiro para que poças comprar a melhor roupa de Hosmeaged, já que termos um jantar no natal aqui, como pedi para que o Lucius Malfoy lhe avisasse, quero que você vá bem produzida, afinal já não és tão criança e tens que impressionar vossos convidados, no dia em que fores embora, irás com o Lucius, pois não posso aparecer por lá, então irás embora com ele, e ele lhe trará em casa.

Um grande beijo,

De seu querido pai,

Voldemort."

Quando Alixia terminou de escrever, o conteúdo se apagou, e logo depois o pergaminho pegou fogo, olhou dentro do envelope e dentro dele a via uma grande quantidade de dinheiro. E depois abriu o segundo.

"Querida Alixia,

Sou eu sua querida madrinha Narcissa, estou-lhe mandando essa carta para lhe avisar que nosso senhor convidou a mim, meu marido e nosso filho ao jantar, e sei que com tal evento devemos nos vestir bem, vou pedir para que seu pai nos de uma autorização para que eu possa lhe pegar ai, para comprarmos a roupa., em Hosmeaged você não encontrará nada, e sei que queres se arrumar muito bem, mas logo lhe aviso, Teremos que pedir a seu pai primeiro, mas pode deixar que mesma peço, e quero lhe avisar outra coisa, bem essa é boa e ruim, já soube que você deu uns beijinho em meu filho, tudo bem não irei contar a ninguém, mas quero que saiba querida, não queira nada com ele, amaria se vocês ficassem juntos, mas ele não pode saber que você já é comensal, e que já tem até um plano, ou melhor tarefa a cumprir, então anjo, por favor não se envolva, claro que beijinho não fazem mal a ninguém, mas se seu pai descobrir, os dois estarão fritos, e não desejo que tal fato se ocorra.

Beijos,

Narcissa Malfoy."

Alixia olhou para janela e viu que estava aberta.

"Como é que essas cartas vieram parar aqui? Nem tinha como, claro que tinha sua burra, quando você saiu deixou o malão aberto, ou seja, sua querida Flakes veio aqui colocou sua carta no malão e com o vento ele se fechou. Muito bem Flakes, é por isso que eu te amo muito. É isso Alixia como não tem nada para fazer dê um pouco de serviço para Flakes, responda a carta de sua madrinha e depois mande Flakes manda-la."

Pegou um pergaminho e começou a escrever:

" Querida madrinha,

Tudo bem, aceito sair desse hospício para ir comprar uma roupa com você, meu pai já me enviou dinheiro, mas não tenho como pedir para ele, somente você poderá. Em relação aos beijos fique despreocupada, não irá mais acontecer, afinal, ele é quase que meu primo, seria horrível isso, e também tenho a minha obrigação horrível a cumprir, mas mesmo assim obrigado por não contar para o meu pai, nem para o meu "tio".

Beijos,

Alixia."

Releu a carta e se levantou. Bebeu um copo d'água e resolveu ir até o corujal para poder mandar a carta. Olhou para o relógio e ainda eram 11:30, e só teria aula daqui a duas horas, então ainda tinha muito tempo para ir e almoçar. Foi andando bem lentamente até o corujal, chegando lá no corujal uma coruja, preta com algumas manchas brancas, e com um "R" cinza no peito, ao vê-la, vôo e pousou em seu ombro.

- Olá Flakes, como você está? Toma aqui um agrado para você.

Alixia acariciava a cabeça de Flakes e esperou até que Flakes pegasse a carta em sua mão.

- Toma aqui Flakes, por favor entregue para a senhora Malfoy.

Flakes deu um pio e saiu voando e Alixia ficou ali parada observando-a até que Flakes desapareceu no céu, e Alixia desceu para esperar a hora do almoço.

Quando eram meio dia Alixia foi para o grande salão. O salão ainda estava vazio, foi em direção a mesa da Sonserina e se sentou, começou a comer. Comia bem devagar por habito de sua casa, já estava acostumada, até que sentiu-se sendo observada e olhou para os lados e não viu nada foi então que olhou para os professores e viu Snape a observando.

"Esse louco está ficando obcecado por mim, deixa meu senhor saber disso, falar nisso, meu senhor não, vou tratar disso sozinha mesmo, já estou grande, e sou melhor comensal que ele, posso muito bem me garantir. Ele é que me aguarde."

Enquanto Alixia pensava o salão se encheu. Terminou de comer, e saiu do salão.

"Vou armar uma peça para ele que Hogwarts nunca mais vai esquecer."

Alixia foi em direção ao lago. Sentou num canto, pegou um pedaço de pergaminho e uma pena e começou a escrever.

"Ai ai Snape, agora você vai ver que quando quero sei ser bem perversa como meu pai, você mexeu com a filha do homem mais cruel do mundo, agora você provará do meu veneno e descobrirá que a cria do mestre sempre vem pior, você verá, e se verá."

Começou a rir, e continuou a escrever. Terminou e leu para si mesma.

"Alixia! Snape estará ferrado com esse seu plano, hahahaha, estou até com peninha, hahaha, mas terá o que merece por me fazer virar cobra! A se me pagará, e me pagara com a mesma moeda, ah se não pagará. Ele agora verá que realmente és uma Riddle, e também verá que quem mexe com um Riddle não sai bem na historia, nem um pouco bem!"

Olhou para o relógio e eram duas horas da tarde, guardo o pergaminho no bolso se sua veste, e foi em direção ao castelo.

"Onde raios fica a sala de transfiguração?"

Olhou para os lados para ver se via algum Sonserino, e só viu um, para o seu azar.

- Malfoy onde fica a sala de transfiguração?

- Não sei pergunta pra outro, a eu sou o único aqui, bem não quero te falar.

- Como consegue ser tão desprezível e insuportável?

"E como consegues ser tão lindo também?"

- Tive meus exemplos.

- Ata, mas agora dá para me dizer aonde fica a sala?

- Já te disse que não irei falar.

- Você parece uma criança Draco, que droga, só quero saber aonde é, mas tá difícil né criancinha?

- É sou uma criancinha e como tal não irei te falar.

- Então tá, muito obrigado com pela informação.

- De nada a qualquer hora, mas é no terceiro andar primeira esquerda, segunda porta.

- Obrigado.

- De nada.

Alixia subiu as escadas. E foi para o terceiro andar, estranhou , pois a informação dada por Draco tinha sido real.

"Que estranho eu realmente tinha achado que ele estava mentido sobre essa ser a sala certa."

Alixia sentou-se ao lado de Pamela.

- Garota te procurei por todo esse castelo onde raios você se meteu? Primeiro você foge da aula e depois desaparece, você tava aonde?

- Passei mal, e fui andar perto do lago, almocei cedo, e fui pra perto do lago e depois vim pra cá.

- Como você descobriu o caminho.

- Perguntei pro Draco.

- E ele te respondeu certo? Uau, ele mudou!

- Também achei estranho, mais o que é que eu vou fazer se ele me disse a verdade.

A porta abriu e todos os alunos se sentaram. Alixia e Pamela sentaram juntas. Todos os alunos estavam em silencio, e derrepente um gato entrou na sala, e do nada se transformou em mulher.

- Muito bem alunos. Na pagina 532 temos o inicio da explicação da transfiguração dos objetos de vidro, ou ouro, para cristal. As transfigurações desse tipo são as mais difíceis pois nem sempre se transfigura tudo, e quando isso ocorre o cristal se quebra e não tem feitiço que o reconstitua.

Minerva deu um pedaço de vidro para todos começarem tentar. Alixia, Draco e Pamela foram os primeiros a conseguir na primeira tentativa, ou outros só conseguiram os outros só conseguiram na decima em diante.

A aula parecia não terminar, até que Pamela mandou um bilhete escondido pra Alixia.

"Miga olha, DISFARÇADAMENTE, quem num para de te olhar, Segunda fileira na diagonal."

Alixia com todo a esforço conseguiu disfarçar, e sorriu ao ver quem era.

E sentiu outro bilhete em seu braço.

"Hahaha, seu eu soubesse que ias ficar assim toda sorridente nem mandava disfarçar, tô doidinha pra ver como será o teste de hoje."

Então escreveu um bilhete para Pamela.

"hahaha, engraçadinha, nem percebi a ironia, fofa, eu sorri por que me lembrei de algo engraçado."

Pamela ao ler o bilhete também sorriu, e mandou outro.

"achas que sou burra ou o que Alixia, tu esta querendo ele, e ele tá querendo você, só falta um pequeno empurrão. Acho que terei de ser cupido de novo!"
 
"Ai ai, quem me dera eu com ele, pena que não posso, se você soubesse Pame, infelizmente eu não posso."

Alixia pegou mais um pedaço de pergaminho e quando ia começar a escrever o sinal tocou.

- Até que enfim, vamos logo, aula de feitiço. vamos se não iremos nos atrasar.

- Sim estou indo, triste mais estou.

- Por que triste Ali?

- Porque os feitiços que ensinam são muito fáceis. Eu fico sem fazer nada a aula toda.

- Ali, você é muito cdf, como você consegue?

- Não sou cdf, meu pai me obriga a estudar por isso sou assim, ai sei quase tudo, é um saco estudar, mais pelo menos não preciso prestar atenção na aula.

- E você ainda reclama, daria de tudo para não ter que prestar atenção.

- Tá bom, agora vamos.

As duas foram para o sétimo andar para a aula de feitiços.

Chegando lá ainda faltavam vinte minutos para a aula, sentaram no chão e ficaram conversando.

- Olha duas mendigas. Querem uma moedinha?

- Hahaha, Draco, nossa, como me fez rir, que piada boa!!!

- Quem te disse que era para você rir?

- Os dois podem parar, parecem duas crianças.

- Cala a boca Pamela!

Os dois falaram juntos e ficaram se encarando olho no olho por um bom tempo. Até que o sinal bateu e os alunos tiveram que entrar na sala. Alixia entrou sorrindo, pois tinha conseguido fazer com que o lindo menino olhasse dentro de seu olho, e com aqueles olhos lindos era um prazer a cada vez que olhavam-se olho no olho.

- Poxa Ali estou magoada como você foi grossa tudo bem né, mas nem pedir desculpa, ai é muito mesmo.

- Foi mal Pame, é que aquele moleque me irrita, ai sem querer descontei em você.

- Tudo bem o Draco sempre faz esses tipos de coisas, já estou acostumada com as reações dele, mas não sabia que você também faz esse "gênero" dele.

- E não faço, foi mal.

O professor entrou em sala e começou a explicar o feitiço, enquanto o professor explicava Alixia tinha abaixado a cabeça como se estivesse dormindo. Na verdade faltava pouco para ela dormir, mas estava no mundo da lua. Foi até que sentiu uma cotovelada no seu braço e voltou ao mundo real.

- O que é Pamela?

- O professor está falando com você!

- Sim professor?

- Já que estás a dormir, quer dizer que sabes como fazer o feitiço recolhimento.

- Sei sim senhor.

- Então o faça.

Alixia pegou a sua varinha e apontou para a sua pena, e falou, recolhimentun, e sua pena diminuiu ao tamanho de uma pedra de açúcar.

O professor ficou olhando pra Alixia com uma cara de espanto.

- Como a senhorita realizou o feitiço se nem ao menos prestar atenção na aula?

- Alguns alunos tem capacidade de aprendizagem, mas existem outros que não.

Alixia voltou a abaixar a cabeça e novamente quase adormeceu na aula.

Depois todos os alunos prestavam atenção na aula, nem mesmo Alixia estava agüentando ficar sem fazer nada durante a aula. Pegou um pergaminho, e sua varinha sua pena e começou a desenhar, mas o feitiço que utilizou, fazia com que escrevesse o que pensasse, e varias vezes começava a desenhar o nome de Draco, e fazia um feitiço para apaga-lo. Até que o sinal tocou e já eram quatro horas. E as aulas já tinha acabado, teria o resto do dia livre.

Alixia e Pamela foram até o quarto para poderem tomar banho. Alixia tomou banho primeiro e se arrumou para o jantar, e logo depois teria o treino.

- Pame, não querendo apressar mais já te apressando, por favor anda logo, ou chegaremos atrasadas.

- Vem cá você está me apressando por que tá com fome, ou por que tá doidinha para ver o Draco?

- Por que eu to com fome.

- Ta bom Alixia, já to saindo.

Depois de cinco minutos Pamela saiu do banho, e dez minutos depois, as duas estava entrando no salão para jantar.

Jantaram e voltaram pro quarto.

- Ali?

- Oi.

- Você realmente quer fazer esse teste?

- É claro, por que?

- Acho estranho, primeiro você nem tem vassoura, e segundo o Draco nem vai ligar, é claro, mas se você realmente quer jogar, tudo bem.




- Bem eu quero, primeiro a minha vassoura ainda não chegou da Suíça, e segundo não tô fazendo isso para impressionar ele, existem outras maneiras de se impressionar um menino do tipo dele, lá no meu outro colégio eu jogava muito, espero que aqui os times sejam do nível do outro, pois lá o quadribol, é levado muito a serio, então, durante as partidas não tem um aluno que falte, e também esse é meu ultimo ano em colégio, só Merlim sabe quando que eu conseguirei jogar novamente, então não posso deixar essa chance passar de jeito maneira, tenho que agarra-la com todas as minhas forças. Até parece que eu ia fazer isso pelo Draco, e pare de falar bobagem, eu não estou gostando dele, então quer parar de achar que tudo o que eu faço nesse raio de colégio é em função dele, por favor. Ele só é um menino como outro qualquer, e como Malfoy tem suas qualidades, e quase nenhum defeito por isso quando a maioria das garotas vê um já sai logo correndo atras, mas vou te falando antigamente já caí nas garras de um Malfoy, quando eles querem sabem ser os melhores do mundo, mas também sabem ser os piores, por esse pequeno motivo não quero cair nas garras de um novamente, só para te falar para você não pensar que já sai ficando como senhor Malfoy, os Malfoy são uma familia bem grande e o Draco tem vários primos, e um desses primo estudava na minha outra escola, e nós namoramos por cinco meses, por isso eu sei muito bem como é a raça dos Malfoy perfeitamente, e só para completar vou te dizer o que não deveria, o Lucius, como você chama é meu padrinho e a Narcissa minha madrinha, só que como meu pai é antiquado de mais ele nunca me deixou conhecer o Draco, por isso eu o conhecia aqui no colégio, então eu realmente sei como é ser um Malfoy, vivo com a senhora Narcissa e com o senhor Lucius, e sei como é ser parte da vida de um Malfoy, e isso eu não quero para mim, então por favor tire da cabeça de que eu gosto do Draco, eu não gosto dele.

Quando terminou de falar Alixia estava bem vermelha e sem ar, e Pamela estava boquiaberta.

- Nossa Ali dessa vez você se expirou para falar hein, tô até com o ouvido doendo.

- Foi mal me empolguei, agora você me entendeu?

- Agora sim, pode deixar eu vou parar. Agora vamos?

- Sim claro.

As duas saíram do quarto e iam saindo da casa.

- Ai foi mal Pame, vai indo esqueci a minha luva, vai indo me encontro com você.

- Tudo bem, mas não demore muito.

- Sim pode deixar.

Pamela saiu da casa enquanto Alixia voltou para o seu quarto pegou a luva e saiu. Quando chegou no salão comum escutou uma pessoa chorar.

- Tem alguém ai?

Ninguém respondeu, então Alixia começou a procurar de onde vinha o barulho, e percebeu que vinha de trás do sofá. Foi até o sofá e se ajoelhou nele, e olhou para trás.

- O que você tem?

- Dada dão.

- Se fosse nada não estaria chorando.

- É o professor Malfoy.

- O que é que tem ele?

- Ele me deu um detenção e eu tô com medo de ir.

- Vem eu te levo até ele.

Alixia se levantou e esticou a mão para apoio para o menininho de cabelos pretos e olhos castanhos se levantar. Então ele deu a mão a Alixia e os dois foram em direção a sala de aula de poção.

- Qual é seu nome? 

- Patrick.

- Belo nome.

- Brigada.

Toc-toc - posso entrar professor?

- É claro Alixia, mas não demore, hoje um aluno vem cumprir detenção comigo.

Alixia entrou na sala de mão dada com Patrick.

- Hum vejo que alguém desaprendeu o caminho até a minha sala.

"- Senhor Malfoy, por favor peça pro menino limpar os caldeirões, eu quero falar com o senhor. Sim você não esta ficando louco eu tenho o poder de telepatia, mas por favor dá pra disfarçar?"

- Patrick vá limpando aqueles caldeirões ali por favor.

Alixia ficou em pé na frente da mesa aonde o professor estava sentado.

- Senhor Malfoy, nossa estou realmente assustada, e impressionada com a sua conduta nesse colégio.

- Por que senhorita?

- Você não sabe como eu achei esse menino, estava chorando muito por que estava com medo do senhor.

- Nossa eu estou tão bem assim, é?

- Sim senhor, mas o problema é que com as criancinhas do primeiro ano, elas ainda não estão acostumadas senhor, nem todas foram criadas que nem o senhor educou o seu filho e que nem meu pai me educou, muitos ainda são mimados, ai chegam aqui e o senhor os trata como adultos, eles ficam com medo.

- Mas isso é para impor respeito, e quem é você para vir falar do meu trabalho?

- Sou uma aluna, e senhor comigo, com os terceiro anistas, até mesmo com os alunos do segundo ano o senhor pode trabalhar desse jeito mas os do primeiro ano não senhor, eles acabaram de deixar as fraldas, tem medo de tudo, ai chegam aqui e o senhor mete medo neles, ficam apavorados, por favor tente se controlar com os do primeiro ano.


- Por que senhorita Riddle?

- Pois ele não estão acostumados a esse tipo de tratamento ai ficam tristes e com medo, bem agora eu preciso ir, mas por favor pense a respeito senhor Malfoy.

- Vou pensar Alixia.

- Obrigado, tio.

Ao falar a palavra "tio" Alixia abaixou bastante a voz, e saiu da sala. E foi correndo para o salão para jantar pois já eram cinco e meia.

- Nossa Ali aonde você estava, você demorou uma hora para pegar uma luva!

- Foi mal, é que eu fui resolver o problema de um menino do primeiro ano, ai demorei.

- Nossa, coma logo ou irá se atrasar!

- Tô indo calma.

- Eu ainda tô calma, ainda não me viste irritada, e nem queira ver!

- Tudo bem, agora deixa eu comer.

Alixia terminou de comer e foi com Pamela até o campo, de quadribol.

- Para onde eu vou agora Pame?

- Bem você deve ter que falar com o Draco, vamos lá.

- Tudo bem, vamos.

Alixia e Pamela foram até a porta do vestiário, aonde Draco estava.

- Olá meninas, qual das duas vai fazer o teste mesmo?

- Sou eu Draco.

- Ata, só para colocar seu nome na lista, em que posição você quer jogar?

- Artilheira.

- Os teste para artilheiros são os últimos, Pamela leve ela até a arquibancada, logo logo deverá ser sua vez Alixia.

As duas deram as costas pra Draco, e subiram as escadas para dar na arquibancada.