Os personagens não pertencem a mim e sim a J.K, somente a Alixia Riddle e a Pamela Deston me pertencem

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Alixia e Pamela subiram as arquibancadas para esperarem os testes de artilheiros.

- Será que vai demorar Pame?

- Nem sei Ali, nunca fiz esses teste, afinal eu realmente não sei jogar esse treco ai.

- Tudo bem, mas valeu mesmo assim, é que eu tenho que trocar de roupa, não posso jogar com essa sainha básica.

- Os meninos vão amar

- Disse bem os meninos. Olha os testes estão começando.

Alixia ficou quieta e ficou atentamente olhando para o jogo, de vez em quando dava palpites para Pamela de como a pessoa testada deveria ter feito, ou agido diante de tal situação.

Depois de um tempo Draco gritou que as pessoas que iriam fazer testes para goleiros deveriam começar a se arrumar para o teste, e umas dez cabeças desceram para o vestiário, e ficaram somente sete cabeças (n/a: sem contar com a Alixia e Pamela). Depois de mais de meia hora Draco retornou a gritar, só que desta vez os que gostariam de fazer testes para artilheiros deveriam começar a trocar de roupa.

- tchau Pame, me deseje boa sorte.

- Boa sorte to torcendo por você.

- Brigado.

Quando Alixia terminou de falar se virou e desceu as escadas em direção ao vestiário feminino. Ao chegar no vestiário percebeu que era a única menina que estava fazendo teste para artilheira.

"Nossa que coisa mais machista, as meninas daqui tem medo de tudo, até de se inscreverem como artilheiras."

Até que a porta do vestiário se abriu quando Alixia já estava quase pronta, e uma menina com cara de cachorro buldog entrou buvejando fumaça para todos os lados.

"Olha não é que tem mais uma menina para fazer o teste, ou ela já fez e pelo visto não se deu muito bem nele."

- Ei!

- Tá falando comigo?

Alixia ficou espantada, nem sabia quem era a menina e ela já a olhava daquela forma.

- Tem mais alguém aqui para eu estar falado?

- Não, mas você nem me conhece.

- E nem preciso, só basta eu saber que você esta dando em cima do meu Draquinho para eu não querer te conhecer.

Alixia começou a rir.

- Vem cá, Draquinho?! Que raio de apelido é esse?! E eu não estou dando em cima dele, peraí, eu tenho moral.

- Hahaha, até parece, deixa de ser estúpida, eu vi!

- Eu iria lhe sugerir um óculos, mas no seu caso eu acho que não vai funcionar, pois você esta vendo de mais!!! Até parece, eu com o Draco, se enxerga menina!

- Me enxergar, tem certeza que sou eu?! Pelo menos eu não roubo namorado dos outros!!!

- E nem eu sua louca, e mereço coisa bem melhor que ele!

Alixia colocava o seu sapato enquanto discutia com Pansy.

- Melhor que ele?! Impossível!

- Você tá precisando de um medico, não dá para colocar nessa sua cabecinha BURRA que eu não quero nada com ele?!

- Ata, então por que os dois vivem juntos?

- Eu com o Draco?! Tá louca!

As duas já estavam gritando, Alixia ainda estava controlada mais Pansy já até tinha se esquecido que estava numa escola.

- Não, quem tá louca é você para querer tirar ele de mim, não tem medo do perigo não?

Alixia começou a rir, ria muito, enquanto Pansy estava com uma cara de bunda.

- O que eu falei que foi tão engraçado, hein?!

- Eu com medo de você?! hahahaha, só rindo para não chorar, se enxerga menina...

Pansy deu um tapa na cara de Alixia.

- Agora quem tá sem noção de perigo é você menina!!

- Agora quem deveria estar chorando era eu?!

- Sai da minha frente, antes que você se arrependa de ter me dado esse tapa, e antes que eu me irrite por esse tapa.

- Não saio!

- Então tá!

Alixia puxou a varinha, e gritou

- Arremesaulous!

Pansy voou longe, e caiu de mal jeito em cima dos bancos. Alixia chegou bem perto dela e apontou a varinha para a cabeça dela.

- Desmoriantion.

Alixia virou as costas e saiu do vestiário, ao sair viu um monte de meninos grudados na porta para escutar o que acontecia lá dentro.

- O que foi? Nunca viram duas meninas brigando? Querem o mesmo feitiço que ela?

Alixia apontou a varinha a eles.

- não, não precisa não.

Alixia virou as costas e saiu para o campo.

"Que colégio de doido, agora eu entendi por que na segunda a Pamela veio toda eufórica pelo escândalo dessa zinha a ai, e por que o Draco a largou. Draquinho, onde já se viu isso é apelido?! É cada um que me aparece, que até Merlim duvida."

Alixia foi para o banco e foi para a fila, e era a sétima pessoa na fila.

- Vamos começar os testes para artilheiros, e a pessoa que for escalada será divulgada amanhã, o resultado estará no mural no salão.

Draco foi chamando um por um, e para cada pessoa o teste demorava mais ou menos quarenta minutos. Alixia estava cansada pois estava naquele campo a mais de cinco horas, e ainda faltava uma pessoa na sua frente, ela era a ultima da fila. Depois de vinte minutos, a pessoa que estava na sua frente foi chamada.

"Que droga esse teste tá demorando muito, eu quero dormir, mas tá difícil de perceberem isso."

Foi então que escutou alguém gritando.

- Achei você!!!

- Ah, oi Pansy!

- Não me venhas com essa, o que você tem com o meu Draquinho?

- Nada, por que? Deveria ter alguma coisa com ele?

- Não por que ele é MEU, entendeu, ele é MEU, ele já tem dona, ou seja, tire o seu cavalinho da chuva pois o Draquinho só tem olhos para mim.

Enquanto Pansy ficava gritando Draco desceu com a vassoura bem atras dela, e colocou a mão em sua boca, para fazer com que Pansy cala-se a boca.

- Quantas vezes vou ter que te falar que não sou seu, e muito menos Draquinho???

- Calma Draquinho.

- Calma nada louca, eu não tenho nada com ela, e nem com você agora vê se me esquece, louca.

O olho de Pansy encheu d'água, e ela começou a chorar, e Draco levantou vôo de novo, enquanto Alixia se matava de rir da cena.

- De que você esta rindo? Tá vendo por sua causa o Draquinho brigou comigo, você me paga, a se me paga.

Pansy voou em cima de Alixia. Alixia levou um susto tão grande que nem conseguiu se defender de Pansy, caiu no chão com Pansy por cima, só que caiu de tal forma que não conseguia se defender. Pamela estava desesperada pois só estava vendo Alixia receber soco no rosto e não revidava.

- Draco!! Draco!! Draco!!

Draco olhou para Pamela, que fez com que ele olhasse para baixo. Draco entendeu o recado e direcionou sua vassoura para baixo, na direção das duas. Ao chegar no chão pegou Pansy no colo e a jogou longe, e foi ver Alixia.

- Draquinho larga ela. Isso tudo foi pro merecer.

- Por merecer? O que ela lhe fez para merecer? Vamos ver o que o Lucius e o Snape acham desse seu merecer.

- Não Draquinho eles não.

- Vamos ver se não.

Draco puxou sua varinha e amarrou Pansy, e pegou Alixia no colo, como eram uma e meia da manhã ninguém os veriam e muito menos veriam Pansy amarrada e flutuando.

Draco foi em direção ao castelo, e Pamela veio logo atras dele.

- Foi muito ruim Draco?

- Mais ou menos, alguns cortes estão profundos, mas primeiro vou entregar essa ai para os professores da Sonserina, acho que só assim ela irá aprender a não se meter a minha namorada, e parará de se meter com as outras meninas da casa.

- Pois é né, vem me da sua varinha para poder carregar melhor Alixia.

Draco entregou a varinha a Pamela e pegou Alixia melhor, a colocou nos dois braços e não mais no ombro como estava. Alixia estava desmaiada e com o rosto todo sujo de sangue. A blusa de Draco estava toda ensangüentada, e a blusa de Alixia de verde foi para vermelho.

- Pansy o que você tem na cabeça?! Você poderia ter matado a garota.

- Ai Draquinho eu só estava te defendendo das garras dessa idiota.

- Por que?! E para sua informação eu sei muito bem me defender sozinho, e eu não sou DRAQUINHO.

- Draco se acalme ou vai acorda Hogwarts inteira.

- To pouco me lixando para Hogwarts, só não consigo entender essa louca ai.

Pansy começou a chorar.

- É melhor chorar mesmo sua louca, o que você vai passar só chorando mesmo.

Quando Draco acabou de falar estavam na porta da sala de Lucius.

- Pamela por favor vá chamar o Snape, diga que é muito importante.

- Tá Draco, ela não está pesando não?

- Pode deixar eu agüento mais um pouco, mas não sei se ela vai resistir de tanto sangue perdido, agora vá logo, não perca tempo.

Enquanto Draco falava Pamela desapareceu no corredor.

- Ai Pansy só quero ver o que eles irão fazer com você, não queria nem um pouco estar na sua pele, nem um pouquinho, ainda mais por você nos estamos acordando eles, você está ferrada.

- Draquinho não faz isso comigo não, tenha dó Draquinho, por favor.

- Por amor a Merlim, para de me chamar de Draquinho, você vai ficar pior do que a Alixia, escuta o que eu to te falando, não quero escutar a sua voz, cala a sua boca idiota.

Pansy não parava de chorar e Draco ficava de um lado para o outro com Alixia no colo.

- Caramba cadê a Pamela?

- To aqui, agora fica calmo e chama seu pai, por que esse aqui tá quase me matando.

- Malfoy! Malfoy, abre essa porta!

- Isso é jeito?!

- Com ele é?

- DRACO O QUE VOCÊ QUER COMIGO AS DUAS DA MANHÃ?

- Abra a porta e me deixa entrar com a Alixia, Pansy, Pamela e Snape!

- O que vocês andaram aprontando bando de moleques?

- Abre a porta Malfoy!

Lucius abriu a porta, e logo olhou para Draco todo sujo de sangue e Alixia desmaiada no seu colo, Pansy amarrada chorando ao lado de Draco, Pamela roendo as unhas e Snape quase dormindo na pilastra.

- Entrem logo bando de capetas.

Draco entregou a varinha a Pamela e entrou com Alixia no colo a deitou numa mesa, e se deitou em outra.

- Essa garota pesa sabiam.

- Percebe-se olha o tamanho dela.

- Draquinho não faz isso, por favor!

- Pansy cala a boca, e eu não sou Draquinho, sou Malfoy, Draco Malfoy, entendeu? Ou nessa cabeça sem miolo não entra nada.

Draco estava completamente vermelho, suas veias estavam saltadas, e faltava bem pouco para ele dar uns tapas na cara de Pansy, que não parava de chorar.

- Alguém pode me dizer o que houve aqui?

Lucius resolveu tentar resolver a situação.

- Eu explico senhor Malfoy.

- Por favor senhorita Deston. E Snape faça alguma coisa.

- Cadê o Snape?

Todos se perguntaram juntos.

- Ele tá lá fora dormindo na parede.

Pamela e Draco riram por dentro.

- Snape será que da para você acordar e me ajudar com esses moleques aqui?

- Hã? Que?

- Snape vá dormir.

Snape virou as costas e foi novamente para o seu quarto.

- Muito bem continue senhorita.

- Sim senhor, bem hoje era o teste para o time de quadribol, e Alixia estava participando....

Pamela contou a historia inteira para Lucius enquanto Pansy se afogava em lagrimas, Draco tentava acordar Alixia.

- Draco leve a senhorita Riddle para a ala hospitalar.

- Sim senhor Malfoy.

Draco pegou Alixia no colo e a levou para a ala hospitalar.

- Muito bem senhorita Deston, pode ir dormir, ou pode ir a ala hospitalar para ficar com a senhorita Riddle, e leve a varinha do meu filho por favor.

Lucius soltou Pansy e entregou a varinha a Pamela, Pansy se pôs de pé, mas continuava a olhar para o chão. Pamela já estava saindo quando Lucius a chamou.

- Mande melhoras a ela, assim que acordar.

- Sim senhor, pode deixar.

Pamela fechou a porta e saiu da sala.

- Muito bem Parkison, você deve ter um bom motivo para isso...

Pansy o interrompeu.

- Tenho sim senhor.

- Eu ainda não mandei você falar.

- Desculpe-me senhor.

- O que você tem na cabeça? Minhocas ao invés de miolos? Só pode! Como atacas a menina assim...

- Ele tá dando em cima do meu Draquinho.

- Eu não mandei falar, e a propósito meu filho não é sua propriedade e nunca será, suas detenções serão bem ruins, pode ter certeza, amanhã, você virá aqui bem cedo, quem lhe dará pena será Dumbledore, agora vá antes que eu mude de idéia.

Pansy saiu correndo, e Lucius foi até a sala de Dumbledore.

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Na ala hospitalar.

Draco colocou Alixia numa maca e sentou a seu lado.

- Obrigado senhor Malfoy, agora o senhor pode ir.

- Não, eu a esperarei acordar.

- Sim senhor, mas precisa descansar, deve estar exausto, e ela pode demorar a acordar, precisa de medicamentos, e só pode toma-los acordada.

- Eu espero.

- Sim senhor Malfoy, assim que ela acordar por favor me chame.

- Sim senhora.

Madame Pronfey, deu as costas e voltou a seus aposentos, e logo depois Pamela chegou.

- Aqui Draco seu pai mandou lhe entregar.

Pamela entregou a varinha a Draco

- Obrigado Pamela, irá passar a noite aqui?

- Só um de nós pode, vá eu fico, tome um banho, estas todo sujo de sangue.

- Não, vá, eu quero ficar, amanhã eu tomo um banho, não ligo, afinal ela está assim por minha causa, e pior é que nem temos nada juntos para a doida da Pansy desconfiar.

- Não tem por que não querem Draco, se você não sentisse nada por ela não estaria aqui agora, e já estaria tomando um banho e teria me deixado aqui com ela, mas vou indo, boa noite.

- Boa noite, e só estou ficando por que isso tudo aconteceu por minha causa só por causa disso.

- Não vou discutir Draco.

Pamela saiu da ala hospitalar, e deixou Draco e Alixia sozinhos.

"Será que o que a Pamela falou é verdade? Eu estou mesmo gostando dessa menina?"

Logo após o pensamento Draco dormiu, e depois de umas duas horas Madame Pronfey, apareceu e Alixia estava acordando. Draco estava sentado ao lado da cama com os braços cruzados, e com a sua cabeça apoiada neles.

- Bom dia senhorita Riddle, vem tome esse remédio e cuidado com a beira da cama, você tem visita nela.

Alixia olhou para o lado e viu Draco e se espantou.

- Minha cabeça dói.

- Que bom, mas com essa poção melhorará pode deixar, tome aqui, o senhor Malfoy lhe salvou a vida, e tá ai desde ontem a noite lhe esperando acordar.

- Tudo bem, brigado.

Alixia dormiu novamente, e enquanto dormia colocou sua mão sobre a cabeça de Draco.

Quando eram duas e meia da tarde os dois acordaram juntos. E Alixia percebeu que sua mão estava na cabeça de Draco.

- Me desculpa Malfoy.

- Me chama de Draco.

- Tudo bem.

Alixia tirou a mão da cabeça de Draco e ficou fazendo carinho na própria mão.

- A enfermeira me falou que você queria falar comigo.

- Sim, eu gostaria de me desculpar, a Pansy só pensa em mim, e isso realmente me irrita, já cansei dela, só que ela não percebe. Pelo menos os remédios da Madame Pronfey fizeram efeito rápido, você está sem nenhum corte no rosto.

Enquanto Draco falava sobre os cortes ele passava a mão no rosto de Alixia que por reflexo fechou os olhos, e quando foram perceber estavam se beijando.

Derrepente Narcissa entrou na sala enquanto se beijavam, e deu um gritinho.

- Ah, meu Merlim.

Draco e Alixia pararam o beijo e olharam para a porta, e viram Narcissa com cara de espanto.

- Calma mãe eu posso explicar.

- É senhora Narcissa agente pode explicar.

Narcissa olhava para seu filho com a roupa toda suja de sangue, e sua afilhada toda suja de sangue também, não sabia se tinha gritado pelo beijo ou pelo estado deles.

- Tudo bem, eu já vi cenas de beijos antes. Mas o que houve com os dois, Lucius só me falou que os dois estavam aqui. Vocês estão bem?

- Sim estamos senhora Malfoy, com o Draco não aconteceu nada, eu quem apanhei por causa dele, mas já tá tudo bem.

- Esse sangue todo é seu, querida?

- Sim senhora.

- Quem fez isso com você querida?

- Pansy Parkison mãe, quem poderia ser?!

- E eu ainda pergunto, mas vocês já estão bem pelo visto, né?!

- Com certeza.

Os dois falaram juntos.

- Bem Alixia agora que tem companhia vou tomar um banho pois olha o meu estado né?!

Draco ia saindo quando Alixia o chamou.

- Draco!...

Ele olhou para ela.

- Obrigado por tudo, você salvou minha vida.

- Não foi nada Alixia, agora descanse, depois eu lhe passo as matérias perdidas.

- Você é um anjo. Brigado.

- Você é quem pensa.

Draco fez uma cara de safado, e por um momento Narcissa achou estar vendo um casal de namorados.

- Pelo visto já está bem né Alixia?

- Sim senhora graças a seu filho.

- Não exagere, ele apensa fez o certo. Você está gostando dele não está?

- Claro que não senhora, meu senhor não aprovaria de forma alguma e tenho minha missão não posso, na verdade não devo.

- Isso não impede você de gostar de alguém, sabia?!

- Sim, mas não sinto nada por ele, pode ter certeza senhora Malfoy.

"Na verdade eu acho, mas não posso fazer nada a respeito mesmo."

- Bem eu já vou indo querida agora descanse.

Narcissa deu um beijo na teste de Alixia e saiu da ala hospitalar, e Pamela chegou.

- Oi Ali...e ai como foi a sua primeira noite com o Draco?

- Hahaha engraçadinha!!

- Serio me conta.

- Não aconteceu nada de noite...

- Tá por que você tava desmaiadona, agora e acordados o que rolou?

- Só um beijo Pame, e não fique histérica.

- Tá vendo, cara vocês tem que ficar juntos, tão amarradões! Você é muito boba, jogando maior partidão fora.

- Eu já te expliquei Pame, não vem com essa, e ele só foi gentil.

- Gentileza dessa metade de Hogwarts quer, e ai quer saber o que aconteceu com a Pansy?

- Nem quero saber dela.

- tá mais eu vou te falar da mesma forma, foi expulsa de Hogwarts e teve os feitiços retirados.

- Tudo isso por que ela me bateu?

- Não, tudo isso por que ela quase te matou.

Madame Pronfey entrou no quarto.

- Senhorita Deston a senhorita Riddle precisa descansar, então por favor saia, e volte mais tarde assim ela descansará um pouco mais.

- Tudo bem, até mais tarde Ali.

- Tome essa poção aqui senhorita.

Alixia tomou a poção e dormiu. Depois de quatro horas Alixia acordou com a Madame Pronfey lhe acordando para comer.

- Aqui senhorita, precisa comer.

- Obrigado.

Alixia pegou a bandeja e começou a comer até que Lucius entrou no quarto.

- Boa tarde senhorita.

- Boa tarde senhor Malfoy.

- Como esta se sentindo?

- Bem acho que já estou melhor, e acho que nunca recebi tantas visitas.

- Vim em nome de seu pai.

- Ih, ele já soube, deve estar para morrer.

- É, bem ele eu não digo, mas o Parkison sim, esse sim corre perigo.

- Quem manda se meter com a pessoa errada, foi o senhor que determinou o castigo da Pansy?

- Não, foi o ministério. Mas foi por merecer, só vendo para acreditar, você estava horrível.

- Ainda bem que o seu filho estava lá, se não...

- É ainda bem mesmo que eu estava lá.

- Oi Draco, venha sente-se aqui conosco.

Alixia esticou a mão para que Draco fosse até lá, ele deu a mão a ela que lhe puxou, nenhum dos dois queriam soltar a mão do outro, mas Lucius estava lá. Foi então que Alixia pensou.

- Draco você trouxe-me a matéria?

- Sim está aqui.

- Ah tá brigado.

- Bem já que vão estudar vou deixa-los sozinhos.

Lucius saiu da sala e deixou eles sozinhos.

Draco deu um selinho em Alixia.

- Tava com saudade.

Alixia e Draco pararam ao perceberem que falaram a mesma frase juntos, e perceberam que ainda estavam de mãos dadas. Draco para quebrar o clima puxou um assunto.

- Não me contento com um selinho.

E deu outro beijo em Alixia. Os dois trocaram vários beijos e quando Draco olhou para o relógio eram onze e meia.

- Eu tenho que ir, amanhã cedo eu tenho aula, depois das aulas eu venho lhe visitar.

Draco se levantou, deu mais um beijo em Alixia e saiu da ala hospitalar. Alixia virou para o lado de dormiu como nunca havia dormido antes. Ao acordar Alixia se sentia a bruxa mais feliz do mundo, precisava falar com Pamela, mas naquela situação não podia fazer nada a não ser esperar por alguma visita. Foi então que se lembrou de Flakes.

"A cada montanhas que escalar algo especial irás encontrar, a cada lugar escondido algo especial irás encontrar, basta assobiar que irás me encontrar"

"É isso assobie que Flakes virá até você."

Alixia assobiou e alguns segundo depois Flakes estava pousando em sua perna.

- Olá meu precioso, tome leve esse pergaminho até a Pamela Deston.

Alixia ficou acariciando a cabecinha de Flakes até a hora que ela resolveu ir.

Algum tempo depois Pamela apareceu sem ar na porta do quarto.

- Olha tem que ser muito importante o que tens para me falar, se não juro que você passará mais tempo nessa cama.

- Tá vem logo aqui sua boba.

- Que meda.

Pamela foi até lá e se sentou na cama de Alixia, que começou a contar tudo que havia acontecido no dia anterior, até que Draco entrou no quarto.

- Olá meninas.

Foi até Pamela e deu um beijo no rosto e foi até Alixia e deu um estalinho.

- Vamos Pamela ou iremos nos atrasar para aula, e vamos Alixia a Madame Pronfey me falou que já pode sair para assistir aula hoje, vamos nos iremos te ajudar ir até a nossa casa, lá você troca de roupa e vamos para aula de trato de criaturas magicas, você irá adorar a aula, eu sempre acabo com o professor.

Draco ajudou Alixia a descer da cama, e entregou o seu material a Pamela para poder ajudar Alixia.

- Ansiosa para a primeira aula de trato de criaturas magicas?

- Acho que sim, se nenhum animal resolver me comer, eu fico melhor.

- Pode deixar que eu não deixo que eles te comam.

- Brigado.

Quando perceberam estavam na porta da casa da Sonserina e como não tinha ninguém por perto deram um beijo e entraram, Draco ajudou Alixia até a porta do quarto e Pamela entrou com ela no quarto.

- Você viu, to caindo aos pedaços com ele.

- Cara o que você fez Alixia, arrancou o coração dele para você?

- Eu é que te pergunto, o q você falou para ele enquanto eu tava desmaiada?

- Eu não falei nada.

Depois de vinte minutos as duas saíram do quarto e se encontraram com Draco no salão da casa.

- Pensei que já tinha fugido.

- Não desisto tão rápido.

- Percebesse.

- Tá agora vamos então.

O trio saiu do castelo em direção a cabana de Hagrid, e nesse dia fariam a aula com os lufa-lufas.

- Muito bem turma eu quero todos vocês em trio, e não quero que o grupo se separe, pois vamos entrar na floresta.

Draco, Alixia e Pamela ficaram juntos.

- Vem cá, esse louco é louco mesmo, ou só aparenta? Entrar na floresta proibida, mas não é proibida?

- Bem vinda a Hogwarts Alixia, onde até malucos podem dar aula.

- Uau!

- Pois é Ali, acostume-se, mas felizmente nós temos os Sonserinos para tentar tirar esse louco, se não conseguirmos tirar pelo menos damos muito trabalho, não é Draco?

Draco e Pamela começaram a rir.

- Será que eu posso me juntar aos risos?

- Claro, é que toda aula o Draco apronta uma, só vendo para crer.

- Assim você vai acabar colocando a minha fama lá em baixo.

O trio continuou conversando, até que Hagrid chamou a todos para poderem começar a aula.

- Até que essa floresta não é tão assustadora, já fui em lugares com o meu pai bem mais aterrorizantes.

- É? Tipo o que?

- Hum bem, tem um local de encontro lá na França, é horrível, eu fiquei com medo lá.

- Já fui também Alixia, é horrível mesmo.

- Alunos, agora todos em silencio. Todo mundo fazendo o feitiço da respiração, pois até o som da nossa respiração acorda os Tirojubentos.

Os alunos apontaram a varinha contra o próprio peito e tiraram o som da respiração e esperaram o professor falar mais alguma coisa, até que Draco se manifestou.

- Professor Hagrid, o que acontece se os tais ai de Tiro-alguma-coisa acordarem?

- Bem depende se ele for macho te dará uma bela jorrada de fogo, se for fêmea, voara na sua cabeça e fará você comer fogo até desmaiar.

- Ata, brigado.

- Draco você não vai fazer isso, vai?

- Tô pensando se vale a pena sentir tanta dor, e ver esse doido se ferrar.

- Draco não faz isso não, já bastou eu tá.

Draco parou com a preocupação de Alixia, e Pamela viu os olhos dele encherem de lagrimas. Durante a aula nada de ruim aconteceu, Alixia e Pamela conseguiram colocar na cabeça de Draco que se queimar todo não iria ser tão divertido quanto ver o professor ferrado.

- O que iremos fazer depois da aula?

- Que eu saiba nada.

- Bem alunos, agora com cuidado vamos sair da floresta.

Todos saíram da floresta. Assim que Alixia pisou fora da floresta uma coruja preta, com os olhos vermelhos, e com um "R" branco no peito pousou em seu ombro, a coruja era enorme, Pamela se assustou com a coruja, e Draco se matava de rir da reação de Pamela.

- Bem gente eu encontro vocês no jantar, coruja do meu pai.

Draco deu um estalinho em Alixia e sumiu com Pamela.

- Da próxima vez me mata que eu vou me assustar menos.

A coruja entregou a carta e saiu voando.

- A sai daqui também coruja grossa.

Abriu o pergaminho e começou a ler.

"Querida Alixia,

Bem você sabe como eu faço de tudo para me manter informado de tudo que acontece nesse calabouço, soube com muito desgosto que você apanhou para a cara de buldog, mais isso é um caso a parte, tinha me preocupado mais Lucius me garantiu que você já estava ótima, mas não escrevo tal para lhe falar isso, mas sim pois Lucius me contou do incidente com Severo. Por que não me avisou, sabes que podes contar com todo o meu poder para cortar as azinhas do passarinho, mexeu com você mexeu comigo, mas se não me contou é por que já tens planos de como se vingar dele, acho ótimo, pois somente desse jeito ele aprenderá a não se meter com um Riddle. Ainda bem que ele não sabe que eu já fui um Riddle um dia, imagina, estarias a correr um grande risco, eu também, mas não vem ao caso isso. Já concordei com a Narcissa em te levar para fazer compras, ela te buscará esse final de semana, espero que não esteja lhe atrapalhando em nada.

Atenciosamente,

Tom Riddle."

"A papai, não deves se preocupar com isso, sei que não iras gostar nem um pouco do que eu estou a planejar contra o Snape, mas iras gostar de como estou com a mente parecida com a sua, as vezes até acho que estou a ler um plano seu, mas não é coisa de minha cabeça, a genética e fogo papai, se tu soubesses..."

Alixia guardou o pergaminho dentro do bolso e foi em direção castelo, e viu Harry sozinho na beira do lago, num local escondido na escuridão.

"É a sua chance Alixia, vá, não dá para ver ele mesmo, só alguém com a visão tão aguçada como você é capaz de vê-lo, mas ele não sabe disso mesmo, então dá na mesma."

Foi em direção ao local e fingiu tropeçar no pé de Harry. Por reflexo ele a pegou, e ela caiu no colo dele.

- Me desculpa, como sou atrapalhada.

Alixia corou e sentou ao lado dele.

- Nada não, fui eu quem te puxei, ou irias cair no lago.

- É brigada, já percebeu toda vez que nos encontramos eu caio no chão.

- É, então temos que parar de nos encontrar ou até o final do ano você ficará toda quebrada.

- Depende se a companhia for boa, irá valer a pena me quebrar toda.

- Se você fala quem sou eu para discordar.

- Por que tá assim para baixo, sempre que olho para você, você tá com um sorriso de orelha a orelha, o que houve?

"Ai meu senhor me pagaras por isso, a vai sim"

- Nada não, mas obrigado por perguntar.

- Serio pode falar eu não vou ficar te sacaneando, pode confiar, sou da Sonserina, mas não queria ser, infelizmente meus pais, quer dizer meu pai, minha mãe morreu em serviço, desgraçadamente eles trabalham para aquele velho nojento...

Alixia começou a chorar.

"Não é que eu sou uma ótima atriz, vá muito bem continue assim."

-...eu não quero seguir os passos dele, me mato para não ter que virar a mesma coisa que ele, não vou seguir aquele-que-não-deve-ser-nomeado, não mesmo, me mato mais não vou.

Alixia chorava, até que Harry se comoveu e a abraçou.

- Calma não fique assim, há coisas piores do que ter um pai comensal, pelo menos você ainda o tem, pelo menos ele não os matou.

- Mas meu pai e nada é a mesma coisa, ele me mandou para cá pois aqui fica mais perto de casa, assim ele não precisa ter o trabalho de me pegar, sabe para eu não dar trabalho para ele, é tudo o que ele deseja, que eu pare de dar trabalho para ele.

- Não é verdade, toda pai ama seu filho.

- Na verdade não, os pais comensais são os piores que existem, por isso que os Sonserinos são tão horríveis, ele são completamente "abandonados" em casa, por isso são tão mesquinhos e frios.

Alixia cada vez mais apertava o abraço.

- Mas não pode ser pior do que não tê-los por que foram assassinados.

- É bem páreo duro, pois vivemos sem eles a maior parte do tempo, e quando estamos com eles nunca transmitem amor. Mas vamos mudar de assunto, esse é muito deprimente, vai me fala por que estas triste.

Harry e Alixia terminaram o abraço e ficaram se encarando.

- É que eu e a Gina terminamos, ela tá com outro.

- Ai me desculpa, você deve estar tão triste, vem me da um abraço, tadinho. Como ela pode fazer isso? Que alma insensível? Logo com alguém tão especial como você.

"Ah!! Merlim, eu não disse isso, me fala que não foi verdade!"

- Obrigado.

Alixia corou levemente.

- Sabia que você fica bem bonita assim vermelinha.

Alixia terminou de corar.

- Obrigado.

Levantou o rosto e olhou no fundo dos olhos de Harry. Fechou os olhos e os dois se beijaram.

"Merlim, o que é isso? Como fui deixar tal coisa, relaxa e concentra não acabe com a vida de seu pai, finja que amou a idéia."

- Me desculpa, sei lá o que me deu...

- Calma eu gostei, e até que quero outro.

Alixia deu um beijo em Harry.

- Nunca me contento com um só.

- Nem eu somente com dois.

Puxou Alixia e deu mais um beijo nela.

- Bem esperou te encontrar mais vezes, mais tenho que ir comer, ou cairei de fome.

- Não posso deixar, esse é a minha função, somente um beijo de despedida?

- Sim.

Deram mais um beijo e Alixia foi em direção ao castelo.

"Merlim, Merlim e Merlim, como foi capaz de me deixar fazer tal coisa, a meu senhor quando você souber que eu to me matando por sua causa, a meu senhor...Isso tens que responder a carta do seu senhor depois do jantar, Pamela e Draco já devem estar a estranhar o seu sumiço.

Alixia foi correndo para o salão e por sorte Draco e Pamela ainda estavam lá.

- Demorou o que houve?

- Nada não, é que a carta estava bem longa.

- Ata.

Sentou-se na mesa no meio dos dois, e por de baixo da mesa estava de mãos dadas com Draco. Até q sentiu um bilhete vindo da mão de Draco. E o leu com muito cuidado para que Pamela não visse.

"De noite, mas precisamente as 2:30 saia do seu quarto eu desejo falar algo realmente serio com você."

Alixia fingiu que estava coçando o olho e concordou com Draco, soltou a mão dele e começou a comer. Depois de uns vinte minutos eles saíram e foram para a casa da Sonserina. Alixia e Pamela foram para o quarto pois tinha que conversar e Draco ficou pela sala comum pois tinha dever a fazer.

- Pame olha o que ele me passou.

Pamela leu o papel e só não gritou por que Alixia mandou ela fazer silencio.

- Não acredito, ele vai pedir, que lindo!!

Pamela ficou dando pulinhos pelo quarto

- Dá pra parar sua louca, não deve ser isso, mas agora eu tenho que responder a carta do meu pai.

Alixia pegou um pergaminho e se deitou na cama apoiando o pergaminho num livro, e começou a escrever:

"Querido papai,

Bem em relação ao mal acontecimento com a Pansy Parkison eu já estou melhor, mas em relação ao acontecimento com o professor Severo Snape eu não estou nem um pouco melhor, mas parece que você já me conhece, então como o tal o senhor já sabe que irei aprontar uma para ele, nada que o mate pode deixar... Bem obrigado por me deixar a sair com a Senhora Malfoy, estou muito grata. Bem meu plano já está em ação, está muito produtivo. Mesmo deu não gostar nem um pouco dessa minha missão eu estou a realizando, mas tudo bem.

Bjus,

Alixia Riddle"

Alixia releu a carta e assobiou.

E depois de algum tempinho a coruja pousou em seu ombro.

- Uau Alixia! Como você treinou ela?

- Não foi eu, foi um dos meus elfos-domésticos, e a melhor parte é que ela só obedece a mim. Olá Flakes querido. Toma aqui, Tom Riddle.

Alixia ficou esperando a coruja pegar a carta na sua mão. Depois de um tempo que Alixia ficou acariciando a cabeça de Flakes ela voou pela janela e sumiu na escuridão.

- Ali, você vai aceitar?

Quando Pamela acabou de falar uma coruja do colégio voou na direção da Alixia e lhe entregou uma carta e saiu do quarto.

- Nossa Ali, hoje você tá procurada, hein?!

- Pois é.

Alixia se deitou na cama para ler a carta, mas não reconheceu a letra.

"Oi Alixia,

Bem é que eu gostaria de marcar outro encontro com você na mesma hora e no mesmo lugar, amanhã. Tudo bem para você? Me escreva para combinarmos direitinho.

Beijos,

Harry Potter."

- E ai Ali, de quem é?

- É da minha elfa-domestica, ela quer saber o que eu quero no jantar no Natal, meu pai escreveu por ela, a letra é dele, mas tá assinado com o nome dele.

Alixia pegou um pergaminho e começou a escrever.

"Olá Harry,

Por mim tudo bem, no mesmo horário, e no mesmo local, mas cuidado com as pernas ou eu acabarei na ala hospitalar. Haha, to brincando. Vou te esperar por vinte minutos no corujal, não mais que isso.

Beijos,

Alixia Riddle."

- Bem Pame, vou no corujal entregar essa carta, já que a Flakes já foi mesmo.

- Tudo bem, é bom que no caminho você vai pensando em que falar para o Draco.

- Pode deixar sua chata, eu vou pensar, pode deixar.

Alixia saiu da casa, e foi em direção ao corujal.

"Meu Merlim, meu bom e amado Merlim, o que eu faço, eu gosto do Draco, mas tenho que ficar com o Harry, o que eu faço? Eu não posso ficar com os dois, se não eu vou tá chifrando o Draco, o que eu faço Merlim? Terás que dar um belo de não ao Draco, é isso, primeiro o seu pai, depois você, quem manda ser comensal, tens que seguir regras, mas você conseguirá."
Quando percebeu já estava no corujal, e pegou uma coruja bem discreta, colocou a carta na perna da coruja.
- Mande para o Harry Potter.
E depois ficou vendo a coruja desaparecer na escuridão.
"Será que o fedelho de óculos virá? Tomara que não."
Alixia ficou olhando desesperada para o relógio. Depois de cinco minutos Harry entrou e viu Alixia olhando para o relógio.
- Tão desesperada assim para me ver?
- Claro deu saudade.
Abraçou Harry e lhe deu um beijo.
- Agora melhorou?
- Já te falei Harry, não me contento com um só.
E deram outro beijo.
Ficaram no corujal por quinze minutos, até que Alixia falou.
- Foi mal Harry, mas eu tenho que ir embora, amanhã temos aula cedo, e daqui a pouco se nos pegarem no corredor vamos receber detenção.
- É mesmo, só mais um.
Deram mais um beijo, e para disfarçar Alixia saiu primeiro e logo depois Harry saiu.
Ao chegar na área das masmorras Alixia foi puxada, só que com sua boca tampada. Ficou se debatendo até que entrou na sala de Lucius, e viu um cabelo loiro platinado caindo no seu ombro.
- Da próxima vez me mate Lucius, vou levar menos susto e assim será menos doloroso.
- Calma menina, já não viu que sou eu, agora relaxe.
Alixia se sentou quando Lucius lhe mostrou a cadeira.
- Seu pai quer que eu saiba o que fará com Snape.
- Não conto senhor Malfoy, é assunto meu, me desculpe, coisa pessoal minha, agora posso ir?
Lucius puxou a varinha, e apontou para a cabeça de Alixia.
- Não me obrigue a fazer isso, eu verei coisas que não devo, me conta, ele me pediu, obedeço ordens.
- Você sabe que esse feitiço não rola comigo, eu sei como usa-lo, você não saberá usar em mim, eu tenho um certo poder que não deixara o feitiço.
Lucius abaixou a varinha. Lucius começou a apartar sua varinha, seu rosto ficou completamente vermelho, seu cabelo foi soltando do laço, e a sala foi ficando cada vez mais escura, Alixia segurou bem firme na cadeira, fechou os olhos e se concentrou o máximo, até que gritou.
- Malfoy eu já lhe disse, eu sei segurar o feitiço mesmo sendo o seu.
- Você é quem pensa Alixia, meu feitiço é mais forte do que a sua telepatia.
- Depende do ponto de vista, todas as pessoas que possuem o dom de telepatia tem poder diante de qualquer feitiço ou poção para esse tipo de efeito, vamos ficar aqui até amanhã e você não lerá nada de minha mente, ao contrario do que você pensa, minha telepatia é desenvolvida, eu posso ficar bastante tempo lutando com o senhor.
Lucius começou a desistir de lutar e foi diminuindo a intensidade do feitiço, e a sala começou voltar ao normal.
- Agora que sabes que não vai arrancar nada de mim mesmo posso ir embora, afinal são oito e meia, já deveria estar em casa a muito tempo.
- Vá antes que eu mude de idéia.
Alixia se virou e saiu correndo e entrou na casa comum.
- Nossa Ali o que te aconteceu esta pálida?
- Nada não, é que eu vim correndo. Lá fora está frio e eu fui com essa sainha e essa blusa enorme, bem vou tomar outro banho e colocar meu pijama, vou ficar direto no quarto, vou terminar meus deveres e vou dormir, bem me dá licença.
Alixia virou as costas e foi para o quarto.
Tomou banho, colocou o pijama e deitou-se para fazer os deveres, fez os deveres da semana toda, e até deveres que ainda não tinham sido cobrados. Depois de um tempo Pamela entrou no quarto e também começou a fazer os deveres, e quando Alixia olhou para o relógio já eram duas horas.
- E ai Ali, já se decidiu?
- Já.
- Por que esse já tão desanimado?
- Eu gosto dele, mas não vou poder aceitar.
- Por que se você gosta dele?
- É que nossos pais não vão gostar da idéia, não quero brigar com meu pai.
Alixia deitou a cabeça no travesseiro e olhou para o teto.
- Mas pode ser que não seja isso o que ele queira comigo.
Se levantou e foi para frente do espelho e começou a pentear o cabelo. E quando terminou eram duas e trinta e dois.
- Bem vou indo Pame. Té manhã.
- Se achas que eu vou dormir estás enganaderríma.
- Então tá.
Alixia virou-se e saiu do quarto, e foi andando em direção ao local combinado com Draco.
- Pensei que não vinhas.
- Nossa com somente dois minutos de atraso?
- Claro, minhas namoradas sempre são pontuais.
- Namorada?
- Sim, é claro, vai dizer que não queres!
- Tem um certa diferença entre querer e poder, sabias?
- Sei que tem, mas se queres, podes.
- Não é bem assim Draco.
Draco pegou Alixia na cintura e a puxou para perto de si.
- Por que não?
- Não começa.
Draco deu um beijo em Alixia.
- Agora diz que não quer ser minha namorada!
- Eu já te falei, querer eu quero, mais não posso.
Draco deu outro beijo em Alixia.
- Ainda não podes?
- Ai Draco, eu não posso, mas eu quero, mas não posso.
- Decida-se.
E deu mais um beijo nela.
- Hein?
- Tá bom Draco eu namoro com você, mas por favor ninguém pode saber disso, ainda mais com seu pai aqui no colégio, a barra vai pegar pro meu lado se ele souber.
- É eu sei, mas pode deixar, para esse assunto eu sei vários locais ótimos nesse castelo.
Deram mais uns beijos quando Alixia falou.
- Tenho que ir Draco, amanhã temos aula, ih não, amanhã é sábado, e eu vou sair.
- Posso saber com quem?
- Claro, vou sair com a sua mãe.
- Como você conhece a minha mãe?
- Nossos pais são amigos, no Natal meu pai dará um festa, lá você conhecerá ele, mas não poderá falar que somos namorados, tudo bem?
- Claro, até por que meu pai estará lá também.
Deram mais um beijo e cada um seguiu para um lado.
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Olá!! Bem como a minha fic não está recebendo muitas reviews, eu vou fazer com que ela acabe logo, e depois eu começo outra, dá para perceber né, pois nesse capitulo, eu realmente adiantei-a, bem percebesse.
Avoada- Oi, brigado pela sua rewiew, e de nada por falar de você no capitulo re-retrasado, espero que você goste desse também. Bjus.