Os personagens não pertencem a mim e sim a J.K, somente a Alixia Riddle e a Pamela Deston me pertencem! Neste capítulo acontecerá a mesma coisa no do anterior, frases entre aspas (""), são falas e em negrito (assim) são pensamentos, sem interromper mais vocês.
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Pamela entrou no quarto mais voltou correndo ao ver que os dois estavam se beijando, esperou um tempo e saiu novamente do banheiro. Quando saiu os dois já tinham terminado o beijo e então resolver entrar no quarto.
"Gente, eu tenho que ir, se não se importam."
"Pode ir Pame, não se sinta presa a nós dois."
"Tudo bem então, té mais tarde, juízo tá?!"
"Pode deixar Pamela, eu controlo muito bem o meu juízo..."
Draco fez uma cara de safado e olhou para o rosto de Alixia.
"...não é mesmo Alixia?"
"Sim, claro, muito juízo, estou até impressionada de como e quanto é o juízo desse menino, oras Draco, tome jeito sujeito."
"O que você quis dizer com isso?"
"Nada não Draco, pode ir Pame, eu sei cuidar de mim mesma, mas mesmo assim obrigado."
"De nada, mas vou indo."
Pamela saiu do quarto deixando os dois sozinho, e Draco com uma cara muito confusa. Os dois ficaram ali por bastante tempo, até que Alixia por reflexo olhou as horas, pronto era a hora do encontro com Harry, como iria se mandar para um local com outro menino sem que Draco percebesse.
"Ai Draco, acho que vou pegar um pouco de ar, estou, como posso me expressar, sei lá, precisando de ar puro, se importa?"
"Claro que não, vá, mas não se esqueça do nosso encontro, okay?"
"Pode deixar, isso eu não me esqueço nem a tapa."
"Que bom, pois mesmo na ala hospitalar ainda poderemos Ter nosso encontro."
"Isso mesmo menino safadinho, agora me deixe ir."
Alixia deu um selinho em Draco e saiu do quarto, pensando.
Ai-ai meu bom e sagrado Merlim, como vou Ter coragem de fazer tal coisa? Eu sei que gosto do Draco, eu não terei coragem, ai-ai meu Merlim ás vezes eu realmente não gostaria de ser aprendiz de comensal... Qual é o seu problema, se seu senhor escutasse você falando isso, ele te mataria sem dó bem piedade, eu hein, pareço louca!Alixia chegou a porta da casa da sonserina, respirou fundo e saiu, foi pesando bastante até a porta principal., as vezes seu pé a fazia tentar voltar, mas sabia que tinha de ir, então parou de lutar contra si mesma, melhor, tentar.
Bem deixe-me olhar, talvez com bastante sorte ele tenha se esquecido, bem que poderia Ter acontecido isso, mas que droga ele tá ali, vou Ter de ir. Droga, droga, droga e droga!!!Alixia foi andando, sabendo que iria o encontrar lá, não queria acreditar, mas sabia que sim, claro, nenhum menino que conhecerá conseguiu resistir muito a suas tentações, e não era para se achar metida, sabia disso, pois algo em si chamava atenção, não o cabelo como a tal da Weasley, mas algo diferente, não poderiam dizer que era a bondade pois a menina quando queria era uma das piores pessoas a se estar junto, seu charme era incontrolável, talvez algo parecido com o charme Malfoy, só que numa menina, não pertencente a familia Malfoy, nem um pouco, pois seus olhos, sua pele e muito menos os seus olhos faziam lembrar um Malfoy, mas talvez seu charme sim. Algo bastante difícil de se dizer, uma vez um menino lhe falará que seu rosto, se encaixava perfeitamente, e que seu corpo tinha o tamanho perfeito, seu charme ou melhor falando seu charme junto a sua beleza é uma ótima forma de se Ter os corações dos meninos, mas isso as vezes não lhe agradava muito, pois não sabia destinguir os sentimentos ainda, até que conheceu um menino chamado Peter Malfoy, esse sim lhe ensinou como destinguir os sentimentos e como saber usar todo o seu poder(não o da beleza) a seu favor, uma tática que somente um Malfoy sabe ensinar, claro sempre teve suas habilidades, mas os Malfoy o fazem com charme e o prazer já os Riddle, com prazer. Peter a via lhe ensinado a fazer tudo o que deveria mais sem deixar de lado, a melhor parte, é claro o charme. Desde tal época, Alixia tinha adquirido muito charme, inteligência, estratégias e muito mais. Claro que Alixia não estava interessada nesse tipo de coisa na época, mas Peter foi uma grande ajuda na formação de tal comensal, nem aprendiz de comensal, mas para muitos a "pequena" menina já era uma comensal, uma grande comensal.
Alixia foi andando disfarçadamente e entrou na floresta, e dentro da floresta foi para dentro do arbusto onde Harry estava na frente.
"Demorei muito?"
"O bastante para me deixar pensar que não viria mais."
"Me desculpe, tava fazendo lição e acabei perdendo a hora. Me desculpa?"
Que cena mais ridícula, por favor Merlim me diga que é mentira, euzinha pedindo desculpa ao cabeça de cicatriz."Sim desculpo, mas com uma condição?"
"E qual seria ela?"
"Um beijo."
"Assim é muito fácil. Tudo bem eu aceito."
Harry pegou Alixia pela cintura e a chegou mais para perto e os dois se beijaram. Alixia ficou acariciando os cabelos perto da nuca de Harry.
Estás proibida de esquecer de lavar a mão entendido Alixia?!"Alixia?"
"Oi."
Alixia virou o rosto para Harry de tal forma que acabaram um olhando dentro do olho do outro, e Harry interrompeu.
Que menino fraco, nem isso agüenta. "É que sabe, bem.... é.... tipo....." "Sem querer ser grossa, mas já sendo, dá para ser mais direto e rápido?""Sim claro, me perdoe, vou tentar." "Perdoar é algo muito forte, somente sorria, ou somente desculpe." Se ele soubesse que eu odeio quando as pessoas ficam enrolando deste jeito, ele já teria falado tudo, ai que vontade de lhe mandar um crucius, infelizmente eu não posso, infelizmente mesmo, pois seria muito bom, hahaha, como sou cruel, na verdade acho que cruel não seria a palavra ideal, mas sim inteligente, comensal. "Sim, então me desculpe, mas não é isso que eu deseja lhe falar, bem é o seguinte..." Alixia já estava a apertar sua varinha em sua mão, mas se controlava cada vez mais, sabia que não podia fazer aquilo, ainda mais dentro de um colégio, sem sua roupa de comensal, ou muito menos sem outros companheiros por perto, Ter até tinha um mais sabia que se fizesse isso, seria delatada ao seu mestre, seu pai, e acabaria levando o mesmo que Harry, na verdade algo bem pior, pois acabaria com as únicas chances do pai. "Sim, eu te entendo só preciso que você me fale o que deseja, ai sim entenderei bem melhor, sem duvida." Parece que tá com feitiço na língua, num sabe falar, eu hein, só eu mesma para aturar tal coisa, realmente eu deveria ser endeusada, hahaha, nem sou convencida! Mas isso faz parte. "Não é nada não Alixia, deixa para lá." "Vai, agora vai Ter de falar, me deixou curiosa." "Então tá, eu sei que é coisa pessoal sua, mas você esta saindo com o Malfoy?" "Com o Draco?! De onde você tirou essa idéia idiota?! Por que lhe dei tal impressão?" "É que você esta sempre com ele, anda sempre com ele, senta com ele, só acho estranho, ainda mais com o Malfoy, que é considerado o garoto mais galinha deste colégio, pode ficar com má fama." "Ai que fofinho, se preocupando comigo." Alixia chegou perto de Harry e lhe deu um beijo. E Harry ficou vermelho. Olhou despercebida para sua mão, e viu em baixo de sua unha um pouco de sangue, mas achou melhor não perguntar. Esse raio de relógio não quer passar logo, que droga, eu tenho o meu encontro com Draco, e parece que o tempo não passa, eu quero meu Draco, e não esse nojento do cabeça de cicatriz, passa hora, passa, por favor. Alixia pensou durante algum tempinho, o que fez com que o tempo passasse mais rápido, até que teve que se despedir de Harry e foi embora, correndo para poder jantar e depois poder se encontrar com Draco no local combinado. Que droga Merlim, estou me sentindo como se fosse a pior bruxa do mundo, por que tive que fazer isso? Nem eu mesma sei como tive coragem, tadinho do Draco se ele souber disso. Tenho pena dele e de mim é claro, pois sei que quando esse namoro acabar eu vou sofrer infelizmente eu estou gostando muito dele, que droga! Alixia sentia uma lagrima solitária escorrer em seu rosto e logo a secou, e algo magico ocorreu dentro de si, assim que secou a lagrima, pode sentir a presença de Draco atras de si, e ao olhar para trás, viu que foi em vão, havia sentido errado, pois Draco não estava ali, foi então que uma pena de coruja marrom caiu em sua mão. "Flakes!" Alixia foi correndo em direção a ala hospitalar, saiu correndo, batendo em todo mundo que estava a sua frente, uma impressão de mal pressentimento lhe prendeu na garganta, e novamente sentiu uma lagrima em seu rosto, só que esta não lhe veio sozinha, veio acompanhada por muitas outras, e ao chegar na ala hospital, um pouco de alivio lhe veio, e muita preocupação lhe subiu nas veias, ao ver tal cena.
"O que aconteceu com o Draco, Madame Pronfey?"
"Alguns alunos o acharam completamente e inconsciente, cheio de marcas de violência, parece que esse ano será marcado para mim, se continuar assim."
"Os Malfoy já estão sabendo?"
"O professor Lucius foi buscar a senhora Narcissa em casa."
"Coitado quem foi capaz de lhe fazer tal coisa?"
"Minha filha, sabes que Draco consegue tudo o que quer, somente quem o inveje bastante, faria-lhe tal coisa, sei que não vieste por ele, sua coruja está ali na outra maca."
"Muito obrigado Madame Pronfey, mas vou esperar até que os Malfoy cheguem."
Madame Pronfey apenas concordou com a cabeça e saiu da sala, Alixia foi se aproximando da maca de Draco, e cada vez que chegava mais perto, sentia mais lagrimas caírem em seu rosto. Cada passo que dava percebia que quem tinha feito aquilo a Draco queria o matar, o rosto perfeito estava completamente destruído, seu corpo lindo estava todo sujo e arranhado. Pensou em recuar mas Draco havia lhe feito o mesmo, ficado com ela enquanto mais precisou, ela tinha de ficar ali, mas a cada passo parecia que um pedaço de si era arrancado, mas decidiu-se de que iria ficar, puxou uma cadeira e sentou ao lado de Draco.
A imagem que via era uma completamente diferente da do normal, estava todo roxo e vermelho, seu tosto todo inchado, seus olhos pareciam mais quatro cerejas reunidas, sua boca, estava muito grande, e com vários pedaços abertos, seu nariz parecia estar quebrado, o que Alixia não duvidava muito, suas bochechas estava em que pareciam carne viva, seus cabelos de loiro platinado estavam vermelho, bem pior do que o vermelho dos Weasley. Seus corpo estava todo ensangüentado, seus braços em alguns pedaços estavam em carne viva.
Sua veste estava totalmente rasgada, então Alixia retirou a sua e colocou em cima do corpo do menino, e enxugou o caminho que as suas lagrimas percorreram, e ficou olhando para mão do menino, pois era o único local em que estava em perfeito estado, foi então que Narcissa entrou correndo na Ala hospitalar.
"O que aconteceu com o meu filho, onde ele esta?"
Narcissa entrou fazendo o que pareciam milhões de perguntas mais ao olhar o corpo do filho começou a chorar e ia cair no chão, mais Lucius a pegou a tempo, Narcissa tampou o rosto com as mãos, e se escondeu no ombro de Lucius.
"Ele está morto? Isso não pode Ter acontecido, diga que ele não morreu, por favor."
Ao ver a cena Alixia se sentia cada vez pior, e cada vez mais sentia que estava difícil de controlar as lagrimas, até quando uma caiu, Lucius percebeu, mas não comentou nada no exato momento.
"Não senhora Malfoy, ele não esta morto, somente desmaiado, ou..."
"Ou o que Alixia?"
Narcisa levantou a cabeça do ombro de Lucius e olhou para menina que parecia bem comovida, o que fazia com que Lucius desconfiasse mais ainda.
"... ele pode estar em coma."
"Meu filho em coma, ele vai morrer?"
Narcisa novamente se escondeu no ombro de Lucius, que até o momento não havia dito uma palavra se quer, e nem parecia estar entristecido com a situação.
Agora eu sei por que papai considera Lucius o seu melhor comensal, nem com a beira da morte do próprio filho o homem sente algum sentimento, como Narcissa conseguiu casar com alguém que não conseguimos desvendar seus sentimentos?Lucius acariciava bem docemente os cabelos de Narcisa, e ao mesmo tempo variava o olhar do filho e em sua afilhada, até que abriu a boca.
"Senhorita Riddle o que lhe trouxa até aqui?"
Alixia apontou para a coruja.
"Quando eu fui visita-la hoje cedo, estava feriada e perdendo muito sangue, logo após a entrega da "carta" de Snape, ai ao chegar aqui, me deparei com Draco assim. Sinto muito."
Lucius não falou nada apenas concordou com a cabeça e Madame Pronfey entrou na sala.
"Bem boa noite senhor Malfoy e senhora Malfoy, bem sei que não é muito boa, mais tenho de ser educada."
"Boa noite, o que irá acontecer com o meu filho?"
"Em primeiro lugar, ainda não sabemos muito bem, mas com as poções de seu marido com certeza ele melhorará."
"E ficará com cicatrizes?"
"Pode Ter certeza que não senhor Malfoy."
Será que nem com o filho em tal estado ele consegue colocar de lado o orgulho Malfoy, e o Draco é muito igual a ele, ainda bem que fomos criados praticamente juntos."Olha gente é seguinte, as normas só permitem que uma pessoa fique aqui com ele, quem se candidata?"
Narcissa ia abrir a boca, mais Alixia a interrompeu.
"Me desculpe senhora Malfoy, mas eu realmente gostaria de lhe retribuir o favor, afinal ele passou aquela noite a minha espera só para me contar o por que da minha estadia aqui, eu realmente gostaria de ficar."
"Tudo bem Alixia, eu acho que não conseguiria mesmo, qualquer coisa, por favor me chame."
"Sim senhora."
"Senhorita Riddle."
"Sim senhor Malfoy?"
"Amanha por favor antes da aula, chegue mais cedo preciso conversar com você a respeito do seu comportamento durante as aulas."
"Sim senhor, chegarei mais cedo."
Lucius e Narcissa saíram de mãos dadas da ala hospitalar, Narcissa ainda estava chorando. Alixia foi até a maca de Flakes e sentou bem rapidamente ao seu lado.
"Obrigado meu amigo, por me avisar sobre o Draco, fico te devendo essa."
Se levantou, deu um beijo na ponta do bico da coruja e foi se sentar ao lado da maca de Draco. Ficou-o admirando e sentiu novamente uma lagrima percorrendo o caminho que a pouco limpara. Ficou mexendo na mão de Draco, ate que adormeceu segurando a mão de Draco.
Durante a noite Alixia acordou algumas vezes para olhar Draco, mas logo voltava a dormir. Durante seus sonhos se lembrava da unha suja de Harry, ai acordava e olhava para Draco, mas durante um dos seus sonhos, sonhou com a possível briga entre eles, e novamente acordou, e ao olhar para o Draco, viu unhadas bem profundas, possíveis pancadas para se Ter sangue embaixo da unha de Harry.
Quando amanheceu Alixia estava com olheiras gigantes, toda doida, e nem sabia o que era pior, mas esperou pela Madame Pronfey. Depois de uns dez minutas ela apareceu.
"Senhorita Riddle, você poderia chamar a mãe dele, ele precisa tomar banho, e não serei eu quem darei."
"Que horas ele deve acordar?"
"Isso eu não sei lhe informar, mas deve ser a tarde, pois ele esta muito ferido, e mesmo que acorde terei que lhe dar remédio e ele acabará dormindo de novo."
"Então tá, obrigado, e a minha coruja?"
"Bem ela deve poder sair daqui na Sexta."
"Obrigada, eu vou chamar a senhora Malfoy."
"Sim."
Alixia saiu da Ala hospitalar horrível, mas não estava nem ligando, e também estava muito cedo, então foi até o seu quarto para poder tomar um banho e trocar de roupa. Ao chegar no quarto de vez de tudo para não fazer barulha, pois sabia que Pamela estava dormindo por causa da hora. Reparou que Pamela não estava lá, mas nem ligou, já deveria Ter acordado.
Que garota estranha, não tô falando, sempre acorda tarde ai hoje acorda muito cedo, essa precisa de tratamento.Pegou seu uniforme e foi para o banheiro para poder tomar banho, ligou o chuveiro e esperou que a água esquentasse, e começou a tirar a roupa, e ao tirar a blusa viu sua tatuagem. Uma serpente verde com os olhos bem vermelhos, era uma tatuagem de magia, e seu pai havia lhe dito que sempre que o olho ficasse arregalado era que alguém que amasse muito estava em perigo, e aquela era a prova de que seu pai estava certo. Pois o olho da serpente estava muito saltado e bastante vermelho.
Passou a mão sobre sua tatuagem e entrou no banho, acabou o banho em quinze minutos, e se arrumou, saiu do banheiro e foi arrumar o seu material para as aulas. E viu que só teria aula de poção com os grifinorios e de quadribol só com o time da Sonserina.
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Cinco meses depois:"Ai que bom, feriado de ferias... até que enfim natal... passar um tempo com a familia, viajar com meu pai, até enfim sair desse hospício, comida boa."
"Ali você está falando igualzinho ao Draco."
"Pudera né, passa sete meses ao lado dele, e vê se não vai falar como ele."
"Pois é, amanha e seu aniversario de sete meses com ele, e eu nem vou poder estar por perto, que droga. Você realmente deve agradecer, es a primeira pessoa que eu vejo que passou com ele mais de dois meses não levou um chifre, parabéns por essa conquista."
"Não querendo me gabar, mas já o fazendo todo homem quando realmente gosta de uma mulher não precisa correr atras de outra, agora eu tenho de ir, quero comer alguma coisa antes de ir para Hosmeaged."
"Sim, vá indo, eu ainda tenho que arrumar a minha mala para amanhã, acho que nem vou hoje."
"Então tá, até mais tarde no trem."
Alixia saiu do quarto e foi para a entrada do colégio para uma "carruagem". Ao entrar na carruagem ficou olhando para o céu, até que viu uma coruja preta passando, pronto o sinal de ataque tinha sido enviado, teria que levar Harry até a sua morte, o que lhe causava grande felicidade.
No dia anterior havia mandado uma carta a Harry para terem um encontro num local escudo de Hosmeaged para terem privacidade, mal sabia Harry que tudo era uma armadilha para que ele fosse se encontrar com os comensais até ir ao encontro de Voldemort novamente, mais desta vez nada o salvaria.
Logo a carruagem começou a andar e lá foi Alixia ao seu grande dia, dia que estaria livre para ficar somente com Draco, dia que se livraria do cabeça de cicatriz insuportável e dia que teria a certeza que seu pai estaria a salvo, sem risco de ser assassinado.
Ao chegar em Hosmeaged a primeira coisa que fez foi ir até o local de encontro e Harry já estava lá a sua espera.
"Pensei que não vinhas mais."
Harry lhe deu um beijo e mais uma vez Alixia sentiu uma sensação de nojo e prazer pois sabia que aquele seria o ultimo beijo do cabeça de cicatriz, estaria livre para sempre.
Passaram um tempo conversando até que Alixia viu outra coruja preta passar, estava na hora de confirmar o ataque, disfarçadamente reuniu forças para tentar falar com Lucius.
Senhor Malfoy, pode vir, rápido não posso segura-lo por muito mais tempo, ele já deseja voltar, venham logo, estou sem forças e você está muito longe, venham.Alixia ficou conversando mais um tempo com Harry, até que sentiu a presença de pessoas atras deles, e ficou feliz, até que rapidamente pegaram Harry, e a ela também. Ficou se debatendo, aquilo não fazia parte do plano, até que conseguiu ver a tatuagem de um dos homens, estava indo com as pessoas certas, então se deixou levar.
Até que foram aparatados a uma sala muito escura, Alixia logo reconheceu a sala, estava em sua casa. Olhou para Harry e o viu colocando a mão na cicatriz feiosa.
"O que esta acontecendo aqui?"
Harry parecia desesperado, e Alixia procurava mais rostos familiares por debaixo da roupa dos comensais. Até que escutou a voz que estava querendo escutar a muito tempo.
"Quanto tempo caro Harry Potter."
"Já deveria saber que era armação sua, não faça nada com a Alixia, ela não tem nada haver com a historia."
"Realmente não tem nada, ela tem tudo a haver com isso aqui, já não te ensinaram a não andar com os Sonserinos?"
Alixia andou até o pai e lhe beijou a mão.
"Como pode Alixia, como pode me trair assim?"
"Por uma coisa que você não tem Harry amor paterno, muito bem você me descobriu realmente Voldemort é meu PAI, hahaha, idiota a ponto de penar que eu realmente gosto de você, deveria Ter corrido aos braços da cabeça vermelha, mais nem isso foi capaz."
"Alixia você é filha dele?"
"Sim, e com muito orgulho."
"A vamos para de nhé-nhé-nhé, e vamos ao que realmente interessa, Alixia esse será o seu teste, mate Harry Potter, se não fores capaz, não entrará para a equipe, se conseguires entrara para a equipe."
"Mas senhor, esse é o seu sonho, como o deixará escapar assim?"
"Filha minha, uma coisa você aprenderá quando se casar, nossos filhos nos fazem fazer loucuras, e você deve Ter mais raiva dele do que eu, pode o fazer, ficarei feliz só em ver tal coisa."
Alixia levantou a varinha mais se lembrou que estava fora do colégio, então pediu.
"Algum de você me de a varinha, não posso usar a minha aqui."
Então Lucius lhe entregou a dele. E derrepente Alixia se viu vendo tudo de ruim que passou por causa de Harry, e sabia que quanto mais raiva estivesse sentindo mais doloroso seria o seu crucius. Foi então que quando percebeu que já estava se transformando em cobra gritou.
"Crucius!"
E Harry começou a se contorcer no chão, Alixia parecia nem perceber que o menino a sua frente estava quase morrendo de dor, por sua causa, mais o que ele a fizera passar não era páreo a dor de seu crucius. Então terminou seu crucius com lagrimas nos olhos, pois tinha se lembrado de todas as dores daquele ano.
"Morra Harry e leve consigo tudo de ruim que me causaste. AVADA KEDAVA!"
Pronto em uma simples frase o maior inimigo de seu pai estava morto, e ela se sentia bem por Ter o feito, estava livre para ficar somente com Draco, o que sempre quisera. Então os comensais a pegaram de novo e junto o corpo de Harry e aparataram, o corpo de Harry foi aparatado ao mesmo local do encontro, e Alixia foi aparatada junto com Lucius em Hogwarts.
"Alixia como esta se sentindo, afinal ele foi só o primeiro?"
"Me sinto ótima, parece que me livrei de uns trinta quilos, agora eu tenho que ir arrumar a minha mala, tchau professor."
"Mais uma coisa Alixia."
"Sim."
"A quanto tempo esta namorando com meu filho?"
"Quem disse que eu estou?"
"Eu sei que estas, me responda, sabes que terei de contar a seu pai, e ele não permitirá, amanha é o jantar, quero esse namoro terminado até amanha, entendeu?"
"Não, vou terminar com Draco, por que você esta mandando, conte a meu pai sobre o namoro, e eu conto a Hogwarts da cabeça vermelha."
"Chantagem, não achei que já fosses capaz, mas quem me mandou lhe falar isso foi seu pai, ou achas que ele não sabia o que estava pensando na hora em que lançou crucius em Harry?"
"Lucius, me pai não vai me fazer terminar com Draco, entendeu?! Eu faço algo bem pior, mas não termino com Draco."
"Não faça besteira menina, ainda são novos, podem se apaixonar de novo."
"Uma paixão verdadeira não se acontece de novo Lucius. E também não se acaba assim."
"O que você sabe de paixão, es apenas uma menina, assim como Draco."
"O que sabias de paixão quando começaste a namorar com a Narcissa, nada, e agora vens me dar lições, hahaha, né, só pode esta de brincadeira com a minha cara, se manca."
Alixia virou as costas e saiu da sala de Lucius e foi para a casa comum. E foi direto para o seu quarto. Ao chegar na sala da Sonserina encontrou com Draco, e foi se sentar com ele, como o castelo estava vazio nem ligou.
"Oi, tenho uma má noticia para te contar."
"Se é a que eu estou pensando eu já estou sabendo."
"O que você já esta sabendo?"
"Bem já sei quem é seu pai, e por que ele não nos deixa namorar, pro nosso esconderijo agora."
Draco saiu na frente e depois de um tempo Alixia foi atras para um esconderijo no terceiro andar. Chegou na sala ofegante pois saiu correndo para se encontrar com o menino. Entrou na sala pegou um pouco de ar e se sentou na beira da cama.
"Você pode me falar por que esse desespero todo?"
"A vamos ver, eu namoro a sete meses com você e só hoje eu fui saber que você me traia com o Potter, e que você já é comensal e quem é seu pai, eu realmente não deveria estar chateado."
"O que você gostaria que eu fizesse para começar eu nem deveria Ter começado esse namoro com você, mais o que eu sento por você foi mais forte, eu consegui contrariar meu próprio pai, e digamos que não é algo fácil, quando você o conhecer verá isso, mas já deve saber. E eu realmente deveria estar me sentindo muito bem sabendo que tava chifrando o garoto que eu gosto só para poder manter meu pai vivo. E eu ser comensal não tem nenhum problema e eu ainda nem tenho marca, deixa de ser ciumento nesse ponto."
"Então você não poderia namorar comigo, mas mesmo assim o fez, mesmo tendo o pai que tem?"
"Sim."
"Então por que o fez?"
"Por que eu realmente gosto de você, eu ...."
"Eu o que Alixia?"
"Eu nada Draco, agora se você quiser terminar tudo, tudo bem, eu te entendo."
"Claro que eu não quero, mas só não o faço pois você enfrentou o maior bruxo que eu conheço para podermos ficar juntos, você não teve medo de o encarar, por que?"
"Primeiro por que ele não sabia, mas agora sabe, e tá mandando que eu termine com você, mas eu não farei isso, você quer terminar por que nossos pais estão mandando?"
"Agora eu fiquei com um pouco de medo, ainda mais ele sendo quem é, mas não vou terminar com você por que eles querem, vamos ficar juntos, não importa o que teremos de fazer."
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Uma semana depois:"Papai, a campainha esta tocando, deseja que eu abra a porta?"
"Sim minha filha, você já sabe onde eu estou, traga-os para cá."
Alixia foi até a porta e abriu a porta.
"Pai os Malfoy chegaram!!"
"Já mandei que os trouxessem para cá! Não sabe mais obedecer ordens?!"
"Me desculpa."
"Gente por aqui por favor."
Alixia os encaminhou até a sala do lado, deu um estalinho disfarçado em Draco, e entrou na sala antes.
"Pai ele já estão aqui."
"Muito bem, sentem-se."
Draco e Alixia iam sentar um do lado do outro, mas Tom não deixou.
"Alixia sente-se aqui do meu lado. É uma ordem."
Alixia se levantou e sentou ao lado do pai.
"Lucius como vão as aulas em Hogwarts?"
"Eu não sei como os alunos vão reagir ao saberem da morte de Harry, afinal ainda não foi divulgada, mas acho que estão indo bem sim."
"Sabes que se quiser desistir do cargo assim como Severo, podes desistir sua função lá já foi muito bem aceita. Bem o o plano desse ano já foi cumprido..."
"Graças a mim né papai, e quando eu lhe peço algo simples, o que eu levo em troca, um não bem grande, eu me arrisquei esse tempo todo, eu é quem tive de me envolver com o idiota do cabeça de cicatriz, eu é quem teve de beijar aquela boca nojenta dele, eu, tudo eu, eu é quem tive a felicidade de mata-lo, pelo menos isso, ai quando eu peço a sua permissão e a do Lucius para namorar alguém decente, o que eu ganho em troca, não dos dois. E digo uma coisa, nada que vocês façam me fará terminar com Draco."
Tom se levantou da sua cadeira e nem pensou duas vezes.
"Crucius! Assim você aprende a respeitar as minha vontades."
"largue ela!"
Draco levantou para tentar salvar Alixia, mais logo recebeu crucius de seu pai também. Mas os dois foram logo salvos quando a elfa-domestica de Alixia apareceu na porta informando que o jantar já estava servido.
"Vocês tem apenas dois minutos para terminarem o namoro e irem jantar."
Todos saíram da sala, e deixaram Alixia e Draco sozinho, cometeram o maior erro das vidas deles, pois depois daquele instante nunca mais iriam ver novamente os filhos.
"Draco eu não quero terminar com você."
"Nem eu Alixia, só temos uma solução..."
"...A morte"
Os dois falaram juntos, Alixia foi até um armário e pegou dois punhais em uma gaveta de seu pai, e se ajoelhou ao lado de Draco. Entregou lhe um punhal, e uma lagrima lhe escorreu pelo rosto.
"Se não podemos ficar juntos vivos, que fiquemos juntos mortos."
Os dois deram um beijo, e Draco falou.
"Se continuarmos ajoelhados ao cairmos vamos nos separar, é melhor deitarmos, pois assim não cairemos, e não separaremos o beijo."
Os dois se deitaram no chão, e olharam bem fundo um no olho do outro e falaram juntos.
"Alixia aja o que houver, mesmo se doer, não solte o beijo."
"Eu te amo."
Ambos sentiram uma lagrima escorrer no rosto, começaram o beijo e cada um fincou o punhal no peito do outro.
Passaram se longos segundos de dor, e logo os dois estavam mortos, se beijando.
!!!Fim!!!
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Buá, buá, buá! Eu não queria terminar assim, mas não me deixaram outra escolha, não tive reviews, e já estava sem idéias, mas foi um final lindo, me inspirei em Romeu e Julieta, afinal ambas historias eles não podiam ficar juntos...
Eu estou com a minha outra fic: Meu bem eu sei que errei, D/G...
Tchau!
