Que legal!!! Eu recebi mais reviews!! Muito obrigada!! E por favor, me falem o que acham da historia. Eu gosto de saber, para ver o que eu posso melhorar, sabem... Prisilha: Obrigada!! Deve ter personagens originais sim porque os personagens vão ter de interagir com as outras pessoas por isso vai ter. Fora o personagem mal que vai aparecer que eu vou arranjar um nome para ele. Holly Moon: Eu vou escrever toda essa fic, depois eu penso no depois. Uma do Merry? Não sei...

Err. outra coisinha. o meu teclado resolveu que não coloca mais acentos nas palavras, então, eu tive de passar a auto-correcao varias vezes e deixar de lado as palavras que ela não conhecia, por isso, desculpem se tiver muitas palavras sem acento (como ate), esta bem?

Capitulo 3:

Estel e Legolas estavam sentados na grande mesa da sala vendo os gêmeos e seu pai arrumando as malas para partirem, quando Elladan e Elrohir chamaram seu irmão e Estel deixou Legolas sentado contemplando a lareira que havia em um dos cantos da sala.

Os gêmeos levaram o irmão ate um lado isolado da sala, abriram a sua mão e puseram um belo anel no centro dela. Tinha o formato de duas serpentes gêmeas de prata com olhos de esmeralda que se encontravam em uma coroa de flores de ouro que uma segurava e a outra devorava.

Estel olhou o belo anel. Parecia já te -lo visto antes, embora não soubesse aonde (alias, ele se sentia assim com muitos objetos a sua volta, mas acabou por concluir que era invenção de sua mente jovem). E, por alguns segundos, ele viu seu pai lhe entregando um anel parecido com esse, se não fosse igual, e ele o passando para um jovem loiro que estava atrás dele, era também, um copia viva do rapaz que estava sentado com ele a pouco na grande mesa.

- Ada pediu para lhe dar isso - falou Elladan.

Estel crescera com seus irmãos chamando o Senhor Elrond de "Ada" e supôs que essa seria uma forma carinhosa de chamar pelo pai. Depois de ouvir durante vários anos de sua vida, ele também acabou se acostumando a chamar o pai assim.

O jovem olhou seus dois irmãos gêmeos sem saber muito bem o que fazer.

- O que eu faço com isso? - perguntou ele. Seus irmãos riram com a cara cômica que Estel estava fazendo sem ao menos se dar conta de que era hilária.

- Estel, - começou Elrohir como se estivesse falando com uma criança - as pessoas costumam colocar os anéis nos dedos. É bem simples. Pode-se por o anel em qualquer dedo, eu indicaria aquele que não ficasse largo...

A cara de Estel ficou ainda mais cômica, o que os gêmeos acharam que não era possível, e causou uma onda de gargalhadas dos dois que fez Legolas esticar a cabeça do outro lado da sala para ver o que acontecia. Um dos passatempos favoritos de Elladan e Elrohir era implicar com seu irmão mais novo. Eles nunca se cansaram disso no passado e não havia motivos para acreditar que se cansariam agora.

- Eu sei muito bem o que as pessoas fazem com os anéis, Elrohir!! - falou Estel depois que os gêmeos pararam de rir tão alto que estava impossível falar - Eu queria saber o porque de terem me dado esse anel, só isso!

- Ada apenas nos pediu para entrega-lo a você. Não nos foi permitido revelar nada sobre o seu passado misterioso!! - Elladan continuou com o tom da voz de Elrohir quando explicou a utilidade do anel.

Era uma piada entre os três falar que Estel tivera um passado sombrio antes de entrar na casa do Senhor Elrond. Para Estel isso era impossível, já que quando sua família o adotou, ele tinha apenas quatro anos, mas ele entrava na brincadeira assim mesmo. Para os gêmeos, fora a forma de que eles acharam de não falar diretamente sobre o que acontecera com um Estel que ainda não estava preparado, e ainda assim lhe jogar informações que as vezes ficava insuportável de agüentar.

- Ta, ta... Elladan, se vocês não quiserem falar, tudo bem, eu pergunto ao Ada quando ele aparecer aqui em baixo.

- Ele se chama "anel de Barahir" - falou Elrohir com um tom mais serio - É uma peça muito bonita, não acha? Fique com ele. Estamos pedindo.

- É. Não faria mal se você o mantivesse junto a si, faria? Não precisa usa- lo se não quiser. - completou Elladan.

Estel olhou o anel e depois olhou seus dois irmãos. Por fim, pôs o anel no indicador da mão direita e ele coube perfeitamente. E aquela já costumeira sensação de aquilo já ter acontecido o invadiu.

- Vou usar o anel. Ainda não entendi o motivo de vocês o terem me dado, mas eu vou usa-lo assim mesmo. E eu tenho a impressão de que isso seria o certo a fazer. - os gêmeos sorriram e puxaram seu irmão para um abraço.

- O que quer que aconteça, Estel, nos amamos você, entendeu? Nunca pense o contrario. - falou Elladan enquanto Elrohir confirmava o que o irmão dizia com a cabeça .Os dois deram um beijo na testa de Estel antes de se afastarem e subirem as escadas para descer com as malas.

Estel voltou para a mesa em que estava sentado com Legolas ainda olhando o anel e muito surpreso com o que Elladan falara para poder dizer algo de volta. Era como se eles soubessem que algo de muito diferente estava para acontecer. E não estariam errados.

Quando Estel sentou e pôs as mãos em cima da mesa, Legolas pôde dar uma olhada no belo anel que estava em seu dedo. O jovem, vendo o interesse do loiro, tirou o anel do dedo e o entregou a Legolas.

- Meus irmãos acabaram de me dar. Disseram que se chamava "anel de Barahir", seja lá o que isso quer dizer. - explicou ele para o loiro.

- É uma bela peça essa que você tem, Estel - falou ele enquanto devolvia o anel para seu dono - Por alguma razão, não consigo imaginar outra pessoa o usando a não ser você.

Naquela hora, o Senhor Elrond apareceu na escada e dois pares de olhos se voltaram para ele. O Senhor deu uma palavra rápida com um de seus empregados e depois se dirigiu `a mesa em que Estel e Legolas estavam.

- Eu e seus irmãos estamos indo, Estel. Porem, antes de partimos, gostaria de lhes pedir que não se arranhem, não se quebrem, não se queimem, não tentem saltar de lugares com mais de quatro metros de altura e, se conseguirem, que deixem a minha casa no jeito que ela esta agora, sim? - falou ele tentando conter um sorriso que se formava enquanto via os olhos dos dois jovens se arregalarem enquanto ele fazia suas exigências. Sua atenção se voltou então para o anel - Seus irmãos já lhe deram ele? Eu achei que eles demorariam mais tempo...

- Eles disseram que você pediu para eles me darem. Por que?

- Bem, meu filho, primeiro porque o anel e seu. - o tom do senhor Elrond indicou que não explicaria mais do que aquilo. - Achei que já estava na hora de devolve-lo.

Um empregado pediu licença e informou ao senhor que seus filhos já haviam descido com as malas e que o esperavam do lado de fora da casa. O senhor se levantou e convidou os dois jovens a acompanha-lo ate do lado de fora. O que os dois fizeram de bom grado.

Elladan e Elrohir estavam olhando Legolas e Estel e pensavam seriamente se seria possível que aqueles dois se lembrassem. Era muito estranho viver toda uma nova vida com alguém que se ama sabendo que a pessoa não se lembra de você. Todos os medos e as incertezas sobre Estel gostar ou não deles foram revitalizadas no momento em que bateram os olhos naquela bela criança de quatro anos algum tempo atrás. E agora, o processo se repetia mas com um Legolas já formado e com próprias opiniões.

- Ate logo, Estel! Are logo, príncipe! - gritou Elrohir para os dois. Legolas virou os olhos.

- Eu ainda não entendi o porque do príncipe... - falou ele ao ouvido de Estel, mas acenou assim mesmo.

No curto espaço de tempo que Legolas ficou com os gêmeos, ele aprendeu a gostar deles como amigos de longa data. O mesmo acontecera com Estel, mas de uma forma mais intensa. Agora, ele se perguntava o que haveria naquela família para deixa-lo triste por ver partir pessoas que ele conhecera a tão pouco tempo.

- Ate logo! Não demorem - gritou Estel do lado dele.

O senhor Elrond passou naquela hora por eles e parou para dar um abraço em Estel e um aceno de cabeça para Legolas.

- Eu falei serio quando disse que queria os dois inteiros no final de um mês, ouviram? A cidade e pequena e eu sou o melhor medico daqui, por favor, tenham cuidado, esta bem? - ele falava como se já soubesse aquilo não adiantaria nada e que os dois acabariam se machucando.

Mesmo assim, o senhor gostava disso. Ele gostava de saber que tudo estava indo como sempre fora e que talvez voltasse um dia a ser o que era.

E os três se foram, deixando Legolas e Estel na casa.

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O Senhor Elrond e seus filhos estavam acabando de sair da cidade quando a nova leva de perguntas começou. O senhor estava se perguntando quando ela iria acontecer de novo.

- Pai o senhor já sabia que o príncipe apareceria por aqui? Legolas falou algo sobre uma carta. - perguntou Elrohir.

- Só soube quando eu recebi a carta dele.

- Mas se você já sabia...- continuou Elrohir.

- Não, meus filhos, eu não poderia impedir... - ele suspirou e retomou a conversa - vejam, quando eu recebi a carta de Legolas, eu previ o que aconteceria naqueles próximos meses.

- Então por que não nos falou nada? - perguntou Elladan com um leve tom de chateação.

- Se eu tivesse lhes falado, vocês ficariam sentados esperando que o príncipe aparecesse? - não houve resposta, apenas olhares que diziam que muito provavelmente a resposta era "não" - Foi o que eu pensei.

- Ada, o senhor não poderia esperar que nós não fizéssemos nada!! - tentou de nodo Elladan com um confirmações de Elrohir.

- Por isso não falei nada, El. Se vocês o tivessem encontrado antes, a historia daria um jeito de separar ele de vocês e de o fazer encontrar Estel sem estarmos por perto. - concluiu o senhor com um tom triste de quem pede desculpas mas que sabia que não poderia ser diferente - Não... era preferível que eles se encontrassem sobre nossa supervisão.

- E porque estamos indo embora? - foi a vez de Elrohir perguntar - Por que os deixamos sozinhos quando um não se lembra do outro?

Quem respondeu, porem, foi Elladan, em forma de pergunta:

- Você já previu o que vai acontecer, não é, pai? - Elrond suspirou. E olhou os gêmeos.

-Já, meus filhos... já havia previ o que vai acontecer. Porem, o desfecho ainda é um mistério para mim. Eu sei ate aonde eles vão nesse mês, mas não sei o que farão qundo chegarem... ou se se lembrarão...