Capitulo 2 – O resgate.
Era segunda-feira, as ruas de Londres estavam movimentadas ainda que fosse pouco mais de oito horas. Mais para o subúrbio a agitação diminuía. Só o barulho dos carros passando pelas ruas levando seus donos ao trabalho quebrava o silêncio da manh
- Quando o prof. Dumbledore me disse que seria você eu não pude acreditar!
Uma voz divertida falou ao ver surgir do nada a sua frente uma bela mulher. A bruxa virou reconhecendo a voz e alguns passos depois abraçava um velho amigo que não via há uns bons dez anos.
- Remo! – exclamou.
- Morgan, quanto tempo? – perguntou Remo Lupin assim que o abraço cessou – Você está muito mais linda do que eu podia imaginar.
A bruxa sorriu a esse comentário. Morgan DuNeveu tinha a mesma idade do bruxo e era um pouco mais baixa. Era uma mulher de uma elegância incrível, tinha os cabelos negros curtos ate seus ombros, uma feição bondosa e amigável, e olhos negros de um brilho incomum e inexplicável.
- Bom, a esposa do senhor chefe da suprema corte mundial de cooperação mágica tem que se apresentar dignamente. – falou piscando um olho – Mas sabe, eu odeio essas roupas! – fez uma careta e estralou um dos dedos – Assim está bem melhor.
Magicamente as elegantes vestes viraram uma simples camiseta e uma calça jeans de tom escuro.
- E como está a família?
- Philipe está maluco, a beira de um colapso, tadinho. As coisas estão muito complicadas depois que o ministério da magia anunciou a volta de Voldemort. – comentava enquanto os dois andavam por ruas de um bairro de subúrbio trouxa – E para piorar o Fudge parece que faz tudo ao contrário, aquele homem deve ter nascido de um agoureiro.
- E porque vocês vieram para a Inglaterra? – perguntou Lupin.
- Ah, isso tem um dedinho meu. – sorriu – Sugeri que ele acompanhasse de perto os acontecimentos, por enquanto estamos hospedados na casa da mamãe. Daqui a duas semanas a Maya chega. A casa é esta?
Os dois pararam em frente à casa dos Dursley. Remo assentiu com a cabeça e logo em seguida os dois estavam a soleira da casa. Lupin se adiantou para a porta e, com as mãos fechadas bateu de leve nela, mas não houve resposta, bateu outra vez com mais força e pode ouvir resmungos vindo do outro lado.
- 'soas que não apertam a campainha.
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Harry acordou com sua tia batendo na porta de seu quarto avisando que tinha duas pessoas estranhas em frente a sua casa e que não queria saber como, mas que o sobrinho as tirasse dali. O garoto pulou da cama animado, rapidamente se vestindo. Pulou os quatro últimos degraus da escada animada, civilização aí vou eu.
Quando abriu a porta se deparou com seu antigo professor de defesa contra as artes das trevas e mais uma bruxa desconhecida. Harry observou-a por algum tempo, com certeza ela podia ser tudo, menos uma vampira sanguinária que sugerira aos tios que fosse. Lupin o cumprimentou com um aperto de mão e seu costumeiro sorriso cansado, mas a bruxa fez algo que ele não esperava: puxou o garoto para um abraço apertado e logo em seguida beijou-lhe a testa. Foi como uma sensação de dormência atravessasse todo o corpo do garoto quando os lábios dela tocaram a sua cicatriz, sentiu-se mais leve e feliz quando ela se afastou e olhou-o com os olhos brilhando pelas lágrimas.
- Deve estar cansado de ouvir isso Harry, mas você é absurdamente parecido com o seu pai, tirando os olhos, estes são inconfundivelmente da Lily.
Harry arregalou os olhos. Nunca tinha ouvido alguém se referir a sua mãe por Lily. Lupin pareceu compreender a confusão que isso causara no garoto.
- Essa e Morgan DuNeveu, Harry. – começou – Ela estudou junto com sua mãe e seu pai em Hogwarts e foi uma grande amiga de Lílian. Ela saiu da escola quando estávamos no sexto ano e foi fazer intercâmbio na França, mas sempre que podia vinha nos visitar. - sorriu Lupin – E é umas das responsáveis pela confecção do mapa do maroto! – ao ouvir isso a bruxa corou furiosamente – É a melhor cartógrafa mágica que eu conheço!
- O mapa. – sorriu a bruxa – Lily me interrogava todo a santo dia para saber o que eu estava aprontando junto com vocês. Mas vamos deixar as lembranças para depois, Harry pegue a sua mala que estamos com pressa.
Um desapontamento perpassou as feições do garoto. Adorava ouvir coisas sobre os seus pais.
Rapidamente subiu e desceu pelas escadas carregando seu malão e a gaiola de Edwiges. Lupin murmurou um feitiço e a mala e a gaiola do garoto se reduziram a pequenos cubos.
- Guarde bem isso no bolso. – alertou o bruxo – Avisou a seus tios que está indo embora?
- Sim, ontem à noite.
- A sua tia, ela se chama Petúnia? – perguntou a bruxa curiosa depois que Harry fechou a porta.
- Sim, porque? – perguntou intrigado.
- Hum, uma vez nas férias eu fiz um pequeno feitiço nela – sorriu marotamente – Eu mudei a cor dos cabelos dela para rosa chicle. Nem preciso dizer que sua mãe ficou furiosa comigo, mas a cara que sua tia fez valeu a pena. – a bruxa piscou para Harry antes de acrescentar – Mas eu ainda acho que a Lily achou tudo muito engraçado, se não ela não ficaria rindo enquanto gritava comigo.
Comentando sobre o passado os três bruxos continuaram o caminho até chegarem ao Largo Grimmauld, número 12.
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Olas, olas.... antes de qualquer coisa...
Disclaimer: Harry Potter, seus personagens e nomes associados, NÃO ME PERTENCEM!! Então não me processem
Bom, bom, Ana Torres, mito obrigada pelo comentário, se não fosse ele eu não estaria escrevendo mais " por isso façam uma criança feliz e comentem essa fic
A partir do próximo capitulo as coisas começam a ficar mais emocionantes, e os capítulos maiores tbem...
Jah neh
Sf-chan
