~Toxic~
Avisos:- Duo Pov, AU, tentativa de humor, NC-17 por conta de limes e lemons espalhados pelo fic inteiro...*Misao-chan para pra contar quantas pessoas exatamente pularam ao ler isso ^.^"*
Casais:-1x2x1, possível 3x4 (mas não prometo nada...)
Spoilers:- Nada! Esse fic é spoiler-free.
Disclaimer:- Ontem, todos os pilotos vieram à minha casa para um jogo amigável de strip poker. Estávamos comendo sorvete e não deu boa coisa... Tive de vender meus direitos autorais para comprar uma câmera e filmar tudo, ...portanto, por mais que eu tenha me divertido *^.^*, eu ainda não sou dona dos Garotos Gundam e nem nada relacionado sobre a série. Isso aqui é um trabalho de ficção sem fins lucrativos (infelizmente T_T)
Quanto ao fic:- Um monte de gente vai simplesmente ter vontade de me enforcar por que além de eu repetir meu formato "música + fic" (eu não tenho culpa se essa é a maneira com a qual trabalho melhor ^.^"), neste daqui eu me aventuro novamente nas terras da Duo POV. Ok, em caráter de esclarecimento, a idéia original da fic nasceu como uma PWP, mas como eu não consigo escrever nada que não tenha um mínimo de conteúdo...não rolou! -.-" Por outro lado, ele virou essa pecinha de cerca de 8 capítulos, com limes e lemons periódicos espalhados por toda a fic...hehehe. Meu intuito principal é que não fique um fic vulgar, e sim, sensual. Caso eu cometa o erro de cair na vulgaridade, chances são de que *eu* venha a me enforcar...
Oh sim, e a música é de autoria de Britney Spears, ou seja, nada de direitos sobre as letras também! ^.^=
***Agradecimentos a Lien Li por ser uma beta na velocidade da luz e pelos ótimos comentários***
"It's getting late
Have to give you up
I took a sip
From my devil's cup
Slowly
It's taking over me..."
Fui acordado suavemente - ainda sem ter completa noção do local exato aonde me encontrava - por duas coisas distintas. Uma delas era um cheiro, a outra uma sensação.
O cheiro, tratava-se do inconfundível aroma de café. Quente, espesso e negro, recém coado, exatamente do tipo que é capaz de te levantar, depois de menos de duas horas de sono.
A sensação, por sua vez, já não era algo familiar... mas em nenhum momento eu disse que "estranho" era a mesma coisa que "desagradável", certo?
Notei que alguma coisa passeava por minha pele, com a leveza do toque de um anjo, e ao mesmo tempo, com uma sensualidade que não podia ser associada de nenhuma forma a uma figura santa. Era um toque que parecia conhecer todos os pontos capazes de acordar não só a mim, mas também a certas partes de meu corpo, com muito efeito, e com uma velocidade admirável.
Era um toque suave e levemente frio, tão diferente de minha própria temperatura, e eu podia jurar que era a personificação das mãos de Heero. Porém, com uma forma diferente, uma textura mais fina, sedosa e delicada, não tão firmes e decididas quanto as mãos, que eu tinha tido a sorte de ter conhecido melhor apenas horas antes...
Foi esse último raciocínio que preveniu a minha surpresa ao abrir meus olhos levemente - estes, tentando evitar ao máximo serem atingidos pelo brilho do sol da manhã que entrava sem piedade por uma grande janela no quarto - e ter a visão do rosto do homem com quem eu havia passado a noite, sorrindo maliciosamente, apenas a poucos centímetros acima de meu rosto.
E por um segundo pensei que talvez ainda estivesse sonhando.
Por que era absolutamente impossível que alguém fosse tão absurdamente bonito, logo nas primeiras horas da manhã, depois de uma noite de, digamos, atividade intensa.
'Bom dia', a figura disse, e aquela voz não deixava dúvidas.
Eu não estava sonhando. Minha mente jamais seria capaz de imitar o tom daquela voz. Aquele tom que era, sozinho, capaz de me arrancar suspiros involuntários ou fazer com que eu prendesse minha respiração em antecipação, como era o caso no momento.
O próprio Heero me assegurou de sua presença real, momentos depois, quando ao ver meus olhos semi-abertos, seu sorriso alargou-se e uma de suas mãos passou por cima de minha face, trazendo consigo, entrelaçada entre os dedos, um familiar pedaço de tecido creme.
Então era aquilo que havia me acordado. O lenço de seda.
Esbocei um largo sorriso ao perceber isso. Até então, Heero parecia ser um amante extremamente criativo, e a realização desse fato fazia com que meu corpo inteiro fosse tomado por um sentimento de ansiedade tão forte, que eu sentia que talvez ele pudesse ver isso em meus olhos, caso olhasse atentamente.
Mais uma vez, tive sinais de que este homem talvez fosse realmente capaz de ler meus pensamentos, pois ele possuía uma expressão semelhante a minha, exposta em seus próprios olhos, em um brilho quase feroz.
Até então, o tecido havia passado suavemente por meus braços e pernas, estacionando por fim em meu rosto e escorregando até meu pescoço para ali ficar, junto a mão que o controlava, no momento em que eu havia primeiramente acordado.
Agora, a seda parecia ter uma rota e destino traçados. Esta, subiu no ar guiada pela mão ágil de seu mestre, fazendo com que apenas sua extremidade ficasse em contato com minha pele superaquecida. O tecido então, passou por meu pescoço, indo em seguida de um ombro ao outro, descendo levemente, enquanto roçava por todo o dorso, parando com breves e sensuais movimentos circulares em cada um dos mamilos.
Arqueei meu corpo buscando mais do contato, o quanto fosse possível, ao mesmo tempo em que soltava um longo suspiro, que eu sequer havia percebido que estava segurando. Meus olhos haviam instintivamente fechado, mas o som de um suspiro igualmente longo, chamou minha atenção para a figura que se encontrava deitada ao meu lado : sua cabeça apoiada em um braço, enquanto o outro comandava o objeto alvo de meu descontrole naquele instante.
Os olhos de Heero estavam semi-abertos, e reconheci nestes, aquele mesmo brilho que eu havia visto na noite anterior. Algo poderoso e completamente intoxicante, que apesar de estar suavizado naquele momento, ainda assim era completamente inconfundível.
Ele me olhava como se fosse capaz de me devorar, apenas com aquele simples gesto, e caso isso fosse realmente possível, senti que provavelmente me renderia sem qualquer tipo de protesto.
As maravilhosas órbitas azuis fizeram um desvio lento e deliberado, como que em um pedido silencioso de permissão, deixando o plano de meu rosto e indo em direção a junção no meio de minhas pernas, observando as reações de meu corpo, enquanto a seda continuava a descender no escorregadio caminho que traçava por mim.
Acompanhei os olhos que me fitavam, esperando encontrar o início de uma ereção que eu sabia que existia ali e... fiquei um pouco surpreso com o que vi.
O pouco que me restava de consciência ainda guardava consigo todas as cenas da noite anterior, claras como o dia. E, assim sendo, eu esperava que houvesse também uma certa... bagunça, envolvendo fluídos, na região de meu estômago. Prova irrefutável do ocorrido. Mas eu estava limpo, como se nada houvesse acontecido.
Meu olhar de confusão foi, provavelmente, o que causou a pequena risada que ouvi, partindo de Heero logo em seguida. Sua mão levemente retirou-se das proximidades de meu corpo, e junto com ela, foi-se o contato com a seda. Quase ergui minha própria mão em semi-desespero, para fazer com que ambas, retornassem a tarefa que estavam executando tão bem em minha pele.
Mas Heero havia sido mais rápido, como sempre, e já estava em pé, ao lado da cama, dirigindo-se a cômoda no outro lado do quarto. Notei nesse momento, que ele ainda usava as roupas da noite anterior - calça de terno preta e camisa branca - e estas estavam amassadas em diversas partes. Isso provava que os fatos da noite passada não haviam sido pura alucinação, certo?
Antes que eu pudesse pensar mais sobre o assunto, minhas dúvidas foram sanadas.
'Ontem, logo depois de ter sua cota de diversão comigo...', Heero falou, sorrindo e olhando-me maliciosamente, para só então continuar, 'você praticamente desmaiou', ele concluiu, enquanto levantava uma bandeja, da qual eu não conseguia ver os conteúdos, do local aonde estava deitado.
'Eu tomei a liberdade de limpar... as evidências, do seu corpo. Espero que não se importe', ele terminou, depositando a bandeja a minha frente, ao mesmo tempo em que sentava-se, olhando para mim com uma expressão de leve divertimento.
Senti-me envergonhado pelo fato, e notei, ao mesmo tempo, que, enquanto Heero encontrava-se vestido, eu por minha vez estava completamente nu. Puxei o lençol rapidamente até minha cintura, na tentativa de me cobrir pelo menos um pouco.
O que importava que eu tivesse passado a noite assim, e que havia colocado-me praticamente nas mãos desse homem a apenas segundos atrás? Isso não mudava o fato de que era completamente vergonhoso, e mesmo inquietante, estar nu debaixo daquele olhar penetrante.
Imediatamente após isso, fui surpreendido por uma caneca de café sendo oferecida gentilmente em minha direção. Agradeci com um sorriso, imediatamente levando o recipiente aos lábios, para provar seu conteúdo. O café estava exatamente como imaginava que estaria e eu podia praticamente sentir todas as células de meu corpo acordando com a ação do líquido.
Era como se minha mente houvesse se expandido, finalmente acordando por completo para meus arredores. Sim, café tem esse efeito praticamente mágico sobre mim.
Mas aparentemente, uma caneca não havia sido café suficiente, porque Heero havia levantado a tampa da bandeja reluzente, revelando seus conteúdos diante de meus olhos, fazendo com que eu retornasse a meu - agora quase familiar, toda vez que ele estivesse por perto - estado de confusão.
Sobre a estrutura de alumínio havia pelo menos sete pequenos potes. Pude identificar alguns dos conteúdos por sua aparência. Manteiga, requeijão, mel, chantilly, e outros recipientes que pareciam conter diferentes sabores de geléia. Mas não havia garfos, nem facas. E nem pão ou torrada.
'Er... Heero', falei com um tom de incerteza, 'acho que você esqueceu de trazer algumas coisas...'
'Não, eu não esqueci de nada', ele respondeu, mergulhando um de seus dedos, em uma mistura vermelha e espessa, e em seguida levando este a boca para provar o alimento.
Ignorei minha incrível vontade de ser aquele dedo, para apontar o óbvio esquecimento de certos itens naquele café da manhã. 'Esqueceu sim. Veja...', falei, apontando para os conteúdos da bandeja, 'tem um monte de recheios aqui, mas não tem pão e nem torrada...'
'E quem precisa de torrada?', ele respondeu, tirando o dedo de sua boca com um leve estalo, e eu pude ver parte daquele brilho voltando levemente para seus olhos. Ele então retornou seu dedo cuidadosamente para o pote aonde havia mergulhado-o anteriormente, desta vez pegando uma quantidade muito maior do creme.
Sua mão veio em minha direção, ao mesmo tempo que seu olhar pousou sobre mim, e involuntariamente prendi minha respiração, esperando o que poderia vir a acontecer.
Os olhos de Heero dirigiram-se ao meu peito, aonde seu dedo pousou, espalhando o creme em movimentos aparentemente desconexos. Olhei para baixo, a tempo de verificar que ele havia colocado três letras em meu dorso, formando a palavra "MEU", escrita em geléia vermelha.
Não tive tempo de protestar pela sujeira, porque segundos depois, a boca de Heero havia entrado em contato com meu corpo, passando sobre a pele, sua língua quente, molhada e levemente áspera, lambendo com vigor e habilidade, apagando o M estampado.
Em seguida ele levantou sua cabeça, passando aquela língua sensualmente pelos lábios, e mais uma vez olhando diretamente para mim. 'Morango', ele falou, 'meu sabor favorito'. [1]
E instantes depois, ele estava me beijando, sem que eu tivesse tempo para pensar qualquer coisa, ou sequer perceber que esta era sua intenção. O único pensamento solitário que me passou pela mente fora o fato de que, morango também era definitivamente meu sabor favorito, porque esse era exatamente o gosto que Heero possuía naquele momento.
Separamo-nos relutantemente algum tempo depois, as respirações de ambos completamente ofegantes. Ele passou a língua novamente sobre sua boca, numa imitação do gesto que havia feito apenas alguns minutos atrás. 'Você tem um gosto melhor ainda', ele falou, quase que em um sussurro, enquanto novamente conectava seus lábios a minha pele, dirigindo-os ao restante da geléia que se encontrava em meu peito.
Não pude conter o movimento involuntário de minha cabeça, que jogou-se para o lado, dando mais acesso a Heero, enquanto um leve gemido escapava-me os lábios.
Abri meus olhos com dificuldade, focalizando-os repentinamente no relógio que encontrava-se em uma das paredes do quarto. Registrei, distraidamente, que o objeto marcava oito e quinze da manhã...
Oito e quinze... oito e quinze... OITO E QUINZE???
'Merda!', exclamei, levantando-me repentinamente, quase jogando todos os conteúdos da cama sobre o chão, no que poderia ter sido uma enorme bagunça. Comecei a andar pelo quarto com agilidade, procurando desesperadamente por minhas roupas.
'Qual o problema?', perguntou Heero com um tom de leve confusão, enquanto levantava-se da cama.
'São oito e quinze!', respondi, como se essa informação fosse o suficiente para explicar meu comportamento.
'E...?', ele respondeu, esperando um pouco de elaboração de minha parte.
'E eu tenho uma reunião, importantíssima, às nove horas. O que significa que tenho exatos quarenta e cinco minutos para chegar em meu escritório, em condições de atender meus clientes...', falei enquanto vestia minha camisa do dia anterior.
Heero olhou-me criticamente. 'Você realmente pretende ir assim?'
Olhei para mim mesmo e notei que minhas roupas estavam em um estado deplorável. Eu já havia visto roupas menos amassadas depois de serem guardadas dentro de garrafas. Levantei minha cabeça para protestar, uma vez que obviamente aquela situação toda era culpa dele, e fui atingido por uma toalha no rosto, antes que pudesse falar qualquer coisa.
'Tome um banho', ele falou calmamente, enquanto dirigia-se para um grande armário, no lado oposto do quarto, e apontava para uma porta atrás de mim. 'O banheiro é ali. Eu vou procurar algo decente para você usar enquanto isso'
Decidi que aquele não era o momento apropriado para discutir ou mesmo para pensar muito, e segui em direção a porta indicada, para que pudesse me aprontar o mais rápido possível, e chegar a tempo na reunião na empresa.
Entrei no enorme e claro banheiro, colocando minha toalha em uma das hastes, para em seguida abrir uma das torneiras do chuveiro. A água começou a cair imediatamente, e soltei meus cabelos com habilidade, entrando em seguida debaixo do spray quente.
Deixei que a água caísse sobre todo meu corpo, levando consigo os restantes de meu sono, e deixando-me completamente acordado e consciente, apenas para pensar nos fatos ocorridos na noite anterior.
Por todos os deuses, o que eu havia me tornado?
No espaço, incrivelmente curto, de menos de duas semanas, eu havia perdido completamente minha mente para um homem que conheci em uma noite qualquer, em uma boate qualquer. Um homem sobre o qual eu não sabia nada.
O mais fascinante talvez fosse o detalhe de que, no fundo, eu não tinha qualquer arrependimento pelo que havíamos feito, tanto ontem, quanto hoje, e nos demais dias em que havíamos nos encontrado.
Suspirei longamente enquanto buscava pelo sabonete. Talvez, a tarefa de ensaboar-me pudesse limpar também minha consciência. Ficaria feliz se ela se tornasse clara, apenas o suficiente, para que eu conseguisse chegar a alguma conclusão sobre meu comportamento e, quem sabe, o comportamento de Heero.
Não cheguei a deixar que o sabão entrasse em contato com minha pele, porque a barra foi repentinamente retirada de minha mão, fazendo com que eu atentasse para o fato de que agora havia uma segunda pessoa debaixo do chuveiro, junto a mim.
Soltei um leve som de surpresa, que foi engolido pelos lábios rápidos e famintos de Heero.
E deixei-me sucumbir as sensações que aquela boca era capaz de criar, sem qualquer tipo de resistência, colocando minhas mãos em sua nuca e entrelaçando meus dedos nos fios molhados de seu cabelo, ao mesmo tempo em que respondia com a mesma intensidade.
Os beijos dele conseguiam ser ainda mais viciantes que seu sorriso. Estes possuíam ainda, a capacidade de me distrair além de minha compreensão, porque, foi apenas um momento depois de ter meus lábios libertados, que notei que estava prensado nos azulejos do Box, o corpo de Heero completamente pressionado contra o meu, do pescoço até ao pés.
O contato era a melhor coisa que eu já havia sentido em toda a vida. Caso eu sofresse um ataque cardíaco naquele exato instante - o que não era uma probabilidade assim tão remota - tinha a certeza de que morreria extremamente feliz e satisfeito.
Agora a água não caia mais sobre mim, concentrando-se por completo no corpo do Deus que me mantinha preso à parede do banheiro. Sua pele brilhava de um modo completamente irresistível, e juntei todas as forças de meu corpo, para manter meus olhos abertos o quanto fosse possível, para que eu jamais fosse capaz de esquecer a visão que aquele corpo escultural compunha.
Ele parecia... delicioso. E sucumbi a vontade incontrolável de provar, por mim mesmo, o sabor que aquela pele possuía, atacando seu pescoço com os lábios.
Heero tinha um gosto levemente salgado, misturado com sabonete e mais alguma coisa que era unicamente sua. Eu podia sentir tudo, minha língua explorando a área na junção entre os ombros e o pescoço.
Ele inspirou rapidamente, como na tentativa de conter algo, um gemido talvez. Em seguida, enquanto girava seus quadris sensualmente, arrancando pequenos sons de prazer de mim, ele falou: 'Eu podia muito bem te possuir aqui, nesse chuveiro, contra essa parede...'
'E... por que....aaahh... não faz isso?', respondi, respirando contra seu corpo, sem nunca me afastar, percebendo vagamente, que a água do chuveiro havia sido desligada. Eu sabia que não poderia resistir, mesmo que quisesse, ao poder que aquele homem tinha sobre mim.
'Porque...', ele respondeu, jogando sua cabeça levemente para trás e soltando o ar em seus pulmões, junto a um som baixo de pura luxúria. E antes que ele continuasse, perdi meu contato com sua pele por completo, sendo deixado sozinho.
Em seguida, o chuveiro voltou a funcionar. Com água fria. Congelante.
'Aaaaahhhh!!!', gritei, debaixo da temperatura absurdamente baixa da água. 'O que você pensa que está fazendo?', gritei em protesto, ao mesmo tempo em que sentia meu corpo todo contrair-se, algumas partes dele com mais rapidez do que outras.
Ele já estava do lado de fora do box, puxando uma toalha e amarrando-a na cintura.
'Você precisa trabalhar', Heero respondeu . 'E eu vou ter meu tempo com você, Duo', ele falou, virando-se de costas para mim. 'Pode contar com isso', ele concluiu, enquanto deixava o banheiro.
Imediatamente voltei a abrir a água quente, deixando a outra torneira aberta para que a temperatura se mantivesse morna. Eu realmente não precisava de um acréscimo a minha irritação.
Terminei meu banho rapidamente, indo em direção ao quarto, pronto para falar alguma boas verdades para Heero. Eu não deixaria mais que ele brincasse comigo dessa forma. O que ele pensava afinal?
Ok, eu o desejava com cada fibra de meu corpo. Mas isso AINDA não lhe dava o direito de brincar com o mesmo. Já não bastava que ele brincasse com minha mente?
Ele teria de me ouvir e não seria uma conversa agradável. Desta vez, ele não iria escapar de mim.
Porém, tudo que encontrei foi um quarto vazio. Uma calça social cinza, junto a uma camisa azul-céu, estavam dobradas cuidadosamente sobre a cama. E sobre as duas, havia a encharpe de seda, com um pequeno pedaço de papel em cima.
Neste, havia um recado escrito na letra firme que eu agora sabia que definitivamente pertencia a Heero.
"Duo:
Foi uma noite maravilhosa. Mal
posso esperar para que possamos concluir o que começamos aqui.
Existe um motorista, na porta da mansão, aguardando para levá-lo à sua empresa. Espero que as roupas estejam de seu agrado. Achei que você ficaria bem de azul.
Boa sorte na reunião de negócios.
Nos veremos muito em breve.
Heero"
Senti meu corpo todo aquecer-se com um estranho sentimento de apreciação, ao mesmo tempo em que a raiva dissipava-se quase que por completo e fora de meu controle.
Ele havia acabado de escapar novamente.
Desgraçado!
***
Fim do Capítulo 6
[1] Geléia de morango! Um alimento definitivamente, MUITO SEXY! *_*
Eu
fico pensando se vai sobrar alguma coisa para eu escrever nos lemons de meus
outros fics depois que este estiver terminado...eu estou usando todos os
elementos sexy que conheço neste aqui (banho, seda, morango...só tá faltando
uma cena de chuva...hehehe XD)
Portanto, por favor, não liguem se depois eu acabar repetindo algum "elemento"
em outro fic tá?
Eu vou tentar evitar mas...hey, eu não sou tão criativa assim...e se esse fic
tem um lime por capitulo a culpa é toda de vocês...que ficam pedindo....^_^"
Os agradecimentos da vez vão para a Yoru, que tanto me apóia, e me elogia tanto que chega a ser desconcertante....você é sensacional garota. Way to go girl! ^_^/"
