Capítulo 07
Em cinco minutos eu cheguei no local marcado com Quatre. Afinal, eu tinha acabado de sair da praia, entao ainda estava por perto. Ao chegar lá, o loirinho não me parecia muito preocupado, muito pelo contrário. Ele estava com aquele sorriso que eu amo tanto estampado em sua face.
- O que houve, Quatre? – eu perguntei.
- Quero que venha comigo. – o loirinho pegou a minha mão e me puxou em direção a um agrupado de rochas que tinha na areia.
Por trás das rochas, tinha uma toalha grande de seda coral estendida na areia, rodeada por quatro velas vermelhas, uma em cada ponta da toalha, e por ervas aromáticas espalhadas em torno da mesma. Tanto as velas quando as ervas estavam afastadas da toalha uns quinze centímetros. Na toalha tinha uma garrafa de champanhe dentro daqueles baldes de gelo, duas taças e uma cesta de frutas exóticas.
- Feliz aniversário. – Quatre sussurrou no meu ouvido, deixando-me arrepiado.
- Você fez isso pra mim?
- Sim. Bom, a Sharon queria fazer uma festa, mas eu sou egoísta, quis comemorar sozinho com você. Espero que não se importe.
- Claro que não, meu anjo. – eu o abracei, depositando um beijo em seus lábios rosados.
- Que bom. – ele sorriu.
- Eu pensei que você tinha se esquecido.
- E você acha que eu iria me esquecer do aniversário da pessoa mais importante pra mim? – Quatre agarrou o meu pescoço, me dando um beijo.
Nós sentamos na toalha, com cuidado para não derrubar as velas. Afinal, não queríamos nenhum incêndio atrapalhando. Quatre abriu a garrafa de champanhe, depositando o mesmo nas duas taças de vidro. Brindamos e bebemos por alguns minutos, até que a bebida mais o ambiente exótico começaram a fazer efeito em nossos corpos. Os olhos azuis de Quatre pareciam estar em chamas, talvez pelo reflexo do fogo das velas.
Eu coloquei as taças e a garrafa de champanhe de lado, e engatinhei até o meu amado, dando-lhe um beijo. O loirinho logo correspondeu, enlaçando o meu pescoço com suas mãos delicadas. As coisas avançaram tão rápido que, quando eu percebi, nós já estávamos semi-despidos, e eu estava em cima do árabe. Quatre terminou o serviço de nos despir e jogou as roupas indesejadas para um canto da toalha de seda.
A mistura do ar frio com o calor emitido pelas chamas e pelo corpo do loiro me deu arrepios. Ataquei seu pescoço, fazendo-o gemer baixinho, deliciand-se com a sensação que minha boca estava-lhe provocando (u.ú Trowa convencido). Suas mãos agora passeavam pelas minhas costas suadas, arranhando-as de leve, enquanto sua língua invadia minha orelha, deixando-me ainda mais arrepiado e excitado.
Sem mais demoras, eu perguntei ao loiro se ele havia se lembrado da pequena proteção. Ele disse que estava escondida na cesta de frutas (o.o isso lá é lugar pra se esconder camisinha??? -gargalhadas-). Enfiei a mão na cesta, vasculhando, e peguei o pequeno pacote. Quatre novamente me ajudou com a "pequena tarefa" de colocar o preservativo. Dessa vez eu não fui tão romântico. O anjo fogoso queria algo mais… mais fogoso, sem preparação. E como eu sou completamente submisso a seus desejos, fiquei mais do que feliz em obedecer.
Quatre abriu as pernas, receptivo. Eu o beijei mais uma vez, dessa vez mais ardente que apaixonado. Com uma mão livre, eu guiei minha ereção dolorida, empurrando contra a entrada do loiro, que teve seu grito abafado pelo beijo. Só parei quando estava dentro por completo. Assim que Quatre ficou pronto, eu comecei com as investidas contra aquele paraíso infinito de prazer, arrancando um gemido alto da minha própria garganta. O árabe erguia seus quadris, me encontrando em cada investida.
Em algum momento, uma das velas caiu, e o fogo percorreu a trilha de ervas aromáticas, criando uma cerca de fogo em volta da toalha. Isso só serviu para acentuar o prazer que nós estávamos sentindo. Graças à distância entre o fogo e a toalha, a mesma não incendiou-se. Bom, de uma forma até que se encendiou, não pelo fogo das velas, mas pelo nosso fogo. O fogo da paixão que estávamos consumindo. Eu envolvi a ereção inchada de Quatre, como da outra vez. Não demorou muito e ambos chegamos ao clímax, desabando exaustos na toalha.
Após alguns minutos de respiração, eu levantei e peguei a cesta de frutas. O loirinho escolheu algumas frutas e nós comemos, para repor as energias gastas no ato de amor. Acabamos comendo todas as frutas, de tanta fome que nós sentíamos. Do nada começou a chover, para a nossa felicidade, porque apagou o fogo. Agora a gente poderia ir embora. Eu olhei para Quatre, sem vontade alguma de ir embora.
- Que tal um banho de mar?
- Hmm, eu sempre quis saber como é fazer no mar… - o anjo fogoso sorriu, maliciosamente. – Ainda mais debaixo de chuva.
- Então o que estamos esperando?
Peguei o árabe no colo, o levando para dentro da água. Eu nunca me cansarei de amar aquele anjo.
OWARI
Comentários da autora: É isso ae galeraaaaa!! Terminei finalmente!! Uhuuuuuu!!!
(Tro) Meu anjinho fogoso…
(Qat) - vermelho - Trowa, não na frente dos leitores!
(Wu) PROCUREM UM QUARTO!!!
(Duo) Hee-chan, vamo pro quarto também?
(Hee) Vamos, baka.
-Os casais saem da sala, deixando Wufei sozinho -(Wu) INJUSTIÇA!
(Say) Que foi, Wuffy?
(Wu) Eu terminei sozinho!
(Say) - olha para o chinês, sorrindo maliciosamente -
(Wu) Nem pense nisso!!
(Say) Nya, então não reclame! Gente, valeu por acompanhar essa fic! Em breve eu colocarei mais uma aqui, também de Universo Alternativo. Comments pleeeeeeeeeeease!!!!!!! Eu imploro de joelhos, se vocês quizerem!
(Wu) Espero que nessa fic nova você se lembre de mim e não me deixe sozinho!
(Say) - taca um sapato na cabeça do chinês -
