Capítulo 11:                          Ynys Wydryn

Música: The Mystic's Dream – Loreena McKennitt

         Gina teve a sensação de que dormira talvez meia hora quando despertou com uma voz chamando-a. Seus músculos doíam pela cavalgada e pelo frio da noite, estava levemente enjoada por causa do jantar à base de peixe e condimentos que os aldeões ofereceram na noite anterior. Mas ela sabia que era o melhor que tinham, por isso comeu em honra deles.

         Draco, ela notou, ficou um tanto perturbado porque as pessoas se inclinavam quando os dois passavam pelas cabanas baixas, feitas de barro, palha e madeira. Não que ele não gostasse que os 'inferiores' mostrassem respeito, mas parecia que faziam isso quase religiosamente.

         - Eu ainda não decidi se os estuporo ou paraliso. Não fizemos nada com os imbecis! – ele comentou sussurrando, quando foram levados a uma grande cabana, que serviria de alojamento.

         A voz que a acordou era curiosamente conhecida, apesar de não ser de nenhum dos companheiros de viagem, pois eles ainda estavam espalhados nas palhas secas que serviram de cama.

         "Foi uma sorte Draco ter concordado em dormir longe de mim. Rony não encararia muito bem a visão de nós dormindo abraçados.", comentou consigo, vendo o loiro deitado perto da cesta de Elanor. "Quem diria! O perigoso e astuto Draco Malfoy ludibriado por uma criança!"

         A voz chamou novamente, vinda de fora.

         Eram as primeiras horas da manhã. Os raios frios do sol refletiam na névoa que cobria o Lago e suas margens. O ar frio e limpo despertou a ruiva e ela olhou em volta, procurando distinguir a pessoa que a chamava pelo vento.

         Não demorou e uma forma esguia e pequena veio da margem em sua direção. Quando chegou bem perto, Gina viu uma mulher toda vestida de preto, com os cabelos negros trançados cascateando pelas costas e uma expressão indecifrável no rosto. Devia ter uns trinta anos.

         - Você ouviu. Bom. – a mulher comentou, aproximando-se dela. Gina viu o desenho da lua crescente na testa. – Está na hora de irmos. Elenna está aqui?

         - Dormindo. – Gina respondeu, sem tirar os olhos da estranha. Sentia um poder diferente nela, estranho aos seus sentidos. Logo perceberia ser impossível definir o poder das sacerdotisas, mas naquele primeiro encontro esforçava-se por descobrir de que era feita a aura. A mulher sorriu.

         - Vocês estão muito distantes de nós. Não vale a pena, e você não tem tempo. – Gina franziu o cenho. A outra fingiu não ver. - Sou Ryan.

         - Virgínia Weasley. Você veio nos buscar? – Ryan assentiu.

- Precisamos partir. Acorde seus companheiros. A Senhora espera.

         Gina voltou à cabana e viu que Draco e Elenna conversavam num canto. Uma vontade louca de saber o assunto tomou conta dela, que se viu postando-se entre os dois, separando-os. Eles a olharam espantados e envergonhados. Mas a meio-elfo logo retomou o controle.

         - Ela chegou? – Gina assentiu. – Ryan? – novo assentimento. – Vou vê-la. – e saiu para cumprimentar a amiga.

         A ruiva virou-se para o namorado.

         - Qual era o assunto para vocês manterem tanto segredo? – ela mal disfarçava a raiva. Draco sorriu, divertido.

         - Você está com ciúmes da Elfa?

         - Não seja absurdo, Malfoy! – o rosto dela apresentava manchas vermelhas, que cresciam. – Ciúmes de você? Ora, francamente!

         - Calma, ruivinha! – ele tentou passar a mão no rosto dela, mas Gina desviou. – Não era nada de mais. Ela quer nos ajudar a contar para o seu irmão sem que ele me lance uma maldição.

         - Tem certeza que era só isso, Malfoy? – ela o olhava desconfiada, as mãos na cintura. Draco riu alto. Elanor se mexeu na cesta e Hermione virou para o outro lado.

         - Nem estamos casados e você já me trata assim, é? Como será então quando você estiver usando meu sobrenome?

         - Quem disse que eu vou usar 'seu' sobrenome? – ela praticamente gritou de raiva, fazendo os outros ocupantes da cabana acordarem fazendo barulho. Elanor começou a chorar.

         - O que você está fazendo com a minha irmã, Malfoy? – Rony acordou assustado com o grito e correu para junto de Gina, encarando Draco furioso.

         - Nada que seja da sua conta, Weasley. – dardejou o loiro, saindo do tumulto da cabana, sem tirar o sorriso do rosto.

         - O que ele fez, Gina? Ele te ameaçou? – o ruivo virou-se para a irmã, cujas orelhas pareciam pedaços de beterraba.

         - Você deveria se meter com a sua vida, Rony! – gritou para sobrepor sua voz ao choro da nenê, que Harry tentava acalmar, olhando confuso para os lados. – Eu não preciso de babá! – saiu pisando duro, passando por Draco e dirigindo-se para a barca, agora visível na margem do Lago.

         Rony virou-se para a esposa e Harry, deu de ombros.

         - O que foi que eu fiz?

         - Ah, Rony, como você é cego! – Hermione comentou, tentando ajudar Harry a acalmar Elanor.

         Da barca, Gina viu Elenna entrar na cabana para chamar os outros. Minutos depois, estavam todos acomodados na embarcação conduzida por dois remadores.

A sacerdotisa Ryan ia sentada ereta na proa. Fez questão que a ruiva sentasse ao seu lado, mas não disse nada durante a travessia. Aliás, havia um silêncio de expectativa em todos. Gina olhava-a às vezes pelo canto do olho. Ela parecia concentrada, como se fosse a sua vontade que guiasse os remadores. Estava curiosa por saber mais sobre Avalon. Porém, nada preparou-a para sua própria ação.

 Em certo momento, os remadores recolheram os remos e a barca parou. Todos olhavam em volta, mas as brumas encobriam tudo. Então, sem nenhuma explicação aparente, ela ficou de pé, equilibrando-se no balanço suave das águas, e ergueu os braços sobre a cabeça.

Uma invocação que ela nunca aprendera, falada em uma língua que ela nunca ouvira, saiu de sua boca, e as brumas se adensaram. Sentia os olhares de estupefação, admiração e assentimento às suas costas, mas livrou-se deles, preocupando-se em fazer o feitiço.

Abaixou os braços e as brumas se abriram, apresentando-lhe a ilha verde, com seus bosques de carvalho e freixo, suas construções de pedra e o Tor subindo até o céu, encimado pelas pedras, o Círculo Sagrado, de onde a magia fluía para a ilha da Bretanha.

Só então tomou consciência do que fizera, tombando ao lado da sacerdotisa, que sorria.

- Eu esperava fazer o feitiço, mas você conseguiu melhor e mais rápido. – Ryan lhe disse. – Veja, são nossas irmãs. – apontou para uma fila de mulheres, ladeadas por homens e crianças, que esperavam junto ao porto.

         Gina estava confusa, espantada demais para raciocinar. Instintivamente, olhou para Draco, mas ele também tinha os olhos arregalados para ela.

- Bem-vindos a Avalon. Esperávamos por vocês. Sou Dian. – cumprimentou a Senhora do Lago, quando desembarcaram. Gina sentiu os olhos dela perfurando-a, mas foi apenas um instante. Logo Dian se ocupou de Elenna e da pequena Elanor. – Apesar de terem chegado tarde. – ouviu-a dizer. – Eles já estiveram aqui.

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         Harry ficou positivamente assustado com a exibição de Gina na barca, mas Elenna o alertara de que algo assim podia acontecer, tanto da parte da ruiva quanto de Malfoy. Ela lhe explicou que eles já haviam vivido em Avalon em outras vidas, e que a proximidade com a Ilha traria lembranças de volta.

         De fato, ouvia claramente Malfoy descrevendo e nomeando os lugares visíveis da ilha quando as brumas baixaram. Olhou para trás, encontrando o loiro com os olhos vidrados na paisagem. Rony o encarava confuso também. Hermione varria a ilha com os olhos castanhos mexendo freneticamente, procurando guardar tudo na memória.

"Ela não deveria ter vindo..." pensou mais uma vez ao contemplar a barriga da amiga. Várias vezes se culpou por ter permitido.

"Era a vontade dela, Harry." Elenna transmitiu a ele, atraindo sua atenção.

Elanor brincava com as tranças do cabelo da mãe. Elenna trançara os cabelos com fitas azuis, como era costume em Avalon, em homenagem à sua amiga Dian.

"Ela também não devia ter vindo" apontou a filha.

         "Você não é responsável pelo mundo inteiro, meu amor!", a Elfa retrucou, sorrindo para ele. "Veja, Dian está curiosa a seu respeito, sabia? Quer conhecer o homem que me prendeu numa gaiola de ouro.", apontou para o porto.

         "É assim que você se sente?", perguntou, em tom magoado e preocupado, franzindo a testa.

         "Claro que não! Mas em Avalon é diferente. Dian jamais se curva a homem algum."

         "Você também não."

         "Não. Mas tenho um compromisso com você. As sacerdotisas só servem aos Deuses... Chegamos." ela levantou-se com a filha e foi cumprimentar a Senhora do Lago. Harry a seguiu.

         Esperava que a Grã-Sacerdotisa fosse imponente, alta e de rosto marcado - uma espécie de Minerva McGonagall. Admirou-se ao ver que Elenna abraçava uma mulher pequena e morena, de cabelos cacheados que lhe caiam abaixo da cintura, olhos azuis brilhantes, com um cinto de corda prendendo um simples vestido azul na cintura.

         Elenna, que era quase da sua altura, abaixou-se para beijá-la nas duas faces, depois levou-a até ele. O bruxo ficou desconcertado, lembrando-se do conceito que ela tinha dele, e esforçou-se para mostrar que a sacerdotisa estava enganada.

         - Dian, este é meu marido, Harry Potter. Harry, esta é Dian, minha melhor amiga em Avalon.

         - Muito prazer, Senhora. – Harry estendeu a mão para apertar a da mulher. – Elenna fala muito na senhora. Obrigado pelos presentes no nascimento de Elanor.

         - Sua fama o precede, Harry Potter. – ela respondeu, séria. Elenna dissera que a Senhora raramente demonstrava qualquer emoção. Fazia parte do treinamento esconder sentimentos para não ficarem vulneráveis. – Sempre ajudamos quem nos procura de coração aberto. – então, Harry viu-a desviar o olhar para Elanor, que a observava atenta do colo da mãe. – Concordo com você. Infelizmente, a criança não deveria estar aqui.

         - Como assim? – ele preocupou-se, olhando da filha para a esposa. O sorriso de Elenna desapareceu.

         - Não estamos numa época de crianças. Elas precisam de cuidados que não podemos dispensar. Precisam ser vigiadas. – e encarou a Elfa, as palavras carregadas de maus presságios. – Você deveria tê-la deixado com seu pai.

         - Você está me assustando, Dian. – Elenna apertou a filha. – Eu não poderia deixá-la depois do que aconteceu em Londres. – procurou o rosto de Harry, que tranqüilizou-a com um sorriso.

- Tomaremos conta dela, Senhora. – disse, pegando a mão da esposa.

         - O destino é inexorável. – a pequena mulher disse simplesmente, virando-se para os outros ocupantes da barca para guiá-los pelo caminho que serpenteava morro acima, até as casas de pedra.

         No caminho, Harry pôde ver várias sacerdotisas com o crescente tatuado na testa e vários homens com serpentes azuis nos pulsos. Nos livros da biblioteca de Hogwarts havia figuras de pessoas com aqueles símbolos, e ele achou curioso estar de repente no meio delas. Nas religiões antigas, a serpente era símbolo de sabedoria (Draco tripudiou durante toda a estadia deles na Ilha.). Elas o cumprimentavam cordialmente, enquanto seguiam para um grande galpão de pedra com telhado de palha.

         "O Grande Salão.", Elenna informava, apontando para todas as direções. "À esquerda, logo abaixo, você pode ver a Casa das Donzelas, que é onde as estudantes ficam até serem aceitas como sacerdotisas. Subindo mais pelo caminho, encontra-se a casa da Senhora do Lago. Do outro lado da ilha está a área dos druidas. Se você pegar essa trilha que sai daqui para o oeste, vai achar o Poço Sagrado, onde as sacerdotisas prevêem os acontecimentos e se comunicam com o nosso mundo. No cume do Tor, vê-se o Círculo Sagrado, onde os rituais são feitos."

         "Quer dizer que os homens não ficam aqui?"

         "O treinamento deles é separado. Na verdade, espero que Dian envie você, Rony e Draco para Oengus, o arquidruida. Homens são permitidos apenas em ocasiões especiais. Mas vamos ver."

         "Por que você insiste em chamá-lo pelo primeiro nome?"

         A Senhora ocupou uma cadeira alta no lado oposto à entrada do Grande Salão. Os demais arranjaram-se no chão coberto de palha. Harry percebeu desaprovação no olhar de Malfoy. "Já fora o suficiente para ele ter que dormir numa cabana." O loiro acomodou-se do outro lado de Elenna, o que o fez franzir as sobrancelhas. "Essa ligação com ela está passando dos limites".

         - Como mencionei na chegada de vocês, eles vieram. – Dian começou, atraindo a atenção do salão. – Há duas noites, desconhecidos conseguiram trilhar o Caminho Escondido e levaram dois de nossos tesouros. Mais especificamente, Caledfwlch, que alguns conhecem como Excalibur, e sua bainha. Nada pudemos fazer, pois eles conheciam feitiços estranhos e cruéis.

         - Há duas noites vimos o pingente com a Luz de Eärendil pela última vez, Senhora. – Elenna falou. – Meu pai, Timoth Hunter, deduziu que seria usado para este fim. Por isso viemos.

         - Chegamos tarde. – ouviu-se o murmúrio de Rony, que ficou vermelho ao notar que tinha falado alto demais.

         - Conseguimos tomar-lhes o pingente, mas eles haviam marcado o caminho e conseguiram fugir. – ela continuou, não se importando com a vergonha do ruivo. - Tivemos uma ajuda inesperada neste assunto. – Harry viu-a sacudir a cabeça para a entrada e um garoto sair correndo, voltando acompanhado por dois homens altos.

         A primeira coisa que Harry notou foi a luz prateada que os envolvia, emanando deles próprios. Por isso, soube que eram descendentes de Elfos. Seus olhos correram automaticamente para as orelhas pontudas, para confirmar as suspeitas.

         Só então ele fitou os rostos deles e viu que eram quase idênticos. Harry achou difícil definir uma idade para eles. Pareciam jovens de vinte e poucos anos, e mesmo assim seus olhos escuros transmitiam uma sabedoria infinita. Os cabelos negros e compridos nunca tocados pela neve. Não havia sinal de barba.

Suas roupas não eram deste mundo, pois eram feitas de um tecido leve e quase transparente, ou seria um efeito da luz? Um estava com camisa, calça e capa verde escuros, mas com um manto negro, enquanto o outro estava todo de preto. Os dois tinham cintos de prata de onde pendiam espadas longas, cheias de desenhos e inscrições, nas costas tinham aljavas e arcos de madeira prateada que Harry pensou ser 'mallorn'.

         Elegantes. Soberbos, elegantes e temerários. Foi assim que Harry definiu-os, antes que Elenna levantasse e escondesse as duas figuras. O espírito dela correspondia à atração e cintilava em resposta, enquanto ela movia-se de encontro a eles.

         Ela fez menção de ajoelhar-se, mas eles não permitiram. Gentilmente, um segurou-lhe os ombros e a fez olhar direto nos olhos.

         - Então você é filha de nossa irmã? – ele sorriu.

         - A filha mais nova de Arwen? – o outro completou, sorrindo também.

         - Não, senhores. – Elenna negou em voz baixa. - Minha mãe é chamada Laurëtinwe.

         - Mas você é da linhagem de Arwen, não? – Elenna concordou. – Eu sou Elladan. – apresentou-se o que se vestia de verde.

         - E eu sou Elrohir. – disse o que a segurava pelos ombros. – Nosso pai nos enviou para saber notícias do mundo mortal, pois está inquieto.

         - Acredito termos chegado no momento certo. – Elladan olhou para a Senhora e fez sinal para que o irmão o seguisse. – Uma nova sombra paira sobre este mundo. O perigo foi sentido em Tol Eressëa, - e acrescentou ao ver a dúvida nos olhos dos bruxos. - nossa ilha próxima às Terras Imortais de Valinor.

         - Não é um encontro feliz, parenta, mas podemos amenizá-lo. Onde você está sentada?

         Elenna indicou o lugar ao lado do marido e Harry, que estivera absorto com as visões luminosas, empertigou-se para dar lugar aos recém-chegados.

         Bem, quando pessoas de mundos diferentes de encontram, o clima fica um pouco tenso, afinal, elas não sabem o que conversar. Por um tempo, contaram histórias de seus mundos, curiosidades divertidas, deixando escapar algumas piadas. Logo, o Salão estava barulhento com as vozes. Harry não conseguia entender grande parte do que era falado e descobriu que pouca gente ali falava a sua língua.

         - Em Avalon se fala a língua antiga, próxima ao gaélico. – Hermione explicou. – Mas acho que eles – olhou para os Elfos e Elenna. – falam outra diferente de qualquer uma dos Homens.

         - Sim, senhora. – Elladan respondeu. – Nossa linguagem não tem paralelo com nenhuma que sua memória alcance. Fomos enviados porque temos facilidade em aprender. Estamos aqui há... como se diz?... Cinco noites.

         - Ficamos felizes quando vimos que pelo menos os escritos foram preservados. – Elrohir sorriu para Elenna. – E que alguns ainda se interessam em aprender.

         - Vocês falam muito bem a nossa língua. – Gina elogiou, deixando Draco carrancudo.

         - Mesmo aqui parece que poucos falam inglês. – observou o loiro, escutando as conversas ao lado.

         - Sim. – confirmou Elenna. – Além da Senhora Dian, talvez cinco ou seis sacerdotisas e o mesmo número de druidas saibam.

         - Talvez os recém-chegados estejam cansados – Dian falou mais alto que o burburinho, calando-o. – e queiram saber onde ficarão. Durante este dia, vocês podem alojar-se na Casa dos Hóspedes. Depois do descanso, falaremos mais.

         Harry notou que ela não queria que assuntos importantes fossem tratados abertamente no Salão, mesmo que nem todos soubessem do que se falava. Ele desconfiou que não descansaria tão cedo, mas não disse nada. Levantou-se e seguiu com seus amigos para fora, adivinhando que teria um dia cheio.

N/A:  Ynys Wydryn significa Ilha de Vidro em bretão ou gaélico, as línguas que eram faladas na Bretanha antes dos romanos chegarem. É uma região alagadiça em Summerset, que costumam traduzir como Terra do Verão (quem leu As Brumas de Avalon sabe.), onde fica o mosteiro de Glastonbury. Dizem que lá também, se soubermos olhar, está Avalon, encoberta pelas brumas.

         E então, o que acharam das Sacerdotisas? Ficou confuso? Quem diria que eles seriam descendentes de druidas?... rsrsrs!! E os Elfos? Por favor, digam algo... rsrs!!! Podem dizer qualquer coisa!