Tem spoiler do livro 5
Infelizmente eu não sou a J.K.Rowling, então nenhum personagem é meu!!!
Talvez uns nada a ver que sejam meros figurantes mas, bahhh isso não
importa!
FlashBacks do Passado
- Bom dia Hermione, espero que você já esteja melhor.
- Estou um pouco melhor, Regina, obrigada!
Uma mulher de aproximadamente cinqüenta anos, sorriso extremamente
simpático, olhos castanhos e cabelos negros com fios grisalhos
comprovando a idade da senhora que estava ao lado do leito de Hermione.
Regina Costa era a atual diretora da Escola de Magia Brasileira, uma
mulher bondosa, justa e severa, também era sábia, mas não se comparava ao
diretor que Hermione conhecia e respeitava, que agora em tempos difíceis
era o atual Ministro da Magia Inglês, Alvo Dumbledore. A mulher retornou
a dirigir a palavra a Hermione:
- Querida, você sabe daqui a pouco o conselho estará aqui reunido
para que você manifeste o seu voto, a votação hoje será como ontem, por
voz, portanto o que você falar, será testemunhado por todos, sendo
considerado voto válido e imutável, segundo as leis do Tribunal Bruxo de
Justiça Eleitoral, portanto minha filha pense bem a respeito, mas
acredito que você já tenha sua opinião formada, não vou e não posso
interferir nisso. Você já recebeu alta, pelo que sei portanto espero você
em meia hora na sala onde ontem fora realizado o conselho.
- Sim, senhora, eu estarei lá - Hermione respondeu com uma voz
chorosa, será que Regina não entendia o que tinha acabado de acontecer,
será que não poderia ser ao menos mais tolerante com ela, afinal de
contas ela tinha acabado de perder seu bebê.
- A propósito, eu sinto muito Hermione. - Dito isso Regina se
retirou da enfermaria.
Hermione agora se encontrava na sala de reuniões, ela estava
começando a entrar em pânico, e se ela não havia tomado a decisão certa,
e se ela se arrependesse depois, isso não era mais uma brincadeira de
criança.
Isso envolvia vidas, inclusive a dela e a de Draco. Enquanto sentia as
mãos de seu marido apertando as suas com firmeza, como se para dar
forças, Hermione percebeu que agora era o momento, todos estavam reunidos
esperando por sua palavra, uma única palavra, um Sim ou um Não, com uma
seria o inicio, a escolha pelo caminho mais longo e difícil, a outra
seria o fim, seria o caminho mais curto. Todos aqueles olhos pesavam
sobre ela, Hermione então decidida se levantou, viu os olhos de Draco
tentando passar segurança, e no meio de todos aqueles olhares encontrou
os de Rony, implorando por ajuda, novamente muitas lembranças se passaram
pela cabeça de Hermione, e novamente ela se lembrou que foi por causa
daquele homem, ela estava passando por isso agora, por causa dele ela
havia perdido seu filho.
Ruídos de pessoas inquietas tiraram Hermione de suas lembranças, era
agora:
- Então é agora, eu não tenho mais porque adiar isso, pensei muito,
refleti muito a respeito disso e cheguei a minha decisão...
- Fale agora Hermione- Regina falou em tom impaciente e imperativo.
- Meu voto é que nós, nós... - uma lágrima escorreu pelo rosto da menina
- Nós devemos nos envolver, vamos ajuda-los como pudermos.
Hermione desabou com o olhar perdido na cadeira segurando a mão de Draco
com toda força que podia, ela não tinha coragem de olhar ninguém naquele
momento, a partir daquele instante a guerra começava a tomar proporções
mundiais. A velha senhora levantou-se logo após as últimas palavras
proferidas por Hermione:
- Pela decisão de Cinqüenta por cento mais um deste conselho, Sr. Weasley
diga ao seu ministro que ele terão nosso apoio no que ele precisar.
Conselho encerrado.
As pessoas se dispersaram rapidamente e em pouco tempo, apenas três
pessoas ainda restavam na sala: Hermione, Draco e Ron, este último
parecia arrumar suas coisa para logo se retirar.
- Draco, você havia me dito que is decidir o que eu decidisse por que
você não esperou que eu votasse antes - Mione sussurrava baixinho
- Eu não pude, minha querida, eu não tive outra escolha, mas eu votei no
que eu sabia que você votaria, eu tinha certeza que essa seria sua
decisão, eu te conheço, você sabe que sim.
- Mas......
- Shiiiiu, agora vamos você tem que descansar um pouco.
Rony, permaneceu longe dos dois enquanto o casal conversava, mas assim
que percebeu que eles iriam se retirar do local, tomou o poder da
palavra:
- Mione...
A garota apenas parou sem olhar na direção do ruivo. Rony agora havia
notado no rosto daquela que um dia fora sua amiga marcas profundas de
cansaço e de fraqueza, e uma expressão que variava de dor, amargura,
raiva e medo.
- Mione eu só quero dizer Obrigado
Ao dizer isso, Rony simplesmente desaparatou, sem esperar resposta , sem
olhar pra trás e sem notar ass lágrimas que agora surgiam no rosto de
Hermione. Esta sem forças caiu sobre os braços de Draco e começou a
chorar como uma criança.
Draco com Mione em seu colo carregou-a para os seus aposentos, colocou-a
na cama e deitou-se ao seu lado, abraçando-a carinhosamente, deixando-a
chorar tudo o que precisava. Por muito tempo ficaram assim, Hermione
adormeceu depois de muito chorar, seu sono foi calmo sem sonhos ou
pesadelos.
Assim que percebeu a esposa acalmar, Draco se levantou e foi conversar
com a diretora, que aquela altura já deveria ter informações e instruções
para a guerra que agora faziam parte.
Quando retornou ao quarto notou que sua mulher ainda dormia. Era incrível
com ela parecia uma menina indefesa, uma criança inocente enquanto
dormia, ele se aproximou para melhor admira-la . Como ele a amava, ele
não sabia o quanto, só sabia que a amava e que ela era tudo o que ele
tinha e a única coisa que lhe importava naquele instante. Ele tinha medo,
medo de perde-la, medo não poder mais tê-la em seus braços, não poder
toca-la, não poder beija-la, não poder sentir seus corpos juntos e o amor
que emanava dele, amor que já foi ódio, e que sem explicação ganhou essas
proporções, foi ela que lhe fez ver que existia sensações além do
orgulho, do egoísmo, da vaidade, da ira. Quem diria que ele um Malfoy se
apaixonaria pela sangue-ruim, a mesma que ele tanto humilhou, a mesma que
ele já chegou a sentir repulsa essa mesma o salvou. Foi ela que o fez ver
que existia vida além daquela que seu pai havia lhe ensinado e por ela
ele enfrentaria qualquer coisa agora, enfrentaria céu, mar, sol, chuva, o
inferno. Inferno era onde ele teria que ir agora, inferno seria enfrentar
seus antigos "amigos", enfrentar seu passado e seus inimigos, seus
fantasmas, o Lord das Trevas.
Agora ele estava do lado do Santo Potter, ele agora iria se unir ao seu
inimigo, seu inimigo declarado de infância, ele Draco Malfoy teria que se
rebaixar a isso?? Parecia brincadeira, ele teria que voltar e se
humilhar, será que tudo isso valeria a pena? Valeria mesmo a pena de
rebaixar a esse ponto? Ele já havia fugido uma vez, por que agora teria
que voltar? E se ele não vencessem a guerra, na realidade o apoio
brasileiro não seria o suficiente, "nós somos apenas alguns números, não
chega a ser força suficiente para derrotas ao comensais, nós seremos
derrotados".
Um pequeno ruído tirou Draco de seus pensamentos, hermione havia
despertado.
- Draco? - A menina fala em tom choroso.
- Que foi Mi? Eu estou aqui.
- O que foi que eu fiz?Eu não sei, eu estou com medo, estou confusa, não
sei se vai dar certo. Eu destruí a vida dos bruxos daqui, famílias que
não tem nada a ver com aquela maldita guerra, eles estavam em paz Draco,
eles nunca fizeram nada pra se meter nessa guerra. Eles nos receberam de
braços abertos, nos acolheram, nos deram emprego, pra que? Pra mim
envolve-los numa guerra. Eu sou ingrata, eles não vão me perdoar,
eles... Por que eu fiz isso? Por que? Por que?.....
- Shiuu calma meu amor, calma,
- Por que? Eu os trai, foi o que eu fiz, eu trai, foi isso, eu...
- Olha pra mim. Você não traiu ninguém, você apenas fez o que era certo.
- Não, não fiz, eu,
- Para, você fez sim, agora me escuta. Você está com medo, eu não vou
mentir pra voe Mione, eu também estou, mas se nós não nos envolvêssemos
agora, nós iríamos ter que nos envolver depois, nós já fugimos disso uma
vez, acho que agora nós não podemos fugir de novo.
Draco estava surpreso, não sabia de onde aquela força havia saído, sendo
que ele mesmo a alguns instantes atrás ele mesmo estava apavorado, seus
olhos olhavam os de Hermione, tentando passar confiança. E naqueles olhos
ele se lembrou de uma coisa.
- E mais uma coisa, Mi não se esqueça, você é uma Grifinória.
- Fui renegada por eles.
- Mas ainda assim você é uma grifinória e sua característica principal é
a coragem e a amizade.
- Não existe amizade e...
- Mas já existiu.
- Para Draco, não quero mais lembrar disso,
- Se isso não existe dentro de você, você teria sido com certeza
Corvinal, você sabe que é extremamente inteligente, mas não, o chapéu te
colocou na grifinória por alguma razão. E você provou isso no começo
lembra-se.
- Não quero lembrar, ACABOU.
- O trio maravilha, inseparável, ninguém poderia superar aqueles três
metidos...
- Para Draco eu não quero ouvir, machuca, para, por favor para..
- Mas vai ouvir, Ninguém se comparava aqueles três metidos, a Sabe-tudo
Granger, o pobretão Weasley e o Santo Potter. Ninguém podia com vocês
três quando se reuniam. Mione eu lembro, eu enchia a paciência de vocês,
eu tinha prazer nisso, quantas vezes, eu fui humilhado por vocês? Vocês
tinham um vínculo muito forte.
- Para Draco já chega, aonde você quer chegar com tudo isso?
- Pensa Hermione.
- Eu não sei, eu não agüento mais tudo isso..
- Agüenta sim. Eu te conheço. Eu to te falando isso tudo porque eu sei
que eu estou te machucando. Te lembrar dessa época te machuca, te faz
sofrer...
- O que?
- Mi, se com tudo isso ainda mexe com você, é por que ainda te perturba.
Você não esqueceu, você não deixou pra trás tudo isso. Eu pensei que você
tivesse superado tudo isso, mas não.
Hermione voltou a ficar em desespero, ainda não entendia aonde Draco
queria chegar. O que tudo isso tinha ligação? Por que ele estava falando
tudo aquilo para ela. Não fazia sentido algum, não, não fazia, pelo menos
não naquele momento.
Draco sentou na cabeceira da cama, e pegou Hermione como se ela estivesse
em seu colo, ela encostou a cabeça em seu peito e se encolheu como uma
criança assustada.
- Estou com medo.
- Eu sei, eu sei. No passado muita coisa te machucou, e você bloqueou
tudo aquilo, você tentou esquecer, não você tentou odiar tudo aquilo que
te machucou, mas agora você vai ter que enfrentar. È disso que você tem
medo, de sofrer de novo. Mas eu não vou deixar, eu prometo.
- Mesmo?
- Mesmo!
- Pensei que nunca eu o veria novamente.
- Eu também. Pensei que já estava livre da praga dos Weasley!
- Você não muda.
- E tem como?!? Olha o estado que ele te deixou.
- Não foi ele, foi o que o passado dele fez; aquilo eu jamais vou
perdoar!
- O que aconteceu?
- Você sabe Draco!
- Passe então por cima disso, você apesar de ser sangue ruim é melhor que
ele.
- Hei
- Que eu amo! Uma sangue ruim que eu amo!
- Dessa vez passa.
- Mi, enquanto você dormia eu falei com a Regina, ela já tem algumas
informações sobre a guerra.
- Achei que isso iria demorar.
- Bom ela disse que como nós já conhecemos o território e as pessoas,
ficaremos na base de comando para manter a segurança da arma principal da
Guerra, que eu não tenho a mínima idéia do que seja, nem a Regina sabe o
que isso pode ser....
- Você só pode estar brincando que agora eu vou voltar a ser babá do
Harry Potter.
- Ué como você pode ter tanta certeza que ele é a arma?
- Isso é uma longa história, te explico mais tarde não quero pensar nisso
agora.
- Amanhã nós dois teremos que nos apresentar, as aulas aqui serão
mantidas por professores substitutos. Enquanto o "exército" daqui vai se
preparando até nós enviarmos ordem pra eles agirem.
- Quem passou as informações?
- A Regina.
- Draco, quem passou pra ela?
- O velho caduco!
- Dumbledore
- Ele mesmo
- Vou ter que voltar pra lá e encara-lo de novo, vai ser difícil. Ele
confiava tanto em mim. Eu o decepcionei.
- Ele ainda confia. Mas você ficou sem comer o dia inteiro, você ainda
está fraca e precisa jantar, vamos!
- Eu não quero.
- Ah! Não me importo você vai comer, quer queira, quer não. Venha
Os dois jantaram e foram descansar, na manhã seguinte iriam de chave de
portal para o quartel da Ordem da Fênix.
- É aqui Draco!
- O que? Eu não vejo nada! Só tem casas trouxas
- Mas é aqui, eu me lembro!
- Se lembra como?
- Grimmalds Place, 12 Casa dos Black, já estive aqui.
- Como?
- No quinto ano, na férias, só não imaginava que depois de tanto tempo
eles ainda usariam o mesmo local como QG sem serem notados!
- Fiel de segredo
- Claro, deveria ser Sirius, mas como ele morreu, levou o segredo com
ele. Como eu não tinha pensado nisso.
- Esquece isso, eu continuo a não ver lugar nenhum.
- Eu estava esperando por vocês!
- Dumbledore _ Hermione exclamou surpresa
- Olá, me perguntava quando eu os veria de novo. Vamos entra tomar um chá
com limão e colocar as fofocas em dia.
- Como??? _ Indagou um Draco já impaciente.
- Ah, Claro! Olhem este pedaço de pergaminho.
Assim que ambos olharam o pergaminho, viram um corredor surgir entre duas
casas. Hermione sentia o peito apertar pelas lembrançasque ela havia
tentado apagar de sua memória. O último ano que ainda havia sido feliz
com seus amigos, apesar de toda preocupação eles ainda eram felizes.
Já não havia mais aquele cheiro pútrido, mas aquilo ainda perturbava a
mente de Hermione, a putridez de tudo que estava a sua volta , de tudo o
que estava acontecendo.
Era agora, a porta estava sendo aberta por Dumbledore Agora confrontaria
seu passado de vez.
Já dentro da sala Hermione viu que alguns olhos a observava, os olhos de
Harry, de Gina e os olhos de Rony.
´ N/A: Queria agradecer a todos que deram sua opinião, mandaram comentários,enfim, Valeu todo mundo, Só não vou citar nomes porque eu esqueci de anotar o nome do pessoal que me mandou coments por e-mail, Mil sorrys por isso, ta bom! :-)
E também queria pedir desculpas pela atualização do segundo capítulo, é que realmente foi complicado pra digitar. A Fic já ta pronta, só falta mesmo digitar!!!1
Queria agradecer especialmente aos meus professores de Civil e Economia, por que graças a eles eu consegui escrever essa e dar inícil a outras, (nunca vi, essas aula são piores que a do Prof. Bins, ECA)
B-jinhos a todo mundo, prometo não demorar com o próximo capitulo. "Desafio do Presente".
Até mais
P.S: Vou colocar um trechinho do próximo capítulo. Ok
"Mione estava desesperada:
- Não pode ser, ele estava bem. Ele estava conversando, ele não iria fazer planos se não estivesse bem. è mentira papoula, é mentira, fala, fala pra mim, é mentira. Não é?!? O ponto de esperança que existia em Hermione desapareceu ao ver a confirmação nos olhos de Papoula Ponfrey"
FlashBacks do Passado
- Bom dia Hermione, espero que você já esteja melhor.
- Estou um pouco melhor, Regina, obrigada!
Uma mulher de aproximadamente cinqüenta anos, sorriso extremamente
simpático, olhos castanhos e cabelos negros com fios grisalhos
comprovando a idade da senhora que estava ao lado do leito de Hermione.
Regina Costa era a atual diretora da Escola de Magia Brasileira, uma
mulher bondosa, justa e severa, também era sábia, mas não se comparava ao
diretor que Hermione conhecia e respeitava, que agora em tempos difíceis
era o atual Ministro da Magia Inglês, Alvo Dumbledore. A mulher retornou
a dirigir a palavra a Hermione:
- Querida, você sabe daqui a pouco o conselho estará aqui reunido
para que você manifeste o seu voto, a votação hoje será como ontem, por
voz, portanto o que você falar, será testemunhado por todos, sendo
considerado voto válido e imutável, segundo as leis do Tribunal Bruxo de
Justiça Eleitoral, portanto minha filha pense bem a respeito, mas
acredito que você já tenha sua opinião formada, não vou e não posso
interferir nisso. Você já recebeu alta, pelo que sei portanto espero você
em meia hora na sala onde ontem fora realizado o conselho.
- Sim, senhora, eu estarei lá - Hermione respondeu com uma voz
chorosa, será que Regina não entendia o que tinha acabado de acontecer,
será que não poderia ser ao menos mais tolerante com ela, afinal de
contas ela tinha acabado de perder seu bebê.
- A propósito, eu sinto muito Hermione. - Dito isso Regina se
retirou da enfermaria.
Hermione agora se encontrava na sala de reuniões, ela estava
começando a entrar em pânico, e se ela não havia tomado a decisão certa,
e se ela se arrependesse depois, isso não era mais uma brincadeira de
criança.
Isso envolvia vidas, inclusive a dela e a de Draco. Enquanto sentia as
mãos de seu marido apertando as suas com firmeza, como se para dar
forças, Hermione percebeu que agora era o momento, todos estavam reunidos
esperando por sua palavra, uma única palavra, um Sim ou um Não, com uma
seria o inicio, a escolha pelo caminho mais longo e difícil, a outra
seria o fim, seria o caminho mais curto. Todos aqueles olhos pesavam
sobre ela, Hermione então decidida se levantou, viu os olhos de Draco
tentando passar segurança, e no meio de todos aqueles olhares encontrou
os de Rony, implorando por ajuda, novamente muitas lembranças se passaram
pela cabeça de Hermione, e novamente ela se lembrou que foi por causa
daquele homem, ela estava passando por isso agora, por causa dele ela
havia perdido seu filho.
Ruídos de pessoas inquietas tiraram Hermione de suas lembranças, era
agora:
- Então é agora, eu não tenho mais porque adiar isso, pensei muito,
refleti muito a respeito disso e cheguei a minha decisão...
- Fale agora Hermione- Regina falou em tom impaciente e imperativo.
- Meu voto é que nós, nós... - uma lágrima escorreu pelo rosto da menina
- Nós devemos nos envolver, vamos ajuda-los como pudermos.
Hermione desabou com o olhar perdido na cadeira segurando a mão de Draco
com toda força que podia, ela não tinha coragem de olhar ninguém naquele
momento, a partir daquele instante a guerra começava a tomar proporções
mundiais. A velha senhora levantou-se logo após as últimas palavras
proferidas por Hermione:
- Pela decisão de Cinqüenta por cento mais um deste conselho, Sr. Weasley
diga ao seu ministro que ele terão nosso apoio no que ele precisar.
Conselho encerrado.
As pessoas se dispersaram rapidamente e em pouco tempo, apenas três
pessoas ainda restavam na sala: Hermione, Draco e Ron, este último
parecia arrumar suas coisa para logo se retirar.
- Draco, você havia me dito que is decidir o que eu decidisse por que
você não esperou que eu votasse antes - Mione sussurrava baixinho
- Eu não pude, minha querida, eu não tive outra escolha, mas eu votei no
que eu sabia que você votaria, eu tinha certeza que essa seria sua
decisão, eu te conheço, você sabe que sim.
- Mas......
- Shiiiiu, agora vamos você tem que descansar um pouco.
Rony, permaneceu longe dos dois enquanto o casal conversava, mas assim
que percebeu que eles iriam se retirar do local, tomou o poder da
palavra:
- Mione...
A garota apenas parou sem olhar na direção do ruivo. Rony agora havia
notado no rosto daquela que um dia fora sua amiga marcas profundas de
cansaço e de fraqueza, e uma expressão que variava de dor, amargura,
raiva e medo.
- Mione eu só quero dizer Obrigado
Ao dizer isso, Rony simplesmente desaparatou, sem esperar resposta , sem
olhar pra trás e sem notar ass lágrimas que agora surgiam no rosto de
Hermione. Esta sem forças caiu sobre os braços de Draco e começou a
chorar como uma criança.
Draco com Mione em seu colo carregou-a para os seus aposentos, colocou-a
na cama e deitou-se ao seu lado, abraçando-a carinhosamente, deixando-a
chorar tudo o que precisava. Por muito tempo ficaram assim, Hermione
adormeceu depois de muito chorar, seu sono foi calmo sem sonhos ou
pesadelos.
Assim que percebeu a esposa acalmar, Draco se levantou e foi conversar
com a diretora, que aquela altura já deveria ter informações e instruções
para a guerra que agora faziam parte.
Quando retornou ao quarto notou que sua mulher ainda dormia. Era incrível
com ela parecia uma menina indefesa, uma criança inocente enquanto
dormia, ele se aproximou para melhor admira-la . Como ele a amava, ele
não sabia o quanto, só sabia que a amava e que ela era tudo o que ele
tinha e a única coisa que lhe importava naquele instante. Ele tinha medo,
medo de perde-la, medo não poder mais tê-la em seus braços, não poder
toca-la, não poder beija-la, não poder sentir seus corpos juntos e o amor
que emanava dele, amor que já foi ódio, e que sem explicação ganhou essas
proporções, foi ela que lhe fez ver que existia sensações além do
orgulho, do egoísmo, da vaidade, da ira. Quem diria que ele um Malfoy se
apaixonaria pela sangue-ruim, a mesma que ele tanto humilhou, a mesma que
ele já chegou a sentir repulsa essa mesma o salvou. Foi ela que o fez ver
que existia vida além daquela que seu pai havia lhe ensinado e por ela
ele enfrentaria qualquer coisa agora, enfrentaria céu, mar, sol, chuva, o
inferno. Inferno era onde ele teria que ir agora, inferno seria enfrentar
seus antigos "amigos", enfrentar seu passado e seus inimigos, seus
fantasmas, o Lord das Trevas.
Agora ele estava do lado do Santo Potter, ele agora iria se unir ao seu
inimigo, seu inimigo declarado de infância, ele Draco Malfoy teria que se
rebaixar a isso?? Parecia brincadeira, ele teria que voltar e se
humilhar, será que tudo isso valeria a pena? Valeria mesmo a pena de
rebaixar a esse ponto? Ele já havia fugido uma vez, por que agora teria
que voltar? E se ele não vencessem a guerra, na realidade o apoio
brasileiro não seria o suficiente, "nós somos apenas alguns números, não
chega a ser força suficiente para derrotas ao comensais, nós seremos
derrotados".
Um pequeno ruído tirou Draco de seus pensamentos, hermione havia
despertado.
- Draco? - A menina fala em tom choroso.
- Que foi Mi? Eu estou aqui.
- O que foi que eu fiz?Eu não sei, eu estou com medo, estou confusa, não
sei se vai dar certo. Eu destruí a vida dos bruxos daqui, famílias que
não tem nada a ver com aquela maldita guerra, eles estavam em paz Draco,
eles nunca fizeram nada pra se meter nessa guerra. Eles nos receberam de
braços abertos, nos acolheram, nos deram emprego, pra que? Pra mim
envolve-los numa guerra. Eu sou ingrata, eles não vão me perdoar,
eles... Por que eu fiz isso? Por que? Por que?.....
- Shiuu calma meu amor, calma,
- Por que? Eu os trai, foi o que eu fiz, eu trai, foi isso, eu...
- Olha pra mim. Você não traiu ninguém, você apenas fez o que era certo.
- Não, não fiz, eu,
- Para, você fez sim, agora me escuta. Você está com medo, eu não vou
mentir pra voe Mione, eu também estou, mas se nós não nos envolvêssemos
agora, nós iríamos ter que nos envolver depois, nós já fugimos disso uma
vez, acho que agora nós não podemos fugir de novo.
Draco estava surpreso, não sabia de onde aquela força havia saído, sendo
que ele mesmo a alguns instantes atrás ele mesmo estava apavorado, seus
olhos olhavam os de Hermione, tentando passar confiança. E naqueles olhos
ele se lembrou de uma coisa.
- E mais uma coisa, Mi não se esqueça, você é uma Grifinória.
- Fui renegada por eles.
- Mas ainda assim você é uma grifinória e sua característica principal é
a coragem e a amizade.
- Não existe amizade e...
- Mas já existiu.
- Para Draco, não quero mais lembrar disso,
- Se isso não existe dentro de você, você teria sido com certeza
Corvinal, você sabe que é extremamente inteligente, mas não, o chapéu te
colocou na grifinória por alguma razão. E você provou isso no começo
lembra-se.
- Não quero lembrar, ACABOU.
- O trio maravilha, inseparável, ninguém poderia superar aqueles três
metidos...
- Para Draco eu não quero ouvir, machuca, para, por favor para..
- Mas vai ouvir, Ninguém se comparava aqueles três metidos, a Sabe-tudo
Granger, o pobretão Weasley e o Santo Potter. Ninguém podia com vocês
três quando se reuniam. Mione eu lembro, eu enchia a paciência de vocês,
eu tinha prazer nisso, quantas vezes, eu fui humilhado por vocês? Vocês
tinham um vínculo muito forte.
- Para Draco já chega, aonde você quer chegar com tudo isso?
- Pensa Hermione.
- Eu não sei, eu não agüento mais tudo isso..
- Agüenta sim. Eu te conheço. Eu to te falando isso tudo porque eu sei
que eu estou te machucando. Te lembrar dessa época te machuca, te faz
sofrer...
- O que?
- Mi, se com tudo isso ainda mexe com você, é por que ainda te perturba.
Você não esqueceu, você não deixou pra trás tudo isso. Eu pensei que você
tivesse superado tudo isso, mas não.
Hermione voltou a ficar em desespero, ainda não entendia aonde Draco
queria chegar. O que tudo isso tinha ligação? Por que ele estava falando
tudo aquilo para ela. Não fazia sentido algum, não, não fazia, pelo menos
não naquele momento.
Draco sentou na cabeceira da cama, e pegou Hermione como se ela estivesse
em seu colo, ela encostou a cabeça em seu peito e se encolheu como uma
criança assustada.
- Estou com medo.
- Eu sei, eu sei. No passado muita coisa te machucou, e você bloqueou
tudo aquilo, você tentou esquecer, não você tentou odiar tudo aquilo que
te machucou, mas agora você vai ter que enfrentar. È disso que você tem
medo, de sofrer de novo. Mas eu não vou deixar, eu prometo.
- Mesmo?
- Mesmo!
- Pensei que nunca eu o veria novamente.
- Eu também. Pensei que já estava livre da praga dos Weasley!
- Você não muda.
- E tem como?!? Olha o estado que ele te deixou.
- Não foi ele, foi o que o passado dele fez; aquilo eu jamais vou
perdoar!
- O que aconteceu?
- Você sabe Draco!
- Passe então por cima disso, você apesar de ser sangue ruim é melhor que
ele.
- Hei
- Que eu amo! Uma sangue ruim que eu amo!
- Dessa vez passa.
- Mi, enquanto você dormia eu falei com a Regina, ela já tem algumas
informações sobre a guerra.
- Achei que isso iria demorar.
- Bom ela disse que como nós já conhecemos o território e as pessoas,
ficaremos na base de comando para manter a segurança da arma principal da
Guerra, que eu não tenho a mínima idéia do que seja, nem a Regina sabe o
que isso pode ser....
- Você só pode estar brincando que agora eu vou voltar a ser babá do
Harry Potter.
- Ué como você pode ter tanta certeza que ele é a arma?
- Isso é uma longa história, te explico mais tarde não quero pensar nisso
agora.
- Amanhã nós dois teremos que nos apresentar, as aulas aqui serão
mantidas por professores substitutos. Enquanto o "exército" daqui vai se
preparando até nós enviarmos ordem pra eles agirem.
- Quem passou as informações?
- A Regina.
- Draco, quem passou pra ela?
- O velho caduco!
- Dumbledore
- Ele mesmo
- Vou ter que voltar pra lá e encara-lo de novo, vai ser difícil. Ele
confiava tanto em mim. Eu o decepcionei.
- Ele ainda confia. Mas você ficou sem comer o dia inteiro, você ainda
está fraca e precisa jantar, vamos!
- Eu não quero.
- Ah! Não me importo você vai comer, quer queira, quer não. Venha
Os dois jantaram e foram descansar, na manhã seguinte iriam de chave de
portal para o quartel da Ordem da Fênix.
- É aqui Draco!
- O que? Eu não vejo nada! Só tem casas trouxas
- Mas é aqui, eu me lembro!
- Se lembra como?
- Grimmalds Place, 12 Casa dos Black, já estive aqui.
- Como?
- No quinto ano, na férias, só não imaginava que depois de tanto tempo
eles ainda usariam o mesmo local como QG sem serem notados!
- Fiel de segredo
- Claro, deveria ser Sirius, mas como ele morreu, levou o segredo com
ele. Como eu não tinha pensado nisso.
- Esquece isso, eu continuo a não ver lugar nenhum.
- Eu estava esperando por vocês!
- Dumbledore _ Hermione exclamou surpresa
- Olá, me perguntava quando eu os veria de novo. Vamos entra tomar um chá
com limão e colocar as fofocas em dia.
- Como??? _ Indagou um Draco já impaciente.
- Ah, Claro! Olhem este pedaço de pergaminho.
Assim que ambos olharam o pergaminho, viram um corredor surgir entre duas
casas. Hermione sentia o peito apertar pelas lembrançasque ela havia
tentado apagar de sua memória. O último ano que ainda havia sido feliz
com seus amigos, apesar de toda preocupação eles ainda eram felizes.
Já não havia mais aquele cheiro pútrido, mas aquilo ainda perturbava a
mente de Hermione, a putridez de tudo que estava a sua volta , de tudo o
que estava acontecendo.
Era agora, a porta estava sendo aberta por Dumbledore Agora confrontaria
seu passado de vez.
Já dentro da sala Hermione viu que alguns olhos a observava, os olhos de
Harry, de Gina e os olhos de Rony.
´ N/A: Queria agradecer a todos que deram sua opinião, mandaram comentários,enfim, Valeu todo mundo, Só não vou citar nomes porque eu esqueci de anotar o nome do pessoal que me mandou coments por e-mail, Mil sorrys por isso, ta bom! :-)
E também queria pedir desculpas pela atualização do segundo capítulo, é que realmente foi complicado pra digitar. A Fic já ta pronta, só falta mesmo digitar!!!1
Queria agradecer especialmente aos meus professores de Civil e Economia, por que graças a eles eu consegui escrever essa e dar inícil a outras, (nunca vi, essas aula são piores que a do Prof. Bins, ECA)
B-jinhos a todo mundo, prometo não demorar com o próximo capitulo. "Desafio do Presente".
Até mais
P.S: Vou colocar um trechinho do próximo capítulo. Ok
"Mione estava desesperada:
- Não pode ser, ele estava bem. Ele estava conversando, ele não iria fazer planos se não estivesse bem. è mentira papoula, é mentira, fala, fala pra mim, é mentira. Não é?!? O ponto de esperança que existia em Hermione desapareceu ao ver a confirmação nos olhos de Papoula Ponfrey"
