Capitulo 7
Vestidos, jóias e jantares
As semanas iam passando, faltava menos de um mês para o casamento de Draco e Lavander. O loiro notava alguma diferença em Carol, ela andava triste, cabisbaixa, nunca o olhava nos olhos e tratava Daniell duma forma ainda mais protectora. Sempre que ela se dirigia a ele parecia que deixava lago por dizer, como se escondesse algo, algo que parecia grave.
Carol, preciso de falar contigo.
-Draco, desculpa a sério mas eu combinei de ir almoçar com Blaise, se quiseres eu levo o Daniell.
-Não, deixa, eu fico com ele.
Carolina continuava a sair com Blaise, embora a sua relação com ele não tivesse evoluído muito. A morena voltou ao princípio da tarde e logo foi interpelada por Draco.
-Tu andas a evitar-me?
-Não Draco, claro que não!
-Mas parece, sempre que vou falar contigo tu arranjas uma desculpa para saíres de cena.
-è só impressão tua...
-Já estás a desconversar. Agora diz-me Carol, o que aconteceu?
-Nada...
-Essa resposta não me convence, diz, foi o Blaise? Porque se foi eu....
-Oh! Não, o Blaise não fez nada!
-Então?
-A sério, não é mesmo nada...
-Eu começo a ficar preocupado, tu não comes direito, não falas comigo direito, não me olhas direito – Disse erguendo o queixo da morena, fazendo com que ela o encarasse.
Ela abriu e fechou a boca várias vezes para dizer algo mas não foi capaz.
-Carol, desabafa, vais ver que se calhar eu posso ajudar...
-Mas Draco... tu não compreendes... eu não posso...
O loiro passou carinhosamente a mão na face dela e olhou bem no fundo dos seus olhos.
-Podes falar...
-Draco, ouve-me bem, eu não quero que fiques chateado por eu só te estar a contar isto agora .... Eu não teria dito nada se não fosse a tua insistência ... mas bem vistas as coisas acho que tu tens o direito de saber...
-Saber o quê?
-Bem... aconteceu uma ciosa à umas semanas atrás... eu não disse nada porque pensei que não ias acreditar em mim.... É que à umas semanas atrás a Lavander ...
-Sim, a Lavander...
-Ela veio até aqui, oferecer-me.... Eu nem sei se sou capaz de dizer isto – Ele pegou nas mãos dela – Na realidade ela veio oferecer-me dinheiro para eu desaparecer com o Daniell...
-O quê?!? – Draco estava num estado indescritível.
-Sim... bem... agora vês... porque é que eu não te contei antes... ele é tua noiva e eu só a ama do Daniell ....
-Carol, devias ter contado tudo antes, tenho de acabar com este casamento e vai ser agora!
Desaparatou-se deixando a morena no meio da sala. Ouviu o choro do loirinho e encaminhou-se para o quarto.
Deitou-se na cama e colocou o pequeno a seu lado, envolvendo-o com os braços. Ficou a brincar com os caracóis loiros do bebé ate este adormecer.
-Não te preocupes meu amor – Murmurou ao loirinho – Não vou deixar que ela te faça mal, nem ela nem ninguém...
Aconchegou-o mais nos seus braços e adormeceu sobre o olhar atento de Draco, que assistira a toda a cena da porta do quarto.
Acordou sobressaltada e deu logo pela falta do loirinho.
-Daniell? – Chamou, caminhando até ao berço.
Saiu do quarto assustada, temendo que algo tivesse acontecido com o pequeno.
-Daniell? – Tornou a chamar cada vez mais desesperada.
-Tem calma – Disse Draco entrando na sala com o loirinho envolto numa toalha.
-Tu tens noção do susto que eu apanhei? – Repreendeu o loiro.
-Porquê?
-Pensei que aquela doida da Lavander tivesse feito algo com ele ... sem ofensa claro – Acrescentou.
-Por falar em Lavander, obrigado por teres defendido o meu filho, se fosse outra tinha aceite o dinheiro...
-E como é que ficou essa história?
-Sem casamento, os papeis foram anulados e já coloquei feitiços na casa conta aparatação de estranhos, ou seja além de nós os dois, o Blaise e a minha mãe mais ninguém poderá entrar aqui..
-Sabes, isso deixa-me muito mais descansada.
-Não te quero ver preocupada com este assunto, já passou, volta tudo ao normal como era dantes.
Teriam continuado a conversar se não fosse pelas reclamações de Daniell, que esticava insistentemente os bracinhos na direcção da morena.
-E lá vamos nós outra vez – Disse um tanto enciumado.
-Oh coitadinho! – Disse em tom brincalhão passando a mão na face do loiro. Pegou no Daniell e encaminhou-se para o quarto.
Ainda vestia o loirinho quando ouviu umas batidas na porta.
-Sim?
-Posso entrar?
-Claro!
Draco entrou no quarto e parou ao lado da morena.
-Tens algum vestido?
-Vestido?
-Sim, um vestido!
-Não, mas porquê?
-Então vamos comprar um, eu depois explico-te melhor.
A rapariga apenas deu ombros e terminou de arranjar o loirinho.
-Vamos? – Perguntou-lhe o loiro.
-Vamos – Respondeu a sorrir.
Desceram até ao carro e Draco dirigiu até um dos centros comerciais do mundo bruxo. Passaram o resto da tarde a entrar em lojas de roupas, sapatos e acessórios.
-Ainda não me explicaste o propósito disto tudo Draco.
-Bem, é um pretexto para te levar a jantar.
-A jantar? Mas porquê?
-Bem, se não fosse por ti, daqui a algumas semanas estaria casado com uma mulher que queria tirar o meu filho de perto de mim.
-Parece-me um bom motivo.
Entraram noutra loja, igual a tantas outras e Draco juntou uma pilha de vestidos para a morena experimentar. Ficou sentado numa poltrona, perto do gabinete de provas, segurando o loirinho no seu colo.
Carol saiu com o primeiro vestido.
-Muito comprido – Disse Draco.
-É, também achei.
-Experimenta o próximo.
-Muito rodado.
-Muito decotado.
-Muito azul.
-Muito florido.
Draco pura e simplesmente não se decidia, cada vestido que Carolina experimentava ele punha defeito, até que houve um que simplesmente o deixou de boca aberta.
-É este – Murmurou assim que ela saiu da cabine de provas e Daniell pareceu concordar, pois gargalhava alegremente no colo do pai.
Era um vestido simples, preto, que prendia delicadamente no pescoço, com duas tirinhas traçadas nas suas costas. Ia até à altura do joelho e era bastante leve o que o fazia ondular com qualquer movimento.
-Então, gostaste? – Perguntou dando uma volta na frente do loiro.
-Adorei! Não precisamos procurar mais.
Para fazer conjunto com o vestido escolheram umas sandálias de salto alto, compostas apenas por uma tira preta ornada com pequenos brilhantes.
-Podes esperar por mim um pouco? – Perguntou Draco passando-lhe o loirinho.
-Vais demorar?
-Não, é rápido, volto já!
Draco afastou-se deixando Carol e Daniell a sós por dez minutos.
-Já podemos ir – Informou assim que se aproximou da rapariga.
Quando voltaram para casa já se fazia noite.
-Tenho de ir falar com o Blaise.
-Porquê? -Para ver se ele pode tomar conta do Daniell por esta noite. -Achas que ele não se importa? -Não se tu lhe pedires...
Carol apraratou-se na sala de Blaise, no apartamento ao lado.
-Blaise? – Chamou. -Estou no escritório.
Carolina caminhou calmamente até ao escritório de Blaise. Beijou-lhe a face de leve e sorriu-lhe antes de fazer o pedido.
-Sabes, tu eras um amor se me fizesses um pequenino favor.
-No que estiver ao meu alcance...
-Bem, eu queria que ficasses com o Daniell esta noite.
-Vais sair?
A rapariga acenou afirmativamente.
-E o Draco?
-Pois...
-Ah! Já vi a cena, vocês os dois...
-Não é nada do que está a pensar.
-Não te preocupes com as explicações... quando saírem avisem....
-Obrigado – Beijou novamente a face do rapaz e saiu alegremente do escritório, aparatando-se no apartamento do lado.
-Então? – Perguntou o loiro, que esperava por ela.
-Ele aceitou.
-Sabia que ele não se ia negar a ti... Mas isso não importa agora... Não te vais vestir?
-Tens razão, ainda tenho de tomar banho primeiro.
-Então faz isso enquanto eu dou o jantar ao Daniell.
A morena encaminhou-se até ao seu quarto, despiu-se e mergulhou dentro da banheira cheia de água. Banhou-se demoradamente naquela agua quente e perfumada. Quando terminou enrolou-se numa toalha felpuda e saiu da casa de banho. Vestiu o vestido preto e calçou as sandálias que havia comprado. Encaracolou os cabelos claros, fazendo-os cair suavemente sobre os seus ombros, como uma cascata quase dourada.
Colocou um perfume delicado e uma maquilhagem bem suave. Verificou uma vez mais a sua aparência no espelho e saiu para encontrar Draco.
-O Daniell já está com o Blaise – Informou Draco assim que ela entrou na sala – Estás linda!
-Obrigado – Disse corando levemente –Tu também estás lindo.
Draco vestia um fato simples, negro, composto por casaco e calça, que combinou com uma camisa branca.
-Agradeço. Tenho uma coisa para ti Carolina.
-Tens? - Perguntou surpresa.
Draco caminhou até à mesa da sala e ergueu uma pequena caixa rectangular, de veludo negro.
-Abre.
Carolina abriu a caixa e abriu a boca de espanto.
-O que achas?
-Eu.. não posso aceitar...
-Tu não só podes, como vais aceitar...
-Mas Draco...
-Sem mas. Deixa que eu coloco.
Retirou da caixa uma linda gargantilha de brilhantes que colocou delicadamente no pescoço da morena. Carol passeava a ponta dos dedos na gargantilha, sentindo cada brilhante no seu pescoço.
-E então?
-É absolutamente maravilhosa, eu não devia...
-Será que eu não te posso agradar?
-Com jóias?
-Ou com outra coisa qualquer...
-Podes... mas não é necessário....
-Se é necessário ou não eu decido. Agora vamos...
Estendeu-lhe o braço que ela segurou e ambos se aparataram num dos mais chiques restaurantes da cidade.
. . . . .
-Eu nunca tinha estado num restaurante como aquele – Disse Carol, quando estavam de volta a casa.
-E eu nunca estive num restaurante daqueles com uma companhia tão boa como a desta noite.
-Se continuares com essas frases vou ficar convencida....
-Só ias ficar convencida da realidade....
-Draco, tu és assim, sempre tão simpático?
-Só para quem merece....
-E eu mereço?
-Muito mais do que a minha simpatia.
Estavam bastante próximos, Draco passeava a sua mão na cara da morena, parando no queixo, para a aproximar para um beijo apaixonado. Carolina acariciava os cabelos loiros e fazia pequenos círculos com a ponta dos dedos no pescoço do loiro. Os beijos de Draco foram mudando de direcção, primeiro perto da orelha mas depois na base do pescoço.
-Draco... – Murmurava enquanto senta os beijos no pescoço e as mãos dele a percorrer a sua cintura e as suas costas – Draco...
-Virgínia... – Murmurou de volta.
- - - - - Fim do 7º Capitulo - - - -
N/A:
Oh felicidade indizível!!!
Não, eu não me enganei, é mesmo Virgínia. E este é o momento em que vocês se perguntam "Virgínia?", e eu respondo, sim Virgínia ....
Bem para saber o que vai acontecer a seguir vão ter de ler o próximo capítulo, e para ler o próximo capitulo vão ter de comentar.
Sim, estou a fazer chantagem, chantagem pura, portanto se não há reviews não há o 8º capitulo e se não há o 8º capitulo (que vou avisando, é dos melhores) se não há 8º capitulo vocês vão ficar a arder... sem saber o que vai acontecer a seguir...
Por isso, comentem, fazem-me feliz e a vocês próprios porque têm acesso ao melhorado 8º capitulo....
Um trechinho:
"Aquela visão estava a deixa-la doida, aquilo não podia ser humano, podia? Não, definitivamente ele não era humano, era um deus, um deus romano, grego, egípcio, o que fosse, mas sem dúvida humano não podia ser. Tanta perfeição não podia estar reunida numa pessoa só e parecia que ele a estava a provocar."
Rutinha: Obrigado gaja, por comentares ... bem o capítulo anterior foste a única .... Mas sopa ... Cá estou eu com mais um capítulo ... Da treta mas ya! Oh felicidade indizivel! Só mm o Souto para inventar uma dessas ... Bem mas se não essas piadas da treta da nossa turma já tínhamos morrido à seca .... Isso n tem nada a ver mas ya ... Bem isto está a ficar enorme, e nem se quer é um comentários, é uma n/a .... Ok vou parar por aqui ....
Bjxs a tds ... não se esqueçam de comentar .... E de me fazer feliz ... até mais ...
FUI!!!!
