Capitulo 9
Uma estranha doença
N/A: Antes de mais neste capítulo eu queria dedicar o Daniell totalmente à Lindjinha .... Uma vez que ela gostou tanto dele .... Agora o capitulo....
Acordou com o choro insistente do loirinho, pela claridade que havia no quarto podia afirmar que ainda era noite cerrada. Com um movimento de varinha iluminou o quarto fracamente, o suficiente para a permitir chegar até ao berço sem tropeçar em nada.
Ergueu Daniell nos braços e aconchegou-o de encontro ao seu peito, ele continuava a chorar e Carolina começava a ficar preocupada.
-O que foi meu amor? O que se passa? – Passeava dum lado para o outro, embalando o loirinho.
O choro continuava embora mais fraco. Draco entrou no quarto, sem camisa e completamente despenteado.
-O que aconteceu com ele?
-Eu não sei, a esta hora não pode ser fome, a fralda foi trocada antes dele dormir.... Sinceramente não sei.
-Deixa-me tentar – Segurou no pequeno e quase de imediato o choro cessou.
Fixou os olhos rasos de agua do loirinho que lhe sorria.
-Contente agora que me acordas-te? – Perguntou deitando-o no berço.
Deu um longo beijo na morena e preparou-se para sair quando o choro de Daniell se fez ouvir novamente.
-Importas-te que fique aqui? – Perguntou depois de acalmar o loirinho.
A morena acenou negativamente e deitou-se na cama a observar Draco. Daniell continuava a choramingar nos braços do pai.
-O que foi baixinho? O que se passa contigo?
-Draco eu começo a ficar preocupada, ele não costuma chorar durante a noite, muito menos desta maneira – Disse erguendo-se da cama – e normalmente acalma-se quando lhe pego.
-Queres tentar outra vez? – Perguntou passando o loirinho para os braços de Carol.
-Pronto meu amor, está tudo bem agora, eu estou aqui... - O choro do bebé ia diminuindo até cessar de vez.
Andava dum lado para o outro, embalando o pequeno em seus braços, onde acabou por adormecer.
-Adormeceu – Sussurrou a Draco.
Deitou o loirinho cuidadosamente no berço.
-Queres que fique, no caso de ele acordar?
-Não é preciso Draco – Respondeu caminhando até ele – Tens de trabalhar amanhã, tens de te levantar cedo – Passou a mão na face do loiro e beijou-o suavemente – Eu estou aqui para isso, para cuidar dele, fica descansado.
-Eu fico – Beijou-a pela última vez e saiu silenciosamente do quarto.
. . . . .
Encontrava-se no seu escritório, ainda estava preocupado com Daniell, embora ele estivesse bem quando saiu de casa. Abstraiu-se dos problemas mergulhando totalmente no telhado. Estava muito concentrado quando foi interrompido pela voz de Carol, que soava da lareira.
-Draco, eu preciso que venhas para casa agora.
No instante seguinte Draco apraratou-se no quarto, ao lado de Carol.
-O que aconteceu? O que foi?
-É o Daniell, eu não sei o que fazer, ele não para de chorar desde que saíste. Eu tentei de tudo mas não resultou, não quis ir ao St. Mungus sem te avisar.
Draco avançou até ao berço e pegou no loirinho.
-Vamos até ao St. Mungus.
Foram de carro até ao hospital, Daniell sempre a chorar nos braços da morena.
-Tem calma meu amor, vai ficar tudo bem, eu estou aqui, vai ficar tudo bem....
No hospital tiveram de esperar cerca de meia hora para serem atendidos. Uma jovem médica examinou Daniell.
-E então? – Perguntou Draco preocupado.
-Sinceramente não sei o que lhe dizer Sr. Malfoy.
-Como assim?
-O pequeno não tem nada em concreto, não consegui descobrir a razão do choro.
-Mas e agora? - Carolina parecia ainda mais preocupada do que o loiro.
-O máximo que posso fazer é indicar uma poção para acalmar as dores que ele possa estar a sentir. É uma poção simples, que deve ser administrada uma vez ao dia. Se o choro continuar deverão voltar com o pequeno.
-Não há mais nada que possamos fazer? – Perguntou Carol
-Não, infelizmente não.
. . . . .
Carolina tratava do loirinho, 24 horas sobre 24 horas, sem descanso algum. Daniell exigia muita atenção, por vezes tinha crises de choro que a morena não sabia como lidar.
Draco tinha negligenciado o seu trabalho na empresa para tomar conta do loirinho. Começava a ficar preocupado com o estado de Carol, uma vez que ela não descansava quase nada, no máximo uma hora de dois em dois dias.
-Carol, eu vou mudar o berço do Daniell para o meu quarto.
-Não! Eu quero ficar perto dele.
-Carol, escuta, tu estás a ficar igualmente doente, tu não dormes, tu mal comes e isto não pode continuar assim.
-Mas eu preciso ficar perto dele, ele precisa de mim.
-Eu sei, mas doente não vais servir de nada, eu só quero o vosso bem.
-Então muda-te tu, mas não o tires daqui.
-Tens a certeza que não te importas?
-Não, desde que não o tires de perto de mim.
. . . . .
Carolina dormia tranquilamente e Draco velava o sono calmo do loirinho. Levantou-se da poltrona e caminhou até à cama, deitou-se e abraçou a morena pela cintura, que se aconchegou no seu peito.
-Daniell... - Murmurou durante o sono.
Draco sorriu e minutos depois dormia abraçado à morena.
. . . . .
Fazia naquela tarde três semanas desde a ida ao hospital. Daniell tinha vindo a melhorar e as doses de poção era cada vez menores.
-Bom dia... - Disse ainda sonolenta.
-Bom dia linda...
-O Daniell está melhor?
-Parece que sim, ainda não chorou hoje e a temperatura está normal.
-Bom saber... - Disse antes de beijar o loiro demoradamente.
-O que achas de ires tomar um bom banho enquanto eu peço aos elfos um pequeno-almoço reforçado?
-"ptima ideia! – Disse erguendo-se e caminhando até à casa de banho – Ate já.
-Até... - Pegou no loirinho que estava no berço e caminhou até à cozinha para mandar preparar o pequeno-almoço.
. . . . .
Estava sentado no seu escritório a tratar duns papeis da empresa quando ouviu o choro de Daniell. Precipitou-se para o quarto onde encontrou Carol embalando o loirinho.
-Ele já tomou a poção hoje?
-Não.
-E onde é que está?
-No móvel da casa de banho.
Draco caminhou até à casa de banho à procura do frasco com a poção.
-Em que móvel está?
-No de baixo! – Respondeu.
-Qual deles?
-Não me recordo. Procura!
Draco vasculhou os armários em busca da poção.
-Não encontro. -Procura melhor, tem de estar aí!
Continuou à procura e durante as buscas derrubou, sem querer, uma caixinha de madeira clara que estava dentro do armário, espalhando todo o seu conteúdo.
-Encontraste Draco?
- - - - - Fim do Capitulo 9 - - - - -
N/A: Aqui está o 9º capitulo ... E mesmo assim não foi desta que ela apareceu ... Mas eu torno a dizer.... Está próximo ..... mais próximo do que possam imaginar....
Os agradecimentos:
Fran: Calma .... Como eu disse anteriormente a Ginny está quase a aparecer ...... Até porque a fic só tem 11 capítulos ..... Espero que tenhas gostado deste capitulo....
Rute Riddle: Já sabes o que vai acontecer, não é mesmo? E tá descansada que os dois últimos capítulos são inteiramente dedicados a ti ..... Uma vez que são os melhores ....
Carol Malfoy Potter: O reencontro está próximo ... e prometo que não vai haver mais nenhuma cena entre o Draco e a Carol .....
O trechinho do costume:
"A rapariga voltou-se, pálida como cera e encarou o loiro.
-Draco... eu posso explicar....
-Eu não quero explicações tuas, eu não quero nada vindo de ti.
-Mas...
Draco voltou costas à rapariga e entrou na casa de banho fechando a porta violentamente atrás de si. Deixou-se escorregar pela porta, ficando sentado no chão, com a cabeça enterrada entre os joelhos."
Bem, espero que tenham gostado .... Comentem ..... Bjxs ....
FUI!!!
PS: Não sei quando voltarei a actualizar .... Promento ser o mais rápido possivel .... Até lá ... Bjxs ..... FUI!!! .....
