ATO I
Os Marotos
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
- Pontas! Pontas, tá acordado?
- Shh! Cala a boca Sirius! Quer acordar o Rabicho?
Tiago e Sirius sussurravam por entre os lençóis do dormitório às dez para as três da manhã. Sirius estava ansioso e continuou falando:
- Cutuca o Aluado. Eu pego o mapa e espero vocês na escada.
- Certo, cuidado com os elfos, eles devem estar no Salão à esta hora.
Sirius calçou seus mocassins de couro de pelúcio, puxou um rolo de pergaminho de um buraco na cabeceira da cama e escorregou para fora dos lençóis, enquanto Remo acordava atordoado. Em cinco minutos estavam entre os elfos que arrumavam o Salão Comunal. As duas espécies ignoravam-se mutuamente.
- Por que diabos vocês me acordaram? Vocês podem fazer isso sozinhos. - Remo estava com os olhos semicerrados ainda, e susteve um bocejo.
- Ah, Aluado! Quando se trata de noites não tem ninguém melhor que você! E você sabe que o Pontas não é ninguém sem mim!
- É, sem o Almofadinhas eu sou como... Como um ornitorrinco sem bico, não é mesmo?
- Parem de me chamar assim! Eu detesto esse apelido, vocês sabem!
- Shh! Falem baixo vocês dois. Vão acordar o chato do Rabicho!
- Não vamos não. Eu me encarreguei de descarregar um Feitiço de Estuporação nele antes de sair do quarto - Disse Tiago brandindo a varinha como um troféu.
- Cara... Ainda bem que eu não sou seu fã, ou poderia acordar com a cueca cheia de Fadas Mordentes! - Sirius fez uma cara de falsa idolatria, seguida por uma de dor enquanto colocava as mãos entre as pernas.
Eles caminharam até uma mesa próxima à lareira. Sirius abriu o pergaminho e apontou a varinha:
- Juro solenemente que estou mal-intencionado! - Ele soltou um risinho - Nossa! Essa frase nunca fez tanto sentido!
Remo e Tiago abafaram risos enquanto examinavam o mapa.
Filch não seria problema, estava rondando a torre da Sonserina do outro lado do castelo e a aliada nova dele, aquela maldita gata, parecia estar parada no Salão Principal. Tiago, principal interessado naquilo, foi o primeiro a vibrar:
- Tá beleza!
- Ainda acho que isso vai dar merda, podem escrever! - Remo dava uma de consciência do trio.
- Sabe, você deveria se transformar num grilo, não num lobo. - Riu Tiago, enquanto os outros fizeram cara de incompreensão. - Ah! Se vocês tivessem nascido trouxas conheceriam o bom e velho Pinocchio. Depois eu conto pra vocês, não quero falar de tocos de madeira e baleias gigantes esta noite.
Ele enrolou o mapa, guardou no bolso das vestes e virou o rosto, olhando para Remo. Sirius fez o mesmo gesto.
- O que é que vocês querem? Vocês têm o mapa. Usem-no!
- Você conhece metade das passagens da nossa torre de cór, Aluado. Não custa nada.
- Por isso que vocês me acor...
- Óbvio. Pra ouvir sermão é que não foi. - Sirius tinha começado a balançar para frente e para trás de tão ansioso.
- Sirius, eu é que deveria estar ansioso, não você!
- Ah, Pontas, você sabe que eu não resisto a uma boa sacanagem!
Tiago olhou para ele com um olhar fulminante, e ele percebeu o que havia dito.
- Ahn... Err... Não foi nesse sentido, eu quis dizer... Você sabe... Uma sem-vergonhice é sempre legal e... Não! Não é isso que eu... Pontas! Pontas, abaixa essa varinha! Sou eu, o Almofadinhas, lembra?
- CORNUCOPIA!
- No rosto não! - Sirius protegeu o rosto com as mãos, e recebeu um jorro de luz azul nelas. Quando a luz cessou, ele passou as mãos na face procurando alguma coisa incomum e soltou um suspiro de alívio ao perceber que tudo estava normal.
Mas Remo e Tiago riam com as mãos na boca, o rosto vermelho de tentar abafar os sons.
- O que foi? Falem! O que foi? Eu virei o Ranhoso? Oh, meu Deus! Devo estar a cara da McGonagall!
- Nah, Sirius - Disse Remo tomando fôlego - Mas digamos que o apelido de Pontas agora se encaixa melhor em você!
Sirius passou as mãos lentamente pela cabeça e encontrou dois chifres longos e curvos.
- Filho de uma Esfinge! Eu te mato, Tiago!
Mas nessa altura os três já estavam rindo tanto que perceberam que seria melhor parar a confusão antes que se atrasassem ou frustrassem de vez o plano acordando toda a Torre.
Remo lançou um contrafeitiço e os três se dirigiram a um castiçal sobre a lareira, que nunca fora usado. Remo girou-o para a esquerda e a tapeçaria por detrás dele se ergueu, revelando um pequeno buraco suficientemente grande para que eles passassem, de gatinhas, um de cada vez.
Remo trançou as mãos e deu apoio para que Tiago e Sirius subissem e, em seguida, foi guinchado pelo último. Eles prosseguiram por manilhas estreitas até chegarem em uma câmara de pedra tosca com outras três passagens iguais a que eles haviam acabado de deixar.
- 'Péra, Aluado. Minhas Costas! Eu acho que deixei elas em algum lugar lá dentro! - Disse Sirius, com o corpo curvado, apontando para a passagem.
- Deixa de drama, Almofadinhas! Por causa da briga dos namoradinhos a gente está atrasado... - Remo lançou um beijo a cada um e desmunhecou de leve. - Vamos.
Ele tomou o túnel da direita e em mais dois minutos estavam abrindo a passagem por detrás do espelho do dormitório das garotas do sétimo ano. Tiago falou para os outros, mais com movimentos de lábios que com sons:
- Vocês ficam. Já volto.
Ele se esgueirou na penumbra por entre as cinco camas do dormitório até achar os cabelos vermelhos de Lílian pendendo para fora de um cortinado, que ele abriu silenciosamente.
O rosto dela era sublime, banhado daquele modo pela luz vacilante do luar que conseguia penetrar as nuvens. Os lábios macios cerrados, como os olhos. Tiago dobrou o corpo sobre a cama e beijou-a. O calor do beijo aumentou quando ela acordou, sobressaltada, mas entendendo no mesmo segundo o que se passava. Ele caiu sentado na cama, ambos sorrindo.
- Desculpa, amor, eu não consegui esperar acordada! - Sussurrou ruborizada.
- Não faz mal, linda. - Desviou o olhar para os lençóis - E então? Vai mesmo?
Tiago não pôde ver, mas Lílian estava tão vermelha que poderia ser confundida com uma maçã. Ela suspirou e após um segundo de silêncio falou uma única palavra.
- Sim.
Ela beijou o rosto de Tiago, que se levantou, oferecendo a mão. Lílian aceitou, e se guinchou da cama.
- Espera. Deixa eu pôr um casaco!
Ela vestiu uma sobrecasaca peluda e foi guiada pela mão de Tiago até a passagem do espelho, mas quando iam entrar, ele esqueceu de abaixar a cabeça e bateu contra a pedra, dolorosamente. Com lágrimas nos olhos, fingindo que nada acontecera, avisou a Lílian que se abaixasse e seguiu por trás dela pela passagem.
Sirius e Remo esperavam o casal na câmara de pedra.
- Os pombinhos reunidos! Não são um belo casal, Sirius? Um veado e uma flor!
- Veado é o pai dos seus filhos, seu lupino! Eu já disse que me transformo em cervo! C-E-R-V-O!
- Tá, tá bom... Remo, não fica com ciúmes do seu namorado, a Lílian é só uma diversão pra ele, não é Lílian?
- Ai, Sirius! Deixa de ser besta! - Tiago olhou para os amigos com satisfação, mas Lílian completou - Você sabe muito bem que o negócio do Ti é o Rabicho!
- Quer humilhar, humilha, Li, mas jogar no chão e sapatear em cima já é sacanagem! - E se virou para os amigos - Tá vendo o que vocês fizeram com a minha namorada, seus canalhas? Agora ela tá parecendo...
- Você, cara! - Disse Sirius com uma expressão intelectual. - Lílian, e aquela garota do sexto ano que...
- Esquece, Almofadinhas. - Interrompeu Lílian - Um garoto da Corvinal foi mais rápido que você.
- Filho duma trasgo manca!
- Esse seria você, amigo. - Disse Remo batendo de leve no ombro de Sirius.
- Você tá falando mal da minha mãe, Aluado?
- Tô.
- Então tá perdoado, dá aqui um abraço! - E forçou um abraço ao amigo.
Tiago olhou os dois e disse:
- Bem, o papo tá bom, a música animada e os casais se dando bem. Mas vamos nessa antes que amanheça, "marotaiada"?
- Mapa! - Disse Remo, erguendo a mão.
- Mapa! - Sirius fez o mesmo.
- Mapa! - Imitou Lílian.
- Mapa! - Caçoou Tiago - Ops! Tá comigo, né? Vejamos! - E puxou o mapa para fora das vestes - Lumus!
Tudo estava bem, segundo o mapa. Remo passou a varinha por ele, traçando um caminho por entre as passagens, que ficou cintilando em verde por alguns segundos, e disse:
- A gente vai passar por baixo dormitótio dos Lufos, vocês têm certeza?
- Você sabe que eu não acredito na existência de Lufos, Aluado. - Caçoou Tiago - Vamos!
Os Marotos
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- Pontas! Pontas, tá acordado?
- Shh! Cala a boca Sirius! Quer acordar o Rabicho?
Tiago e Sirius sussurravam por entre os lençóis do dormitório às dez para as três da manhã. Sirius estava ansioso e continuou falando:
- Cutuca o Aluado. Eu pego o mapa e espero vocês na escada.
- Certo, cuidado com os elfos, eles devem estar no Salão à esta hora.
Sirius calçou seus mocassins de couro de pelúcio, puxou um rolo de pergaminho de um buraco na cabeceira da cama e escorregou para fora dos lençóis, enquanto Remo acordava atordoado. Em cinco minutos estavam entre os elfos que arrumavam o Salão Comunal. As duas espécies ignoravam-se mutuamente.
- Por que diabos vocês me acordaram? Vocês podem fazer isso sozinhos. - Remo estava com os olhos semicerrados ainda, e susteve um bocejo.
- Ah, Aluado! Quando se trata de noites não tem ninguém melhor que você! E você sabe que o Pontas não é ninguém sem mim!
- É, sem o Almofadinhas eu sou como... Como um ornitorrinco sem bico, não é mesmo?
- Parem de me chamar assim! Eu detesto esse apelido, vocês sabem!
- Shh! Falem baixo vocês dois. Vão acordar o chato do Rabicho!
- Não vamos não. Eu me encarreguei de descarregar um Feitiço de Estuporação nele antes de sair do quarto - Disse Tiago brandindo a varinha como um troféu.
- Cara... Ainda bem que eu não sou seu fã, ou poderia acordar com a cueca cheia de Fadas Mordentes! - Sirius fez uma cara de falsa idolatria, seguida por uma de dor enquanto colocava as mãos entre as pernas.
Eles caminharam até uma mesa próxima à lareira. Sirius abriu o pergaminho e apontou a varinha:
- Juro solenemente que estou mal-intencionado! - Ele soltou um risinho - Nossa! Essa frase nunca fez tanto sentido!
Remo e Tiago abafaram risos enquanto examinavam o mapa.
Filch não seria problema, estava rondando a torre da Sonserina do outro lado do castelo e a aliada nova dele, aquela maldita gata, parecia estar parada no Salão Principal. Tiago, principal interessado naquilo, foi o primeiro a vibrar:
- Tá beleza!
- Ainda acho que isso vai dar merda, podem escrever! - Remo dava uma de consciência do trio.
- Sabe, você deveria se transformar num grilo, não num lobo. - Riu Tiago, enquanto os outros fizeram cara de incompreensão. - Ah! Se vocês tivessem nascido trouxas conheceriam o bom e velho Pinocchio. Depois eu conto pra vocês, não quero falar de tocos de madeira e baleias gigantes esta noite.
Ele enrolou o mapa, guardou no bolso das vestes e virou o rosto, olhando para Remo. Sirius fez o mesmo gesto.
- O que é que vocês querem? Vocês têm o mapa. Usem-no!
- Você conhece metade das passagens da nossa torre de cór, Aluado. Não custa nada.
- Por isso que vocês me acor...
- Óbvio. Pra ouvir sermão é que não foi. - Sirius tinha começado a balançar para frente e para trás de tão ansioso.
- Sirius, eu é que deveria estar ansioso, não você!
- Ah, Pontas, você sabe que eu não resisto a uma boa sacanagem!
Tiago olhou para ele com um olhar fulminante, e ele percebeu o que havia dito.
- Ahn... Err... Não foi nesse sentido, eu quis dizer... Você sabe... Uma sem-vergonhice é sempre legal e... Não! Não é isso que eu... Pontas! Pontas, abaixa essa varinha! Sou eu, o Almofadinhas, lembra?
- CORNUCOPIA!
- No rosto não! - Sirius protegeu o rosto com as mãos, e recebeu um jorro de luz azul nelas. Quando a luz cessou, ele passou as mãos na face procurando alguma coisa incomum e soltou um suspiro de alívio ao perceber que tudo estava normal.
Mas Remo e Tiago riam com as mãos na boca, o rosto vermelho de tentar abafar os sons.
- O que foi? Falem! O que foi? Eu virei o Ranhoso? Oh, meu Deus! Devo estar a cara da McGonagall!
- Nah, Sirius - Disse Remo tomando fôlego - Mas digamos que o apelido de Pontas agora se encaixa melhor em você!
Sirius passou as mãos lentamente pela cabeça e encontrou dois chifres longos e curvos.
- Filho de uma Esfinge! Eu te mato, Tiago!
Mas nessa altura os três já estavam rindo tanto que perceberam que seria melhor parar a confusão antes que se atrasassem ou frustrassem de vez o plano acordando toda a Torre.
Remo lançou um contrafeitiço e os três se dirigiram a um castiçal sobre a lareira, que nunca fora usado. Remo girou-o para a esquerda e a tapeçaria por detrás dele se ergueu, revelando um pequeno buraco suficientemente grande para que eles passassem, de gatinhas, um de cada vez.
Remo trançou as mãos e deu apoio para que Tiago e Sirius subissem e, em seguida, foi guinchado pelo último. Eles prosseguiram por manilhas estreitas até chegarem em uma câmara de pedra tosca com outras três passagens iguais a que eles haviam acabado de deixar.
- 'Péra, Aluado. Minhas Costas! Eu acho que deixei elas em algum lugar lá dentro! - Disse Sirius, com o corpo curvado, apontando para a passagem.
- Deixa de drama, Almofadinhas! Por causa da briga dos namoradinhos a gente está atrasado... - Remo lançou um beijo a cada um e desmunhecou de leve. - Vamos.
Ele tomou o túnel da direita e em mais dois minutos estavam abrindo a passagem por detrás do espelho do dormitório das garotas do sétimo ano. Tiago falou para os outros, mais com movimentos de lábios que com sons:
- Vocês ficam. Já volto.
Ele se esgueirou na penumbra por entre as cinco camas do dormitório até achar os cabelos vermelhos de Lílian pendendo para fora de um cortinado, que ele abriu silenciosamente.
O rosto dela era sublime, banhado daquele modo pela luz vacilante do luar que conseguia penetrar as nuvens. Os lábios macios cerrados, como os olhos. Tiago dobrou o corpo sobre a cama e beijou-a. O calor do beijo aumentou quando ela acordou, sobressaltada, mas entendendo no mesmo segundo o que se passava. Ele caiu sentado na cama, ambos sorrindo.
- Desculpa, amor, eu não consegui esperar acordada! - Sussurrou ruborizada.
- Não faz mal, linda. - Desviou o olhar para os lençóis - E então? Vai mesmo?
Tiago não pôde ver, mas Lílian estava tão vermelha que poderia ser confundida com uma maçã. Ela suspirou e após um segundo de silêncio falou uma única palavra.
- Sim.
Ela beijou o rosto de Tiago, que se levantou, oferecendo a mão. Lílian aceitou, e se guinchou da cama.
- Espera. Deixa eu pôr um casaco!
Ela vestiu uma sobrecasaca peluda e foi guiada pela mão de Tiago até a passagem do espelho, mas quando iam entrar, ele esqueceu de abaixar a cabeça e bateu contra a pedra, dolorosamente. Com lágrimas nos olhos, fingindo que nada acontecera, avisou a Lílian que se abaixasse e seguiu por trás dela pela passagem.
Sirius e Remo esperavam o casal na câmara de pedra.
- Os pombinhos reunidos! Não são um belo casal, Sirius? Um veado e uma flor!
- Veado é o pai dos seus filhos, seu lupino! Eu já disse que me transformo em cervo! C-E-R-V-O!
- Tá, tá bom... Remo, não fica com ciúmes do seu namorado, a Lílian é só uma diversão pra ele, não é Lílian?
- Ai, Sirius! Deixa de ser besta! - Tiago olhou para os amigos com satisfação, mas Lílian completou - Você sabe muito bem que o negócio do Ti é o Rabicho!
- Quer humilhar, humilha, Li, mas jogar no chão e sapatear em cima já é sacanagem! - E se virou para os amigos - Tá vendo o que vocês fizeram com a minha namorada, seus canalhas? Agora ela tá parecendo...
- Você, cara! - Disse Sirius com uma expressão intelectual. - Lílian, e aquela garota do sexto ano que...
- Esquece, Almofadinhas. - Interrompeu Lílian - Um garoto da Corvinal foi mais rápido que você.
- Filho duma trasgo manca!
- Esse seria você, amigo. - Disse Remo batendo de leve no ombro de Sirius.
- Você tá falando mal da minha mãe, Aluado?
- Tô.
- Então tá perdoado, dá aqui um abraço! - E forçou um abraço ao amigo.
Tiago olhou os dois e disse:
- Bem, o papo tá bom, a música animada e os casais se dando bem. Mas vamos nessa antes que amanheça, "marotaiada"?
- Mapa! - Disse Remo, erguendo a mão.
- Mapa! - Sirius fez o mesmo.
- Mapa! - Imitou Lílian.
- Mapa! - Caçoou Tiago - Ops! Tá comigo, né? Vejamos! - E puxou o mapa para fora das vestes - Lumus!
Tudo estava bem, segundo o mapa. Remo passou a varinha por ele, traçando um caminho por entre as passagens, que ficou cintilando em verde por alguns segundos, e disse:
- A gente vai passar por baixo dormitótio dos Lufos, vocês têm certeza?
- Você sabe que eu não acredito na existência de Lufos, Aluado. - Caçoou Tiago - Vamos!
