Shaoran, meio atordoado com as várias sensações que teve perto de Sakura, vai até a sala de Eriol, queria saber mais sobre ela.
- Ela tem o coração fechado Li. – diz Eriol com a feição meio triste – A considero muito, ela transmite uma paz e alegria muito grande, mas, seu coração se fechou, e as pessoas que estão fora dele, não são capazes de entrar.
- Mas, por que isso?
- Inúmeras razões, mas resumindo, digamos que seja por ter sofrido muito. Ela começou como estagiária aqui, há uns 7 anos atrás, você consegue imaginar aquela moça sem ter vontade de pentear o cabelo?
- Não imagina e não entendo também...
- Ora, é simples, ela estava triste, os seus olhos eram cinzas, não tinha vida dentro daquela moça.
- E hoje?
- Ela está bem melhor hoje, mas, não é a mesma pessoa que começou aqui há alguns anos. – diz Eriol ajeitando os óculos.
- Ela é casada? – pergunta Shaoran.
- É separada, digamos que seja divorciada, mas nunca foi buscar os papéis do divórcio, já que não pensa em casar novamente.
- E tem um filho desse casamento – resmunga Shaoran segurando o queixo.
- Sim, é o Seiji. Ele é uma gracinha de menino. – diz Eriol sorrindo. – Não sei muito sobre os motivos da Sakura ter fechado o coração, mas, Tomoyo Daidouji sabe, já que é sua melhor amiga.
- Obrigado pelas informações Eriol.
- Mas, Shaoran... – Eriol chama por Shaoran, enquanto saia da sala – estamos em uma empresa, não pode fazer nada aqui, entendeu?
- É claro que sei. Aqui serei um profissional como em todos os outros lugares... – diz Shaoran dando uma piscadinha e logo saiu da sala.
Em outro lugar, Sakura
vai à casa de Fujitaka, todos jantam e vão para o apartamento.
Sakura dá um banho bem gostoso em Seiji, brinca um pouco e depois vai
dormir. Sakura toma o seu banho bem demorado, deitada em sua cama, olhando para
o teto começa a se lembrar da visita inesperada daquele moço em
sua sala. Fechou os olhos e o seu perfume invadiu seu olfato, chacoalhou a cabeça
para esquecer aquilo, e tentou dormir.
Shaoran maquinava enquanto jantava algum plano de como conhecer melhor aquela linda moça, com quem teve o prazer de ficar a tarde praticamente inteira.
Sakura acorda, e a mesma rotina de sempre acontecia: tomou um banho, trocou de roupa, se arrumou diante o espelho, acordou o Seiji, o trocou e escovou seus dentes, tomaram café-da-manhã e sairam em direção à casa de Fujitaka.
Minutos depois, Sakura
chegava ao escritório, Tomoyo a convidava para tomarem um café
juntas, como sempre, chegando na cafeteria, encontram um jovem sentado lendo
um jornal. Tomoyo cotuca Sakura.
- Bom dia Sakura! – diz Shaoran baixando o jornal – As moças
não gostariam de me fazer compania?
As duas se sentam na mesa com Shaoran. Tomoyo sorri e se apresenta:
- Sou Tomoyo Daidouji, muito prazer! – diz a moça sorrindo tentando
descobrir alguma coisa do rapaz.
- O prazer é meu em conhecer uma grande escritora, Srta. Daidouji. Sou
Shaoran. – diz se levantando e fitando com muito carinho Sakura, e dando
uma piscadinha disse – Vou pegar um café para vocês.
Shaoran pede para uma pessoa da cafeteria fazer cappucino para as moças,
o que era fora do normal, já que havia apenas café expresso lá.
- Sakura! Ele é encantador como você! – disse Tomoyo baixinho.
Sakura imediatamente fica vermelha, e olha para baixo para esconder um pouco
do rosto. Tomoyo continua:
- Ele te olhou com tanto carinho... Que emoção!! – diz Tomoyo
pegando uma filmadora pequena da bolsa enquanto seus olhos brilhavam, parecia
que havia estrelinhas dentro – Vou voltar ao meu antigo hobby!!!
Sakura sem entender ao certo o que Tomoyo pretendia fazer, apenas notou que
seria encrenca para ela.
- Tomoyo... você sabe... – queria protestar Sakura.
- Minha amiga, chegou o portador da chave... – diz Tomoyo sorrindo e olhando
para Shaoran que se aproximava.
- Prontinho! – diz Shaoran colocando as xícaras para as moças,
e claro, sorrindo para Sakura. – Pedi para a copeira fazer cappucino.
Ambas se assustaram. Shaoran tenta se justificar:
- Acho que ela me achou uma pessoa agradável e disse que faria capuccinos
para mim, enquanto estivesse aqui. – disse ele sorrindo.
Tomoyo olhou para Sakura sorrindo, parecia que uma pontinha de ciúmes
havia aparecido bem de levinho em seu semblante.
Depois te terem tomado o cappucino, foram voando para as suas salas. Tomoyo
disse no meio do caminho:
- Sakura, hoje não vai dar para almoçarmos juntas, tenho que almoçar
com o Eriol. – disse Tomoyo sorrindo como sempre.
- Tá certo... – disse Sakura um pouco desapontada.
- Mas, você terá a compania do nosso novo colega, Shaoran! –
disse a moça sorrindo e dando um tapinha nas costas.
Ele olha para Tomoyo, e ela dá uma piscadinha e murmura: "Essa
é a sua chance de conhecer melhor a encantadora Sakura..."
Shaoran meio sem graça, continua andando e agradece Tomoyo.
A manhã transcorre normalmente, Sakura vê as meninas paquerarem
Shaoran, novamente sentiu aquele ciúme espetar uns fios de cabelo. Shaoran
toca os fios que arrepiaram, sentindo um calor enorme.
- Seu cabelo espetou... – disse Shaoran quase sussurando.
Sakura deu um pulo da cadeira, fazendo com que todos percebessem que estava
nervosa, e claro, acharam isso muito engraçado e riram dela, ela mesma
riu junto.
Chegada a hora do almoço, pediu para Yukie ir almoçar junto.
- Nã-nã-nã!! – respondeu Yukie com uma carinha bem
sem-vergonha.
- Por favor! Eu pago o seu almoço!!! – implorou Sakura.
- Sakura... você é bem grandinha... vai perder a oportunidade de
almoçar junto desse moço lindo!! Não tem problemas, afinal,
somos colegas de trabalho.
Sakura pensou, Yukie tinha razão. Ele era seu colega de trabalho, ela
que estava alimentando a sua imaginação, e por um instante, deixou
escapar um suspirou de decepção. No fundo, ela queria que esse
lindo colega de trabalho estivesse apaixonado por ela, mas, depois voltou à
realidade, Yukie já tinha saído, havia apenas uma pessoa próxima
à porta aguardando a moça sair do seu transe.
- Vamos? – perguntou ele.
- V-vamos! – respondeu Sakura, que olhando para Shaoran, não conseguiu
conter direito o nervosismo e ficou um pouco vermelhinha.
Em um canto no corredor, um par de olhinhos brilhantes, e uma filmadora seguia
o casal.
- Ho! Ho! Ho! Ho! – a moça dava risinhos – Hoje vou filmar
a minha encantadora Sakura...
Saindo do escritório, Shaoran teve uma grande visão de Sakura
que guardou em sua memória, o sol batia lateralmente em sua silhueta,
ela parecia ilumindada, mais linda do que nunca, e viu um sorriso feliz no rosto
da bela moça.
- Onde quer comer? – perguntou Sakura.
- Pediria para que escolhesse por mim... – respondeu Shaoran. –
Sabe, nunca estive em Tomoeda, sou de Hong Kong, não conheço nada
daqui.
Ela olhou com interrogação para o nada, onde levaria aquele moço
para almoçar? Decidiu em levá-lo para um restaurante especializado
em comidas da Mongólia. Era um lugar simpático, um tanto quanto
vazio por ser horário de almoço e um tanto quanto caro, as mesas
eram isoladas umas das outras com divisórias, as cadeiras e mesas eram
de madeira bem pesadas, o que deixava o ambiente um pouco mais escuro.
- Aqui funciona assim: você escolhe os legumes, carne e temperos naqueles
pratos, depois os leva para aquele lugar... – e apontou para o meio do
restaurante, onde havia três homens que andavam ao redor de uma chapa
de metal, onde os alimentos eram cozidos na hora.
Fizeram os seus pratos e foram à mesa. Sakura ao sentar, derrubou sua
bolsa no chão, e Shaoran gentilmente foi pegá-la em baixo da mesa.
Olhou para o chão, pegou a bolsa, e sem querer olhou para frente, o susto
foi tão grande que bateu a cabeça na mesa.
- Obrigada! – disse Sakura.
- D-De na-nada... – respondeu Shaoran vermelho como um pimentão,
a sua atitute foi ingênua de pegar a bolsa da moça, mas havia esquecido
que lá estariam as pernas da Sakura, e ela estava de saia, sentiu um
desejo imenso de poder tocar aquelas pernas longas e bem torneadas.
Enquanto comiam, havia um silêncio gigante entre eles. Shaoran quebrou
o silêncio:
- Deve ser difícil conciliar a vida profissional e a de mãe, não?
- Sim, mas o mais sacrificado é o meu filhinho.
- E você sai?
- Sim, sempre o levo para passear em parquinhos, brincar...
Shaoran não queria saber isso, queria saber se ela saia sozinha ou acompanhada
por um namorado ou amante.
- E me conte mais sobre você... – disse Shaoran que olhava a boquinha
de Sakura se mexer, e até se divertia em ver como ela estava trêmula.
- E-eu me formei em artes visuais, vim fazer estágio aqui na empresa
sete anos atrás, fazia um pouco de tudo, depois fui efetivada, e meu
trabalho era fazer layout até que foram criadas novas equipes, e fui
indicada para assumir uma equipe, e aqui estou.
Shaoran desapontado, não conseguia fazer aquela mulher lhe contar nada
que queria saber. Terminaram de comer, e a garçonete lhes trouxe biscoitos
da sorte.
Sakura abriu o dela e se recusou a falar para Shaoran o que estava escrito em
seu papelzinho, Shaoran abriu o dele, nem o leu, e começou a falar "Oh!"
fazendo aquela de espanto e escondendo o papelzinho em seu bolso da camisa,
o que deixou Sakura curiosa.
- Me deixa ler? – perguntou Sakura.
- Não! – respondeu ele.
- Eu deixo você ler o meu... – disse Sakura dando o papelzinho para
Shaoran.
- "Um de seus objetivos será alcançado."
– leu Shaoran – Muito vago isso.
- Me deixa ler o seu agora? – pediu a moça.
- Não... - ele respondeu batendo a mão sobre o bolso – E
você não conseguiria tirá-lo daqui...
- Nunca deixe uma mulher curiosa... – respondeu Sakura.
Sakura voôu em cima de Shaoran, que contuava sentado na cadeira, para
pegar o papelzinho do bolso de sua camisa, Shaoran segurou seus pulsos, e Sakura
concentrada em como se soltar e pegar o papelzinho. Ele sentiu a proximidade
de seus rostos, sentiu a respiração dela em seu pescoço,
então em ato impensado, Sakura tenta pegar o papelzinho com a boca. Ela
lhe dá uma mordida sobre a camisa, sua pele sente a boca de Sakura, seu
coração falha por um segundo, o suficiente para ficar sem forças,
e ela se desprende e finalmente enfia a mão dentro do bolso e pega o
papelzinho.
Shaoran vermelho, tentava respirar apoiava a cabeça na cadeira, Sakura
rindo e lendo o papelzinho:
- "Se você for homem, não subestime a força das mulheres"!
– ria muito Sakura – Caiu certinho para você!!!
Ela ria de olhos fechados, e quando os abriu viu Shaoran com a cabeça
apoiada, dando um riso, enquanto ele tentava se controlar, e viu em seu corpo
as marcas que o seu batom deixou.
Havia marcas em seu pescoço e próximas a seu bolso, ficou vermelha
e totalmente sem graça com o que fez.
- Desculpe Shaoran, não deve estar acostumado com uma pessoa meio maluca
como eu... – disse Sakura que nem conseguia encará-lo.
- Há! Há! Há! Me diverti agora! Você é um
espírito livre, Sakura... – disse Shaoran e levantou a cabeça
da cadeira, sorrindo e fitando-a com seus olhos cheios de carinho – Você
age de maneira expontânea, isso é uma grande qualidade.
Shaoran pega um lenço e começa limpar as marcas de batom em sua
camisa.
- T-tem batom aqui... – Sakura apontava para o próprio pescoço
para sinalizar onde era a localização para Shaoran.
Neste mesmo instante, Shaoran pegou o lenço e começou a passá-lo
no pescoço de Sakura.
- Ué... Não vejo nada aqui... – disse Shaoran rindo.
Sakura riu, o constrangimento foi quebrado, e ele pede para Sakura tirar o batom
com o lenço, ela passa o lenço em seu pescoço, mas a camisa
não tinha salvação.
Na volta do almoço, eles passam em uma loja, Shaoran quer comprar outra
camisa, já que a dele, apesar de ter cor escura, tinha vestígios
da guerra pelo papelzinho. Ele pede para Sakura escolher uma camisa para ele,
prontamente ela aponta para uma camisa branca com algumas listras finíssimas
verticais, com gola chinesa. Ele a chama para ir ao provador, ela o acompanha.
Ficou perfeito, e assim, eles voltam ao escritório.
Chegando, todos se surpreendem com o atraso de 15 minutos dos dois, mas, principalmente
por Shaoran estar com outra camisa. Ninguém pergunta sobre o ocorrido,
mas, sabiam que alguma coisa havia acontecido, pois Sakura estava toda sorridente
e estava mais distraída do que nunca.
- Sakura... poderia colocar um pouco de açúcar nesse papel? –
pediu Naoko.
- Claro! – disse Sakura, pegando um sache de açúcar e despejando
sobre o papel.
Todos da sala, menos Sakura, se olharam e deram risada, pois a chefinha não
percebeu o absurdo que foi pedido e que foi prontamente atendido.
- Vejo que o almoço foi muito bom, não é? – disse
Hideki cutucando Shaoran.
Tentando se justificar, Shaoran responde:
- O papelzinho do biscoito da sorte tinha razão...
- O que estava escrito? – pergunta Aya curiosa.
- Que as mulheres são melhores que os homens, e que um objetivo da Sakura
iria ser atingido. – disse sorrindo.
- As mulheres são melhores que os homens! Isso é verdade!!! –
disse Naoko e Aya concordando.
- Para manejar panelas, concerteza! – respondeu Shaoran.
Começou a maior discussão naquela sala, como Hideki era o único
homem, nem podia falar nada antes, mas com Shaoran perto, dava para argumentar
bastante, principalmente porque Sakura estava no mundo da lua. Ela realmente
era muito inteligente.
Em um momento de lucidez, Sakura acorda para o que acontece a sua volta, e pede
para todos voltarem ao trabalho, e falarem mais baixo. É obedecida prontamente.
Shaoran vai ligar o seu laptop, mas, estava sem energia em sua bateria auxiliar,
então, abaixou-se para procurar um ponto que estava saindo do chão,
abaixo de sua mesa que era encostada a de Sakura. Novamente ele observa as belas
pernas da garota.
Finalmente, o fim do expediente chega, todos se despendem, já que só
iriam se ver na segunda-feira. Sakura precisa ficar um pouco mais para fazer
o relatório semanal.
- O que vai fazer hoje? – pergunta Shaoran.
- Vou fazer o relatório... – responde Sakura, fazendo cara de interrogação
– Não faz isso em Hong Kong?
- Não me referia a isso... – responde Shaoran seriamente –
Queria saber se está ocupada essa noite?
- Tenho que cuidar do meu filhinho. – ela responde sorrindo.
- Vocês dois não querem jantar comigo?
"Acho que é porque não tem ninguém para ficar com
ele aqui, então, ele quer apenas compania..." – pensou Sakura.
- Pode ser então... – responde Sakura.
- Okay! Passo na sua casa às 7:30, pode ser?
- Pode... mas não quer que eu passe no seu hot....
- Preciso só do seu endereço...
- Tem certeza que não quer que eu te pegue?
- Tenho, afinal, sou eu que estou te convidando.
Sakura anota o endereço em um papelzinho, e faz um mapa de como chegar
no lugar.
Shaoran acena para Sakura, e a fita com aquele olhar cheio de desejo e esperança.
Sakura fica sem graça, mas, adorando a idéia de vê-lo naquela
noite.
Shaoran topa com Tomoyo na porta da sala.
- Boa noite! – ela sorri para ele.
- Boa noite! – ele encantadoramente cumprimenta Tomoyo, e continua o seu
caminho.
- Oi Sakura! – diz Tomoyo com aquele sorriso angelical – o almoço
foi bem divertido, não?
Tomoyo conta que estava almoçando no mesmo local com Eriol, não
era incrível a coincidência? Mas, que não viu nada, já
que havia divisórias de papel vegetal, apenas dava para ver as sombras
dos dois se mexendo, mas é claro, Tomoyo omitiu essa informação.
Terminando o relatório, se despediu de Tomoyo dizendo:
- Preciso correr, vou jantar com o Shaoran!
- Eu sabia... boa sorte!
- Não é isso que está pensando, Tomoyo!
- Ele é a sua chave, Sakura. – diz Tomoyo saindo da sala, dando
risadinhas.
Sakura não entende
e sai junto com a amiga perguntando o que significava isso tudo. Tomoyo tinha
grande fé em Shaoran, ela já sabia quem era aquele moço,
afinal, seu namorado Eriol, havia contado tudo sobre o dono da empresa e que
também era um de seus amigos mais íntimos.
Shaoran poderia ter a mulher que quisesse, poderia impressioná-las usando
seu poder e dinheiro, mas não o fazia. Era simplesmente anti-social quando
queria, não saia, não gostava de se envolver, mas diante de Sakura,
se portava diferente. Tomoyo sentia que ele não faria mal a sua amiga,
não se aproveitaria dela.
Sakura não queria se envolver, não queria sofrer, não queria
ser usada, apenas Tomoyo sabia o que ela havia passado, e devido a influências
de seu irmão mais velho, Tooya, se afastava cada vez mais de qualquer
relacionamento.
Em meio a protestos de
Sakura, Tomoyo pensa consigo mesma:
- "Espero que ele liberte o seu coração para que possa amar,
minha queria Sakura".
Enquanto isso, Shaoran escolhia pratos deliciosos que pudessem agradar a mãe e ao filho dela, enquanto outros preparativos eram feitos.
A lua estava despontava
no céu que estava rosado. Sakura pega Seiji, agradece seu pai por ter
tomado conta do menino, e lhe diz que vai jantar fora com um colega de trabalho.
- Boa sorte filha! – diz Fujitaka sorrindo.
- Não é isso papai!! – protesta Sakura – Ele veio
de Hong Kong, é apenas um colega de trabalho que não conhece ninguém
e...
- O que esse moleque quer com você?? – uma voz muito brava era proferida
da porta enquanto trazia um Seiji muito feliz nos braços.
- Oi meu amorzinho! – diz Sakura ao ver o seu filhinho – Tooya!
Não precisa falar assim!!
- Como não? Não quero um moleque perto de você!!!
- Tooya, eu sei me cuidar. O Seiji e eu vamos nesse jantar. – diz Sakura
abraçando o pequeno.
Sakura e Seiji se despedem, Tooya estava com a cara mais feia do mundo.
- Por que essa cara, filho? – pergunta Fujitaka.
- Porque esse cara vai levar o que cuidei a vida inteira... – diz Tooya
prevendo tudo.
