Capítulo II
Shaoran, meio atordoado com as várias sensações que teve perto de Sakura, vai até a sala de Eriol, queria saber mais sobre ela.
- Ela tem o coração fechado Li. – diz Eriol com a feição meio triste – A considero muito, ela transmite uma paz e alegria muito grande, mas, seu coração se fechou, e as pessoas que estão fora dele, não são capazes de entrar.
- Mas, por que isso?
- Inúmeras razões, mas resumindo, digamos que seja por ter sofrido muito. Ela começou como estagiária aqui, há uns 7 anos atrás, você consegue imaginar aquela moça sem ter vontade de pentear o cabelo?
- Não imagina e não entendo também...
- Ora, é simples, ela estava triste, os seus olhos eram cinzas, não tinha vida dentro daquela moça.
- E hoje?
- Ela está bem melhor hoje, mas, não é a mesma pessoa que começou aqui há alguns anos. – diz Eriol ajeitando os óculos.
- Ela é casada? – pergunta Shaoran.
- É separada, digamos que seja divorciada, mas nunca foi buscar os papéis do divórcio, já que não pensa em casar novamente.
- E tem um filho desse casamento – resmunga Shaoran segurando o queixo.
- Sim, é o Seiji. Ele é uma gracinha de menino. – diz Eriol sorrindo. – Não sei muito sobre os motivos da Sakura ter fechado o coração, mas, Tomoyo Daidouji sabe, já que é sua melhor amiga.
- Obrigado pelas informações Eriol.
- Mas, Shaoran... – Eriol chama por Shaoran, enquanto saia da sala – estamos em uma empresa, não pode fazer nada aqui, entendeu?
- É claro que sei. Aqui serei um profissional como em todos os outros lugares... – diz Shaoran dando uma piscadinha e logo saiu da sala.

Em outro lugar, Sakura vai à casa de Fujitaka, todos jantam e vão para o apartamento.
Sakura dá um banho bem gostoso em Seiji, brinca um pouco e depois vai dormir. Sakura toma o seu banho bem demorado, deitada em sua cama, olhando para o teto começa a se lembrar da visita inesperada daquele moço em sua sala. Fechou os olhos e o seu perfume invadiu seu olfato, chacoalhou a cabeça para esquecer aquilo, e tentou dormir.

Shaoran maquinava enquanto jantava algum plano de como conhecer melhor aquela linda moça, com quem teve o prazer de ficar a tarde praticamente inteira.

Sakura acorda, e a mesma rotina de sempre acontecia: tomou um banho, trocou de roupa, se arrumou diante o espelho, acordou o Seiji, o trocou e escovou seus dentes, tomaram café-da-manhã e sairam em direção à casa de Fujitaka.

Minutos depois, Sakura chegava ao escritório, Tomoyo a convidava para tomarem um café juntas, como sempre, chegando na cafeteria, encontram um jovem sentado lendo um jornal. Tomoyo cotuca Sakura.
- Bom dia Sakura! – diz Shaoran baixando o jornal – As moças não gostariam de me fazer compania?
As duas se sentam na mesa com Shaoran. Tomoyo sorri e se apresenta:
- Sou Tomoyo Daidouji, muito prazer! – diz a moça sorrindo tentando descobrir alguma coisa do rapaz.
- O prazer é meu em conhecer uma grande escritora, Srta. Daidouji. Sou Shaoran. – diz se levantando e fitando com muito carinho Sakura, e dando uma piscadinha disse – Vou pegar um café para vocês.
Shaoran pede para uma pessoa da cafeteria fazer cappucino para as moças, o que era fora do normal, já que havia apenas café expresso lá.
- Sakura! Ele é encantador como você! – disse Tomoyo baixinho.
Sakura imediatamente fica vermelha, e olha para baixo para esconder um pouco do rosto. Tomoyo continua:
- Ele te olhou com tanto carinho... Que emoção!! – diz Tomoyo pegando uma filmadora pequena da bolsa enquanto seus olhos brilhavam, parecia que havia estrelinhas dentro – Vou voltar ao meu antigo hobby!!!
Sakura sem entender ao certo o que Tomoyo pretendia fazer, apenas notou que seria encrenca para ela.
- Tomoyo... você sabe... – queria protestar Sakura.
- Minha amiga, chegou o portador da chave... – diz Tomoyo sorrindo e olhando para Shaoran que se aproximava.
- Prontinho! – diz Shaoran colocando as xícaras para as moças, e claro, sorrindo para Sakura. – Pedi para a copeira fazer cappucino.
Ambas se assustaram. Shaoran tenta se justificar:
- Acho que ela me achou uma pessoa agradável e disse que faria capuccinos para mim, enquanto estivesse aqui. – disse ele sorrindo.
Tomoyo olhou para Sakura sorrindo, parecia que uma pontinha de ciúmes havia aparecido bem de levinho em seu semblante.
Depois te terem tomado o cappucino, foram voando para as suas salas. Tomoyo disse no meio do caminho:
- Sakura, hoje não vai dar para almoçarmos juntas, tenho que almoçar com o Eriol. – disse Tomoyo sorrindo como sempre.
- Tá certo... – disse Sakura um pouco desapontada.
- Mas, você terá a compania do nosso novo colega, Shaoran! – disse a moça sorrindo e dando um tapinha nas costas.
Ele olha para Tomoyo, e ela dá uma piscadinha e murmura: "Essa é a sua chance de conhecer melhor a encantadora Sakura..."
Shaoran meio sem graça, continua andando e agradece Tomoyo.
A manhã transcorre normalmente, Sakura vê as meninas paquerarem Shaoran, novamente sentiu aquele ciúme espetar uns fios de cabelo. Shaoran toca os fios que arrepiaram, sentindo um calor enorme.
- Seu cabelo espetou... – disse Shaoran quase sussurando.
Sakura deu um pulo da cadeira, fazendo com que todos percebessem que estava nervosa, e claro, acharam isso muito engraçado e riram dela, ela mesma riu junto.
Chegada a hora do almoço, pediu para Yukie ir almoçar junto.
- Nã-nã-nã!! – respondeu Yukie com uma carinha bem sem-vergonha.
- Por favor! Eu pago o seu almoço!!! – implorou Sakura.
- Sakura... você é bem grandinha... vai perder a oportunidade de almoçar junto desse moço lindo!! Não tem problemas, afinal, somos colegas de trabalho.
Sakura pensou, Yukie tinha razão. Ele era seu colega de trabalho, ela que estava alimentando a sua imaginação, e por um instante, deixou escapar um suspirou de decepção. No fundo, ela queria que esse lindo colega de trabalho estivesse apaixonado por ela, mas, depois voltou à realidade, Yukie já tinha saído, havia apenas uma pessoa próxima à porta aguardando a moça sair do seu transe.
- Vamos? – perguntou ele.
- V-vamos! – respondeu Sakura, que olhando para Shaoran, não conseguiu conter direito o nervosismo e ficou um pouco vermelhinha.
Em um canto no corredor, um par de olhinhos brilhantes, e uma filmadora seguia o casal.
- Ho! Ho! Ho! Ho! – a moça dava risinhos – Hoje vou filmar a minha encantadora Sakura...
Saindo do escritório, Shaoran teve uma grande visão de Sakura que guardou em sua memória, o sol batia lateralmente em sua silhueta, ela parecia ilumindada, mais linda do que nunca, e viu um sorriso feliz no rosto da bela moça.
- Onde quer comer? – perguntou Sakura.
- Pediria para que escolhesse por mim... – respondeu Shaoran. – Sabe, nunca estive em Tomoeda, sou de Hong Kong, não conheço nada daqui.
Ela olhou com interrogação para o nada, onde levaria aquele moço para almoçar? Decidiu em levá-lo para um restaurante especializado em comidas da Mongólia. Era um lugar simpático, um tanto quanto vazio por ser horário de almoço e um tanto quanto caro, as mesas eram isoladas umas das outras com divisórias, as cadeiras e mesas eram de madeira bem pesadas, o que deixava o ambiente um pouco mais escuro.
- Aqui funciona assim: você escolhe os legumes, carne e temperos naqueles pratos, depois os leva para aquele lugar... – e apontou para o meio do restaurante, onde havia três homens que andavam ao redor de uma chapa de metal, onde os alimentos eram cozidos na hora.
Fizeram os seus pratos e foram à mesa. Sakura ao sentar, derrubou sua bolsa no chão, e Shaoran gentilmente foi pegá-la em baixo da mesa. Olhou para o chão, pegou a bolsa, e sem querer olhou para frente, o susto foi tão grande que bateu a cabeça na mesa.
- Obrigada! – disse Sakura.
- D-De na-nada... – respondeu Shaoran vermelho como um pimentão, a sua atitute foi ingênua de pegar a bolsa da moça, mas havia esquecido que lá estariam as pernas da Sakura, e ela estava de saia, sentiu um desejo imenso de poder tocar aquelas pernas longas e bem torneadas.
Enquanto comiam, havia um silêncio gigante entre eles. Shaoran quebrou o silêncio:
- Deve ser difícil conciliar a vida profissional e a de mãe, não?
- Sim, mas o mais sacrificado é o meu filhinho.
- E você sai?
- Sim, sempre o levo para passear em parquinhos, brincar...
Shaoran não queria saber isso, queria saber se ela saia sozinha ou acompanhada por um namorado ou amante.
- E me conte mais sobre você... – disse Shaoran que olhava a boquinha de Sakura se mexer, e até se divertia em ver como ela estava trêmula.
- E-eu me formei em artes visuais, vim fazer estágio aqui na empresa sete anos atrás, fazia um pouco de tudo, depois fui efetivada, e meu trabalho era fazer layout até que foram criadas novas equipes, e fui indicada para assumir uma equipe, e aqui estou.
Shaoran desapontado, não conseguia fazer aquela mulher lhe contar nada que queria saber. Terminaram de comer, e a garçonete lhes trouxe biscoitos da sorte.
Sakura abriu o dela e se recusou a falar para Shaoran o que estava escrito em seu papelzinho, Shaoran abriu o dele, nem o leu, e começou a falar "Oh!" fazendo aquela de espanto e escondendo o papelzinho em seu bolso da camisa, o que deixou Sakura curiosa.
- Me deixa ler? – perguntou Sakura.
- Não! – respondeu ele.
- Eu deixo você ler o meu... – disse Sakura dando o papelzinho para Shaoran.
- "Um de seus objetivos será alcançado." – leu Shaoran – Muito vago isso.
- Me deixa ler o seu agora? – pediu a moça.
- Não... - ele respondeu batendo a mão sobre o bolso – E você não conseguiria tirá-lo daqui...
- Nunca deixe uma mulher curiosa... – respondeu Sakura.
Sakura voôu em cima de Shaoran, que contuava sentado na cadeira, para pegar o papelzinho do bolso de sua camisa, Shaoran segurou seus pulsos, e Sakura concentrada em como se soltar e pegar o papelzinho. Ele sentiu a proximidade de seus rostos, sentiu a respiração dela em seu pescoço, então em ato impensado, Sakura tenta pegar o papelzinho com a boca. Ela lhe dá uma mordida sobre a camisa, sua pele sente a boca de Sakura, seu coração falha por um segundo, o suficiente para ficar sem forças, e ela se desprende e finalmente enfia a mão dentro do bolso e pega o papelzinho.
Shaoran vermelho, tentava respirar apoiava a cabeça na cadeira, Sakura rindo e lendo o papelzinho:
- "Se você for homem, não subestime a força das mulheres"! – ria muito Sakura – Caiu certinho para você!!!
Ela ria de olhos fechados, e quando os abriu viu Shaoran com a cabeça apoiada, dando um riso, enquanto ele tentava se controlar, e viu em seu corpo as marcas que o seu batom deixou.
Havia marcas em seu pescoço e próximas a seu bolso, ficou vermelha e totalmente sem graça com o que fez.
- Desculpe Shaoran, não deve estar acostumado com uma pessoa meio maluca como eu... – disse Sakura que nem conseguia encará-lo.
- Há! Há! Há! Me diverti agora! Você é um espírito livre, Sakura... – disse Shaoran e levantou a cabeça da cadeira, sorrindo e fitando-a com seus olhos cheios de carinho – Você age de maneira expontânea, isso é uma grande qualidade.
Shaoran pega um lenço e começa limpar as marcas de batom em sua camisa.
- T-tem batom aqui... – Sakura apontava para o próprio pescoço para sinalizar onde era a localização para Shaoran.
Neste mesmo instante, Shaoran pegou o lenço e começou a passá-lo no pescoço de Sakura.
- Ué... Não vejo nada aqui... – disse Shaoran rindo.
Sakura riu, o constrangimento foi quebrado, e ele pede para Sakura tirar o batom com o lenço, ela passa o lenço em seu pescoço, mas a camisa não tinha salvação.
Na volta do almoço, eles passam em uma loja, Shaoran quer comprar outra camisa, já que a dele, apesar de ter cor escura, tinha vestígios da guerra pelo papelzinho. Ele pede para Sakura escolher uma camisa para ele, prontamente ela aponta para uma camisa branca com algumas listras finíssimas verticais, com gola chinesa. Ele a chama para ir ao provador, ela o acompanha. Ficou perfeito, e assim, eles voltam ao escritório.
Chegando, todos se surpreendem com o atraso de 15 minutos dos dois, mas, principalmente por Shaoran estar com outra camisa. Ninguém pergunta sobre o ocorrido, mas, sabiam que alguma coisa havia acontecido, pois Sakura estava toda sorridente e estava mais distraída do que nunca.
- Sakura... poderia colocar um pouco de açúcar nesse papel? – pediu Naoko.
- Claro! – disse Sakura, pegando um sache de açúcar e despejando sobre o papel.
Todos da sala, menos Sakura, se olharam e deram risada, pois a chefinha não percebeu o absurdo que foi pedido e que foi prontamente atendido.
- Vejo que o almoço foi muito bom, não é? – disse Hideki cutucando Shaoran.
Tentando se justificar, Shaoran responde:
- O papelzinho do biscoito da sorte tinha razão...
- O que estava escrito? – pergunta Aya curiosa.
- Que as mulheres são melhores que os homens, e que um objetivo da Sakura iria ser atingido. – disse sorrindo.
- As mulheres são melhores que os homens! Isso é verdade!!! – disse Naoko e Aya concordando.
- Para manejar panelas, concerteza! – respondeu Shaoran.
Começou a maior discussão naquela sala, como Hideki era o único homem, nem podia falar nada antes, mas com Shaoran perto, dava para argumentar bastante, principalmente porque Sakura estava no mundo da lua. Ela realmente era muito inteligente.
Em um momento de lucidez, Sakura acorda para o que acontece a sua volta, e pede para todos voltarem ao trabalho, e falarem mais baixo. É obedecida prontamente.
Shaoran vai ligar o seu laptop, mas, estava sem energia em sua bateria auxiliar, então, abaixou-se para procurar um ponto que estava saindo do chão, abaixo de sua mesa que era encostada a de Sakura. Novamente ele observa as belas pernas da garota.
Finalmente, o fim do expediente chega, todos se despendem, já que só iriam se ver na segunda-feira. Sakura precisa ficar um pouco mais para fazer o relatório semanal.
- O que vai fazer hoje? – pergunta Shaoran.
- Vou fazer o relatório... – responde Sakura, fazendo cara de interrogação – Não faz isso em Hong Kong?
- Não me referia a isso... – responde Shaoran seriamente – Queria saber se está ocupada essa noite?
- Tenho que cuidar do meu filhinho. – ela responde sorrindo.
- Vocês dois não querem jantar comigo?
"Acho que é porque não tem ninguém para ficar com ele aqui, então, ele quer apenas compania..." – pensou Sakura.
- Pode ser então... – responde Sakura.
- Okay! Passo na sua casa às 7:30, pode ser?
- Pode... mas não quer que eu passe no seu hot....
- Preciso só do seu endereço...
- Tem certeza que não quer que eu te pegue?
- Tenho, afinal, sou eu que estou te convidando.
Sakura anota o endereço em um papelzinho, e faz um mapa de como chegar no lugar.
Shaoran acena para Sakura, e a fita com aquele olhar cheio de desejo e esperança. Sakura fica sem graça, mas, adorando a idéia de vê-lo naquela noite.
Shaoran topa com Tomoyo na porta da sala.
- Boa noite! – ela sorri para ele.
- Boa noite! – ele encantadoramente cumprimenta Tomoyo, e continua o seu caminho.
- Oi Sakura! – diz Tomoyo com aquele sorriso angelical – o almoço foi bem divertido, não?
Tomoyo conta que estava almoçando no mesmo local com Eriol, não era incrível a coincidência? Mas, que não viu nada, já que havia divisórias de papel vegetal, apenas dava para ver as sombras dos dois se mexendo, mas é claro, Tomoyo omitiu essa informação.
Terminando o relatório, se despediu de Tomoyo dizendo:
- Preciso correr, vou jantar com o Shaoran!
- Eu sabia... boa sorte!
- Não é isso que está pensando, Tomoyo!
- Ele é a sua chave, Sakura. – diz Tomoyo saindo da sala, dando risadinhas.

Sakura não entende e sai junto com a amiga perguntando o que significava isso tudo. Tomoyo tinha grande fé em Shaoran, ela já sabia quem era aquele moço, afinal, seu namorado Eriol, havia contado tudo sobre o dono da empresa e que também era um de seus amigos mais íntimos.
Shaoran poderia ter a mulher que quisesse, poderia impressioná-las usando seu poder e dinheiro, mas não o fazia. Era simplesmente anti-social quando queria, não saia, não gostava de se envolver, mas diante de Sakura, se portava diferente. Tomoyo sentia que ele não faria mal a sua amiga, não se aproveitaria dela.
Sakura não queria se envolver, não queria sofrer, não queria ser usada, apenas Tomoyo sabia o que ela havia passado, e devido a influências de seu irmão mais velho, Tooya, se afastava cada vez mais de qualquer relacionamento.

Em meio a protestos de Sakura, Tomoyo pensa consigo mesma:
- "Espero que ele liberte o seu coração para que possa amar, minha queria Sakura".

Enquanto isso, Shaoran escolhia pratos deliciosos que pudessem agradar a mãe e ao filho dela, enquanto outros preparativos eram feitos.

A lua estava despontava no céu que estava rosado. Sakura pega Seiji, agradece seu pai por ter tomado conta do menino, e lhe diz que vai jantar fora com um colega de trabalho.
- Boa sorte filha! – diz Fujitaka sorrindo.
- Não é isso papai!! – protesta Sakura – Ele veio de Hong Kong, é apenas um colega de trabalho que não conhece ninguém e...
- O que esse moleque quer com você?? – uma voz muito brava era proferida da porta enquanto trazia um Seiji muito feliz nos braços.
- Oi meu amorzinho! – diz Sakura ao ver o seu filhinho – Tooya! Não precisa falar assim!!
- Como não? Não quero um moleque perto de você!!!
- Tooya, eu sei me cuidar. O Seiji e eu vamos nesse jantar. – diz Sakura abraçando o pequeno.
Sakura e Seiji se despedem, Tooya estava com a cara mais feia do mundo.
- Por que essa cara, filho? – pergunta Fujitaka.
- Porque esse cara vai levar o que cuidei a vida inteira... – diz Tooya prevendo tudo.