Esse capítulo
é um pouco forte.
Não sendo hipócrita, sei que escrevendo o aviso acima não
vai impedir ninguém, poderia até amenizar o contexto que tenho
em mente, mas, quero escrever isso sim ?
Então, o aviso está dado apenas para não ter problemas
depois, mas, já sabe o que vai ser, né!
Se pular esse capítulo, não tem problema, tem uma sinopse sobre
ele no próximo, e não vai interferir muito a estória.
Boa leitura!
Não conseguiu pensar direito apenas permitiu que fosse beijado pela moça, não estava muito acostumado com iniciativas vindas dela. Ela o beijava vorazmente, suas mãos curiosas começaram a percorrer o tórax dele, arranhando-o de leve. Shaoran sentia o cheiro de seus cabelos, sentia arrepios estava ficando fora de controle, aquela que brincava com ele daquela maneira era Sakura, a dona de seu coração.
Em um segundo de lucidez, ele
se lembra que ela está agindo assim por causa da droga desconhecida,
ela nunca faria isso em sã consciência. Ele a segura pelos ombros
a afasta, sem a encarar e diz:
- Eu quero muito, mas, não desse jeito...
- Como?
- Quero dizer... você está sob efeito de alguma droga, não
vou conseguir me segurar por muito tempo, e não quero que se arrependa
depois do que acontecer. Não quero que sinta raiva de mim, não
quero que pense que estou me aproveitando de você.
Sakura tinha um pouco de repúdia de sexo, não havia gostado muito da experiência que teve com o ex-marido, se sentiu um objeto para satisfazer apenas aos desejos dele além de dolorida. Mas, com Shaoran poderia ser diferente, ela tinha curiosidade de conhecê-lo melhor, de saber o que ele poderia fazer com ela, afinal, ele era diferente, a respeitava, elogiava a sua inteligência e dedicação, ou seja, aparentemente aos olhos dele, ela não era apenas um objeto a ser ostentada por aí, ela tinha um conteúdo para preenchê-la.
Sem pensar duas vezes, ela o abraça
com muito carinho e sussura em seu ouvido:
- Sei o que estou fazendo, e quero isso... a droga fazia efeito até quando
comecei a beijá-lo...
Ele olha para o rosto dela meio desconfiado.
- Se fosse uma circunstância normal, iria correndo agora para a casa do
meu pai ver meu filhinho, mas, se eu for agora, eu vou me arrepender... Não
quer que eu me arrependa, não é?
Ele ficou imóvel ao escutar o que ela dizia. Ela ficou esperando alguma reação dele. Vendo que havia sido rejeitada, Sakura o fita novamente com os olhos marejados, uma lágrima teimosa havia se formado, embaçando a visão. Levantando-se do chão, de cabeça baixa, murmura:
- Então, vou para o escritório
trabalhar, já que amanhã terei o dia de folga. – disse Sakura
de costas para ele, ela estava lutando contra as lágrimas que queriam
se formar.
De repente, sentiu o seu corpo indo para frente, ela havia sido foi enlaçada
por braços fortes pelas costas, uma das mãos na cintura e outra
no ombro, uma voz sussurada lhe provocava arrepios.
- Realmente não está mais sob o efeito da droga. Desculpe, mas
eu queria ter certeza.
- Obrigada por se preocupar... – respondeu Sakura segurando a mão
que estava pousada sob o ombro, olhou para o rosto dele e sorriu docemente.
- Mas, se estiver...
Ela se vira para ele, que apenas afrouxou o abraço para que ela pudesse se movimentar e a abraça novamente bem forte e com muito carinho. Ele a beijava carinhosamente, enquanto suas costas eram acariciadas pelas mãos de sua amada.
- "Ela mexe demais com os
meus sentidos..." – pensava Shaoran que começou a explorar
mais o beijo, e em seguida começa a beijar outras partes do corpo dela.
Deslizou seus lábios para o pescoço, suas mãos estavam
descontroladas, e percorriam o corpo inteiro da moça. Ela sentia o estômago
ficar gelado, seu pensamento era apenas de desejo por viver aquele momento,
não iria se arrepender pois ele a amava, acreditava nisso.
Os botões da camisa que ela vestia começaram a serem abertos um
a um. Suas mãos percorriam pelo tórax dele, ela esava admirada
como o corpo dele poderia ser tão definido assim sem parecer um "neandertal",
em um movimento suave, sua blusa não cobria mais à frente de seu
corpo, mãos e lábios gulosos percorriam a parte do corpo dela
que havia sido descoberta naquele momento. Sem notar, ela o segurou pelos cabelos
e o empurrou mais contra o seu próprio corpo, estava gostando disso,
queria mais, as mãos dele ainda desciam mais pelo corpo dela, a calça
começava a se deslocar rumo ao chão, ele a pega no colo e a leva
para o quarto e a coloca gentilmente na cama.
Ele mesmo retira a sua camisa, e sorriu para a mulher que o observava sentada
na cama que admirava aquele corpo. Ela parecia pedir para que pudesse tocar
no corpo perfeito dele com o olhar que lançava. Ele se aproximou, admirou
o corpo daquela mulher que estava sentada, que ficou um pouco vermelhinha e
sussurou:
- Você é linda.
Após dizer essas palavras a beijou e começou a fazê-la deitar,
beijava a boca, foi em direção ao pescoço, descia mais,
suas mãos trabalhavam para retirar a roupa íntima dela, beijou
os seios onde ficou um tempo acariciando-os com os lábios, suas mãos
deslizavam sozinhas, tocou as pernas dela, estavam bem juntas, ele tentou afastá-las
para que suas mãos pudessem explorar esse pedaço do corpo dela,
mas, estava rígida. Fez o caminho inverso, beijou a sua orelha e sussurou:
- Não posso? – ao dizer isso uma das mãos tocou a calcinha.
Ela estava com vergonha, ele teria que fazer algo para que ela relaxasse.
- P-pode apagar a luz? – pediu a moça morrendo de vergonha.
- Não poderei ver o seu rosto assim... – disse ele sorrindo olhando
o rosto dela.
- Por favor... – choramingou Sakura.
Prontamente atendido, Shaoran apagou a luz, apesar de que assim não poderia
mais ver a bela Sakura.
Ele volta a tocar o corpo da moça,
que ainda estava tensa e fechava mais as pernas.
- Respire e relaxe as pernas Sakura... – pediu Shaoran a beijando com
muito carinho.
Ela estava totalmente inerte, com muita vergonha. Para tentar incentivá-la,
Shaoran pegou uma das mãos dela e colocou em seu próprio tórax,
como ela já havia tocado-o nesta região, não sentiu que
ela poderia repudiá-lo. As mãozinhas começaram a percorrer
o corpo dele novamente. Seu joguinho estava dando certo, ela estava com a respiração
mais forte, e o beijava mais vorazmente, aumentando mais a excitação
por parte dele. Pegou novamente a mão da moça e foi direcionando
em sua calça, resistiu, mas, ele sussurou no ouvido dela:
- Não precisa ter vergonha...
E direcionou a mão dela novamente, mas dessa vez não houve resistência
por parte dela. Ele começou a retirar a última peça de
roupa que restava no corpo dela, mas, novamente ela parecia não consentir,
em um movimeno brusco, ele rasgou a peça deixando-a um pouco assustada.
- "Será que ela não me quer mais?" – pensou
Shaoran naquele momento.
- Shaoran... – disse sofridamente Sakura, em um sussuro implorando para
que o tormento acabasse, ela o desejava.
Ele começou a percorrer o corpo dela novamente, na região onde
ele "removeu" a última peça, sentiu que a pele suave
e macia mudava, ficara meio áspera, parecia uma cicatriz abaixo do umbigo,
imediatamente a mão foi removida de lá.
A beijava vorazmente e prontamente era correspondido, as mãos dele desceram
mais, ela continuava um pouco tensa, ele trabalhou com os dedos, não
queria que ela mudasse de idéia naquela hora. Ela respirava mais forte,
o coração estava descompassado, estava sofrendo pela ansiedade,
enquanto que ele parecia querer prolongar mais o sofrimento da moça tímida
que estava em seus braços, queria que ela se sentisse bem e confortável
com ele, nunca se prolongara e concentrara tanto em satisfazer uma mulher como
estava fazendo dessa vez, queria constatar que ela pertencia a ele e não
iria voltar atrás.
- Shaoran... – sofridamente disse Sakura. Podia ser notado em sua fisionomia
que ela o desejava assim como ele. – Por favor...
- Tudo a seu tempo... – foi a resposta que ele deu, com a voz meio rouca,
ele pretendia deixá-la louca, queria satisfazê-la mais do que ele
próprio. – E...
Não conseguiu terminar a frase, ousadamente ela o puxou mais perto de
si, arqueando mais o corpo em sua direção, parecendo implorar
para que acabasse com aquele sofrimento. Segurando-a pela cintura se posicionou
sobre ela, satisfazendo o desejo de ambos. Ela parecia estar gostando, e começou
a se mexer em sua direção, ele se movimentava com erotismo, aquele
corpo era perfeito, ela deslizava seus dedos nele, fazendo-o contorcer vez ou
outra pelos arrepios que sentia.
- Sakura... eu te amo...
**********************************************************
Sakura acorda, eram 2 da manhã,
sentiu-se aquecida e feliz, olhou para o lado, viu que dormia sobre o peito
de Shaoran, que envolvia um dos braços ao redor dela, a outra mão
estava em baixo da própria cabeça. Sentiu-se um pouco dolorida,
mas estava bem, apenas uma outra coisa a incomodava. Ao se mexer para levantar
da cama sem ser notada, ele vira a cabeça para ela: estava acordado.
- Está desconfortável assim? – perguntou com uma voz suave.
- Não, preciso me levantar um pouco. – respondeu um pouco sem graça
e se enrolando em um lençol.
Shaoran apenas sorriu para ela, mas percebeu que havia algo errado.
Ela estava no banheiro, debaixo do chuveiro, estava pensativa, não estava arrependida. Perdida em seus pensamentos, não percebeu que alguém entrou no banheiro e foi até o chuveiro sorrateiramente e a abraçou pelas costas.
- Aah! O-o quê está
fazendo aqui??? – perguntou Sakura, levando o maior susto.
- Vim fazer compania... – respondeu beijando o pescoço dela, molhando
o cabelo.
Ela não queria que ele
ficasse perto, tinha claridade demais. Shaoran olhou para o corpo dela, e se
lembrou que havia algo diferente um pouco abaixo do umbigo, e foi ver o que
era. Assustou ao ver as marcas, cicatrizes de algum tipo de violência
que sofreu.
As marcas eram tão feias, apesar de serem pequenas, mas ele ficou estático,
Sakura percebendo que ele havia visto, saiu do chuveiro e foi se vestir com
a primeira coisa que encontrasse para esconder aquela região.
- O que aconteceu? – perguntou Shaoran um tanto quanto preocupado.
- Nada... foi uma operação... – respondeu Sakura olhando
para baixo.
- Operação nenhuma deixaria marcas assim. É uma cicatriz
um tanto estranha e... – parou de falar imediatamente, aquele era o motivo
dela se envergonhar e querer se esconder. – Não quer me contar,
não é?
- Já disse foi uma cirurgia. – respondeu olhando para o nada, apertou
as mãos em sinal de nervosismo. – Não quero falar sobre
isso, por favor...
Ele apenas acenou com a cabeça, sentou-se na cama, a puxou pela mão e a fez sentar-se em seu colo, abraçou a moça que estava com ele, não se importava muito se ela tinha ou não defeitos no corpo, estava preocupado com o que aconteceu para ter aquela marca, que concerteza não fora feita por uma operação.
- Você é muito linda...
– sussurou Shaoran no ouvido de Sakura. – Nunca imaginei que pudesse
ser tão maravilhosa assim, me deixando cada vez mais louco e incontrolável...
As carícias dele faziam cócegas no pescoço e orelha de
Sakura, ela sorria mas, os seus olhos estavam com semblante triste.
- Poderia manter em segredo a minha operação? – pediu Sakura.
- O que quiser... – respondeu Shaoran beijando-a mais e de maneira mais
possessiva. – Não vai conseguir andar amanhã Sakura... –
dizia com um sorriso maroto no rosto e a beijando com muita vontade.
Ela apagou as luzes, ele acendeu novamente.
- Não precisa ter vergonha,
deixe-me ver o seu rosto quando fazemos amor.
- Por favor, não... – choramingou. – Eu... eu...
- Não precisa ter vergonha da sua cicatriz... Com ou sem ela, o que importa
é o que está aqui... – diz apontando o dedo para o coração
– e aqui... – diz apontando o dedo para a cabeça e em seguida
segurou os pulsos dela e beijando-a com mais ferocidade, estava descontrolado.
Sakura pode ver como é na verdade o homem que estava com ela naquele momento, diferente do Shaoran calmo e compreensivo, e do Shaoran silencioso e frio, ela conheceu um possessivo e muito sexy, que a levava as nuvens, estava adorando e até mesmo se esqueceu de ter vergonha, sentia-se diferente, era como que quisesse ser desejada daquela maneira.
