Avisos: Continuação da Fic: "Segundo Livro: Draco Malfoy: Life goes on" .Estou reeditando por ter encontrado erros de datas e outros errinhos básicos! (Isso é o que dá não ter beta u.ú). bom, essa é uma das que MAIS vai ter modificação =x
Classificação: T.
Spoilers: Nenhum, pelo menos no começo dela, já que a fic caminha de uma forma diferente do livro. A fic segue até o 4 livro e depois diferencia e muito dos livros seguintes.
Disclaimer: Harry Potter, personagens e lugares, são propriedade de J.K. Rowling, Warner Bros. Esta história não tem fins lucrativos.
Ps: Sr Methew Aykin, a Sra Pâmela Aykin, Amanda, Anthony Mehari são personagens meus... Se usar, dê credito.
Legenda: - Fala \ "Pensamento"
Published: 17/10/03
1° Edição: 23/06/04
2° Edição: 04/09/2010
3° Edição: 04/01/13
Vamos a fic. Boa leitura, e pls, Review!
Terceiro Livro - Nicole Ayshila e Gaya Ayshila: "A New Life"
Capitulo 1
- Eu... Não... Entendo... Como você se... Soltou do meu braço? Eu estava segurando sua mão, forte... Por quê? - Ele pega Gina nos braços. - Eu sabia! Mas Por Que? Eu... Eu realmente pensei! Não! Não Malfoy! Ela tinha desistido! Ela era sua! Não era? Ela tinha desistido sim! - Malfoy estava inconsolado, segurando-a sem vida em seus braços. - Não brinque comigo! Vamos... Acorde... Eu me recuso a aceitar que você morreu assim e eu não pude fazer nada...
"Me esqueça Malfoy..."
As palavras de Gina passavam em sua cabeça...
"Me esqueça..."
- Como eu vou te esquecer? Isso é impossível! Eu... Não... Sou nada... Sem... Você...
Ele repousa novamente a cabeça dela no chão, agora ele estava todo sujo de sangue... O sangue dela... Ele respira fundo...
- Eu sou um Malfoy! E Malfoy não chora! Se ajeite! Ou vai querer ser a piada da escola?
Ele olha mais uma vez para o corpo, respira fundo novamente enxugando as lágrimas com a parte de trás da manga, pega novamente Gina nos braços e começa a sair da floresta proibida...
Mal havia percebido que alguém lhe vigiava, logo depois saia do local onde tudo aconteceu, deixando para trás o que viu e muitas lágrimas...
Uma poção e seu corpo seria dividido em dois, um corpo que com certeza seria enterrado, um clone dela própria. E o outro ela mesma, com alma bem mais fraca e com restrições pesadas. Apenas uma poção e ela deixaria tudo para trás, começando uma nova vida. Era uma poção complicada, difícil, perigosa e o pior de tudo, uma poção das trevas.
Era exatamente isso que Gina ia fazer e que fez. Com apenas uma poção ela desapareceria e poderia finalmente viver sua vida, longe do mundo magico, longe de todos, finalmente poderia esquecer...
Virginia Weasley estava viva, mas por pouco tempo. Tudo foi uma armação, da própria, para ter uma nova vida. Ela precisava de uma nova vida, um novo nome, um novo nascimento, longe do mundo mágico e longe de todos. O único problema, que ela não contou, foi o acontecimento final de sua vida como Virginia Weasley...
Ele, aquele que antes ridicularizava ela e sua família, que o pai havia atentado contra a vida dela própria, no seu primeiro anos em Hogwarts, e que o próprio havia ridicularizado ela pelo cartão que tinha dado ao Potter... Dentre tantas outras coisas que Gina não conseguia nem calcular, lembrar ou se quer pensar. Ainda tinha ódio de pensar em seu passado quando ela perdia tanto tempo dando a quem não queria nada com ela!
Sim, ela realmente precisava de uma nova vida. Mas agora tinha um buraco no seu estomago e um maior em seu peito! Por que? Ela sabia bem o porque! E o porque tinha nome e sobrenome: Draco Malfoy! Um bruxo sonserino, que...
Gina corava lembrando do que tinha acontecido minutos atras. Antes de sair da propriedade de Hogwarts, ela pode tomar uma outra poção, para se disfarçar de uma das professoras menos vista em Hogwarts, que saia e entrava do castelo para fazer todas as compras necessárias para suas aulas, pois a professora era super esquecida, de uma matéria que apenas dois alunos frequentavam.
"Bom, agora um aluno, pois a outra acabou de falecer." - Pensava enquanto pegava carona no Pó de flú, saindo no beco diagonal, se dirigindo para o trem que saia da Inglaterra. Ela pegou uma das cabines do trem vazia, trancou, do modo trouxa, para que ninguém mais entrasse e ficou ali sozinha.
Sua mochila estava alargada magicamente meses antes de beber a poção que duraria anos e anos sem problema nenhum. Lá dentro, no fundo do fundo do fundo, sua varinha estava guardada. Gina não poderia fazer nenhum feitiço por no minimo dez anos, pois essa era uma das restrições que vinha junto com a poção.
Estava fraca o suficiente para qualquer tipo de feitiço, por menor que fosse, pois a poção lhe drenava quase que totalmente sua magia. Sim. Gina havia brincado com magia das trevas e ela sabia, mas seu ódio foi o suficiente para lhe cegar da estupidez que fez.
Um simples feitiço poderia sair errado, mesmo ela sendo eximia bruxa em feitiços, e com certeza, além de chamar a atenção dos trouxa ali existentes, era perigoso chamar atenção do seu passado, o mundo mágico, e ela não podia correr o risco. Não depois de todo trabalho que teve em conseguir cada ingrediente, por pior que fosse!
Tinha sido uma das suas piores bsteiras, mas ela estava ali! Não voltaria mais atras! Ela se deitava na poltrona do trem, cansada. Foi tudo muito complexo, cansativo e desgastante. Mas ela não conseguia parar de pensar nele... Ficava vermelha só de pensar no que tinha feito, das caricias, do corpo dele...
- Ora Gina! Francamente! Ele é um Malfoy! - Falava para si mesma.
- "Sim, mais um Malfoy lindo, gostoso e que você ama!" - Reclamava sua mente.
- Eu não o amo!
- "Seria difícil mentir pra si mesma, não?"
Gina mordeu o lábio inferior. Sim, ela não conseguia mentir pra si mesma. Ela o amava, de um jeito bem diferente do amor infantil que teve com o Potter. Era um amor de desejo, de atração, de química... Que tinha ficado no passado!
- Por que, Malfoy?! Por que você fez isso? No momento que eu tinha arrumado tudo para desaparecer,sem ter pena de ninguém além de minha mãe, você me aparece e me segura não me deixando ir! Me fazendo querer por tudo a baixo, perder tudo! Por que? Até assim você vai ficar me atazanando?! Maldito seja Malfoy! - Dizia para si mesma chorando deitada no trem, desaparecendo da Inglaterra.
- Agora só faltava à poção do esquecimento e nunca mais me lembraria de nada deste mundo! Mas pra que você foi me agarrar e me arrastar de volta pro buraco que eu tinha conseguido sair finalmente?! Por que?! - Com um choro baixinho e com muita relutância o sono chegou e a fez adormecer com as lágrimas silenciosas que caiam.
Apos o trem, Gina pegaria um avião, tinha estudado bem o mundo trouxa para não parecer desorientada. Gina se dirigiria para Nova York e de lá iria para Atlantic City, em New Jersey para começar uma vida nova. Havia conseguido juntar uns galeões e trocar por dinheiro trouxa, bem antes de forjar sua morte.
Tudo já estava esquematizado. Se chamaria Nicole Richardson, nascida em 1 de agosto de 81, em New York. Estava indo a Atlantic à trabalho. Havia forjado diplomas do modo bruxo, mas para trouxas acreditarem e inclusive seu nome estava na universidade de Tisch, escola de artes, graduada em atuação e dança, apesar de que em Atlantic City não iria trabalhar em cima do que 'estudou'.
Em sua ida a Atlantic acabou conhecendo o Sr. Methew Aykin e sua esposa Pâmela donos de uma padaria, na parte mais humilde de Atlantic. Eles eram boas pessoas, muito simpáticos, gentis. Sempre ajudavam a todos que precisavam e pela bondade dos dois, ambos convidaram Nicole a trabalhar em sua padaria, pois estavam precisando mesmo de pessoas para tocarem os negócios da família. A Sra Aykin, se tornou grande companheira de Gina, e uma nova mãe.
Com essa pequena ajuda Nicky conseguiu juntar um pouco mais do dinheiro trouxa para qualquer eventualidade. Ela trabalhava com a maior alegria, era garçonete. Mas nem a Sra. Aykin conseguiu diminuir a dor da saudade de duas pessoas em seu passado. Sim, a Sra Aykin 'sabia' que toda a família de 'Nicky' havia falecido em um acidente de carro, por isso que Nicky havia se mudado de New York, pois 'tudo lhe lembrava sua família e a dor era insuportável'.
Não havia se passado nem um mês de sua 'morte', mas a dor súbita da separação estava ficando insuportável de verdade. Ela precisava vê-lo, pelo menos uma vez mais, queria vê-lo novamente.
- Ai! Que coisa mais chata ser defunta viva! - Reclamava no seu quarto, já na hora de dormir. Havia aberto seu diário e escrevia raivosamente. Não podia arriscar ainda, mas queria.
- Mas não era apenas feitiços? - Começava uma voz que sussurrava. Era a chata voz de seu diário especial.
- Fica calado!- respondia sussurrando e se levantando trancando a porta. - Eu não disse que você não podia falar aqui!
- Mas eu estou falando baixo. - Dizia a contra-gosto. - Você quer vê-lo, mas não pode usar magia? Não era apenas feitiço?
- Poção também. Não posso fabricar nenhuma poção... Principalmente estando com trouxas!
- Mas você fabricou poções para no minimo 10 anos, ou esqueceu?
- A mochila! Nossa, eu tinha esquecido do baixo fundo falso! Você é um gênio!
- Não, sou apenas sua memoria... - Dizia num meio sorriso, voltando a ficar estático novamente. O diário era um presente de Gui, no qual Gina poderia tanto escrever, quanto jogar seus pensamentos, quanto apenas falar, o diário absorvia tudo. De quebra, Gui conhecia um feitiço e havia posto no presente, o diário era como uma extensão de Gui, seria amigo de Gina para sempre. Era uma forma de estar sempre, de certa forma, perto de Gui, único que lhe entendia de verdade.
- Onde diabos eu coloquei? - Dizia revirando a bolsa. - Vou entrar...
- Cuidado pra não se perder. - Diz um pouco brincalhão. Era o humor do Gui todinho, um humor que só Gina conhecia.
Gina entra em sua mochila, procurando dentro do fundo falso, se apertando e entrando na casa embutida dentro da mochila escondida, indo parar exatamente na geladeira de poções que havia feito para se proteger por completo de tudo. Havia aprendido tanto em tão pouco tempo com Snape, que havia agradecido muito ao mesmo mentalmente. Sem ele ela não teria conseguido concluir o plano, mesmo que ele nem imagine que tenha sido usado por ela para conseguir. Ou talvez ele sabia, mas ignorava o fato por ela ser Grifinória, é, pode ser mais isso do que ela ter conseguido engana-lo...
- Sonhos! Nossa não lembrava que tinha produzido esta poção! - Dizia pegando um frasco, abrindo e colocando em sua caneca que tinha trazido. - Acho que isso dá pra ver-lo e minha mãe também. - Dizia vendo o liquido amarelo-perolado com dois dedos em sua caneca. Parecia refrigerante.
Ela guardava o frasco na geladeira, fechava e apagava todas as luzes que tinha aceso e saia da mochila tranquilamente. Estava feliz por que iria vê-lo
- Sabe, eu daria de tudo para traze-lo até mim, mas daria tanto trabalho...
- E ele não viria!
- Por que? - Dizia emburrada.
- Pelo que sei, ele é mimado, e não se meteria com trouxas, não?
- É. tem razão. Bom, boa noite, e um brinde! Vou encontra-lo um pouco - Dizia sorrindo.
- Cuidado. Não deixe nada escapar.
- Não vou...Eu só quero vê-los...
- Vê-los? - Começa o livro. - Malfoy e sua mãe?
- Acertou. Como eles estão sem mim?
- Sua mãe pode estar chorando. Não faz nem duas semanas desde sua morte...Já o Malfoy, nem deve se lembrar, de acordo com o que você já me mostrou dele.
- Provavelmente... Só quem deve estar sentindo sou eu mesmo...
- Cuidado para não ser outro 'Potter'
Gina ficou vermelha de raiva e quase gritou.
- Potter é passado!- Sibilou baixinho, próximo ao diário só pro mesmo escutar. Seus olhos castanhos ficaram um pouco cinzentos de ódio.
- Eu disse para não ser outro... Ou seja, outra paixão de um lado só.
Gina emburrada coloca a caneca do lado. É, seu diário tinha este temperamento fácil de lhe tirar do serio.
- Não vou mais!
- Ora, deixe de infantilidade. Se você não beber a poção estraga.
- Vou ver minha mãe! Ponto.
- Melhor... É pro seu bem que não se misture com o Malfoy.
- Eu acho que deveria ter te deixado para trás... - Diz irritada.
- Sozinha? No mundo trouxa? - Ri o diário. - Você não aguentaria dois dias...E se me deixassem, saberiam onde você estaria, e como fez tudo, assim que lhe pegassem, seria uma passagem de ida para Azkaban sem retorno...
- Irritante... - Diz bebendo o conteúdo da poção de uma vez, pegando o diário e enfiando dentro da gaveta e fechando ela com tudo.
- Ai! Isso, machuca o seu único amigo... - Dizia em tom divertido.
- Boa noite! - Diz apagando as luzes e praticamente apagando.
- Boa, Gina... Bons sonhos pequena...
Controlada pela poção, Gina se desprende de seu corpo. Havia lido bastante livros sobre o assunto, e treinado um pouco, então não seria difícil.
- Primeira parada, mamãe...
Gina chega A'Toca e seus irmãos estavam ao redor de sua mãe que estava desmaiada em sua cama. Ninguém podia vê-la, nem senti-la, não era um fantasma para tal. Entrando no quarto de sua mãe, esperando os outros saírem ela escuta a conversa.
- Espero que ela supere... - diz Artur.
- Eu sei que ela vai. Mamãe é forte. ainda está recente, papai. - Diz Gui.
- Sinto falta de nossa pequena. - Diz Rony.
- "Não me chame de pequena, retardado" - diz Gina irritada ao ver o carinho que Rony falava dela. - "Hipócrita, mentiroso... Você deve estar dando pulos de alegria por dentro, por eu ter desaparecido!"
- Muita falta... - Diz Hermione...
- "Mas é muita falsidade para uma sangue-ruim... Urg! Eu vim atras de minha mãe, não destes ridículos!"
- Gina, minha querida... - Dizia Molly num sono solto.
Gina olha para mãe e suspira, indo até o lado dela, vendo seu pai e seus irmãos saindo, Gina toca na testa de sua mãe, parando no sonho dela.
- Mãe?
- Gina?! - Dizia Molly abraçada ao corpo de sua filha em seu sonho, que agora era apenas uma boneca. - Você está viva! - Diz tentando se levantar, mas a mesma não consegue. - Filha!
- Calma! Por favor... - Diz ela se aproximando de sua mãe, que não conseguia se levantar e abraçando-a. - Não mamãe, não estou contigo.
- Está onde? - Molly sentia a pele de sua filha fria, mas muito suave e macia. Gina suspira.
- No meu novo mundo. - Sorri. - Não sou mais do seu mundo, minha mãe.
- Não filha! Não me abandona! Por que?!
- Não lhe abandonei! Estou aqui, não?
- Mas não está lá! Comigo! Isto é um sonho? - E Gina responde com um sim. - Não quero voltar...
- Ora Sra Weasley! A Sra tem mais 6 filhos a sua espera! Provavelmente netos estão a caminho também! E seu esposo, o papai! Que história besta de não querer voltar!?
- Mas filha...
- Me faz um favor, mamãe?
- Qualquer um! Se lhe tiver de novo!
- Não me terá de novo. Eu morri, mas este favor vai ser muito mais do que um favor, é uma missão!
- Como assim?
- Volte! Fique bem! Enquanto a Sra estiver assim, eu não poderei descansar no meu novo lar! E será ruim de mais ficar transitando entre os dois mundos! Além de perigoso. - Dizia em um tom amável como se explicasse alguma coisa a uma criança de 2 anos de idade. - A Sra tem 6 filhos, um marido e logo netos, trate eles com o carinho e amor que me tratava. Fique de pé! Não caída! Não poderei vir outra vez, creio eu. Se eu puder, virei, mas quero lhe ver disposta e feliz, ok?
- Mas, filha...
- Nada de mais... Sra Molly Weasley! Eu estou bem!
- Está mesmo?
- Sim... Muito bem. Agora volte... E se erga! Vou precisar da Sra erguida... E não derrotada!
- Me perdoa filha?
- Claro, mamãe. Eu não posso imaginar como seria a dor de perder uma filha, mas sinto saudades da Sra... Se eu sinto isso, a Sra sente provavelmente o quadruplo.
- É por ai mesmo... Talvez maior...
- É... Talvez. - Dizia Gina sorrindo, beijando a testa da mãe. - Agora tenho que ir... Promete para mim que vai melhorar! que vai sair deste desanimo todo?
- Se isso for o melhor para você, sim prometo...
- Obrigada mamãe. - Diz abraçando a filha e sumindo.
Molly acordava em sua cama, nA'Toca, assustada, mas contente.
- O que foi Molly!? - Dizia Arthur se assustando quando sentiu a mulher pular da cama como se levasse um susto.
- Gina... - Dizia muito mais calma.
- Sonhou com ela?
- Sim. Mas diferente dos outros sonhos, Arthur, este foi mais vivo. Parecia que ela estava aqui, de volta!
- Molly, ela não...
- Está, eu sei. ela me pediu pra me erguer novamente, pra cuidar de vocês, ela sentia-se mal, sentindo que eu não estava bem... Arthur, ela veio falar comigo! Saiu do outro mundo e veio falar comigo...
- Que bom, querida. E agora?
- Vou fazer o que ela me pediu... Estou de volta Arthur...Ela está bem, então vou ficar também!
Arthur sorri, abraçando e dando um selinho na esposa, e ambos voltam a dormir. Gina via aquilo, algumas poucas lagrimas saiam de seus olhos.
- " Ok, vou voltar..." - Pensava ela, mas na sua volta acabou parando onde não devia... - " Eu disse voltar! Não vir para mansão Malfoy! Já está quase amanhecendo!" - Dizia irritada, mas ela no fundo, no fundo, queria vê-lo - "Ah! Que seja, vou dar uma espiada e me arrepender!"
Gina adentra a mansão Malfoy, muito a contra gosto e acaba encontrando rapidamente o quarto de Malfoy. Como ela fez isso ela não fazia ideia, pois nunca tinha ido lá. A cena que presenciou lhe deu um baita susto... Malfoy falava consigo mesmo no espelho.
- O que aconteceu? O que é que você fez comigo? - Perguntava Malfoy ao reflexo no espelho
-"Meu Deus! Ele está louco?" - Perguntava olhando o quarto, se assustou ao ver dezenas de garrafas de firewiskey no chão. - "Louco?! Ele está bêbado!" - Ela se virou e viu Malfoy mais de perto. Draco Malfoy estava completamente morto! - "Não pode! Isso é ilusão! Só pode!"
Ela o viu ficar irritado, quebrando o próprio espelho em um murro, deixando-a assustada ainda mais. Sua mão sangrava, provavelmente cheia de cacos de vidro nelas, mas provavelmente ele estava anestesiado de mais para sentir dor...
- "Preciso fazer-lo sonhar comigo!" - Dizia aflita.
Ele caminhava em direção a cama se deitando pesadamente nela, fechando os olhos. era visível que a tristeza lhe consumia o ar e sua sanidade...As lágrimas lhe banhavam o rosto. Malfoy se virava na cama, e provavelmente sua bebedeira ainda presente em seu sangue, lhe anestesiava, fazendo-o dormir, um sono solto.
- "Agora!" - Dizia tocando com carinho o rosto dele.
Gina chegava de mansinho dentro do sonho de Draco. Estava muito apreensiva. Diferente do sonho de sua mãe, Gina estava com medo em estar ali na mente dele e ver coisas que não gostaria de ver, mas o que ela viu a deixou com o buraco do peito e do estomago três vezes pior.
No sonho que Malfoy estava, ele se via em um campo, com uma criança, e ela, estava ao lado dele, mas segundos mais tarde ele se via no fundo do lago, e segundos depois o via chorando e gritando o nome dela, com ela morta e dilacerada nos braços dele. As cenas do funeral dela se mostravam com tanta força que Gina se assustou...
- POR QUE!? COMO VOCÊ ME SOLTOU! ME RESPONDA! EU EXIJO UMA RESPOSTA GINA! - Gritava Draco, segurando o corpo dela nos braços dele.
- Malfoy... - Dizia ela e a cena mudava, sempre que ela aparecia. Nos braços de Malfoy agora havia apenas uma roupa.
- G-Gina?- diferente de Molly, Draco se levantou em uma carreira, assustando-a e a agarrando-a fortemente! - Você! Voltou!
- N-ão... Me solta.
- Como não!?
- Malfoy, isto é um sonho! - Gina estava tão assustada, que sua raiva transpareceu mais que ela queria.
- S-sonho?
- Continue seu caminho... Assim você só me faz sofrer!
- E eu? Não sofro?
- Mas irá parar de sofrer! Continue sua vida... - tentava ela se acalmar.
- Eu nunca vou te esquecer...
- Eu sei... Eu sei meu amor... Eu também não.
Ela dá um pequeno beijo nos lábios de Draco e sobe em direção aos céus.
Gina acordava de volta ao seu quarto em Atlantic, chorando.
- De todos, você foi o único que eu pensei que ia continuar bem sem ficar assim, Malfoy...
Ainda deveria ser 5 horas da manhã, teria no minimo uma hora para se arrumar. Gina retira o diário e coloca tudo o que viu lá através da escrita. Lógico que o diário sabia que pela manhã ele era um livro totalmente estático e não poderia falar nem um ai, por isso, pode escrever com a própria tinta da caneta o que precisava falar. Este era um dos únicos recursos que Gina odiava, pois se lembrava do diário de Tom Riddle...
- Ok, retiro o que eu disse... O Malfoy ganhou credito. - Reescrevia com a tinta que sugava. - Mas você precisa de um bom banho e de melhorar. Pensei que não acordaria tão cedo, já que está quase sem magia nenhuma e fraca.
- Vou precisar comer muito para repor as energias. Estou faminta e sonolenta.
- Refazendo a frase 'você vai precisar de uma boa ducha e de muita comida'. Se não me engano o menu principal de hoje vai ser lagosta, não?
- Sim. Vai ser a primeira vez que vou provar essa comida trouxa.
- É a primeira vez que você vai provar todas as comidas trouxas. Depois me diz o sabor...
- Direi. Vou me arrumar. Preciso trabalhar. - Escrevia Gina.
A mesma fecha o diário mas não sem antes ler um "Tenha um bom dia e cuidado com sua fraqueza". Ela sorri, mesmo ainda estando bem triste. Passou o dia pensando em Malfoy e como o mesmo estava arrasado. Imaginava como poderia ajudar, mas via que não poderia ajudar de forma nenhuma. Pelo menos não desta vez.
Por conta de sua loucura em voltar até sua mãe e de quebra, no Malfoy, Nicky passou muito mal, deixando Sra. Pâmela muito preocupada. Havia desmaiado com a cara no prato de comida, quase sufocando, que se não fosse por outra menina que trabalhava com eles. Estava com a pressão baixa de mais e por conta disso, Pâmela correu pro hospital com ela.
- Mas... - Começava Nicky.
- Nada de 'mas' mocinha! - Dizia Sra Pâmela, ao lado de um medico, no hospital próximo a casa delas.
- Hipotensão severa ligada a choque - Disse ele. - Graças a Deus correram pra cá se não a Srta poderia ter morrido. De acordo com a Sra Aykin, você desmaiou minutos depois que começou a comer lagosta. E quando a Srta chegou, seus lábios estavam arroxeados. Provavelmente foi uma reação alérgica.
- Eu nunca tive reação alérgica a comida. - Disse. "A não ser que seja efeito da maldita poção..."
- Já havia comido lagosta?
- Hum... Não...
- Posso fazer um exame de sangue na Srta e ver quais alergias a srta tem. Me autoriza? - Nicky concordou com a cabeça. - Fique mais uma hora descansando, assim que terminar o soro, pode voltar pra casa e vá direto ao seu quarto. Repouso absoluto hoje.
- Quando voltarmos, farei uma sopa de legumes a você, para compensar o susto que tivemos. - Dizia escutando o estomago dela roncando.
- Acho que só sopa não vai ajudar. Estou faminta. - Diz sorrindo, vendo que Pâmela voltava a ter uma cor no rosto. Deveria ter tomado um baita susto.
Após o susto, que tinha sido na primeira semana em sua nova vida, Gina pós a si mesmo um padrão. Só voltaria até Draco quando estivesse com força o suficiente para não desmaiar no trabalho novamente, E , só voltaria quando fosse dia de final de semana, quando ela folgava. Assim poderia passar o dia na cama, desmaiar, dormir, ou seja lá o que acontecesse.
Acabou não descrevendo o gosto da lagosta. Mal havia comido quando apagou geral.
Nicky morava na casa dos donos, ao lado que era ligada a padaria, com a Sra Pâmela e o esposo dela. E mesmo em quarentena, acabou pedindo a Amanda, menina que também trabalhava na padaria e lhe salvara, que lhe trouxesse no minimo 6 barras de chocolate da padaria, que eram fabricadas pelo confeiteiro e dois refrigerante de dois litros. Precisava repor as energias e não sentia cheia com a comida que recebeu.
- Pelo amor de Deus, Nicky! Você comeu três pratos de sopa, quatro pães e ainda ta com fome?
- Pior que to. - Ela olhou para as barras de chocolate e pós o dedo na boca para parar de salivar. - Um pouco.
- O que diachos você fez para seu apetite aumentar assim?
"Além da poção maldita? Nada..." - reclamou em pensamento. - Eu vou pagar, por que está reclamando?
- Eu não estou reclamando, só estou dizendo pra se cuidar! Ter este corpinho que você tem não é simples, mas se empanturrar de chocolate só vai trazer problema.
- Qual problema?
- Ficar obesa! Que nem eu... - Nicole arqueia a sobrancelha.
- Você? Obesa? - Ironizava. - Meu Deus, se você é obesa, eu sou um elefante...
- Desde quando seu humor começou a variar de boa para irônica - Era a vez de Amanda arquear a sobrancelha.
- Bora, passa os chocolates pra cá!
- Você acabou de voltar do medico! Quer voltar pro hospital mesmo?
Nicky olhou bem nos olhos dela. Ela tinha um ponto.
- Ok, me dá três das barras... Satisfeita?
- Melhorou. Trouxe suco de uva, ou prefere o de maça?
- Eu falei guaraná.
- Olha a obesidade mórbida... - Chiou, e Nicky se irritou
- EU NAO VOU FICAR OBESA!
- Maçã ou uva? - Disse sem se abalar pelo grito de Nicky.
- Maçã... - Dizia emburrada e Amanda sorria tendo vencido essa. Não ia deixar que a amiga estragasse o corpinho que ela tinha, não mesmo!
A semana se passou sem mais problemas. Sra Pâmela, começou a observar mais atentamente Nicole, por conta do que amanda tinha dito. Aquilo deixou o radar dela no ar, capitando o que acontecia. realmente Nicole começava a ter súbitas mudanças de humor, além do seu apetite ter aumentado um pouco. Mas apenas ficou observando isso. Havia se passado uma semana da primeira ida a Malfoy, e seu humor ficava de mal a pior, sem saber nenhuma noticia dele.
- Ora bolas, volta lá! - Dizia o diário já era tarde da noite, quando Gina tinha voltado a seu quarto, depois de um dia estressante de trabalho, mas proveitoso. havia ganho uma boa quantidade de gorjeta. - Você tem ainda a poção que eu sei.
- Claro que tenho. Mas se a mistura da poção com a outra me deu em um ataque de alergia, se eu for, só vai piorar, não? - Dizia se olhando no espelho. - Amanda tem razão, tenho que parar de comer tanto chocolate. Estou ficando gorda.
- E eu sou a rainha da Inglaterra .. - Ironiza o livro. - Você e essa sua nova amiga loucas por beleza... É impressão sua, ou provavelmente você só está inchando por conta de seu período menstrual...
- Ixi, nem lembrava, oh!
- Mudanças súbitas de humor, apetite exagerado por doces, inchar na região abdominal sempre foram sintomas para avisar que sua menstruação ta chegando.
- E você sempre me lembra disso.
- Já disse que sou sua memoria...
- Verdade! O que eu faria sem você?!
- Nada, provavelmente... - Ironizou novamente e Gina bufou. - Está mais forte?
- Estou. Amanhã não trabalho... Acho que vou fazer uma visita ao Draco.
- Já vai tarde. Vai ver que seu humor vai melhorar, vendo que ele está bem... Vai visitar sua mãe?
- Não, só o Draco. Mamãe tem mais 6 para ajuda-la. Draco não tem ninguém.
- Oh, coitadinho - Ironizou novamente - Até parece que ele precisa de cuidados. - Sentiu que Gina iria dar um belo grito e completou antes. - Mas é bom dar uma olhada, pra ver se ele ta melhor que da ultima vez.
- Acho bom mesmo... -Diz irritada.
Gina vai até sua mochila, indo ate a geladeira interna da mochila pegando o frasco com um liquido,agora, amarelo-prateado e colocando dois dedos no seu copo. Aproveitou para procurar onde estaria seus comprimidos de cólica. Seus seios estavam um pouco doloridos, com certeza avisando a menstruação que descia. Voltou a seu quarto, que já estava trancado e escutou pequenas batidinhas na porta.
- Nicky? - Era Pâmela.
- Já vou. - Dizia em pânico, cobrindo o diário apenas. Segurava seu copo com a mão em cima para Pâmela não ver o liquido. - Oi.
- Vim dar boa noite e entregar este pacote de bolachas de chocolate com suco de maçã. Sei que adora elas.
- Ou, a Sra é um amor. Mas acho que amanda estava certa, estou ficando gordinha.
- Gordinha? Posso entrar e ver?
- Ah, não é nada de mais, Sra.
- Insisto.
- Tá... - Dizia Nicky suspirando, colocando o copo e o potinho de comprimido no criado mudo enquanto Pâmela entrava. Ela cobre o copo e vai ate Pâmela, colocando o ventre a mostra. - Estou inchada. Já, já tenho dores de cabeça por conta da menstruação...
Pâmela olhou a barriga de Nicky e arqueou a sobrancelha.
- Menstruação? Tem certeza?
- Sim. Meu apetite de doce aumenta três vezes mais e meu humor fica descendo e subindo, sempre é sinal de menstruação chegando.
Pâmela coloca a mão no ventre de Nicole e o sente duro, mas não fala nada.
- Vai ver é isso mesmo. Bom, boa noite. Vai dormir até que horas amanha?
- Provavelmente vou ficar deitada o dia todo na cama. Minha folga quero dormir muito, inclusive neste clima pouco agradável de se sair. Calor de mais! Vou ficar com o ar condicionado ligado até mais tarde também. Tudo bem? Vou ajudar na conta de energia um pouco mais neste mês .
- Claro. Sem problemas. Bom, boa noite. - Dizia saindo, Nicole fechava a porta atras dela e a mesma ia a seu quarto, descansar. - Será? - Sra Aykin estava com uma pulga atras da orelha.
Gina acaba abrindo o suco, bem geladinho, e a bolacha.
- Vai engordar mais.
- Metabolismo rápido, entra rápido, sai rápido. - Diz com um sorriso nos lábios depois de comer, Gina bebe a poção e dorme, esquecendo de tomar o remédio da menstruação.
Gina chegava no momento em que Malfoy, fraco, adentrava a banheira para se banhar. ver a visão do corpo dele, a deixou ainda mais preocupada. Corpo que antes era escultural, lindo, tudo no lugar, parecia apenas pele sobre osso...
Tão logo começou a se molhar e deitado na banheira, ele apaga, quase se afogando. rapidamente Gina consegue, de alguma forma chamar atenção de um dos elfos da casa, como ela fez, não sabia, mas o elfo salvou Malfoy da morte certa. Minutos mais tarde Malfoy acordou, mais irritado que antes.
- Ela não me quer perto! - Dizia irritado se jogando na cama, pondo a mão na cabeça.
-"Ele tentou suicídio?"- Dizia assustadíssima. Ela via a comida intocada no criado mudo e ele abria uma gaveta, bebia alguma coisa pegava o litro de firewiskey e bebia, basicamente, em um único gole apagando geral!
- DRACO! -Gina gritava aborrecida no ouvido dele, mas parecia que ela nem havia gritado, pois ele apenas sorriu. - Que historia é essa? Não é tipico seu tentar se matar!
- Então você vem se eu me afogar no whiskey? É assim que lhe chamo? - Desconversa
- Não. Não é. E pare de tentar se matar! Volte a por algo no seu estomago antes que você pegue uma doença mais seria!
- Pelo menos ficaria contigo para sempre...
Gina o olhava com a mão na cintura, com cara de poucos amigos, ponderando o que ele falou.
- Não. - Fala ela, mordendo o lábio inferior.
- Você nunca foi boa em menti Weasley.
- Suicídio nunca te levaria até onde eu estou... - Disse, cruzando os braços. Ela não parecia estar brincando.
- Nem morrer posso escolher mais?
- Não, por que não chegou sua hora! Agora Draco, vá comer, pare de beber e volte a viver! E para de me chamar!
- Você está tão irritada por eu estar te chamando sempre, Weasley? Você acha que eu quero ficar assim?
Gina suspirava levantando a mão aos céus e se abaixando ao lado de Draco.
- Não... Não estou irritada, você não me irrita, você me preocupa! É bem diferente! Por isso que eu continuo voltando e você não tem a minima ideia de como é difícil fazer isso!
Ela sorri, passando a mão no rosto de Draco e o mesmo se recusava a fechar os olhos, para não perde-la de vista.
- Me tire este feitiço, Weasley! Pra eu voltar!
- Antes fosse um feitiço, Malfoy. - Disse divertida olhando os olhos dele e sorrindo - Não sabes o quanto lhe queria aqui comigo.
- Então me leve! - Dizia Malfoy se sentando assustando Gina, fazendo-a se desequilibrar. Malfoy a segura, tocando em sua pele que antes era quente, estava fria, mas muito mais macia. Seus rostos se aproximaram perigosamente. - Anjos podem beijar?
- Não sei. E não sou um anjo, Malfoy. - Dizia sorridente, nos braços dele. - E não posso te levar.
- Mas que raios Weasley! É tão difícil um acidente acontecer comigo e eu ir contigo?
- Mas que raios Malfoy! Não é pra você morrer!
- Por que? Você não está morta? - Gina mordiscou o lábio inferior em um crescente medo. - Está ou não está morta?
- De certa forma. - Ponderou. Malfoy olhou bem nos olhos dela, vendo que ela aparentemente estava mentindo.
- Vamos parar com os enigmas, Weasley, sim?
Gina sorri divertida.
- Você está no seu pano, vivo, e eu no meu, viva. - Maneirou as palavras. Draco aceitou, vendo a verdade.
- Não me quer com você?
- Não imagina o quanto lhe quero Draco, mas não posso! Preciso voltar.
- Volta por mim?
- Não posso garantir. Mas me prometa uma coisa, volte a vida? Sim? Se alimente. Por mim?
- Vou pensar, Gina. - Disse e ela soltou um suspiro - Mas volte.
- Vou pensar, Draco.
Ele sorri e ela também, depositando um beijo na testa dele, fazendo-o acordar em seu quarto.
Enquanto isso ela acordava no seu, já passava das três da tarde.
- Nossa... Demorei tanto assim? - Dizia pro seu livro que estava a seu lado.
- Mais um pouco e eu chamava a trouxa idosa da casa... - Diz em tom de ironia o livro. - Foi até onde? Na dimensão paralela numero 4? - Ri.
- Por ai... - Falou. Estava faminta, com calor, por mais que estivesse no ar condicionado congelante de seu quarto, e o pior de tudo seus seios começavam a dor muito mais forte.
Gina se levanta, indo tomar banho e se arrumar par descer e comer algo. Pelo dia todo começou a ter problema de ir varias vezes ao banheiro, além do seu seio que começava a incomodar bastante e da dor abdominal que sentia.
Sra Pâmela apenas observava a cada segundo mais encucada...
OFF: Marina e Ct sensei, se vocês lerem fic, acho que vão ver homenagem ao incantatem, não? XD kkkk
Bom, Capitulo 1 Re-editado e Re-Upado dia 27/12/12!
Não se esqueçam de Review! ;D
