Disclaimer: Harry Potter, personagens e lugares, são propriedade de J.K. Rowling, Warner Bros. Esta história não tem fins lucrativos.

Ps: Sr Methew Aykin, a Sra Pâmela Aykin, a Amanda,o Anthony Mehari, o Caian Mehari, as gêmeas Sarah e Kelly e a Gaya Ayshila são personagens meus... Se usar, dê credito.

Legenda: - Fala \ "Pensamento"

Por favor, deixem Review! Preciso saber se estão gostando das mudanças.


- Sabemos que foi para o bem de suas filhas... Mas... Você terá que ir a julgamento... - Diz um policial, que havia escrito todo o relato de Nicky.

- Ei... Cadê os Direitos? - Começa Sarah! - Ela matou para nos proteger! O cara quase me...

- Eu entendo... Mas é lei. - Diz o policial...

- E minhas filhas?

- Ficaram com familiares... Se tiver algum...

- Não temos... - Diz Kelly

- Então infelizmente irão a um orfanato. Sra Nicole, você tem o direito de permanecer calada...

- PERA AI! - Grita Sarah. - ORFANATO? Será que não podemos ficar com mamãe até o juiz da o veredicto?

- Da onde você tirou essa palavra? - Pergunta o policial indignado.

- Queremos ficar com mamãe até o dia... E vamos para a policia com ela... - Continua Kelly.

- Nem que tenhamos que ir escondidas! - Finaliza Sarah.

- Mais... - ia começar, mas vendo as carinha das duas, desistiu. Lá tudo seria resolvido. - Entrem logo no carro... Sra Nicole... Você também...

- VALEU TIU! - Diz Sarah abraçando o Policial e entrando no carro.

- Ficamos te devendo uma, seu guarda! - Diz Kelly abraçando o policial e entrando no carro.

Este olha para Nicole e sorri.

- Elas sempre são assim?


- As crianças não podem ficar! - Diz a comandante Aline.

- Eu disse, mas vai tentar mudar a idéia delas! - Diz o policial.

- Eu consigo... Você verá!

Ela vai até onde Sarah e Kelly estavam.

- Oieeee... - Diz Aline amigável...

- Oi... - Responde as duas sem a menor sombra de animação.

- Por que estão desanimadas? - Pergunta achando que ia ser mais fácil do que pensava. - A policia é um local chato, não? Por que não...

- Por Não nada, - Começa Sarah. - Sei muito bem que a Sera veio nos levar pra outro canto longe de nossa mãe! Nossa mãe veio para cá e só vamos sair daqui quando o veredicto sair, acusando ou inocentando nossa mãe! E não iremos a orfanato nenhum enquanto o veredicto não sair! Ela nos protegeu, por isso nós exigimos que nossa mãe fique conosco... - Diz Sarah, com seu lado 'mr Hyde' ligado.

- Você ensaiou essa fala? - Diz Aline achando graça.

- Não... Eu gosto de falar assim... Algum problema, madame? - Diz Sarah desafiando.

- Bem... Você sabe o que é veredicto?

- Sei... Por que?

- Se você me convencer, deixo as duas ficar.

Kelly e Sarah se entreolham. Aline vendo que parecia que as duas não sabiam, achava que tinha ganho a causa. Mas errou profundamente quando as duas começam a responder.

- Veredicto. Do Latin vere dictum. – Diz Kelly.

- É resposta dada pelo júri aos quesitos apresentados pelo tribunal acerca de uma causa cível, comercial ou criminal; Opinião autorizada. Quer mais alguma coisa? – Responde Sarah por fim, deixando Aline de boca aberta. Não seria tão fácil como ela imaginava!

- Tipo... Vocês sabem que uma cela não é lugar de criança... Tem...

- E uma cela não é para nossa mãe ficar! Ela nos protegeu! - Retribui Sarah se mostrando de pavio curtíssimo. - É injustiça dela vir pra prisão sendo que o cara, filhinho de papai, rico, quase tenta me violentar!

- Tá que protegemos ela também! Demos a maior surra nos caras! – Diz Kelly

- Antes deles me pegarem, sofreram bastante! Iam ter uma bela de uma dor de cabeça se um deles não fosse tão forte e tivesse acordado e quase me violentado! – Diz Sarah tão firme que assustou mais ainda Aline. As pequenas eram incríveis!

- Sabe quem era aquele cara que a mãe de vocês matou para defendê-las?

- Antony Mehari... – Começa Kelly, abrindo seu caderno de notas que andava com ela pra todos os lados. - Filho do milionário Caian Mehari. Dono de um cassino aqui em Atlantic, o 'Faryewell', e dono da loja Patric Sport's, Loja de roupas esportivas. - Termina Kelly com o ar de intelectual nerd, olhando para Aline, que estava absurdamente impressionada com o poder de persuasão delas. - Ele já tinha ido lá na nossa .

- Ameaçou mamãe, deu beijo a força nela, puxou meu cabelo, me jogou no chão, - "Meu cabelo se soltou" Pensa Sarah - Depois ficou me olhando como se eu fosse uma coisa deslumbrante. Tentou machucar minha irmã também. Mas alguma pergunta?

- Ele fez isso com vocês? - Pergunta Aline indignada.

- Fez... Mandou mamãe se calar...

- Se lembra que um dia nos encontramos mamãe deitada no chão chorando e esse brutamontes saindo do quarto, mana? - Diz Kelly

- Lembro... Ainda teve essa...

- A mãe de vocês tem advogado? – Pergunta Aline.

- Não... - responde as duas.

- Vou dar um jeito para que ela escape da prisão... – Começava Aline – Mas sinceridade, não posso deixar vocês duas na cela.

- Não tem nenhum canto aqui que seja um quartinho não? – Começava Kelly

- Ter tem... mas...

- Mas será nosso. Nééééé? – Falava Sarah com os olhos grandes e brilhosos. Kelly fica igual, Aline já ia responder que não, mas Sarah passa a mão no cabelo, fazendo Aline travar, suspirar e aceitar a proposta das pequenas. Depois Sarah prende o cabelo, pois Nicole entrava na sala com um policial, pois Aline havia pedido para traze-la e ela olha Nicky.

- Elas são assim mesmo? – Dizia, sorrindo.

Nicky só balançou um sim com a cabeça e ambas faziam festa por que tinham conseguido.


Dia 30 de outubro de 2004, dia do julgamento...

Kyan era o advogado de Nicole Aykin. Um dos melhores advogados. Mas não conseguiu fazer com que Nicky se safasse de uma pena...

- O Juri decidiu... - Começa o juiz. – Que a Sra Nicole Aykin, terá reclusão por três meses na penitenciaria feminina de Sain...

Kelly e Sarah foram as primeiras a protestar, cortando o juiz.

- MERETÍSSIMO! - Começa Sarah indignadíssima e no rompante, ela havia assustado o juiz e todo o juri que estava em um silencio mortal. - O cara abusou de minha mãe e quase abusa de mim!

- Meritíssimo, Ela nos protegeu! – Começava Kelly mais chorosa.

O juiz olha primeiro, com o olhar de juiz, autoritário, que não aceitava bagunça no tribunal, mas era só por os olhos nas duas, que algo acontecia. Era difícil não sorrir para ambas de forma bondosa, porém, ele bate o martelo, precisava dar ordem, o caso já estava encerrado, elas falando ou não.

- Ordem... Deixem-me terminar... – Ele olha pra ambas e olha pra Nicky com uma face, mas estava quase que estampado no rosto a frase "Elas são dessa forma mesmo?". Nicky, mesmo chorando, sorriu.

"Isso é o que dá, sangue Malfoy e Weasley..."- Pensava.

- Mesmo assim, não é justo!- Diz Sarah, emburrando a cara. Ela e Kelly já iam passar a mão no cabelo, mas quando olharm pra sua mãe Sarah se senta novamente no banco mais emburrada ainda por não poder usar o quer que seja que ela tinha e Kelly fica com a cara mais chorosa por não poder ajudar. O Juiz era mais carrancudo pra cair no jeito delas.

- Sra Nicole Aykin, sua reclusão será na penitenciaria feminina chamada Saint Maryon, onde poderá ver suas filhas um dia na semana e...

- Sr Meritíssimo... - começa Kelly novamente cortando o juiz. Ele sorri, e suspira.

- Pois não, Kelly Aykin.

- Mamãe vai ter que raspar o cabelo? - Diz Kelly

Todos do júri começam a rir.

- Sim... – Diz sorrindo para Kelly. Era realmente difícil ser duro, ou ser mais fechado com as duas.

- Ah não! Num podiam só pular essa parte não? - Começa Sarah. Todos do tribunal riam ainda mais.

- Bem... Já fiz essa exceção antes... Posso pensar no caso...

- Pensa com carinho... – Começava Kelly.

- Tudo bem... Tudo bem...

- VALEU! Digo... - Diz as duas voltando a se comportarem - Obrigada meritíssimo.

Ele sorri...

- Elas são assim mesmo, Sra Aykin?

- Estão se comportando...

Ele ri.

- Terminando, e suas filhas ficarão no orfanato Ste...

- ORFANATO?Ambas levantam e dão este grito. – Mas mere...

- Ordem no tribunal, vocês duas... – Dizia tentando ser um pouco mais duro. – Se me deixarem terminar, sua mãe não terá o cabelo cortado, se me atrapalharem mais uma vez, ela terá o cabelo cortado. – Diz o Juiz, não por estar nervoso, era impossível ficar nervoso com as duas. Mas ele precisava por ordem.

Uma cala a boca da outra, ambas choramingando baixinho. O juiz vê isso e suspira, olha para Aline, que estava do lado de ambas, pedindo para que acalmasse elas, e a mesma as conforta.

- Muito bem... Novamente... Sem interrupções, desta vez. – Ele enfatizou. - Que a Sra Nicole Aykin, terá reclusão por três meses na penitenciaria feminina chamada Saint Maryon, onde poderá ver suas filhas um dia na semana e suas filhas ficarão no orfanato Ster Nay, que fica próximo a penitenciaria. Poderão se vir apenas um dia por semana, durante os três meses. Sra Nicole Aykin terá seus pertences levados pela assessora Kátia Shimitsu, que ficará em local trancado dentro da penitenciaria. – Ele olha pras duas, Kelly tinha levantado a mão, educadamente para perguntar algo. Ele mostra a mão dizendo que deixaria já. – Já, Caian Mehari, que está aqui representando seu filho, me pediu encarecidamente para falar algumas palavras antes que terminasse o julgamento.

Sarah se levantou enfaticamente. Iria protestar. Não conhecia Caian Mehari, apenas o filho e tinha ódio do mesmo. Provavelmente o pai era tão canalha quanto. O juiz olhou incisivo Sarah, mas essa o ignorou, Kelly que a segurou tapando-lhe a boca e lhe falando baixinho.

- Se você falar eles vão cortar o cabelo de mamãe!

Sarah estrebuchava com Kelly lhe segurando a boca. Queria falar uns bons palavrões de ódio que tinha. Caian Mehari, por outro lado, olhou com lágrimas, o que a assustou. Esta ação fez Sarah parar de bufar de raiva.

- Meritíssimo... Juri... Obrigada por poder dar algumas palavras. Chamo-me Caian Mehari, Dono do cassino 'Faryewell' em Atlantic e dono da loja Patric Sport's de roupas esportivas. Peço perdão por ter chegado atrasado à audiência. Minha esposa não se sentiu bem, e eu a levei no medico. Desde que nosso filho faleceu... – Ele olha para Nicole. – Ela vem passado muito mal. Porém, eu não lhe contei toda a verdade. Não tive coragem...

Ele olha para as pequenas.

- Não pensei que meu filho fosse bruto o suficiente para fazer o que ele ousou fazer para com a família da Sra. Nicole Aykin, nem para com suas filhas. Não foi apenas uma família, mas duas que tiveram tragédias. Infelizmente, não cheguei a tempo de dar o testemunho, e revogar a pena, por mim, seria eu que teria que dar todo o suporte para a família da Sra. Nicole. Então, eu peço encarecidamente, que, eu possa arcar com todas as despesas das filhas da Sra, mesmo elas no orfanato, fazendo uma doação ao mesmo, mensalmente, para obras e melhoria do mesmo. E no futuro, Ajudar as três a se reengajar na vida normal.

Sarah não acreditava no que ouvia... Kelly caiu em prantos... Nicole sorriu, e se levantou. Estava algemada, por isso não chegou muito perto.

- Perdoe-me, Sra... Meu filho... As atitudes de meu filho não foram dignas daquilo que eu lhe ensinei. Descobri que meu filho traficava drogas, e armas. Terei uma punição por isso, pois agora sei e já acionei a policia para que o inquérito comece. - Dizia soluçando. – Perdoe-me por sua família ter sido destruída...

Nicky balança a cabeça como um sim...

Muitos aplausos. Tudo fora resolvido... Infelizmente da pior maneira.


Nicole foi levada pelos seguranças para a penitenciaria feminina. Todos os pertences dela foram retirados e entregues para Kelly e Sarah, que depois dos aplausos terem acabado e ambas pedirem ao Juiz e de tanto insistirem, o mesmo deixou que elas ficassem com os pertences, e que fosse as três para a penitenciaria e de lá a assessora iria acompanhar as duas pequenas para o orfanato próximo.

Nicole agora iria para cadeia...

Para a surpresa do destino, sua companheira para tudo, por três e longos meses, seria a melhor pessoa que ela passaria o resto da vida...


- Boa sorte lá. E nada de travessuras! – Diz Nicky se despedindo das duas pequenas.

- Cuidado aqui, mamãe! – Começa Kelly, com os olhos cheios de água. - É perigoso! A Sra... vai...Conseguir se nós...Sobreviver aqui? – Terminava com grossas lágrimas também.

Os seguranças da penitenciaria e a assessora que viu a cena, se compadeceram um pouco.

- É claro meu anjo, que sobreviverei. Não se preocupe. Todo domingo iremos nos ver. – Diz Nicky abraçando as duas. – Cuidado vocês também.

E com isso as três se separaram.

Kelly se agarrou na barra quando Nicky entrou por ela, até a assessora teve pena.

- Kelly... Kelly! Vamos! – Dizia Sarah. – Mamãe vai ficar bem. Vamos, pare de fazer ceninha!

- Mas... a... mamãe... – Dizia soluçando.

Sarah abraça Kelly.

-Vamos logo. Não adianta ficarmos aqui! Temos que acompanhar ela para o orfanato.

- E se nos venderem lá! E nunca mais podermos ver mamãe! O que acontecerá?

- Ora, Kelly! – Dizia a assessora. – Não vendemos ninguém. Vocês não são mercadorias. E outra, só ficarão lá por enquanto que sua mãe cumpre a sentença. Depois vocês três ficaram unidas novamente.

- A senhora jura que não seremos mandadas para casa de ninguém? Nem que iremos nos separar?

- Juro. Palavra de honra. A propósito. Chamo-me Kátia.

E com isso as duas vão com Kátia para seu novo lar por três meses.


Nicole entra numa cela, onde uma morena de cabelos negros vivos estava. Meio que acanhada ela entra na cela e senta na cama vazia.

- Ola... - Diz a morena.

- Oi... - Diz Nicole, um pouco assustada.

- Com medo? – Dizia.

- Não. Só não me acostumo tão rápido com coisas novas.

- Como uma franguinha que nem você pode vir à cadeia? Entregou-se?

Gina olha para cara dela, estava começando a ficar vermelha.

A morena se senta na cama e sorri.

- Também não cortaram seu cabelo. Né?

- Minhas filhas que pediram ao júri.

- Ah... Então você é a mulher que matou pra defender suas filhas?

- É... Sou eu mesma. Como sabe?

- Aqui as noticias correm.- Diz a mulher.

"Era só o que me faltava... Escapo de Hogwarts e venho parar num local PARECIDO a Hogwarts?"

- E também eu tinha que saber sobre quem era a que iria compartilhar a cela comigo.

- Você é a manda-chuva?

A morena sorri e se levanta, chegando perto de Nicky.

- A propósito. Chamo-me Gaya! Gaya Ayshila.

- Nicole Aykin. Você não me respondeu.

- Quem sabe, saberá mais tarde.

- E você? Porque foi presa?

- Pelo mesmo motivo que você. Só que no meu caso, eu só não matei, por vingança, o prefiro invalido por todo o sempre a morto. Morto é fácil de mais...

- Hum...

- Ele era filhinho de papai. Colocaram-me presa sem eu se quer conseguir me defender, já que não tinha dinheiro para pagar um bom advogado e o que me defendeu, só falou baboseira. – Ela suspira. – Escapei da cadeira elétrica por causa disso, dele não ter morrido. Mas o Júri não quis saber de nada que eles também fizeram comigo.

- E ha quanto tempo você está aqui?

- Já estou aqui há três anos e seis meses.

- E falta quanto pra você sair?

- Três meses. Diminuíram minha pena por comportamento.

- Que bom. Eu tenho que cumprir três meses...- Diz.


30 de novembro de 2004.

Fazia um mês que Nicky estava na cadeia. Assim como o juiz havia dito, toda semana Nicole via suas filhas. A cada semana elas cresciam mais. Estavam sendo bem tratadas.Só um mês e Nicky só não ficava mais agoniada por que via todo domingo suas filhas.

Por estar ali, achou que exercitar o 'ódio' que tinha no seu ultimo ano em Hogwarts, lhe faria sobreviver. Tinha perdido a pratica, mas era fácil concentrar a raiva e o ódio. Uma vez que tinha aprendido, isso seria pra vida toda.

Já com Gaya, sua companheira de cela, Nicole tentava se acostumar e ser mais branda. Descobriu que ela era sim a 'manda-chuva' da cadeia inteira, onde todas as presas obedeciam ela, apenas no olhar e por isso, tentava ser o mais imparcial possível, mas era quase que impossível!

Gaya se parecia muito com Malfoy na aspereza, que muitas vezes mostrava. Mas seus olhos eram sinceros. Talvez fosse o que fosse devido há tanto tempo presa. Estava tentando se acostumar com Gaya, mas não havia tido nenhuma aproximação. De uma certa forma era bom, pois imaginava que quando saisse, nunca mais a veria, mas geralmente era Gaya que soltava alguma piada a lá Malfoy que fazia Nicole corar de vergonha, ou de raiva. Parecia que sua companheira de cela gostava de lhe ver vermelha!

Aconteceu em um certo dia que algumas presas quiseram tirar satisfação com Nicole, e foi neste dia que ela mudou todo o conceito sobre sua companheira. Nicole estava sentada na mesa do almoço. Como sempre, sozinha e uma loira e quatro garotas morenas vieram zoar com a cara de Nicky.

- Ei você...- Nicole fingia que não era com ela. - Estamos falando com você ruiva! - Diz a Loira.

Nicole olha para cima. Elas eram todas altas.

- O que tenho eu?

- Mas é muito cínica! LEVANTE-SE!

- Por que iria me levantar? - Respirações foram presas...

- Ah não... - Diz uma das presas

- Coitada - Diz outra.

- Ela não sabe com quem esta se metendo! - Dizia outra.

- Como é que você disse ruiva? - Começa a Loira.

- Me chamo Nicole... Não ruiva... – Nicole estava com seu olhar cinzento. Mais respirações foram presas

- Essa ruiva é doida! - Diz outra presa mesas atrás de Nicole.- Ela não tem noção do perigo!

O barulhinho começou a crescer, mas assim que viram o olhar de Nicole o barulho calou por completo e a sala toda ficava tensa. Era de dar medo, tanto quanto o olhar de Gaya. Nicole por dentro ria, se lembrando do dia que fez a mesma coisa na casa da Grifinória.

- Escute aqui, ruiva... Eu te chamo como eu quiser... Ouviu bem?...

- Pois chame loira... Não me importo com o que diga... E você não me passa medo... - Falava Nicole tranquilamente.

"Coloque o Malfoy ou o professor Snape a sua frente. Não, melhor, coloque aquele-que-não-se-deve-ser-nomeado a sua frente... Ai, sim, você saberá o que é ter medo..."- Acrescentou em pensamento.

Nicole se lembrava de tudo ainda... Hogwarts, as raivas, os professores... Era impossível uma trouxa lhe meter medo de verdade.

- Pois deveria se importar...- Disse numa voz fria, que não passou nenhum sentimento para Nicole, que apenas riu de lado. Nicole não respondeu. Voltou-se a seu prato de comida novamente, ignorando totalmente a mulher a sua frente.

- Está escutando o que eu disse?

- Estou... Não sou surda... Mas tenho mais coisa para fazer do que bater papo furado com você... - Levanta-se e vai saindo, levando o seu prato pra um local mais longe, para poder comer.

Um prato de comida e arremessado em direção a Nicky, mas essa se esquiva. Depois de um mês dentro da prisão Nicole havia aprendido muitas coisas trouxas, uma delas era lutar com seu corpo e sentir coisas vindo a seu alcance.

- Eu não mandei você sair daqui, Ruiva! Tem uma dívida e você vai pagá-la.

- Não fiz divida com ninguém... - Responde. Colocando seu prato em outra mesa e olhando para a loira diretamente.

- Você sabe quem eu sou? - pergunta à loira começando a se aproximar de Nicky.

- Deveria? – Dizia ela se aproximando também. Algumas policiais chegaram perto, mas pararam. O olhar que Nicole dava era vazio, sem emoção, mas transmitia algo que fazia até com que a loira tremesse na base. – Não se dirija a quem você não conhece de verdade, loira. Posso estar em uma penitenciaria, mas não fico calada... Cada um cuida da sua própria bunda aqui dentro, é bom você cuidar da sua bunda gorda... Por que eu não me responsabilizo pelo acontecerá com você... Tenho policiais aqui dentro... E eu não ficarei de boca fechada, por medo de uma loira com a bunda gorda, como você.

Meiry ficava vermelha de ódio, já estava para acertar um soco em cheio na cara de Nicole. As outras presas, estavam com medo... Real. As mais fracas, se afastaram, tremendo na base. Meiry tremia também, mas detestava ter a guarda baixa...

- Malcriada, não? - a loira tenta pegar no cabelo de Nicky para cheirar. Nicky se mantem parada, olhando ainda seria para ela, ela via que a Loira tremia nas bases – Malcriadas... São as melhores para... Serem pegues... E transformadas... Em brinquedinhos...

Nicole bate na mão dela e olha penetrante no olho da mesma.

- Sugiro que tenha mais vontade de viver, loira, já disse que não me responsabilizo com acidentes que possam machucar-lhe muito...

Nicole sorri com desdém, um sorriso sádico e ao mesmo tempo um sorriso de que já estava cansada da conversa... E para piorar...

- Hey! Por quê você não deixa a pequena em paz? - A Loira se vira, já estava quase se urinando de medo, quando escuta a voz de Gaya, a companheira de cela de Nicky, falando... A Loira simplesmente congela total e de uma vez. - Que foi Meiry... Perdeu a fala, querida?

Gaya tinha visto o olhar da pequena Nicky e apenas ria. Não sentiu medo nenhum ao contrario de todas as outras.

- Gaya... Querendo bancar a heroína? – Diz uma das presas que estava ao lado da loira. Era outra ruiva, chamada Amanda.

- Bancar nada... Eu sou a heroína por aqui... – Gaya sorri chegando perto da ruiva, a mesma também congela. - Não se metam a besta com essa outra ruivinha, por que se não você sabe o que pode acontecer com vocês...

- Comigo? - Meiry estava visivelmente perturbada, mas parecia que não ia ceder.

- Você só sabe falar Gaya! – Começava a outra loira ao lado de Meiry. Gaya riu, chegando agora perto da mesma e a imprensando na parede. A mesma se assustou com tal ato. Gaya estava mortalmente sedutora como Malfoy ficava. Naquele exato momento, Ela pode ver Draco Malfoy e não Gaya Aishila.

"Droga Gina! Tudo você se lembra do Malfoy! Esquece ele!" – Pensava Nicky, ficando com o olhar menos cinzento, mas só Gaya tinha percebido.

- Não foi isso que eu escutei da ultima vez que peguei minha lorinha ali... Queridinha... Ela implorou por tudo que fosse mais sagrado para eu não tirar as preguinhas... Tanto que se urinou toda quando eu fiz... E depois pediu mais...

Gaya da um riso malvado a loira a sua frente, que estava tremendo, e volta à loira principal.

- Pena que a loirinha que era se tornou uma baleia ambulante... E como eu não gosto de coisas grandes e fedidas a abandonei... – Gaya ria malignamente. – E agora... Aquela garota metida a besta que entrou aqui com nojo de lésbicas, vai sair sendo a própria, não é verdade?

Meiry calou-se e saiu da sala, seguida pela ruiva e pela outra loira...

Nicky estava grata, apesar de que não precisou de muita ajuda, aquela sua amiga tinha feito a brincadeira ser mais divertida, de certa forma. Na cela das duas, Nicky estava rindo. Um pouco envergonhada...

- O que foi aquilo? – Começava Gaya. – Eu que pensei que você era uma garotinha inocente, to vendo que me enganei com a casca.

Gaya ria, sentada na cama, Nicky sorriu junto.

- Anos, estudando em um local, no qual, as pessoas são bem mais assustadoras do que as pessoas daqui.

- Serio? - Gaya ria intensamente - Interessante...

- Mas por que me defendeu? – começou Nicky, curiosa.

- No mínimo, Meiry iria te pegar para ser o mais novo brinquedo dela, apesar de que, você já tinha dado um K.O nela só com o olhar! – Gaya começava a Rir. – Que olhar cinzento foi aquele?

- Usei pra me proteger na minha antiga escola... Digamos assim.

- O povo lá era tão cobra assim?

-Não só cobras, mas tinha cobras, leões, corvos e texugos...

Gaya riu sem entender.

-Enfim... Se ela e as outras acharem que você é minha, ninguém vai te importunar...

- Mas eu não sou... – Começava Nicole.
- Nem eu quero... Estou cansada disso. E você me lembra alguém...

- Quem?

- Minha filha...

Nicole se assustou...

- Onde ela está? - pergunta Nicky

- Morta...

Gaya se vira ficando de costas para Nicole... Ela era a segunda pessoa que a chamava de filha em sua nova vida...

A primeira agora estava morta, mas a primeira havia ajudado-a muito, colocando suas duas filhas na terra... Nicole viu o quão Gaya era uma boa amiga... Viu também que ela sentia saudades... De alguma forma, algo dizia a Nicky que ela podia confiar naquela mulher a sua frente... O que ela tinha a perder com isso? Uma ideia veio a sua cabeça...

- Quero lhe apresentar duas pessoas.

- Quem?

- Amanha você saberá...


- MANHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE...

Nicky se abaixa e abraça as duas... Sarah e Kelly haviam crescido um pouco nos últimos dias.

- Nossa como as duas cresceram... Deixe-me ver... Vamos...

As duas fazem um tipo desfile. No orfanato que elas estavam, elas eram a alegria das outras crianças. A alegria e a esperança. As duas novas 'Deusas' do orfanato Ster Nay. Por causa delas, muitas crianças haviam recobrado a alegria perdida.

Caian Mehari, como havia dito, havia transformado o orfanato em um lar realmente melhor. Com Sarah e Kelly, o ajudando para melhorar as mudanças.

Kelly contava todas essas novidades para sua mãe, já que, uma semana longe, havia muitas coisas a serem ditas.

- Olha só o novo projeto que fiz para a sala de musica! - Começa Kelly toda arquiteta. Havia lido o livro uma vez, e se interessou muito, o que deixou Nicole com os nervos na flor da pele, pois uma vez arquiteta, provável vir a gemialidades Weasley!

- O Sr Mehari apareceu varias vezes lá esta semana e começou a reforma. Está realmente ajudando o orfanato. Ele e a Sra Mehary são super simpáticos.

- É? Que bom... – Diz Nicky sorrindo. – Então, meus amores, eu quero que vocês conheçam uma amiga minha... Pedi permissão para que ela viesse conhecê-las.

- Quem é? – Pergunta Sarah Já se colocando em ponto de briga.

- A senhora fez amizade ai dentro? – Dizia com receio Kelly.

Sarah ia começar a falar grosso, como se quisesse satisfação de que sua mãe não tinha ficado em maus lençóis, mas a mesma silencia elas antes.

- Conheçam antes, perguntem depois, ok?

- Ok... – Dizem as duas ao mesmo tempo, Kelly com receio, e Sarah com o ar 'Lucius' de ser.

Nicole se levanta vai até uma sala ao lado e volta com uma morena.

Ninguém falou nada. Kelly e Sarah se entreolharam. A morena que havia entrado, parecia não ser muito flor que se cheirasse.

- Meninas, está é Gaya. Amiga se cela de mamãe.

- Oi...- Diz Gaya timidamente. Olhando as gêmeas a sua frente.

Elas eram lindas. Uma delas estava com cara de quem comeu e não gostou e olhava com um ar tão serio que parecia até gente grande. Um olhar não muito amigável. Já a outra, estava mais com medo, tinha um olhar mais tímido.

- O... Oi... – Fala Kelly, atrás de Sarah.

Sarah olhava inquisitóra para Gaya.

- A sra... – Começa Sarah – Está cuidando de minha mãe, ou virou a dona dela?

Gaya olha Nicky, que tinha avisado sobre suas filhas, principalmente sobre Sarah, a mais protetora, que poderia vir com alguma conversa de gente grande. Nicky suspira ficando vermelha, olhando pra Gaya. Sarah olha para a Mãe e depois para Gaya com um olhar tão superior que ela poderia começar a gritar a qualquer segundo. Mas antes de explodir, Gaya começava a rir, e começava a se explicar.

- Bem que Nicky havia me dito que você era a mais protetora. – Ri Gaya. – Não... Não sou a dona de Nicky, apesar de que todos pensam isso, aqui dentro, justamente para que ela se mantenha protegida.

Sarah ficou com uma cara de interrogação.

- Explique-se! – Exigiu. Gaya começou a rir mais ainda. Sarah ficou vermelha, mas mantinha a pose séria, Nicky sabia que estava com uma pose que Malfoy ficaria. O vermelho era atribuído ao sangue Weasley.

Gaya narrou o acontecimento, explicando tudo. As duas ficaram alegres em conhecer aquela que defendeu Nicky e que a protegeria no lugar delas.

- Então contamos contigo para proteger nossa mãezinha. – Disse ambas, sorrindo agora. O ruim já tinha se passado. Ambas abraçavam Gaya, sorrindo... Como se fossem uma família...

"Uma nova família" - Pensou Nicole.


- Elas são uns amores... - Dizia Gaya, voltando a sua cela junto com Nicole. A voz de Gaya além de ter rido muito, agora se mantinha seria, com um tom de depressão.

- O que foi, Gaya?

- Nada... É que elas me lembraram minhas duas irmãs...

- Onde elas estão agora?

- Mortas...

- Como assim?

- De minha família, agora, só eu existo. Meus pais, irmãos, parentes estão todos mortos... Por isso estou presa, por que me vinguei daqueles que fizeram isso com minha família, comigo e principalmente com minha bebezinha...

- Eram quantos?

- Dois... Dois filhinhos de papais... Eles mataram toda minha família, meu marido, minha filha que na época tinha seis meses e a outra que eu criava de 17 anos.

- Que horrível... Hoje se ela estivesse viva, teria quantos anos?

- Ela nasceu em 17 de Julho de 2000. Quatro anos e alguns meses.

- Que gente bruta.

- Foi só o começo, o pior estava por vir... Tive que me prostituir por três meses para conseguir grana para comer, por que eles também haviam roubado a herança de minha família e minha casa... – Gaya entrava na cela e se jogava na cama. As lembranças era das piores. - O pior é que tive que me humilhar em alguns programas para aqueles...

- Calma... - Nicky havia sentado na cama de sua colega e colocado a cabeça dela no seu colo. Gaya segurava para não chorar, mais ao ficar no colo de Nicky as lágrimas, começaram a descer, relembrando de tudo.

- Mas hoje, meu orgulho é o melhor, pelo que eu fiz com eles! HÁ! Com certeza, hoje eles me odeiam ainda mais, eu não sai por baixo...

- O que fez?

- Não os matei... mas hoje eles são mulheres. – Diz Gaya se levantando, tentando limpar as lágrimas. – Hoje eles vivem sem o que eles tinham orgulho!

Gaya parecia ficar nervosa, Nicole notou que o copo da mesa tremeu pela oscilação de raiva de Gaya.

"Normal...A dor é bem profunda... Para afetar o exterior" - Shii... Calma... Tudo já passou. – Dizia Nicole, segurando ela e fazendo-a voltar, para que ela se acalmasse, abraçando ela.

- Passou, mas continua na minha mente... Encravado... Lembranças que nunca me abandonarão.

- Exatamente... Nunca lhe abandonarão... Mas eu posso ajudar a amenizar...

- Como assim?

- Não sou daqui... E sei que não posso lhe contar, mas vou... Para eles eu sou agora, apenas uma lembrança.

- Eles quem? Você quer explicar direito?

- Eu sou uma bruxa, Gaya...

Ela sorriu... Começou a rir... Gargalhar.

- Valeu mesmo, Nicky, mas isso não existe...

- Existe... Só não posso lhe mostrar aqui. Mas quando pudermos ir para o lado de fora lá em uma árvore, vou te mostrar. Só não sei se você poderá ver...

Gaya esperou... Sabia que não era verdade, mas algo no fundo lhe dizia que era... Que aquela menina ali na sua frente não era uma garotinha normal. Desde a primeira vez que ela tinha visto-a, tinha sentido isso. Mas será que é por causa do mistério que radiava a pequena ruiva a seu lado?


O dia de tomar sol das presas chegou e elas finalmente foram até uma pequena árvore e sentaram-se na sombra dela.

A árvore era bem mais distante do campinho e dos olhos das outras.

"Não é magia... É apenas entoar um cântico... né?"

Nicole iria arriscar... Ela toca de leve no tronco da árvore com o olhar pedia para que Gaya fizesse o mesmo. Quando esta fez, Nicole começou a entoar um pequeno cântico:

- Pequenos seres que habitam esta árvore, apareçam para nos mostrar sua beleza... Prometemos não lhe fazer nenhum mal... Apenas apreciar sua beleza que os séculos não apagam, mas que apenas os acentuam.

Por alguns segundos nada aconteceu, mas Gaya viu, uma pequena criatura sair de trás de um arbusto. Logo outras pequenas criaturas saiam... Eram minúsculos seres... E Gaya podia ver...Ela podia sentir... Ali tinha uma coisa que ela antigamente acreditava, mas depois do que aconteceu, começou a ignorar. Uma dos pequenos seres, parou diante as duas. Nicole abaixou a cabeça numa reverencia. Quando esta olha para Gaya, vê que ela estava chorando...

- Eu...Não... Acredito no que estou vendo... Como você é linda...

A pequena ser ficou encabulada, mas alegre...

- Você só não pode tocá-las. Elas são bastante orgulhosas.

- Eu costumava acreditar nelas quando menor... Mas depois do que me aconteceu, passei a ignorá-las... Lembro-me dos meus pais falando sobre a existência de seres mágicos. Ah! Como elas são lindas... Nunca imaginei um ser tão belo...

- Obrigada por aparecer... Estamos gratas de nos dar a beleza de sua presença...

Uma por uma começou a se despedir e a voltar para a copa da árvore e depois a sumir.

Dois porém, permaneceram na frente delas. Nicky estranhou, estes seres não continuavam depois de se despedirem.

Era um casal de ser. Ambos pareciam chorar.

- O que foi, pequenos? – Perguntava Nicky assustada.

Ambos não responderam, mas a pequena, se solta de seu companheiro, indo para frente de Gaya. Ambas se olham, chorando muito. Gaya de felicidade, e a pequena criatura a sua frente, não sabia, mas parecia ser de saudades. Nicky já ia se interpor, pois achava que a pequena iria lançar algo em cima de Gaya, como se a mesma tivesse feito algo de errado. Os outros seres, da copa da arvore olhavam assustados.

Mas antes que Nicky se mexesse, o macho do casal parou diante dela, colocando a mãozinha a frente do nariz de Nicole. Balançando a cabeça, como se dissesse 'não interfira' e com isso Nicole se mexesse, poderia por em risco sua companheira de cela.

A fêmea que estava na frente de Gaya, chorava. Gaya ficou com receio, mas em alguns segundos a pequena ser a sua frente, chegou próximo do olho dela e limpou as lagrimas de Gaya, sorrindo. E tocando na pele de Gaya, nos cabelos sorrindo, mesmo que estivesse chorando. Gaya fez menção de tocá-la, mas Nicky olhou incisiva com um 'não' estampado na face, com isso ela apenas abaixa a mão.

O macho, chegou perto da fêmea, e a abraçou. Também tocou nos cabelos de Gaya, sorrindo. E logo eles se afastaram. A pequena balbuciando um 'adeus' para Gaya, e o pequeno um "até logo" e sumiram, com todos os outros seres...

- O que...? – Gaya ia começar a perguntar. Nicole olhou geral, para se alguma das presas tinham visto, mas nada, aparentemente, nem de fato.

- Não sei... nunca aconteceu isso... – Dizia Nikcy olhando para a arvore. – Não que eu tivesse visto em livros. Eles não gostam de tocar em humanos, nem muito menos gostam de ser tocados...

"Isso se não vieram outros seres... Não da pra saber qual deles veio, por que tem alguns muito parecidos com outros, principalmente os inocentes... Eu bem que não deveria ter feito isso. Posso estar em risco agora, e coloquei ela também!"

- Eu não quis acreditar... Desculpe Nicky... - Dizia com a voz chorosa

- Não precisa se desculpar... Realmente trouxas não acreditam nisso.

- Como? - Gaya achou que tinha escutado de mais.

- Trouxas são as pessoas que não são tem poderes mágicos...

- Ah...

- Vou lhe contar tudo... A começar que não me chamo Nicole Aykin, chamo-me Virginia Weasley, mas para o mundo mágico, Gina Weasley, que é como me chamavam, está morta...

- Por que?

- A história é longa...

- Adoro histórias longas...

Gina, depois que voltaram para a cela, conta toda a história. Desde a câmara secreta, até sua 'morte'. Contou sobre Potter, sobre seus familiares, sobre a Granger e principalmente sobre Malfoy.

- Por que está me contando?

- Se você pode ver aqueles seres, é por que existe mágica em você e eu sinto que posso confiar em você... Tanto que iremos sair no mesmo mês e no mesmo dia... Você foi à segunda desde que sai do mundo mágico a me chamar de filha. A primeira morreu, como lhe contei, e a segunda foi você. E minha intuição diz para eu confiar em você...

- Obrigada... - Gaya abraça Gina... - Obrigada, Nicky...

- Pensei que você ia me chamar de Gina...

- Você mesmo não disse que Gina está morta?

- Sim... É...

- Conheci você como Nicole. E será assim que lhe chamarei...

Ambas sorriem, e se abraçam. O tempo para voltar as celas tinha chegado, ambas se levantam e voltam, mas não pararam de conversar, apenas falavam mais baixo para que ninguém escutasse.


Grude... Chiclete para ser mais precisa... Era assim como as duas eram chamadas. Agora as duas tinham o mesmo pensamento às mesmas falas, adivinhavam o que uma queria e o que queria dizer, até mesmo pensar!

Dizem que as pessoas, depois de andarem sempre juntas, acabam pegando algumas coisas da sua companheira ou companheiro... Digamos... As duas se xerocaram basicamente! Sarah e Kelly estavam adorando Gaya. Até chamavam-na de tia.

20 de janeiro de 2005. Os três meses de prisão das duas se passaram e elas saíram da cadeia...

Agora viveriam separadas. Era o que Nicole pensava...Mas foi por pouco tempo...