Disclaimer: Harry Potter, personagens e lugares, são propriedade de J.K. Rowling, Warner Bros. Esta história não tem fins lucrativos.

Ps: Sr Methew Aykin, a Sra Pâmela Aykin, a Amanda, Anthony Mehari, o Caian Mehari, a Sarah, a Kelly e a Gaya Ayshila são personagens meus... Se usar, dê credito.

Legenda: - Fala \ "Pensamento"

Por favor, deixem Review! Preciso saber se estão gostando das mudanças.

Nicky estava perto de um lago, enorme. Muito bonito. Ao lado deste lago um enorme castelo. Com dizeres de 'perigo', 'Se mantenha longe'. Mas algo fazia com que Nicky quisesse entrar...

Alguém a chamava.

Nicky não sabia quem era, mas se sentia mais segura dentro daquele castelo mal assombrado do que do lado de fora. Estava frio, apesar de ser verão.

Nicky abre as grades de ferro onde havia placas mandando-a ficar fora. Olha para cima e vê varias corujas, indo em direção a uma janela do castelo...

Do lado direito de Nicky uma enorme floresta.

Do lado esquerdo, um enorme lago.

Os portões do castelo se abrem.

Uma forte luz sai de dentro do castelo...

- Estava te esperando, pequena...

Nicky acorda no quarto da Rua Newington número 13, suada e ofegante, num pequeno susto.

- Nicky! – Gaya acende as luzes. – Nicky... Você está bem? O que foi, esta sentindo dor? O que houve?

Gaya Aishila, que estava deitada ao lado de Nicole, acorda num susto.

- Eu... Estou... Em casa... – Diz Nicky ofegante.

- É claro que está! O que foi? Com certeza foi pesadelo! Quer me contar?

Nicky conta o sonho e Gaya arregala os olhos.

"Novamente sonhando com sua antiga vida... Será que eu não fiz a poção direito!É o terceiro mês consecutivo que ela anda sonhando com a vida passada dela..."

- Calma, farei um chá pra você se acalmar...

- Nã...o ... preci...sa...

- Quieta... Precisa sim...

Gaya desce as escadas, indo na cozinha preparar o chá. Ela pega o diário, falando quase inaudível.

- Bom dia.

- Aconteceu algo?

- É o terceiro mês consecutivo que Nicky sonha estranho! Eu fiz a poção errada?

- Se tivesse feito, ela teria morrido. Não, você fez a poção correta. Que sonho ela teve? - Gaya conta e o diário meio que debocha. - Eu disse que seria impossível ela esquecer, a magia nunca se é tirada assim! Sempre volta!

- O que eu faço!?

- Que chá é este?

- A poção.

- Eu já disse para parar de administrar esta poção! Ela vai acabar esquecendo até de que é adulta!

- Eu sei! Você já me alertou! Mas eu não sei o que fazer.

- Vou te passar uma receita rápida, de um chá, que não é de esquecimento, mas é ótimo.

- O ultimo que fizemos só piorou o estado! - Diz Gaya irritada.

- Este vai da certo... Confia. - Relutante, ela prepara o chá. Na preparação, Gaya acaba se cortando com a faca, mas só percebe depois. Quando viu só sangue correr mais abundante pelo copo.

- Me cortei!

- E só notou agora, Gaya? - Diz o diário debochando.

- E você tinha visto?

- Claro. Esqueceu da minha câmera?

- Não... Tem algum problema se caiu meu sangue na poção?

- Você já me perguntou isso em outras vezes, e outras poções. Não. Em todas as que te dei, não havia risco caso algum ingrediente acidental entrasse, além da poção do esquecimento... Apesar do sangue ser um ingrediente a mais.

- Até sangue pra vocês é ingrediente? Isso você não tinha dito!

- Sim. - Diz o livro calmo. - Mas você já se cortou outras vezes.

- Não feio como esta.

- Nem tá feio, limpa com água que para, ué. É um corte superficial. Se fosse feio você tinha notado.

- Verdade... Já que você diz que não tem problema... - Gaya bebe antes de ir dar a Gina, e nada acontece. - Ok, to indo.

- Desconfiada... - Emburra o diário.

- Isso se chama de prevenção... - E sorrindo, ela se vira, saindo da cozinha e levando pra Nicky.

- Tome isso... Você ficará bem. - Nicky toma e novamente volta a dormir.

Gaya cuidava para que Nicky não se lembrasse do passado nunca mais. Esse foi um ultimo pedido de Nicole como Gina Weasley. E Gaya cumpria isso a risca. Estavam em meados de junho 2014. Se não fosse pelo diário, Gaya não teria conseguido tantas coisas. Ela deixa Nicky dormir e desce novamente. O diário continuava no local que ela deixava todo dia pela manhã.

- Oito anos... Já faz muito tempo que cumpro a promessa.

- Vamos cumpri-la até o fim. - Diz o Diário.

- Sim, mas eu sou uma trouxa, por isso não consigo entender os efeitos... E estes sonhos?

- Estamos muito mais próximos deles do que antes. Temos sorte ainda do ministério não ter nos encontrado.

Gaya olha para a janela...

- O tempo se passou. Graças a suas poções, e o que Gina tinha feito, nunca ninguém do lado da magia percebeu nada por aqui. Se não as meninas já teriam sido chamadas para Hogwarts e ela estaria presa em Azkaban.

- Tem que ter seu merecimento também, Gaya. Você a protege com unhas e dentes. Nunca vi tal trouxa conseguir ajudar uma bruxa a esconde-la do mundo magico. É como se os seus desejos fossem facilmente realizados!

- Tenho sorte, talvez.

- Não chamaria de sorte, sorte é algo que não existe...

Faltava uma hora para que as pequenas acordassem. Seria o ultimo dia de colégio do semestre.

14 anos, era a idade das duas. Mas para Gaya, elas continuavam bebês. Ela prepara o café, ajeita a mesa e vê o raiar do dia. Torradas preparadas, café prontinho, bacon, ovos, presunto, salaminho, queijo, panquecas. Um big café. Alguns minutos se passaram e em cima já pode ser ouvida a animação de Sarah, já que era a primeira a se levantar sempre. Chuveiro ligado... Ela agora estava tomando banho.

Mais alguns minutos depois a música alta já tocava! Desta vez era por Nicky! Mesmo com os efeitos das poções, ela nunca deixava de acordar cedo, mas sempre acordava depois de Sarah. Parece que elas combinavam a hora de acordar. Agora só faltava Kelly se levantar. O que não aconteceu, já que ela era a primeira a ir comer, antes mesmo de tomar banho... Era a mais comilona da casa.

Chuveiro silenciou. O som também. Agora, Nicky descia as escadas, perfumada, vestida e impecável.

- Bom dia! – Diz Nicky.

- Bom dia, maninha. Dormiu bem?

- Sim, dormi. E você?

- Também.

- Ué, cadê a Kelly?

- Vai ver ainda ta dormindo.

- Ela? Dormindo? Geralmente ela que vem inaugurar a mesa do café da manhã.

Alguns minutos depois e Sarah desce a escada.

- Mãe, Tia eu acho que a Kelly tá doente. Ela tava se tremendo todinha e tá suada.

As duas se entreolham e sobem as escadas.

- Kelly? – diz Nicky. – Filha? O que está sentindo?

- B...Bom Di...a ma...Mãe... Ti...tia...

Nicole põe a mão na testa dela.

- Está ardendo em febre.

- Eu... To bem... Só to com frio... E sono.

- Quando for sete horas ligarei para o médico. Gaya, por favor, pega o termômetro e aproveita pegue um remédio para abaixarmos a febre dela.

- Pode deixar. Sarah, querida, vá comer logo. Ainda tem que arrumar sua bolsa para a escola.

- Tá. – ela olha pra irmã. – Melhoras maninha.

- Sá...

- Diz.

- Man...da u..m bei..jo p...ra... Mel.

- Tá.

Sarah sai do quarto e vai tomar café. Gaya chega com o termômetro. Elas medem... 37 de febre. Gaya já trazia o remédio com o copo de água. Kelly toma o remédio.

- Agora é esperar.

- Podem ir es...perar o ônibus com a Sarah. Eu to bem... Fico dormindo aqui.

Gaya e Nicole sorriem.

- Muito bem... – Nicky beija a testa da filha.- Voltamos já, já.

Gaya se abaixa e também beija a testa de Kelly.

- Bom, agora vamos comer.

Elas descem, comem e vão com Sarah até a parada do ônibus.

- Quanto de febre ela tava?

- Trinta e sete, mas não se preocupe. Escreva tudo pra Kelly. Ouviu...

- Tá. Cuidem dela bem.

- É claro que cuidaremos. – diz Gaya.

O ônibus chega, Sarah sobe, dando um beijo antes na bochecha de sua mãe e tia.

- Sá! Aqui. – Diz uma garotinha com cabelos negros bem cheios.

- Oi Mel!

- Oi. Cadê a Kelly?

- Ficou em casa. Tava com febre.

- Ah, que pena!

- E ai, qual é a novidade hoje?

- Não sei, mas me encomendaram daquelas bolinhas–desmaio e também encomendaram uns peidos alereiros.

- Quantos?

- Dos peidos todos os meninos da 8° que querem. Serão 25 homens e das bolinhas desmaios, sete pessoas encomendaram. Você trouxe algo?

- É claro que trouxe!

- Vamos vender mais ainda, né? Pra comprar algo pra Kelly quando ela ficar melhor!

- É...

- Ah! O pessoal do 1° colegial queria aquelas bolinhas-fantasmas sabe, pra festa a fantasia.

- Bem, de tudo um pouco. Agora acho que quem tem as bolinhas–fantasmas são da Kelly. Tenho que ver aqui se tenho alguma... Yeap... Sim tenho...

- Bom... O local é esse aqui, para vendermos. – Diz Mel, passando por ele, ainda dentro do ônibus, já se aproximavam da escola.

- O que aconteceu com o ultimo?

- Fomos deduradas e tinha adulto lá confiscando!

- Bando de dedo-duro! –Terminha Sra, escrevendo o que precisariam.

- Consultório do Dr. Alexandre. Bom dia.

- Er... Bom dia, eu gostaria de marcar uma consulta com urgência com ele.

- Quem fala?

- Nicole Ayshila.

- Ah! Bom dia! Senhora Ayshila. A consulta é para a senhora?

- Não. É minha filha, Kelly Ayshila. Ela esta com febre 37.

- Sim, o Dr está para chegar agora de manha. Então pode vir agora.

- Obrigada. Eu estou a caminho. -click-

- Vou arrumar Kelly. Quer que eu vá junto?- Pergunta Gaya.

- Não. Fique aqui. Como é ultimo dia de aula é possível que Sarah volte cedo.

- Tudo bem... Eu fico.

- Bom... – Diz o professor se concertando – Hoje é o ultimo dia de aula. Tenho a nota de todos vocês bem aqui, na minha mão. E não se preocupem. Todos vocês passaram.

Uma algazarra na sala começou.

- Certo... Muito bem... GENTE! – todos se calaram - Muito bem. Vocês passaram, mas não pensem que ficaram sem tarefa de férias.

- AAAHHHHHH NÃO PROFESSOR! – A turma toda geme.

- Anão é um homenzinho pequeno! E Sim senhores e senhoritas! Vocês terão tarefa sim... Podem começar a anotar!

- Muito bem, muito bem, vejamos. O que nossa pequenina amiga Kelly tem. Vamos fazer alguns exames. O que está sentindo Kelly?

- Cansada... – falava um pouco rouca.

- Mostre a língua... Diga 'A' – Ela o faz - Muito bem, muito bem... Ela esta com uma inflamação na garganta. É, creio que irá piorar um pouco. Já tem alguns pontos de pus. Pequena, vai ser muito difícil você engolir algo, ou até mesmo beber. - ele se vira para Nicole. - A febre é proveniente do começo a inflamação na garganta. Vou passar alguns remédios, Sra Nicole, para serem dados de hora em hora... Vamos fazer um 'check up' na pequena Kelly agora. Exames rápidos, para ver se no mais, ela está bem...

- Certo... Muito obrigada.

E ele começa a anotar e Kelly é levada a uma sala para os exames.

- AHHHHH! Ele tinha que passar tanta tarefa de férias? – começa Sarah! – A única que vai gostar destas tarefas todas é a Kelly.

- Pelo menos vamos copiar dela! – diz Mel.

- Você sabe que ela não deixa copiarmos a tarefa dela! Ela no máximo ensina pra nós. Mas como estamos agora de férias é bem capaz irmos para o interior. Mamãe diz que é relaxante.

- E eu fico sozinha por aqui!- Diz Mel chateada.

- Já disse que você irá conosco! Mamãe disse que podia e sua mãe também aceitou!

- É? E como eu não fiquei sabendo disso? – Diz Mel levantando a sobrancelha.

- Não? Mas se... Mamãe disse que havia falado com a sua.

- Então eu vou com vocês?

- Sim.

- E quando vocês partem?

- Creio que Hoje.

- Que horas?

- À tarde!

- E como eu vou para lá?

- A mãe de Sarah disse que ia lhe pegar.- Comenta a mãe da Mel, que apareceu do nada. Havia acabado de estacionar na porta do colégio e dentro do carro, estava ela, e seu marido.

- MÃE! A senhora devia estar na cama!

- Quem me trouxe foi seu pai que voltou de viajem. Agora vamos arrumar suas coisas para você ir a passar as férias com a família Ayshila. Decidimos lhe pegar para passarmos mais tempo contigo.

- Quer dizer que vou mesmo?

- Sim, querida. Presente de aniversário de 14 anos. Só que você terá um pequeno problema.

As duas se entreolham

- Qual?

- Kelly esta doente. Sra. Ayshila me ligou agora a pouco, avisando se teria problemas. E se eu queria voltar atrás. Ela me disse o que era a doença de Kelly e disse que não era contagiosa. Mas creio que mesmo assim as três irão se divertir. Vamos logo. Não podemos atrasá-las. – Diz, com um sorriso na face.

- Pois então nos encontramos já, já, certo, Sarah?

- Certo... Até!

Então Sarah corre para o ônibus escolar e parte em direção a sua casa.

- Que estranho... – Diz Sarah, já chegando perto de sua casa.- "Deja vi". Eu sentada sem Mel nem Kelly, indo para casa, no final de um semestre de aula, já de férias. Agora só me falta ser atropelada por um carro vermelho e um homem loiro me salvar. Humpf! To assistindo filme de mais!

Não muito longe, Malfoy andava pela cidade.

Ele ainda não era muito fã dos trouxas, mas agora ele tinha que procurar em todos os buracos queira gostasse queira não!... Uma coisa chamou atenção dele. Uma garota, loira, de cabelos presos, acabava de descer do ônibus e o engraçado era que ela parecia muito com alguém...

"Mas quem?"

Sarah começa a atravessar a rua, quando um doido, saindo da garagem, em alta velocidade, se jogava na direção dela.

- SARAH! CUIDADO!- Grita Gaya que a esperava do outro lado.

Sarah olha para o carro, mas não conseguia se mexer.

- "Deja vi"!

Malfoy que estava vendo, sentiu o coração acelerar... A garota ia ser atropelada...

Gaya começava a corre e Malfoy se pós a corre também...

A cena parecia rápida e ao mesmo tempo lenta. Gaya não ia chegar a tempo de salvar a garota, ao contrario que Malfoy poderia salvá-la.

- SARAH! - grita Gaya.

A rua era mão dupla, portanto, na hora em que Malfoy segurou-a nos braços, outro carro passou entre eles. O espaço era tão pequeno que Gaya, do outro lado, não soube como os dois viveram. Sarah estava tão assustada que nem falar conseguia.

Malfoy colocou-a nos braços e a levou para a calçada, onde Gaya estava super nervosa.

- Ah, minha linda, você ta bem? Heim bebê? Fala comigo... - Giz Gaya para Sarah ainda abraçada ao corpo daquele senhor.

- Eu... To... - Falava em um fino de voz. Ela levanta os olhos e encara aquele rapaz que tinha salvado-a.

Sarah não acreditava no que tinha passado! Não pelo que aconteceu em si por que ela não conseguia se lembrar, mas sim por que ela havia previsto! Num sonho.

- SARAH! CUIDADO!

"Eu olho para o carro, mas não consigo me mexer."

- FILHAA!

- "Uma voz masculina aparecia em meio a nada. De quem era aquela voz? Eu ainda não sei. Tudo aconteceu muito rápido. Um rapaz, todo de preto, com cabelos Loiros e olhos azul-acinzentados, estava me salvando da morte certa. Um espaço muito pequeno foi o que nos salvou. Não. Eu sei que não. Uma palavra, ou foram duas? Sim, duas, ele falou duas palavras."

- Spatiu augmentare

-"Foi isso que nos salvou... Mas por que eu não lembro do resto?"

- Esquecer.

-"É a única palavra que consegui lembrar depois de outra que ele disse."

-...sa pai...

-"Pai? Será que esse homem loiro é meu pai?"

- "Foi tudo muito rápido. Num segundo eu estava caminhando na rua, no outro eu estava correndo, num outro me atirava no meio da rua para salvar uma garota, na qual nem mesmo conheço!? O que deu em mim? E pra piorar tive que usar dois feitiços!"

- Spatiu augmentare

O espaço que poderia ter matado ambos foi alargado. E logo em seguida..

- "Eu fui gentil?"

- O que você disse? Que palavras são essas?

- Desculpe-me, mas terá que esquecer o que acabei de fazer.

- Não... Por favor, não preci...

- Obleviante

-... sa pai...

- " Ela me chamou de pai? Mas porquê continuo com este sentimento de querer confortá-la? De ser gentil com está garota?"

- Precisa. Pois é uma trouxa e não pode saber de nós.

- "Por que ela se parece com alguém? Anos e anos procurando Gina e agora tenho esse pressentimento tão forte, como se essa garota fosse minha filha... E ela ainda me chama de pai. Bobagem... Devo ser parecido com o pai dela. Só."

- AH! Muito obrigada! Muito obrigada mesmo. Mas aquilo foi arriscado de mais. Machucou-se? Está tudo bem? - perguntava Gaya que estava super nervosa. Retirando Malfoy e Sarah dos pensamentos.

E um encarava o outro.

- Estou. Não aconteceu nada. - Ele encarava a mulher e agora estava encarando a filha dela. Ela REALMENTE se parecia com alguém.

"Definitivamente eu sei que ela se parece com alguém, o problema é saber quem?" Pensa Malfoy enquanto olhava-a nos olhos. "Ela tem o olhar muito familiar".

Olhos castanhos meio azulado-cinzento. O castanho predominava um pouco mais. Nada. Não conseguia se lembrar de ninguém com aquele olhar. Estava tão angustiado por ter usado dois feitiços em um meio trouxa que se tinha lhe dado um branco geral.

- Hey, bebe, agradeça o moço... - Dizia Gaya, ajudando Sarah a sair do colo do rapaz e a tirá-lo de seus pensamentos mais uma vez.

- O... Obrigada... - Dizia já recuperando a voz.

- De nada...

- Como o senhor se chama? - Pergunta Gaya. - Sabe, minhã irmã vai querer saber o nome do salvador da nossa pequena aqui.

Draco fica atônito.

- Ela não é sua filha? - "Então, essa menina deve se parecer com a mãe!"

- É como se fosse, mas não é, Sr?

- Malfoy... Draco Malfoy.

Gaya ergue a sobrancelha.

"Malfoy? Este nome..."

- Algum problema?- Perguntava Draco.

- N...Não... "Mas que esse nome me parece familiar, parece..." - Pensava Gaya. Para não ser mal Educada, ela termina. - Ainda estou assustada pelo que aconteceu. Só isso.

"Quem é? Malfoy... Malfoy..."

Gaya não deixava de encara-lo, querendo se lembrar do nome...

"O susto me deu branco! Mas minha antena diz pra eu sair daqui agora mesmo! E de acordo com o diário, é isso que vou fazer!"

- Bom, muito obrigada... Agora com licença .. - Dizia parando de encara-lo, e olhando para Sarah.

- É costume quando alguém se apresenta, dizer seu próprio nome também, sabia? - Dizia já num ar 'Malfoy' de ser...

- Ora! - Diz irritada. - É costume de todos que quando sua sobrinha é quase atropelada, ficar mais preocupada com ela do que com qualquer outra pessoa... - Terminou.

" Que cara mais sem noção!" De repente sua memoria funcionou... "Mr Hyde!"

Ela arregalou o olho e depois estreitou em fúria. Malfoy vendo isso até se assustou dando um passo pra trás.

- Com licença - E se virando quase se pós a correr para dentro da casa, mas com toda a classe.

- Espera... Qual nome de sua irmã? - Dizia Malfoy, se recuperando, vindo atras dela querendo saber mais.

- Não interessa! - E com isso ela bate a porta na cara de Malfoy, que tinha vindo atras dela.

"Trouxa mal educada!" - Pensa Malfoy e vai andando pra longe da casa, mas não antes de olhar para trás e ter um sentimento muito mais forte em relação aquela criança, aquela casa, e um sentimento de 'mantenha-se distante' vindo da morena.

Assim que ela fecha a porta num baque surdo, Gaya levava uma Sarah ainda atordoada no colo para o sofá, e vai ate a porta fechando as cortinas da laterais da porta. Estava não só nervosa, com irritada e fumegante.

- O que foi tia?- Diz Sarah meio voando, meio em terra firme.

- Vá para seu quarto... Você passou por um mal grande! Vá se deitar bebe. - Tentava dizer com amabilidade, mas ela estava muito irritada.

- A senhora ta bem? Por que tá irritada?

- Ora Sarah! - Diz em tom explodindo, notando isso, fecha a boca, suspira fundo e chega perto dela. Era como se ela tivesse mudado da água pro vinho. Ela era irritação e ódio e fúria agora era toda amor. Ela chega perto de Sarah, coloca a mão na cabeça de Sarah, e a abraça. - Perdão linda. Estou irritada com aquele carro que quase me faz te perder! - Ela sorri e beija Sarah na testa. - Vá pro seu quartinho e se deite que eu vou preparar um suco de maracujá pra nos duas. ok? Depois de mais calma, você já pode começar a arrumar suas coisas pra viajarmos, Ok?

- Tá... - Diz Sarah mais na terra. Ela sobe as escadas e entra no quarto

Assim que Gaya vê que ela entrou no quarto, ela vai pra cozinha, fechando a porta e ligando o som alto.

- Ow! tem gente dormindo aqui! - Diz o diário, pois sabia que era Gaya entrando na cozinha. Ele conseguia agora sentir as diferenças de cada uma.

- Temos um problema!

- apareceu alguma carta?

- Pior! Um deles apareceu!

Ela pegava o diário, já pegando a mochila com todas as coisas bruxas. Gaya não iria deixar nada espalhado. A unica coisa que ela deixava do lado de fora era o diário, que ficava completo em branco, para quando as meninas não vissem nada nele.

- Quem? - perguntava o diário.

- Malfoy! - Dizia em ira.

- Putz! Tinha que ser logo o Mr Hyde?!

- Concordo! E eu não notei que era ele!

- Como assim 'você não notou que era ele'?

- Ele salvou Sarah de ser atropelada! eu simplesmente não lembrei dele, nem do nome! só depois dele soltar uma piada como 'quando nos apresentamos é costume de se apresentar também'!

- QUE?! - O diário ia pular do canto que ele estava e Gaya o segurou. - Como assim? Ele SALVOU ela? Tem certeza que é o Mr Hyde?

- Por que?

- Malfoy's não salvam ninguém...

- Este salvou...

- Ele usou feitiço nela?

- Como vou saber?!

- Ok, pega a poção do ministério, rápido.

- Não entendi...

- A poção... Agora... Beba e faça Sarah beber! E vamos sair desta casa imediatamente!

- Vai explicar?

- Faça o que lhe digo que depois explico...

Gaya fecha a cozinha, e desce na mochila pegando a poção que havia feito. bebendo e fazendo o suco de maracujá para Sarah beber sem saber.

- Vai me dizer o que está acontecendo?

- Seu pior pesadelo, vai começar... - Diz em tom de mistério, mas que Gaya entendeu completamente.

Malfoy irritado, vai caminhando pra longe daquela casa. mas não antes de parar novamente e olhar para trás, na caixa de cartas estava escrito "Ayshila". ele da um riso de canto de boca.

- Não precisei que você me dissesse, trouxa! Tem na caixa de mensagens... - Diz rindo vendo o nome e caminhando um pouco ficando um pouco no ponto cego da casa, para que quem visse de dentro não o enxergasse. - Ayshila... Ayshila? Não... Não conheço.

Malfoy por alguns momentos observa a casa depois ele se pós a refazer seu caminho. Indo embora do local...

- Porque essa casa parece meio incomum? Por que aquela garotinha parecia tão 'conhecida'?

A uns 40 quarteirões da casa da garota que salvará ele se lembra quem a pequena parecia.

"Ela... Ela se parece comigo! Comigo e com Gina!"

Para sua surpresa maior, Draco vê dentro de um carro duas pessoas que lhe chamam atenção. Uma por ter cabelos vermelhos, flamejantes e outra, que parecia a mesma menina que ele havia salvo!

Um estalo na cabeça lhe ocorre. Sim era ela!

- Gina!

Ele havia visto o carro de Nicole Aishila que voltava para casa com Kelly Aishila, sua outra filha que estava doente.

"Eu não acredito... Eu encontrei-a!"