Sakura pousou o guarda-chuva na entrada e deu as boas tardes à sua filha,
Azuki. Prosseguiu à cozinha para ir preparar uma chávena de chá bem quente,
vestiu o avental, preparou o chá e a monotonia persistiu, como nos outros
dias em que trabalhava em casa. Serviu o chá, sentou-se e, de soslaio
admirou o triste e tempestuoso tempo.
- -Que dia tão chuvoso, tão enublado tão, tão . . . sem Li.- – A porta da entrada rangeu e Sakura deu um pulo da cadeira. – Shaoran?
- Cheguei! – Sakura largou sua chávena e correu até à porta gritando ao mesmo tempo: - Preparado ou não . . .
- Não, eu estou exausto, eu . . . – num forte impulso os dois abraçaram-se um ao outro, sem haver uma única brecha. – Eu adoro-te.
- Eu ainda mais.
- Os nossos mais dão uma paixão infinita. - Li fita-a preocupado e larga o seu estojo junto ao guarda-chuva. – Que se passa, não vejo nem um sorriso.
- Hoje acordei já com um pressentimento. Tenho uma chama dentro de mim.
- Sakura, calma. Conta-me tudo. Porque estás assim?
- Querido, hoje acordei e lembrei-me que amanhã é o dia em que eu me transformei numa Card Captors. – Li esbugalhou os olhos e olhou directamente para Sakura, pegou na sua mão e levou-a à sala, tentando transmitir serenidade no seu doce olhar.
- Isso é uma boa notícia, suponho.
- Sim querido.
- Mas e então. . . – Sakura levantou a cabeça e pouco a pouco fazia um sorriso não muito confiante.
- Eu confio na nossa filha, mas sou mãe e sei pessoalmente o que passei de bom e de mau. Os problemas são muitos, as aventuras, os riscos, os rivais. – disse desviando um sorriso meigo a Li.
- Rivais? Queres dizer pequenos monstros atraentes como eu? Onde? Eu sou a única geração, para além dos nossos íntimos amigos, que tem esse conhecimento. Querida, tratasse de um mundo melhor. – Li agarra com força as mão da sua esposa. – Asseguro-te que ela conseguirá. Aliás ela é uma nativa aventureira como eu e tu, uma jovem rapariga com as nossas características , com os meus e os teus poderes. Ela será mais poderosa, e aliás o trabalho mais difícil já passou. – Sakura levanta a cabeça e Li nota umas lágrimas, umas lágrimas de alegria e um enorme sorriso. Abraçaram- se beijaram-se . . .
- -5 da manhã. Não acredito. Não me custa levantar-me nem vestir-me. Acordar, ter energia. O que me custa não é o sono, é o confronto com o passado visto noutra pessoa. Surgiu de repente e a minha primeira opção era não ser Card Captor. Se não fosse a Tomoyo e o Kero, a família e os amigos, o Li. Dia chuvoso, novamente. Quero voltar atrás recordar-me, - ignora as pessoas conhecidas que me vêem passar - e seguir rumo ao passado e definir o meu passado agora. Chuva! Que me interessa?! Lembro-me de quando descobri a última carta, assustada como estava, e como o . . . Yukito ajudou-me, o Yue. Como me sinto calorosa e feliz em rever o passado . . . nem que seja na minha cabeça. Sinto-me tão distante deles, preciso de revê-los novamente, e ainda só passou uma semana. São a minha vida, o meu presente, o meu passado. Tomoyo, minha querida amiga Tomoyo desde ontem que ela me filmava nos meus lindos, (choro) vestidos. Preciso de adrenalina, a monotonia não é a minha vida, já o Shaoran passa a vida a persuadir-me. Porque não mudo? Ou será esse o meu mal. Eu terei mudado? Adoro a minha vida, mas profissionalmente podia ser melhor, socialmente . . . Acho que quero . . . quero ser novamente caçadora de cartas. Mas sei que não posso . . . -
- Cheguei.
- Mamã. Estás encharcada!
- Não é nada linda.
- Estás mais feliz, que se passa?
- Tu. És tu, a minha pequena e grande luz. Mas sei que tu poderás.
- Disses-te algo mamã? – disse Azuki já a virar a esquina. – O pai espera- nos na cozinha.
- Acabei, vou a casa da tia Meiling e depois.. .
- Podias esperar um pouco filha. – disse Li sem desviar os olhos de Sakura.
- É uma ordem?
- Sim é. Eu e a tua mãe. . . bem por onde começar?!
- Talvez pelo inicio.
- Pois mas é que o inicio, só a tua mãe sabe contar, é que só apareci um pouco tempo depois e . . .
- Azuki, o que o teu pai está a tentar-te dizer é que o Kero, tem uma história muito maior do que aquela que eu te contei. Na realidade Kero é um guardião de Cartas. E eu, bem (corou) deixei, de sem crer claro, fugir as cartas de Clow, cartas estas criadas pelo mestre de Kero, já falecido. - Sakura notava a expressão de admiração de Li. – Shaoran, estou preparada e espero que tu também. – Os dois olharam-se como se estivessem no mesmo lugar de à 16 anos atrás, quando ela lhe confessara o seu amor. Recordaram ambos, e coraram e aproximaram-se, beijaram docilmente e . . .
- Ei! Alguém me explica ao que se passa aqui? Desculpem lá interromper mas essa história das cartas que, eu , por acaso encontrei no escritório esse mesmo livro que explica um pouco a história, estava muito interessante. Não pensei que fosse real.
- Então já tinhas visto o livro?
- Lindo de facto. No outro dia tive um sentimento muito forte e descobri as cartas.
- E não nos contaste nada? – interrogou Li.
- Bem, pensei que fossem normais.
- Azuki, tu já tens 9 anos , e tal como eu passei . . . – A história foi revelada cuidadosamente e sendo já hora de almoço, avançaram. Encorajados apertaram ambos as mãos e olharam para a cara, ora surpreendida ora pensativa de Azuki.
- Esta vida é tão curta e verás que te sentirás mais poderosa quando viveres, de uma maneira ou de outra. A opção é tua e onde quer que estejas, ou penses ou decidas nós apoiar-te-emos.
- Mãeeee. Tanta conversa para quê? É claro que quero aceitar.
- Queres? – disseram em uníssono.
- Era o melhor que me podia acontecer! Vou falar com o Kero e depois vou a casa da tia. . . Mãe, pai adoro-vos. – Azuki abraça-os e sem querer perder mais tempo sorri honestamente. – Confiem em mim.
- Ela é igual a ti. Estou certo que ela vai pensar e pensar e só depois saberá. Esconderá os sentimentos mas no fundo. . . – Sakura anuiu.
- Basta de segredos, sinto-me livre e tu Shaoran. Shaoran? Hahaha. Que cara, tu estás a pensar. . . Queres?
- Hoe! Estou atrasada! KERO!!! Acorda.
- Chantili.
- Não Kero. Não é hora do almoço. Era suposto ir comprar o almoço, enquanto tu . . .
- Azuki. Os teus olhos ... Azuki? – Ela permanecera os olhos vagos durante um tempo, assustando, Kero que não descobria as suas pupilas. Agarrou-a pois preparava-se para desmaiar mas, a tempo, Azuki acorda do transe subitamente aliviando Kero, de estado irrequieto. – Estás bem Azuki?
- Suponho que sim. – disse lentamente, reflectindo o que dissera. – Já comecei a ter sonhos, tal como a mamã avisara. – Continuou a falar com a sua subconsciência, que lhe pregara mil perguntas e poucas respostas. Pensou em acordar a mãe, o pai mas algo dentro de si dizia-lhe que era consigo e com Kero, sendo este visto no sonho. Voltando à sua personalidade ,Azuki, de ar sério, agarra confiantemente na mala e em Kero. – Não gastes tanto o meu nome peluchinho.
- O QUÊ?! Onde vamos??? Onde pretendes . . . hoe! PELUCHINHO? AZUKI!!!
- Shhh, não podemos acordar os pais. – abriram lentamente a porta da entrada com o objectivo de não a ranger, mas Kero lembrara-se de Sakura e num ápice subiu as escadas. Demorou, 2, 3 minutos e muito carregado, pediu- lhe que a ajudasse a pousar no chão aquele enorme malão.
- Kero eu não tenho tempo para . . . são lindos. Deixa-me adivinhar. . .
- São os vestidos que a tua mãe usava. Como ela ficava tão bem neles, adorava rever os vídeos da Tomoyo. – Como se Kero tivesse adormecido num belo sonho, acabaria por ter de acordar, e com uma cara muita pensativa lembrou-se que faltava-lhe um sentimento: o da amizade. - Azuki, precisas de apoio.
- Escolho este. . . Não neste momento. Agora não. Vamos à estação de comboios.
- Já apercebeste-te que gastamos o dinheiro todo! Como pretendes chegar à torre de Tóquio, e chegar a casa? Com que energia? Passamos a noite toda. . .
- Na teoria. – disse firmemente. - Chegou a altura da prática. – "Espero conseguir chegar a tempo. O Julgamento vai começar? Uma voz de homem. Quem? Olho lá para fora e ainda vejo a lua, será o, como é que ele era?"
- Isto parece ter saído de um filme. Já nem me lembrava de como era . . .
- SHH!!! Está calado. Não queres que descubram a nossa identidade. Pode ser de madrugada mas ainda vejo pessoas. – ralhou Azuki. - Precisas de óculos?
- Novamente. Nãããããão. – Kero, empurrado pela mão de Azuki, é enfiado na mala.
- Preciso de reflectir o meu sonho. Com as técnicas chinesas ensinadas pelo meu pai e com o apoio deles . . . falo como se fosse fácil. O que faço? Como vou ao um teste se não estou preparada?
Kero sentou-se no ombro de Azuki para pensar numa forma de chegar ao topo da torre de Tóquio sem ter de pagar com dinheiro inexistente. "Sei que é necessário passar por esta parte toda de novo, mas ela não percebe patavina. Pobre rapariga nunca transformou uma carta quanto mais enfrentar o Yue. Duro como ele é, rigoroso. O elo de ligação entre ele e a Sakura demorou, e bem . . . A Azuki tem uma personalidade, um bocadiiiinho forte. Sem amigas a filmar ou pirralhos a chatear e a apoiar. – a cara de Kero muda para rezingão e Azuki curiosa repara em como de repente ele erguera o punho. – QUE DEPOIS CASAM COM AS RIVAIS E AMIGAS!!! Mas, são felizes, hum, sim.
- Kero? Que pensas? Estás a fazer exercício de como flectir a cara é? Temos assuntos importantes a tratar. – continuou com os olhos destemidos e calculosos e confirmou os seus receios. – Posso não ser o papá, mas . . . vou chegar lá acima com o salto.
- Mas tu ainda não sabes transformar uma carta. A cara salto pode não ser das mais difíceis mas tens de entender que requer poder e tempo para a transformar.
- Já acabas-te? – Kero cai atrapalhado e responde meio tonto e tremido. - A Sakura não era assim.
- Vou subir. Eu tive aulas com o meu pai para alguma coisa. Eu sinto-os no meu coração. Apesar de estarem a dormir eu sei que eles apoiam-me.
- Menina maluca. Desde quando uns treinos. . .
- Shh. Preciso de me concentrar. – Azuki e Kero sobem no elevador até ao piso seguinte, onde agora estavam por sua conta. Azuki, que se vestira no elevador, estava bela e "acente como uma luva" como tinha exprimido Kero. Vestia o último fato que Sakura vestira para capturar a última carta. Permanece um silêncio durante 2 minutos e num ápice, assustando Kero, Azuki equilibrada levanta uma perna, formando uma técnica chinesa, e salta velozmente, chegando ao pretendido topo.
- Tu . . . fu, fu ( Fatigado) . . . chegaste depressa. Tenho de admitir que estou velho. Como ei de me transformar?
- Transformar?
- Sim para a minha forma original.
- Hahahahaha.
- Qual é a graça Azuki? – disse o Kero entre dentes, olhando de soslaio.
- Eu sei que não é altura de rir, mas . . . hahahahaha . . . tenho de admitir que-que era tão giro ver-te de ENORME PELUCHE . – Kero volta a cair desajeitado.
- Fica sabendo que sou o muito formoso e forte. – "Pelo menos riu-se. Precisa de descontrair. Tal como a Sakura teve de aprender, Azuki precisa de confiar em si."
- Outra vez a pensar na minha mãe? Eu também penso muito nela. Agora diz-me Kero. Que faço?
- Eu sinto o Yue, ele está a caminho.
- Vocês nunca mais se viram?
- Vejo mais vezes do que tu pensas. Isto está relacionado com a casa do Yukito mas depois te explicarei. Lá vem ele.
Nota de autora: Olá!!! Para os principiantes, eu nunca tinha escrito uma fic de Card Captor Sakura apenas uma de Harry Potter. Gostaram? Ficou um fim pouco surpreendente, mas garanto que se vão surpreender. Aqueles que gostarem mandem reviews e os outros, bem . . . mandem também, lol. Espero terem adorado. MANDEM REVIEWS!!! O meu e-mail é GingerGranger@megamail.pt
- -Que dia tão chuvoso, tão enublado tão, tão . . . sem Li.- – A porta da entrada rangeu e Sakura deu um pulo da cadeira. – Shaoran?
- Cheguei! – Sakura largou sua chávena e correu até à porta gritando ao mesmo tempo: - Preparado ou não . . .
- Não, eu estou exausto, eu . . . – num forte impulso os dois abraçaram-se um ao outro, sem haver uma única brecha. – Eu adoro-te.
- Eu ainda mais.
- Os nossos mais dão uma paixão infinita. - Li fita-a preocupado e larga o seu estojo junto ao guarda-chuva. – Que se passa, não vejo nem um sorriso.
- Hoje acordei já com um pressentimento. Tenho uma chama dentro de mim.
- Sakura, calma. Conta-me tudo. Porque estás assim?
- Querido, hoje acordei e lembrei-me que amanhã é o dia em que eu me transformei numa Card Captors. – Li esbugalhou os olhos e olhou directamente para Sakura, pegou na sua mão e levou-a à sala, tentando transmitir serenidade no seu doce olhar.
- Isso é uma boa notícia, suponho.
- Sim querido.
- Mas e então. . . – Sakura levantou a cabeça e pouco a pouco fazia um sorriso não muito confiante.
- Eu confio na nossa filha, mas sou mãe e sei pessoalmente o que passei de bom e de mau. Os problemas são muitos, as aventuras, os riscos, os rivais. – disse desviando um sorriso meigo a Li.
- Rivais? Queres dizer pequenos monstros atraentes como eu? Onde? Eu sou a única geração, para além dos nossos íntimos amigos, que tem esse conhecimento. Querida, tratasse de um mundo melhor. – Li agarra com força as mão da sua esposa. – Asseguro-te que ela conseguirá. Aliás ela é uma nativa aventureira como eu e tu, uma jovem rapariga com as nossas características , com os meus e os teus poderes. Ela será mais poderosa, e aliás o trabalho mais difícil já passou. – Sakura levanta a cabeça e Li nota umas lágrimas, umas lágrimas de alegria e um enorme sorriso. Abraçaram- se beijaram-se . . .
- -5 da manhã. Não acredito. Não me custa levantar-me nem vestir-me. Acordar, ter energia. O que me custa não é o sono, é o confronto com o passado visto noutra pessoa. Surgiu de repente e a minha primeira opção era não ser Card Captor. Se não fosse a Tomoyo e o Kero, a família e os amigos, o Li. Dia chuvoso, novamente. Quero voltar atrás recordar-me, - ignora as pessoas conhecidas que me vêem passar - e seguir rumo ao passado e definir o meu passado agora. Chuva! Que me interessa?! Lembro-me de quando descobri a última carta, assustada como estava, e como o . . . Yukito ajudou-me, o Yue. Como me sinto calorosa e feliz em rever o passado . . . nem que seja na minha cabeça. Sinto-me tão distante deles, preciso de revê-los novamente, e ainda só passou uma semana. São a minha vida, o meu presente, o meu passado. Tomoyo, minha querida amiga Tomoyo desde ontem que ela me filmava nos meus lindos, (choro) vestidos. Preciso de adrenalina, a monotonia não é a minha vida, já o Shaoran passa a vida a persuadir-me. Porque não mudo? Ou será esse o meu mal. Eu terei mudado? Adoro a minha vida, mas profissionalmente podia ser melhor, socialmente . . . Acho que quero . . . quero ser novamente caçadora de cartas. Mas sei que não posso . . . -
- Cheguei.
- Mamã. Estás encharcada!
- Não é nada linda.
- Estás mais feliz, que se passa?
- Tu. És tu, a minha pequena e grande luz. Mas sei que tu poderás.
- Disses-te algo mamã? – disse Azuki já a virar a esquina. – O pai espera- nos na cozinha.
- Acabei, vou a casa da tia Meiling e depois.. .
- Podias esperar um pouco filha. – disse Li sem desviar os olhos de Sakura.
- É uma ordem?
- Sim é. Eu e a tua mãe. . . bem por onde começar?!
- Talvez pelo inicio.
- Pois mas é que o inicio, só a tua mãe sabe contar, é que só apareci um pouco tempo depois e . . .
- Azuki, o que o teu pai está a tentar-te dizer é que o Kero, tem uma história muito maior do que aquela que eu te contei. Na realidade Kero é um guardião de Cartas. E eu, bem (corou) deixei, de sem crer claro, fugir as cartas de Clow, cartas estas criadas pelo mestre de Kero, já falecido. - Sakura notava a expressão de admiração de Li. – Shaoran, estou preparada e espero que tu também. – Os dois olharam-se como se estivessem no mesmo lugar de à 16 anos atrás, quando ela lhe confessara o seu amor. Recordaram ambos, e coraram e aproximaram-se, beijaram docilmente e . . .
- Ei! Alguém me explica ao que se passa aqui? Desculpem lá interromper mas essa história das cartas que, eu , por acaso encontrei no escritório esse mesmo livro que explica um pouco a história, estava muito interessante. Não pensei que fosse real.
- Então já tinhas visto o livro?
- Lindo de facto. No outro dia tive um sentimento muito forte e descobri as cartas.
- E não nos contaste nada? – interrogou Li.
- Bem, pensei que fossem normais.
- Azuki, tu já tens 9 anos , e tal como eu passei . . . – A história foi revelada cuidadosamente e sendo já hora de almoço, avançaram. Encorajados apertaram ambos as mãos e olharam para a cara, ora surpreendida ora pensativa de Azuki.
- Esta vida é tão curta e verás que te sentirás mais poderosa quando viveres, de uma maneira ou de outra. A opção é tua e onde quer que estejas, ou penses ou decidas nós apoiar-te-emos.
- Mãeeee. Tanta conversa para quê? É claro que quero aceitar.
- Queres? – disseram em uníssono.
- Era o melhor que me podia acontecer! Vou falar com o Kero e depois vou a casa da tia. . . Mãe, pai adoro-vos. – Azuki abraça-os e sem querer perder mais tempo sorri honestamente. – Confiem em mim.
- Ela é igual a ti. Estou certo que ela vai pensar e pensar e só depois saberá. Esconderá os sentimentos mas no fundo. . . – Sakura anuiu.
- Basta de segredos, sinto-me livre e tu Shaoran. Shaoran? Hahaha. Que cara, tu estás a pensar. . . Queres?
- Hoe! Estou atrasada! KERO!!! Acorda.
- Chantili.
- Não Kero. Não é hora do almoço. Era suposto ir comprar o almoço, enquanto tu . . .
- Azuki. Os teus olhos ... Azuki? – Ela permanecera os olhos vagos durante um tempo, assustando, Kero que não descobria as suas pupilas. Agarrou-a pois preparava-se para desmaiar mas, a tempo, Azuki acorda do transe subitamente aliviando Kero, de estado irrequieto. – Estás bem Azuki?
- Suponho que sim. – disse lentamente, reflectindo o que dissera. – Já comecei a ter sonhos, tal como a mamã avisara. – Continuou a falar com a sua subconsciência, que lhe pregara mil perguntas e poucas respostas. Pensou em acordar a mãe, o pai mas algo dentro de si dizia-lhe que era consigo e com Kero, sendo este visto no sonho. Voltando à sua personalidade ,Azuki, de ar sério, agarra confiantemente na mala e em Kero. – Não gastes tanto o meu nome peluchinho.
- O QUÊ?! Onde vamos??? Onde pretendes . . . hoe! PELUCHINHO? AZUKI!!!
- Shhh, não podemos acordar os pais. – abriram lentamente a porta da entrada com o objectivo de não a ranger, mas Kero lembrara-se de Sakura e num ápice subiu as escadas. Demorou, 2, 3 minutos e muito carregado, pediu- lhe que a ajudasse a pousar no chão aquele enorme malão.
- Kero eu não tenho tempo para . . . são lindos. Deixa-me adivinhar. . .
- São os vestidos que a tua mãe usava. Como ela ficava tão bem neles, adorava rever os vídeos da Tomoyo. – Como se Kero tivesse adormecido num belo sonho, acabaria por ter de acordar, e com uma cara muita pensativa lembrou-se que faltava-lhe um sentimento: o da amizade. - Azuki, precisas de apoio.
- Escolho este. . . Não neste momento. Agora não. Vamos à estação de comboios.
- Já apercebeste-te que gastamos o dinheiro todo! Como pretendes chegar à torre de Tóquio, e chegar a casa? Com que energia? Passamos a noite toda. . .
- Na teoria. – disse firmemente. - Chegou a altura da prática. – "Espero conseguir chegar a tempo. O Julgamento vai começar? Uma voz de homem. Quem? Olho lá para fora e ainda vejo a lua, será o, como é que ele era?"
- Isto parece ter saído de um filme. Já nem me lembrava de como era . . .
- SHH!!! Está calado. Não queres que descubram a nossa identidade. Pode ser de madrugada mas ainda vejo pessoas. – ralhou Azuki. - Precisas de óculos?
- Novamente. Nãããããão. – Kero, empurrado pela mão de Azuki, é enfiado na mala.
- Preciso de reflectir o meu sonho. Com as técnicas chinesas ensinadas pelo meu pai e com o apoio deles . . . falo como se fosse fácil. O que faço? Como vou ao um teste se não estou preparada?
Kero sentou-se no ombro de Azuki para pensar numa forma de chegar ao topo da torre de Tóquio sem ter de pagar com dinheiro inexistente. "Sei que é necessário passar por esta parte toda de novo, mas ela não percebe patavina. Pobre rapariga nunca transformou uma carta quanto mais enfrentar o Yue. Duro como ele é, rigoroso. O elo de ligação entre ele e a Sakura demorou, e bem . . . A Azuki tem uma personalidade, um bocadiiiinho forte. Sem amigas a filmar ou pirralhos a chatear e a apoiar. – a cara de Kero muda para rezingão e Azuki curiosa repara em como de repente ele erguera o punho. – QUE DEPOIS CASAM COM AS RIVAIS E AMIGAS!!! Mas, são felizes, hum, sim.
- Kero? Que pensas? Estás a fazer exercício de como flectir a cara é? Temos assuntos importantes a tratar. – continuou com os olhos destemidos e calculosos e confirmou os seus receios. – Posso não ser o papá, mas . . . vou chegar lá acima com o salto.
- Mas tu ainda não sabes transformar uma carta. A cara salto pode não ser das mais difíceis mas tens de entender que requer poder e tempo para a transformar.
- Já acabas-te? – Kero cai atrapalhado e responde meio tonto e tremido. - A Sakura não era assim.
- Vou subir. Eu tive aulas com o meu pai para alguma coisa. Eu sinto-os no meu coração. Apesar de estarem a dormir eu sei que eles apoiam-me.
- Menina maluca. Desde quando uns treinos. . .
- Shh. Preciso de me concentrar. – Azuki e Kero sobem no elevador até ao piso seguinte, onde agora estavam por sua conta. Azuki, que se vestira no elevador, estava bela e "acente como uma luva" como tinha exprimido Kero. Vestia o último fato que Sakura vestira para capturar a última carta. Permanece um silêncio durante 2 minutos e num ápice, assustando Kero, Azuki equilibrada levanta uma perna, formando uma técnica chinesa, e salta velozmente, chegando ao pretendido topo.
- Tu . . . fu, fu ( Fatigado) . . . chegaste depressa. Tenho de admitir que estou velho. Como ei de me transformar?
- Transformar?
- Sim para a minha forma original.
- Hahahahaha.
- Qual é a graça Azuki? – disse o Kero entre dentes, olhando de soslaio.
- Eu sei que não é altura de rir, mas . . . hahahahaha . . . tenho de admitir que-que era tão giro ver-te de ENORME PELUCHE . – Kero volta a cair desajeitado.
- Fica sabendo que sou o muito formoso e forte. – "Pelo menos riu-se. Precisa de descontrair. Tal como a Sakura teve de aprender, Azuki precisa de confiar em si."
- Outra vez a pensar na minha mãe? Eu também penso muito nela. Agora diz-me Kero. Que faço?
- Eu sinto o Yue, ele está a caminho.
- Vocês nunca mais se viram?
- Vejo mais vezes do que tu pensas. Isto está relacionado com a casa do Yukito mas depois te explicarei. Lá vem ele.
Nota de autora: Olá!!! Para os principiantes, eu nunca tinha escrito uma fic de Card Captor Sakura apenas uma de Harry Potter. Gostaram? Ficou um fim pouco surpreendente, mas garanto que se vão surpreender. Aqueles que gostarem mandem reviews e os outros, bem . . . mandem também, lol. Espero terem adorado. MANDEM REVIEWS!!! O meu e-mail é GingerGranger@megamail.pt
