Harry Potter e a Ligação Silenciosa
Capítulo Um - Férias Turbulentas
Já fazem quatro noites, pensou Harry, enquanto varria a cozinha da casa dos Dursley, que eu acordo com a cicatriz doendo. Desde que Harry voltara de Hogwarts, ele não tinha mais sossego. Os Dursley continuavam os mesmos, e quando chegou à casa deles, no início do verão, Harry perguntou-se por um instante se deveria contar a eles algo sobre a volta de Voldemort, para preveni-los. Rindo sozinho, constatou que eles se achariam intocáveis, imunes ao devastador poder de Voldemort.
A cada noite, ele tinha um sonho diferente. Nesta última, sonhara que Voldemort chegava na casa dos Dursley atrás dele, do mesmo jeito que fizera há quatorze anos, quando morava com os pais e ainda era um bebê. Tranqüilizou-se lembrando de algo que o próprio Voldemort dissera: que Dumbledore lançava-lhe um feitiço de proteção para que ele não fosse atacado na casa dos Dursley.
Agora Voldemort deve estar causando mais pânico ainda no mundo dos bruxos, pensou Harry, e eu estou aqui todo tranqüilo e fora de perigo. Tudo bem, ele podia não estar nem um pouco tranqüilo nem fora de perigo, mas o que quisera dizer fora que o Ministério da Magia devia estar em polvorosa naquele momento e ele não podia fazer nada contra o Lord das Trevas.
Mesmo se sentindo oferecido demais, Harry mandara Edwiges a Rony, falando sobre a possibilidade de ir passar o resto das férias na casa dele. Pensou naquele momento em como seria bom poder tomar mais um gole da poção para dormir sem sonhar.
A resposta de Rony chegou três dias depois daquela ocasião. Dizia:
Harry,
Sobre você vir aqui, andei infernizando meu pai, tanto que ele mandou uma coruja a Dumbledore. Ele disse que a partir do início de agosto você poderia vir.
Hermione me mandou uma carta ontem contando que descobriu que este ano vai entrar uma menina nova em Hogwarts, vinda do Brasil. Fico imaginando como ela soube disso, já que ela abandonou a aula de Adivinhação no terceiro ano. A morcega da Trelawney vai ter um treco quando perceber a aluna que perdeu.
Eu não queria falar desse assunto com você, mas não consigo evitar. Papai falou mais de uma vez numa tal Ordem da Fênix, mas quando percebe que estou ouvindo, muda de assunto. A única coisa que ele deixou escapar foi que não se espantaria de a sua cicatriz tivesse rachado a sua cabeça no meio. Ele tem andado fatalista ultimamente.
Percy sofreu calado pela morte do sr. Crouch. Ele foi promovido ao lugar que o Crouch ocupava, e quase não pára em casa. Papai também. Fred e Jorge parecem de repente ter conseguido o dinheiro de Bagman, já que andaram gastando muito com logros.
Tenho uma notícia ruim pra você que eu também não queria contar. Você-Sabe- Quem invadiu a casa do Dino Thomas, matou o pai dele, que era trouxa. Submeteu a sra. Thomas e o Dino à maldição Cruciatus. Acho que Papai vai trazê-los pra cá também, ele vive dizendo que aqui sempre cabe mais um. Ele e eu vamos buscar você no dia primeiro de agosto, OK? Só abra aquela droga de lareira, nós vamos pelo pó de flu.
Até mais,
Rony.
Harry deteu os olhos sobre o trecho em que Rony mencionava Dino. Sentira as terríveis dores da maldição Cruciatus não havia muito tempo, mas mesmo que houvesse, seria impossível esquecer o sofrimento que ela causava.
Uma das poucas coisas boas que Harry identificou na carta foi a menção à Fred e Jorge. Rony não sabia que Harry presenteara os gêmeos com os mil galeões do Torneio Tribruxo, para que eles abrissem a loja de logros.
O mês de julho de arrastava, e faltando um dia para que os Weasley viessem (justamente no dia de seu aniversário de quinze anos), Harry resolveu falar isso aos Dursley, na hora do almoço.
_Tio Valter..._começou, com cautela._ Recebi uma coruj... uma carta dos Weasley, me convidando para ir passar o resto das férias em casa deles... Eles vêm amanhã.
Tio Valter passara por conflito igual no ano anterior: deixar Harry ir significaria fazê-lo feliz, mas ele iria embora um mês antes do esperado. Continuou quieto.
_Então... Posso ir?_perguntou Harry, baixinho.
_Hum... OK._decidiu tio Valter._ A que horas eles virão?
_Não sei, o Rony não disse na carta, mas avisou que virão usando o pó de flu, como no ano passado.
_Isso significa trabalho pra nós._reclamou tia Petúnia, enchendo o quarto prato de Duda._ Terei que tirar o fogo elétrico para que não explodam tudo de novo.
Harry quis retrucar, mas era melhor deixar que falassem o quanto quisessem, afinal, conseguira a permissão sem muito esforço. Passou a tarde no quarto, arrumando seu malão e pensando na carta de Rony. Até aquele momento não dera a mínima atenção ao fato da tal aluna vinda do Brasil que entraria em Hogwarts. Também isso não deveria merecer atenção mesmo.Uma aluna a mais ou a menos em Hogwarts não fazia diferença alguma, Resolveu então descer até a sala de estar, e chegando lá, encontrou o tio Valter assistindo a um telejornal.
_ "Mais uma chacina em Londres"_ anunciou o repórter._ "Uma família inteira, composta de pai, mãe e casal de filhos foram encontrados mortos em sua própria casa. O motivo das mortes é desconhecido, já que não há sinais de envenenamento, tiros, asfixia, estrangulamento nem qualquer outra coisa do tipo. Mas a coisa mais curiosa encontrada no local das mortes foi um crânio gigante, com um brilho verde e uma cobra saindo da boca como uma língua".
Seguiu-se a imagem da casa com o crânio gigante boiando em cima, e Harry reconheceu-o na mesma hora: a Marca Negra. Voldemort passara por ali. Harry sabia que tio Valter agora olhava para ele, como se fosse ele quem fizera aquilo e conjurara a Marca Negra, mas Harry ignorou seu olhar como se a notícia não tivesse nada a ver com bruxos.
Como em todas as outras noites, Harry teve um pesadelo que fez sua cicatriz doer. Viu Voldemort entrar numa casa e duelar como um homem, enquanto uma mulher corria com um bebê no colo. Harry reconheceu sua história sua história, e em seguida viu o homem (seu pai) cair morto no chão, enquanto a mulher (sua mulher) e o bebê (ele) estavam trancados no quarto. Quando Voldemort arrebentou a porta do quarto, Harry reparou em outro bebê naquele quarto... Uma menina, escondida embaixo da cama, com um pequeno broche em forma de uma estrela de cinco pontas azul preso na roupa. Depois que Voldemort matou sua mãe, Harry percebeu que a menina olhava para ele, com a mãozinha no broche, chorando. Mas Voldemort não a ouviu porque estava dizendo as palavras mágicas (Avada Kedavra!) que deveriam matá-lo...
E acordou. Levantou-se da cama, deu uma volta pelo quarto e abriu a janela para respirar ar fresco, e viu Edwiges (que estava solta para esticar um pouco as asas) chegando com uma carta. Quase entusiasmado, Harry abriu o envelope.
Harry,
Como vão as coisas com você? Comigo não estão nem um pouco fáceis, e aposto que até os trouxas já perceberam os estragos que a volta de Voldemort tem causado. Mas fique calmo: Dumbledore, Remo, eu e alguns amigos já estávamos nos mobilizando a respeito.
Sirius.
"Nos mobilizando a respeito?", pensou Harry. O que Sirius quisera dizer com aquilo? Harry torceu para que o padrinho não se arriscasse demais, afinal, mesmo com todo o caos, Sirius ainda era procurado pelo Ministério da Magia e pela polícia trouxa.
Pelo aniversário, Harry recebeu durante o dia quatro corujas: de Rony, ganhou novas luvas de couro para jogar quadribol; de Hermione, ganhou o livro "Hogwarts, uma história", do qual tanto ela falava; de Hagrid, o livro "Ascensão e Queda das Artes das Trevas" e uns bolinhos de carne; de Sirius, o Mapa do Maroto, que ele recuperara com Dumbledore. Junto do presente de Sirius, veio o de Dumbledore: o livro "Animagia: como possuí- la", o que fez Harry pensar que realmente teria muito o que ler pelo resto das férias.
Para sorte de Harry, a carta do padrinho fizera-o esquecer do sonho e da menina nele. Assim ele conseguiu dormir de novo, e não teve mais pesadelos.
Graças a Deus tia Petúnia retirou o fogo elétrico, assim os Weasley (Rony e seu pai) puderam vir buscá-lo com o pó de flu sem problemas. Fred e Jorge não puderam vir desta vez como castigo por terem dado a Duda o Caramelo Incha-Língua. Os Dursley, como de costume, não ficaram nem um pouco confortáveis com a presença dos Weasley, mas desta vez se contiveram.
Feliz por deixar a casa dos Dursley mais cedo, Harry chegou à Toca e cumprimentou a todos (Gina não conseguiu dizer oi sem ficar da cor de seus cabelos ruivos).
Em seu segundo dia com Rony, as corujas de Hogwarts chegaram. Até aí, nada de anormal. Mas Harry logo escutou Rony soltar um gemido ao consultar a lista de material.
_Que foi?_perguntou_ Algum livro muito caro?
_Não._disse Rony_ Roupas a rigor de novo.
_Ah._murmurou Harry, lembrando-se que os gêmeos haviam prometido comprar roupas a rigor decentes para Rony com o dinheiro do Tribruxo.
_Ei, veja!_exclama Gina, vendo Pichitinho chegar também.
_É da Hermione._disse Rony, abrindo a carta._ Ih, ela disse que..._mas Rony parou abruptamente de falar.
_O que houve?_perguntou Gina.
_É... Você-Sabe-Quem. Mais um ataque.
_Quem dessa vez?_disse Harry.
_A tal menina do Brasil...
_Morreu?_perguntou Gina, pondo a mão na boca.
_Não ela._disse Rony, terminando de ler._ Os pais dela. De novo a Mione não falou como soube.
_Vai ver elas são parentes ou coisa do tipo._sugeriu Harry._Mas escuta, onde a menina vai ficar agora?
_Parece que ela vai ficar na casa da Mione, e ela pediu pra menina vir com ela passar o resto das férias aqui.
_Por mim tudo bem._disse a sra. Weasley, enquanto mexia com as panelas._Escreva que nós as buscaremos amanhã.
_Xi, mãe, nem sonhando que a Píchi chega na casa dela até amanhã._disse Gina.
_Podem usar a Edwiges._disse Harry._ Ela trouxe a carta de Sir... de um colega meu faz um tempinho, e já está descansada.
Rony e Harry correram até o quarto de Rony e ele rabiscou um bilhete a Hermione, enquanto Harry pegava Edwiges.
_Às vezes eu penso _disse Rony_ como essa brasileira vai falar com a gente. Lá eles falam português, não é?
_Ahã._respondeu Harry.
_A única coisa que eu sei sobre eles é que eles têm um bom... Chutebol?
_Futebol._corrigiu Harry.
_Isso aí._retrucou Rony, soltando Edwiges._ Em todo o caso veremos logo.
No dia seguinte, Rony e o Sr. Weasley foram buscar Hermione e a garota, também pelo pó de flu. Harry estava jogando Snap Explosivo com Fred, Jorge e Gina (que derrubara um copo de suco no livro velho de Poções).
Dali a instantes, Harry pôde ouvir o barulho que anunciava que Hermione e os outros chegavam.
A primeira coisa que ele notou tirou-lhe o fôlego. A menina ao lado de Hermione usava um broche em forma duma estrela de cinco pontas azul preso na roupa, à altura do peito.
N/A - Estou muito previsível? Está muito corrido? Me desculpem a curiosidade, mas esse é o meu primeiro capítulo de fan fic... E estou doida pra saber a opinião de alguém que tenha lido! Meu e-mail é amandadumbledore@hotmail.com , estou esperando sua mensagem!
Capítulo Um - Férias Turbulentas
Já fazem quatro noites, pensou Harry, enquanto varria a cozinha da casa dos Dursley, que eu acordo com a cicatriz doendo. Desde que Harry voltara de Hogwarts, ele não tinha mais sossego. Os Dursley continuavam os mesmos, e quando chegou à casa deles, no início do verão, Harry perguntou-se por um instante se deveria contar a eles algo sobre a volta de Voldemort, para preveni-los. Rindo sozinho, constatou que eles se achariam intocáveis, imunes ao devastador poder de Voldemort.
A cada noite, ele tinha um sonho diferente. Nesta última, sonhara que Voldemort chegava na casa dos Dursley atrás dele, do mesmo jeito que fizera há quatorze anos, quando morava com os pais e ainda era um bebê. Tranqüilizou-se lembrando de algo que o próprio Voldemort dissera: que Dumbledore lançava-lhe um feitiço de proteção para que ele não fosse atacado na casa dos Dursley.
Agora Voldemort deve estar causando mais pânico ainda no mundo dos bruxos, pensou Harry, e eu estou aqui todo tranqüilo e fora de perigo. Tudo bem, ele podia não estar nem um pouco tranqüilo nem fora de perigo, mas o que quisera dizer fora que o Ministério da Magia devia estar em polvorosa naquele momento e ele não podia fazer nada contra o Lord das Trevas.
Mesmo se sentindo oferecido demais, Harry mandara Edwiges a Rony, falando sobre a possibilidade de ir passar o resto das férias na casa dele. Pensou naquele momento em como seria bom poder tomar mais um gole da poção para dormir sem sonhar.
A resposta de Rony chegou três dias depois daquela ocasião. Dizia:
Harry,
Sobre você vir aqui, andei infernizando meu pai, tanto que ele mandou uma coruja a Dumbledore. Ele disse que a partir do início de agosto você poderia vir.
Hermione me mandou uma carta ontem contando que descobriu que este ano vai entrar uma menina nova em Hogwarts, vinda do Brasil. Fico imaginando como ela soube disso, já que ela abandonou a aula de Adivinhação no terceiro ano. A morcega da Trelawney vai ter um treco quando perceber a aluna que perdeu.
Eu não queria falar desse assunto com você, mas não consigo evitar. Papai falou mais de uma vez numa tal Ordem da Fênix, mas quando percebe que estou ouvindo, muda de assunto. A única coisa que ele deixou escapar foi que não se espantaria de a sua cicatriz tivesse rachado a sua cabeça no meio. Ele tem andado fatalista ultimamente.
Percy sofreu calado pela morte do sr. Crouch. Ele foi promovido ao lugar que o Crouch ocupava, e quase não pára em casa. Papai também. Fred e Jorge parecem de repente ter conseguido o dinheiro de Bagman, já que andaram gastando muito com logros.
Tenho uma notícia ruim pra você que eu também não queria contar. Você-Sabe- Quem invadiu a casa do Dino Thomas, matou o pai dele, que era trouxa. Submeteu a sra. Thomas e o Dino à maldição Cruciatus. Acho que Papai vai trazê-los pra cá também, ele vive dizendo que aqui sempre cabe mais um. Ele e eu vamos buscar você no dia primeiro de agosto, OK? Só abra aquela droga de lareira, nós vamos pelo pó de flu.
Até mais,
Rony.
Harry deteu os olhos sobre o trecho em que Rony mencionava Dino. Sentira as terríveis dores da maldição Cruciatus não havia muito tempo, mas mesmo que houvesse, seria impossível esquecer o sofrimento que ela causava.
Uma das poucas coisas boas que Harry identificou na carta foi a menção à Fred e Jorge. Rony não sabia que Harry presenteara os gêmeos com os mil galeões do Torneio Tribruxo, para que eles abrissem a loja de logros.
O mês de julho de arrastava, e faltando um dia para que os Weasley viessem (justamente no dia de seu aniversário de quinze anos), Harry resolveu falar isso aos Dursley, na hora do almoço.
_Tio Valter..._começou, com cautela._ Recebi uma coruj... uma carta dos Weasley, me convidando para ir passar o resto das férias em casa deles... Eles vêm amanhã.
Tio Valter passara por conflito igual no ano anterior: deixar Harry ir significaria fazê-lo feliz, mas ele iria embora um mês antes do esperado. Continuou quieto.
_Então... Posso ir?_perguntou Harry, baixinho.
_Hum... OK._decidiu tio Valter._ A que horas eles virão?
_Não sei, o Rony não disse na carta, mas avisou que virão usando o pó de flu, como no ano passado.
_Isso significa trabalho pra nós._reclamou tia Petúnia, enchendo o quarto prato de Duda._ Terei que tirar o fogo elétrico para que não explodam tudo de novo.
Harry quis retrucar, mas era melhor deixar que falassem o quanto quisessem, afinal, conseguira a permissão sem muito esforço. Passou a tarde no quarto, arrumando seu malão e pensando na carta de Rony. Até aquele momento não dera a mínima atenção ao fato da tal aluna vinda do Brasil que entraria em Hogwarts. Também isso não deveria merecer atenção mesmo.Uma aluna a mais ou a menos em Hogwarts não fazia diferença alguma, Resolveu então descer até a sala de estar, e chegando lá, encontrou o tio Valter assistindo a um telejornal.
_ "Mais uma chacina em Londres"_ anunciou o repórter._ "Uma família inteira, composta de pai, mãe e casal de filhos foram encontrados mortos em sua própria casa. O motivo das mortes é desconhecido, já que não há sinais de envenenamento, tiros, asfixia, estrangulamento nem qualquer outra coisa do tipo. Mas a coisa mais curiosa encontrada no local das mortes foi um crânio gigante, com um brilho verde e uma cobra saindo da boca como uma língua".
Seguiu-se a imagem da casa com o crânio gigante boiando em cima, e Harry reconheceu-o na mesma hora: a Marca Negra. Voldemort passara por ali. Harry sabia que tio Valter agora olhava para ele, como se fosse ele quem fizera aquilo e conjurara a Marca Negra, mas Harry ignorou seu olhar como se a notícia não tivesse nada a ver com bruxos.
Como em todas as outras noites, Harry teve um pesadelo que fez sua cicatriz doer. Viu Voldemort entrar numa casa e duelar como um homem, enquanto uma mulher corria com um bebê no colo. Harry reconheceu sua história sua história, e em seguida viu o homem (seu pai) cair morto no chão, enquanto a mulher (sua mulher) e o bebê (ele) estavam trancados no quarto. Quando Voldemort arrebentou a porta do quarto, Harry reparou em outro bebê naquele quarto... Uma menina, escondida embaixo da cama, com um pequeno broche em forma de uma estrela de cinco pontas azul preso na roupa. Depois que Voldemort matou sua mãe, Harry percebeu que a menina olhava para ele, com a mãozinha no broche, chorando. Mas Voldemort não a ouviu porque estava dizendo as palavras mágicas (Avada Kedavra!) que deveriam matá-lo...
E acordou. Levantou-se da cama, deu uma volta pelo quarto e abriu a janela para respirar ar fresco, e viu Edwiges (que estava solta para esticar um pouco as asas) chegando com uma carta. Quase entusiasmado, Harry abriu o envelope.
Harry,
Como vão as coisas com você? Comigo não estão nem um pouco fáceis, e aposto que até os trouxas já perceberam os estragos que a volta de Voldemort tem causado. Mas fique calmo: Dumbledore, Remo, eu e alguns amigos já estávamos nos mobilizando a respeito.
Sirius.
"Nos mobilizando a respeito?", pensou Harry. O que Sirius quisera dizer com aquilo? Harry torceu para que o padrinho não se arriscasse demais, afinal, mesmo com todo o caos, Sirius ainda era procurado pelo Ministério da Magia e pela polícia trouxa.
Pelo aniversário, Harry recebeu durante o dia quatro corujas: de Rony, ganhou novas luvas de couro para jogar quadribol; de Hermione, ganhou o livro "Hogwarts, uma história", do qual tanto ela falava; de Hagrid, o livro "Ascensão e Queda das Artes das Trevas" e uns bolinhos de carne; de Sirius, o Mapa do Maroto, que ele recuperara com Dumbledore. Junto do presente de Sirius, veio o de Dumbledore: o livro "Animagia: como possuí- la", o que fez Harry pensar que realmente teria muito o que ler pelo resto das férias.
Para sorte de Harry, a carta do padrinho fizera-o esquecer do sonho e da menina nele. Assim ele conseguiu dormir de novo, e não teve mais pesadelos.
Graças a Deus tia Petúnia retirou o fogo elétrico, assim os Weasley (Rony e seu pai) puderam vir buscá-lo com o pó de flu sem problemas. Fred e Jorge não puderam vir desta vez como castigo por terem dado a Duda o Caramelo Incha-Língua. Os Dursley, como de costume, não ficaram nem um pouco confortáveis com a presença dos Weasley, mas desta vez se contiveram.
Feliz por deixar a casa dos Dursley mais cedo, Harry chegou à Toca e cumprimentou a todos (Gina não conseguiu dizer oi sem ficar da cor de seus cabelos ruivos).
Em seu segundo dia com Rony, as corujas de Hogwarts chegaram. Até aí, nada de anormal. Mas Harry logo escutou Rony soltar um gemido ao consultar a lista de material.
_Que foi?_perguntou_ Algum livro muito caro?
_Não._disse Rony_ Roupas a rigor de novo.
_Ah._murmurou Harry, lembrando-se que os gêmeos haviam prometido comprar roupas a rigor decentes para Rony com o dinheiro do Tribruxo.
_Ei, veja!_exclama Gina, vendo Pichitinho chegar também.
_É da Hermione._disse Rony, abrindo a carta._ Ih, ela disse que..._mas Rony parou abruptamente de falar.
_O que houve?_perguntou Gina.
_É... Você-Sabe-Quem. Mais um ataque.
_Quem dessa vez?_disse Harry.
_A tal menina do Brasil...
_Morreu?_perguntou Gina, pondo a mão na boca.
_Não ela._disse Rony, terminando de ler._ Os pais dela. De novo a Mione não falou como soube.
_Vai ver elas são parentes ou coisa do tipo._sugeriu Harry._Mas escuta, onde a menina vai ficar agora?
_Parece que ela vai ficar na casa da Mione, e ela pediu pra menina vir com ela passar o resto das férias aqui.
_Por mim tudo bem._disse a sra. Weasley, enquanto mexia com as panelas._Escreva que nós as buscaremos amanhã.
_Xi, mãe, nem sonhando que a Píchi chega na casa dela até amanhã._disse Gina.
_Podem usar a Edwiges._disse Harry._ Ela trouxe a carta de Sir... de um colega meu faz um tempinho, e já está descansada.
Rony e Harry correram até o quarto de Rony e ele rabiscou um bilhete a Hermione, enquanto Harry pegava Edwiges.
_Às vezes eu penso _disse Rony_ como essa brasileira vai falar com a gente. Lá eles falam português, não é?
_Ahã._respondeu Harry.
_A única coisa que eu sei sobre eles é que eles têm um bom... Chutebol?
_Futebol._corrigiu Harry.
_Isso aí._retrucou Rony, soltando Edwiges._ Em todo o caso veremos logo.
No dia seguinte, Rony e o Sr. Weasley foram buscar Hermione e a garota, também pelo pó de flu. Harry estava jogando Snap Explosivo com Fred, Jorge e Gina (que derrubara um copo de suco no livro velho de Poções).
Dali a instantes, Harry pôde ouvir o barulho que anunciava que Hermione e os outros chegavam.
A primeira coisa que ele notou tirou-lhe o fôlego. A menina ao lado de Hermione usava um broche em forma duma estrela de cinco pontas azul preso na roupa, à altura do peito.
N/A - Estou muito previsível? Está muito corrido? Me desculpem a curiosidade, mas esse é o meu primeiro capítulo de fan fic... E estou doida pra saber a opinião de alguém que tenha lido! Meu e-mail é amandadumbledore@hotmail.com , estou esperando sua mensagem!
