Capítulo V – Rumo a Lothlórien
Naquela mesma varanda, lá estava Vendeniel, vestida de Azul escuro, olhando a sociedade arrumar as bagagens para partir. Via os pequenos hobbits se despedirem do velho Bilbo, Boromir carregava as bagagens num cavalo, enquanto Gimli falava com outros anões e Olórin conversava com Elrond. Havia um peso no coração da Elfa.
Havia alguém atrás dela, e quando Vendeniel se virou, estava muito próxima dele, mais do que já chegara perto de qualquer outro. Era Legolas.
- Pela segunda vez você conseguiu me assustar, Senhor. No mesmo terraço.
- E novamente eu digo – sorriu ele. – que não foi minha intenção. Porém agora, você está muito mais deprimida do que a primeira vez que lhe vi, minha Senhora.
Vendeniel foi até o banco e sentou-se. – É a primeira vez. A primeira vez que eu vejo os homens partindo para a guerra, e eu aqui, sem poder acompanhar, com um nó crescendo dentro do meu peito. Quem sabe quando e se eu os verei novamente? Vocês partirão daqui a alguns minutos, e eu, que vim de tão longe, que atravessei mares e mares pedindo proteção a Ulmo, apenas servirei para dizer adeus aos valorosos guerreiros da Sociedade.
- Senhora... – disse Legolas, sentando-se ao lado dela. Não havia mais nenhum barulho em volta, ela podia escutar a respiração dele. – eu partirei. Mas eu não posso ir sem dizer-lhe algo, algo que faz dias que está aqui, preso e que me atormenta cada vez que eu deito para dormir e sempre que me levanto ao começo do dia... Senhora... – ele suspirou. Parecia extremamente sem jeito – no jantar, naquele dia em que nos conhecemos... Senti algo que jamais havia sentido por ninguém... Foi como se uma flecha tivesse acertado meu coração, e agora não tenho como arrancá- la.
Vendeniel sorriu. – Estamos no mesmo barco então. Pois eu... eu também... – a mão dele tocou suavemente seu queixo e virou o rosto dela na direção do dele. Vendeniel sentia seu coração acelerado, quase saltando pela boca.
- Senhora... com todo o respeito, desde que a vi a primeira vez, eu não consegui tirá-la da minha cabeça sequer por um minuto. – Vendeniel não sabia o que dizer, simplesmente fechou os olhos. A partida da sociedade, o mundo em volta, a guerra que começava no sul, nada disso tinha importância. Sua mão tocou levemente o rosto dele, e a elfa sentiu o toque suave dos lábios de Legolas sobre os seus. Ela retribuiu o beijo, suavemente, sentindo que o peso que estava em seu coração desaparecia, dava lugar a uma sensação diferente, uma sensação de calma, conforto, proteção. Estava tudo bem.
Os rostos se separaram e Vendeniel abriu os olhos. E sorriu. – Também não consegui tira-lo da minha cabeça, meu Senhor. Desde que nossos olhares se encontraram no Salão de Elrond. Legolas... será que agora que eu o encontrei eu terei que esquece-lo?
- Não... por favor, não diga isso, Senhora... por todas as estrelas de Elbereth, mesmo que Morgoth voltasse e eu fosse preso em Angband, eu queria ser esquecido pela Senhora... por favor...
Vendeniel se levantou, e voltou a atenção para as pessoas lá em baixo – Mas teremos que nos separar...
- E nos veremos novamente. – disse ele, levantando-se também – isso é uma promessa. – e beijou-a rapidamente, apenas o encostar dos lábios dele sobre os delas. – Agora, devo ir. Adeus, e que a graça dos Valar nos acompanhe.
Vendeniel o viu se virar e partir, andando na direção oposta a dela, e a deixar lá, parada e fria, naquela manhã triste de inverno, sem esperanças de encontrar-se novamente. A elfa fechou os olhos e uma lágrima triste e solitária rolou pelo seu rosto. – Namárië! Nai hiruvalyë Valimar!
Nas duas semanas que se passaram a partida da Sociedade, Vendeniel era fria, pouco falava, não saia mais do seu quarto. Ninguém descobria o motivo da tristeza da elfa, e muito menos via a impaciência em suas mãos, que desejavam ardentemente decepar alguns orcs. Mas a guerra era iminente, e a Senhora de Tilion ofereceu seu auxílio para Elrond, e o Meio Elfo solicitou.
- O senhor mandou me chamar. – disse Vendeniel, reverenciando Elrond.
Elrond sorriu. – Sim. Bem vinda, Vendeniel. A senhora me Surpreendeu, achei que partiria com a Sociedade.
- Não. – disse ela. – Não creio que seria meu destino separar-me da minha própria comitiva para acompanhar o Perian. Ele está bem acompanhado. Olorín, Aragorn, Legolas... – sua voz morreu.
- Bem,- continuou o Meio elfo – Você tendo partido ou não, o Inimigo começa a mexer suas peças nesse tabuleiro. E nós também devemos mexer as nossas. Você vai viajar rumo ao sul, e pelo caminho avisará nossos amigos. Senhora Vendeniel, eu estou incumbindo-a de acompanhar meus filhos, Elladan e Elrohir, até as florestas de Lothlórien.
- Sim senhor, - disse Vendeniel, se curvando. – Mas eu pensei que teria algum trabalho. Minha espada está irrequieta.
Elrond olhou grave para a elfa. – Talvez, Senhora, você encontre dificuldades para atravessar o Passo do Chifre Vermelho. Pode haver muito mais do que neve naquele lugar amaldiçoado. – e Elrond se calou, lembrando- se de Celebrían, e do sofrimento de sua mulher nos covis dos orcs.
O grupo então partiu na outra semana. Houve festa em Valfenda na noite anterior a partida, e na manhã do dia seguinte a comitiva de elfos partia, envolta em mantos, lutando contra o frio e a geada, montados em cavalos e armados. Partiram em direção ao Passo do Chifre Vermelho. Levaram seis dias para chegar ao seu destino, e chegando lá, encontraram os restos do acampamento da Sociedade.
- Estranho. – disse Elladan, examinando os restos da fogueira.
- O que é estranho?
Elladan virou-se para Amras. – Não sei se eles tomaram o rumo pelo Passo. Não acredito que tenham feito isso, talvez a neve ou algo pior tenha os tirado de seu caminho...
Vendeniel tentou lembrar-se dos mapas que havia visto na casa de Elrond. – Mas não havia outros caminhos por aqui, havia? Quero dizer, há a passagem ao sul das montanhas, por Rohan, mas Oló... Gandalf disse algo sobre Saruman, e sobre a passagem não estar acessível pelo sul... O que...
- Moria. – disse Elrohir, e permaneceu em silêncio.
- Hã? – perguntou Amras. – O que é Moria?
- Moria era a prinicpal mina dos Anões. – disse Elladan. – Acontece que os anões escavaram com tanta ganância que despertaram um mal tremendo lá dentro. E há orcs. Se os nossos amigos estão ou estiveram lá, só devemos rezar para Elbereth para que nenhum mal os aconteça. O caminho é terrível. Agora eu acho que devemos armar acampamento e montar guarda. Podem haver lobos e wargs por aqui, e eu não gostaria de lutar agora. Estou com frio.
Os elfos acamparam no mesmo lugar que a Sociedade fizera seu último acampamento antes de entrar nas Minas, no mesmo lugar aonde Frodo decidira que não queria ir, mas que este era o único jeito. Mal sabiam eles que Gandalf caíra, e estava agora no alto do Celebdil, morrendo depois da batalha contra o temível Balrog, e que a Sociedade se lamentava em Lórien. No outro dia eles começaram a Travessia do Passo do Caradhras, a pior parte do caminho: a neve se tornava fofa e a passagem era estreita: havia de um lado a montanha e do outro, desfiladeiros gelados. Não havia como montar os cavalos. Os elfos tinham que descer e sussurrar palavras em sindarin para animá-los, e conseguir guiá-los pela neve. Mas não houveram tempestades, nem ataques de orcs: as montanhas estavam calmas e serenas, mas uma serenidade tão incomum, que Vendeniel sentia vontade de gritar. Odiava aquelas montanhas, aquela neve branca, o vento cortante e os desfiladeiros: aquela calmaria maldita, como a calmaria que acomete o mar depois de uma terrível tempestade. Parecia que o Caradhras estava satisfeito consigo mesmo, e não se importava em matar. Talvez já tivesse matado o suficiente.
Os elfos deram graças à Varda quando finalmente a travessia acabou e eles chegaram no belo Kheled-zâram, o Lago Espelhado dos Anões. Acamparam ao lado de um pilar alto, sempre montando guarda, mas nenhum orc apareceu. O dia amanheceu com uma névoa fina e tênue pairando no ar, e eles desfizeram o acampamento. Vendeniel caminhou até o grande lago na sua frente, e olhou dentro dele. Quando a água parou de mexer, a elfa viu naquele espelho as montanhas, e o céu, escuro, com vários pontos cintilantes brilhando como estrelas. A visão do lago lhe hipnotizou, lhe prendeu, até ela ouvir sobressaltada que seu irmão a chamava. Relutou-se para separar-se do Kheled-zâram, montou seu cavalo e partiu em direção a Lórien. A cavalgada não durou até a hora do almoço: Logo eles entravam, na imensa floresta Dourada, Lothlórien. Estavam em pleno inverno, e o chão da floresta se cobria com folhas douradas e amareladas, assim como a copa das árvores. Vendeniel já havia visto mallorns nas terras de Lórien, em Valinor, aonde ela passou grande parte da juventude, junto com os maiar. Elladan soltou uma espécie de assovio, e logo elfos vestidos num tecido cinza apareceram. O líder olhou para os filhos de Elrond.
- Ai na vedui Elladan! Mae Govannen! – disse ele, fazendo uma reverência. Então olhou para os outros elfos e sorriu. – Bem vindos à Lothlórien. Sou Haldir.
NOTA Eu acho que me empolguei um pouquinho quando escrevi esse capítulo... Tava meio inspirada... hehe... Bom, mas eu naum sabia como descrever a passagem pelo Passo do Chifre Vermelho, enton... U.u' Mas deixem seus reviews, dando opiniões e dizendo o q vcs tão achando da história... E mais uma vez, foi mal pela demora em atualizar... falta de idéias realmente sux... U.u'
Naquela mesma varanda, lá estava Vendeniel, vestida de Azul escuro, olhando a sociedade arrumar as bagagens para partir. Via os pequenos hobbits se despedirem do velho Bilbo, Boromir carregava as bagagens num cavalo, enquanto Gimli falava com outros anões e Olórin conversava com Elrond. Havia um peso no coração da Elfa.
Havia alguém atrás dela, e quando Vendeniel se virou, estava muito próxima dele, mais do que já chegara perto de qualquer outro. Era Legolas.
- Pela segunda vez você conseguiu me assustar, Senhor. No mesmo terraço.
- E novamente eu digo – sorriu ele. – que não foi minha intenção. Porém agora, você está muito mais deprimida do que a primeira vez que lhe vi, minha Senhora.
Vendeniel foi até o banco e sentou-se. – É a primeira vez. A primeira vez que eu vejo os homens partindo para a guerra, e eu aqui, sem poder acompanhar, com um nó crescendo dentro do meu peito. Quem sabe quando e se eu os verei novamente? Vocês partirão daqui a alguns minutos, e eu, que vim de tão longe, que atravessei mares e mares pedindo proteção a Ulmo, apenas servirei para dizer adeus aos valorosos guerreiros da Sociedade.
- Senhora... – disse Legolas, sentando-se ao lado dela. Não havia mais nenhum barulho em volta, ela podia escutar a respiração dele. – eu partirei. Mas eu não posso ir sem dizer-lhe algo, algo que faz dias que está aqui, preso e que me atormenta cada vez que eu deito para dormir e sempre que me levanto ao começo do dia... Senhora... – ele suspirou. Parecia extremamente sem jeito – no jantar, naquele dia em que nos conhecemos... Senti algo que jamais havia sentido por ninguém... Foi como se uma flecha tivesse acertado meu coração, e agora não tenho como arrancá- la.
Vendeniel sorriu. – Estamos no mesmo barco então. Pois eu... eu também... – a mão dele tocou suavemente seu queixo e virou o rosto dela na direção do dele. Vendeniel sentia seu coração acelerado, quase saltando pela boca.
- Senhora... com todo o respeito, desde que a vi a primeira vez, eu não consegui tirá-la da minha cabeça sequer por um minuto. – Vendeniel não sabia o que dizer, simplesmente fechou os olhos. A partida da sociedade, o mundo em volta, a guerra que começava no sul, nada disso tinha importância. Sua mão tocou levemente o rosto dele, e a elfa sentiu o toque suave dos lábios de Legolas sobre os seus. Ela retribuiu o beijo, suavemente, sentindo que o peso que estava em seu coração desaparecia, dava lugar a uma sensação diferente, uma sensação de calma, conforto, proteção. Estava tudo bem.
Os rostos se separaram e Vendeniel abriu os olhos. E sorriu. – Também não consegui tira-lo da minha cabeça, meu Senhor. Desde que nossos olhares se encontraram no Salão de Elrond. Legolas... será que agora que eu o encontrei eu terei que esquece-lo?
- Não... por favor, não diga isso, Senhora... por todas as estrelas de Elbereth, mesmo que Morgoth voltasse e eu fosse preso em Angband, eu queria ser esquecido pela Senhora... por favor...
Vendeniel se levantou, e voltou a atenção para as pessoas lá em baixo – Mas teremos que nos separar...
- E nos veremos novamente. – disse ele, levantando-se também – isso é uma promessa. – e beijou-a rapidamente, apenas o encostar dos lábios dele sobre os delas. – Agora, devo ir. Adeus, e que a graça dos Valar nos acompanhe.
Vendeniel o viu se virar e partir, andando na direção oposta a dela, e a deixar lá, parada e fria, naquela manhã triste de inverno, sem esperanças de encontrar-se novamente. A elfa fechou os olhos e uma lágrima triste e solitária rolou pelo seu rosto. – Namárië! Nai hiruvalyë Valimar!
Nas duas semanas que se passaram a partida da Sociedade, Vendeniel era fria, pouco falava, não saia mais do seu quarto. Ninguém descobria o motivo da tristeza da elfa, e muito menos via a impaciência em suas mãos, que desejavam ardentemente decepar alguns orcs. Mas a guerra era iminente, e a Senhora de Tilion ofereceu seu auxílio para Elrond, e o Meio Elfo solicitou.
- O senhor mandou me chamar. – disse Vendeniel, reverenciando Elrond.
Elrond sorriu. – Sim. Bem vinda, Vendeniel. A senhora me Surpreendeu, achei que partiria com a Sociedade.
- Não. – disse ela. – Não creio que seria meu destino separar-me da minha própria comitiva para acompanhar o Perian. Ele está bem acompanhado. Olorín, Aragorn, Legolas... – sua voz morreu.
- Bem,- continuou o Meio elfo – Você tendo partido ou não, o Inimigo começa a mexer suas peças nesse tabuleiro. E nós também devemos mexer as nossas. Você vai viajar rumo ao sul, e pelo caminho avisará nossos amigos. Senhora Vendeniel, eu estou incumbindo-a de acompanhar meus filhos, Elladan e Elrohir, até as florestas de Lothlórien.
- Sim senhor, - disse Vendeniel, se curvando. – Mas eu pensei que teria algum trabalho. Minha espada está irrequieta.
Elrond olhou grave para a elfa. – Talvez, Senhora, você encontre dificuldades para atravessar o Passo do Chifre Vermelho. Pode haver muito mais do que neve naquele lugar amaldiçoado. – e Elrond se calou, lembrando- se de Celebrían, e do sofrimento de sua mulher nos covis dos orcs.
O grupo então partiu na outra semana. Houve festa em Valfenda na noite anterior a partida, e na manhã do dia seguinte a comitiva de elfos partia, envolta em mantos, lutando contra o frio e a geada, montados em cavalos e armados. Partiram em direção ao Passo do Chifre Vermelho. Levaram seis dias para chegar ao seu destino, e chegando lá, encontraram os restos do acampamento da Sociedade.
- Estranho. – disse Elladan, examinando os restos da fogueira.
- O que é estranho?
Elladan virou-se para Amras. – Não sei se eles tomaram o rumo pelo Passo. Não acredito que tenham feito isso, talvez a neve ou algo pior tenha os tirado de seu caminho...
Vendeniel tentou lembrar-se dos mapas que havia visto na casa de Elrond. – Mas não havia outros caminhos por aqui, havia? Quero dizer, há a passagem ao sul das montanhas, por Rohan, mas Oló... Gandalf disse algo sobre Saruman, e sobre a passagem não estar acessível pelo sul... O que...
- Moria. – disse Elrohir, e permaneceu em silêncio.
- Hã? – perguntou Amras. – O que é Moria?
- Moria era a prinicpal mina dos Anões. – disse Elladan. – Acontece que os anões escavaram com tanta ganância que despertaram um mal tremendo lá dentro. E há orcs. Se os nossos amigos estão ou estiveram lá, só devemos rezar para Elbereth para que nenhum mal os aconteça. O caminho é terrível. Agora eu acho que devemos armar acampamento e montar guarda. Podem haver lobos e wargs por aqui, e eu não gostaria de lutar agora. Estou com frio.
Os elfos acamparam no mesmo lugar que a Sociedade fizera seu último acampamento antes de entrar nas Minas, no mesmo lugar aonde Frodo decidira que não queria ir, mas que este era o único jeito. Mal sabiam eles que Gandalf caíra, e estava agora no alto do Celebdil, morrendo depois da batalha contra o temível Balrog, e que a Sociedade se lamentava em Lórien. No outro dia eles começaram a Travessia do Passo do Caradhras, a pior parte do caminho: a neve se tornava fofa e a passagem era estreita: havia de um lado a montanha e do outro, desfiladeiros gelados. Não havia como montar os cavalos. Os elfos tinham que descer e sussurrar palavras em sindarin para animá-los, e conseguir guiá-los pela neve. Mas não houveram tempestades, nem ataques de orcs: as montanhas estavam calmas e serenas, mas uma serenidade tão incomum, que Vendeniel sentia vontade de gritar. Odiava aquelas montanhas, aquela neve branca, o vento cortante e os desfiladeiros: aquela calmaria maldita, como a calmaria que acomete o mar depois de uma terrível tempestade. Parecia que o Caradhras estava satisfeito consigo mesmo, e não se importava em matar. Talvez já tivesse matado o suficiente.
Os elfos deram graças à Varda quando finalmente a travessia acabou e eles chegaram no belo Kheled-zâram, o Lago Espelhado dos Anões. Acamparam ao lado de um pilar alto, sempre montando guarda, mas nenhum orc apareceu. O dia amanheceu com uma névoa fina e tênue pairando no ar, e eles desfizeram o acampamento. Vendeniel caminhou até o grande lago na sua frente, e olhou dentro dele. Quando a água parou de mexer, a elfa viu naquele espelho as montanhas, e o céu, escuro, com vários pontos cintilantes brilhando como estrelas. A visão do lago lhe hipnotizou, lhe prendeu, até ela ouvir sobressaltada que seu irmão a chamava. Relutou-se para separar-se do Kheled-zâram, montou seu cavalo e partiu em direção a Lórien. A cavalgada não durou até a hora do almoço: Logo eles entravam, na imensa floresta Dourada, Lothlórien. Estavam em pleno inverno, e o chão da floresta se cobria com folhas douradas e amareladas, assim como a copa das árvores. Vendeniel já havia visto mallorns nas terras de Lórien, em Valinor, aonde ela passou grande parte da juventude, junto com os maiar. Elladan soltou uma espécie de assovio, e logo elfos vestidos num tecido cinza apareceram. O líder olhou para os filhos de Elrond.
- Ai na vedui Elladan! Mae Govannen! – disse ele, fazendo uma reverência. Então olhou para os outros elfos e sorriu. – Bem vindos à Lothlórien. Sou Haldir.
NOTA Eu acho que me empolguei um pouquinho quando escrevi esse capítulo... Tava meio inspirada... hehe... Bom, mas eu naum sabia como descrever a passagem pelo Passo do Chifre Vermelho, enton... U.u' Mas deixem seus reviews, dando opiniões e dizendo o q vcs tão achando da história... E mais uma vez, foi mal pela demora em atualizar... falta de idéias realmente sux... U.u'
